Quando os filhos também se conquistam pelo estômago | Feliz Dia da Mãe
Não sou a mãe que conta o tempo dos filhos em semanas ou meses, não sei qual é o percentil dos meus filhos, nunca soube, e tenho sempre que confirmar o peso e a altura quando é preciso.
A vida apanhou-me de surpresa, mesmo que “já tivesse escrito que tivesse que ser assim”, e eu tornei-me aquilo que chamam de mãe a tempo inteiro. E a verdade é que ainda hoje o sou, porque eles são a minha prioridade, são eles que determinam os meus dias.
Mas foi algo aconteceu, pois quando eu projectava a minha vida no futuro, este não era o sonho nem a minha meta. Acabou por ser o melhor para todos, a solução ideal para a nossa vida em família tal como ela se apresentava diante de nós e quando foi preciso tomar decisões sérias e que mudariam para sempre o rumo da minha vida, em particular.
Como tal, tive rapidamente que me adaptar e ainda hoje esforço-me diariamente para estar à altura do desafio e para lidar com a luta interior que deseja tantas outras coisas, muitas vezes difíceis de conciliar.
Eles vão crescendo e os desafios vão sendo cada vez mais exigentes, ao ponto de olhar para trás e pensar que, quando era “só mudar fraldas, pôr a arrotar e lidar com as cólicas” era tudo um sonho.
Portanto, sim, acontece-me ter dias em que apetece-me mandar tudo pelo ar, em que pagava para não ser interrompida 18 538 vezes quando estou na casa de banho, em que gostava de ter um botão para ligar o silêncio geral quando há gritos, brigas e discussões entre eles (ou cada um por si), sem falar na forma como os dois monopolizam as conversas à mesa, a nossa cama e o nosso tempo.
Contudo, o Vicente e a Laura são as duas crianças (lindas) que eu amo acima de qualquer outra coisa nesta vida. O Vicente e a Laura estão lá para mim em todas as circunstâncias, nos meus momentos bons e menos bons, sem diferença alguma.
A eles, basta-lhes o mínimo sinal da minha parte para me abraçarem, darem mimos e beijinhos.
Com o tempo, fui aceitando o meu lado imperfeito de mãe, deixei de ignorar quando o foco não está ali e percebendo que falar com uma criança é bem mais simples e bem mais recompensador do que com um adulto. As crianças não têm maldade, aceitam-nos como nós somos, esquecem, sem ressentimento, e fazem “as pazes” no espaço de segundos.
No meu caso, o convivo a 100% com os meus filhos, ou passar mais tempo com eles do que propriamente com adultos, tem servido para que o meu lado “inocente” e simples sobreviva cada vez mais em mim e na pessoa que eu sou.
Viver o dia-a-dia tornou-se mais fácil, tem mais amor e tem algo de genuíno que me dá alento e me conforta.
Para eles não importa, por exemplo, se sou uma mãe “Superchef”. O que eles esperam é o momento em que chamo por eles para me ajudarem em alguma tarefa, sobretudo se for das mais complicadas. Eles já sabem, por exemplo, o que é preciso para fazer as panquecas, onde se guarda o mel e a canela e a Laura é a primeira a ir buscar a frigideira ou algum objectivo para pesado – óbvio!
Nenhum deles deixa que a sua idade ou o seu tamanho os limite, pois com a ajuda de um banco chegam a todo o lado.
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Para eles, o importante é ajudar-me e deixarem-me feliz. Para eles, o importante é a partilha e estarmos juntos à mesa. E sim, as refeições são sagradas em nossa casa! Todos juntos do início ao fim.
Passo muito tempo com eles, é sempre cansativo, mas há uma certeza muito grande. Juntos fazemos uma boa equipa que sabe aproveitar o tempo que passa em conjunto!
Na minha cozinha, a minha vida tem que ser muito simplificada e resume-se basicamente ao forno e a um conjunto de frigideiras da Tefal, que já tem alguns anos e que, após tanto uso, tive que substituir algumas. E alguns dos aspectos que mais me agradam e que, portanto, me fez optar pela mesma marca, são o indicador Thermospot para saber o momento ideal para começar a cozinhar, o facto de poder usar muito pouca (ou nenhuma) gordura e as tampas em vidro com sistema de libertação de vapor.
*Post em Parceria com a marca Tefal.