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As viagens dos Vs

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O voto: um direito e um dever para todos nós

01.10.15 | Vera Dias Pinheiro


No próximo Domingo, dia 4, todos somos chamados a votar. Independentemente das preferências ideológicas, partidárias ou pessoais relativamente a um ou outro líder partidário, o momento histórico que Portugal vive exige de nós esse envolvimento cívico.

É fácil deixarmo-nos acomodar nos lugares-comuns como “os políticos são todos iguais”, “o meu voto não muda nada”, etc... é mais confortável deixarmo-nos anestesiar pela rotina dos nossos quotidianos, enquanto as opções relativamente às nossas vidas são tomadas longe de nós.

Provavelmente, poucos imaginavam que as consequências da crise nos batessem à porta com tanta veemência como aconteceu ao longo dos últimos anos: muitas das coisas que tínhamos como adquiridas, para nós e para os projectos de vida que idealizámos com os nossos filhos tiveram de ser repensados, reequacionados, adiados.

Sou daquelas pessoas que ainda acredita que as eleições são uma espécie de momento sagrado da nossa vida em sociedade, em que tudo pára e o povo fala. Em que estamos sozinhos, connosco e com a nossa consciência, e participamos efectivamente nas decisões sobre o nosso futuro comum.

Ter filhos só acentuou ainda mais essa minha perspectiva: somos todos responsáveis não só por educar os nossos filhos, mas também por ajudar a construir a sociedade em que eles vão crescer. E isso passa por uma cidadania activa, por uma participação na nossa vida colectiva que se interesse pela Política (com P grande..), com informação, debate de ideias, espírito crítico e capacidade de formarmos a nossa opinião de forma independente.

Há tantas questões que devem interessar-nos... os incentivos à natalidade, a proteção da família, a valorização do papel das crianças na nossa sociedade, no nosso equilíbrio, realização e bem-estar...

Por todos estes motivos, vamos votar! Vamos expressar a nossa opinião, a nossa vontade! Aqui em casa, estes são dias de reflexão e de ponderação... mas a abstenção nunca é uma opção. 

E já agora, porque não tornar a ida às urnas um programa em família? Porque não levar os nossos filhos connosco e explicar-lhes o significado da cruz que fazemos naquele papelinho? 




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