Snacks para o menino e para a menina | Dicas de conservação
Ter cuidados com a alimentação é tomar consciência de que não podemos comer melhor comida do que aquela que é confecionada por nós. Só assim saberemos quais os ingredientes que estamos a usar e de que forma são confecionados. Portanto, as refeições fora são pensadas cada vez com mais cuidado e escolhemos os restaurantes onde sabemos poder manter mais ou menos o nosso estilo de alimentação – que, na verdade, não tem nada de particular, baseia-se essencialmente em comer comida de verdade, evitar a lactose e alimentos demasiado processados e/ou embalados. E isto, leva-nos ao tema deste post, o da conservação dos alimentos.
Neste sentido, sim, se já estão a pensar que sou daquelas pessoas que anda sempre com a marmita atrás, pensam bem. Não só me asseguro de que sei o que comemos, como, fazendo bem as contas, poupa-se imenso dinheiro. Portanto, se durante todo o ano, ando sempre com um lanchinho atrás, seja para eles, seja para mim. Imaginem nesta altura do verão, com as idas à praia e com a maior parte do tempo passado na rua. Mas, clama! Eu sou muito prática e, se a minha mãe passava a noite anterior, a um passeio, na cozinha, eu limito-me a juntar ingredientes, de forma simples e eficaz, tendo naturalmente o cuidado com a forma a sua forma de conservação e a praticidade para simplificar as refeições feitas fora de casa.
No ano passado, durante as nossas férias de verão, lembrei-me de partilhar com vocês os snacks e lanches que levávamos para a praia, contudo, não menos importante é falar na forma como conservamos esses alimentos. Especialmente, se, tal como nós, derem privilegio a alimentos frescos, como as frutas e alguns legumes. É importante estarem protegidos do calor, assim como, que não percam o seu sabor. Deste modo, se uma boa lancheira de transporte é importante, os recipientes propriamente ditos, também o são.
E se até algum tempo atrás, eu comprava os tradicionais sacos de plásticos, nos quais habitualmente levava todo o tipo de coisas e que achava darem um jeitão. Hoje em dia, estamos em processo de mudança de pequenos hábitos e de mindset - aos poucos para parecer fácil 😊
Algumas dicas que posso partilhar com vocês, para facilitar este processo, é, por exemplo, comprarem a granel sempre que possível e se optarem por fazer as compras dos frescos nas mercearias, como eu, levem os vossos sacos (de pano) para trazerem tudo o que preciso. Pode parecer confuso no início, contudo, garanto-vos que rapidamente ficam a achar estranho verem alguém a usar os sacos de plástico. Outra dica é terem aquilo que realmente vos faz falta e que precisam para as vossas necessidades do dia-a-dia.
Assim, aos poucos, com os frascos das leguminosas, aumentei o meu stock de recipientes de vidro, privilegiando os de plásticos para andar comigo para todo o lado e para conservar algumas coisas. Antigamente, lembro-me da dispensa da minha mãe com toneladas de caixas de plástico. Havia sempre uma perfeita para cada coisa. No início, quando estava em minha casa, reclamava que havia de menos. Agora, já se habituou a rentabilizar o que há.
Outras coisas que fazemos cá em casa, por exemplo, lavar todas as frutas e guardar para estarem prontas a comer ou a colocar na marmita. Muito importante, para nós, é a conservação do pão que comemos e das tostas que, fechadosv numa caixa hermética, garantem que a sua durabilidade é maior e a sua frescura.
Com dois filhos, também já aprendia a regra de base que é: aquilo que um tem o outro tem que ter igual, portanto, e para evitar as discussões e os gritos, cada um leva a sua caixinha com as bolachinhas. Todavia, se há lanche que nunca está a salvo de invasores é o da mãe, pois claro. As caixas com divisórias são as minhas preferidas, porque dá para levar tudo junto.
Tenho particular atenção para que estes recipientes sejam leves, versáteis, nomeadamente que possam ir ao congelador e serem lavados na máquina de lavar louça - sem falar da segurança na conservação dos alimentos. Não menos importante, é certificar-me de que são livres de BPAs. 😊
E, para finalizar, uma casa organizada, mesmo que não desarrumada e nem sempre a brilhar, é já meio caminho andado para nós próprias estarmos mais tranquilas e os nossos dias correrem melhor. Concordam?
Este texto é um conteúdo exclusivo para o grupo Auchan.