É verdade que a mãe não precisa de um dia específico para ser lembrada, mimada, para receber um telefonema especial ou uma surpresa - quem diz a mãe, diz igualmente o pai, os avós, as crianças... Mãe é mãe todos os dias, 24h por dia, na saúde e na doença, nas noites em que aparecem os pesadelos ou em que o sono não vem, também somos mães nos dias em que há birras e ataques de mimos e beijinhos. E "mãeeeeeeeeeeee" é o que se ouve quando é preciso alguma coisa, por exemplo, aquele beijinho milagroso que tudo cura!

Estes dias especiais acabam por servir de pretexto para apelar ao consumo e, embora seja bom recebermos um miminho especial de vez em quando, aquilo que realmente importa são os momentos que se constroem em família. Pelo menos é essa a mensagem que quero passar aos meus filhos, que acima de qualquer valor material, mostramos que se gosta de alguém e quanto essa pessoa é importante para nós, nas atitudes, no dia-a-dia, no tempo que dispensamos para o outro sem pensar em mais nada, nos gestos de carinho, no som dos sorrisos e, tão simplesmente, dizendo: "gosto de ti!"

O meu dia da mãe foi ainda mais especial, este ano já somos quatro e, correndo o risco de me tornar repetitiva, volto a dizer o quanto estou feliz por termos tomado a decisão de ter mais um filho. O dia era da mãe e, como mãe, a minha felicidade passa por ver o sorriso genuíno do Vicente - a Laura ainda é muito pequenina - e ouvi-lo dizer que está feliz! Por isso, escolher o programa não foi difícil: fazer um piquenique no nosso jardim preferido, sem esquecer a bola e a bicicleta... ah e os carros do faísca! E, depois, sabemos que o dia correu mesmo bem quando, ao final do dia, não se fazem birras para nada e se pede para ir para a cama porque se está cansado!  

Assim foi o nosso dia de ontem, num fim-de-semana de sol e de temperaturas amenas de que todos estávamos há muito tempo à espera! Esperamos que a primavera tenha mesmo vindo para ficar! 

Bom Dia e boa semana!