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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Mulher | O tempo que precisamos para não fazer nada

29.10.15 | Vera Dias Pinheiro
Gravidez+mãe e filho+o que vestir
Photo credits to Lemon Pie Photography


Inevitavelmente, uma segunda (terceira, quarta...) gravidez torna-se mais cansativa do que a primeira. Na primeira vez, só temos que pensar em nós e no bebé (que temos a crescer dentro de nós), em desfrutar ao máximo esse "estado de graça", sentir a barriga a crescer e respeitar o ritmo do nosso corpo, abrandando sempre que nos sentimos mais cansadas.

Quando a experiência se repete, as coisas já não são bem assim. Há alguém que precisa de nós e de quem devemos cuidar: são os banhos para dar; pensar e preparar as refeições; dar atenção; brincar; gerir os maus feitios e as birras (essas malvadas); levar e ir buscar à escola; levar à natação e a todos os programas que queremos fazer com eles; etc...

Por aqui, o sono tem sido muito, desde o início da gravidez - os enjoos e as indisposições também, infelizmente - a paciência, essa também tem momentos em que começa a faltar, especialmente quando não se dorme o suficiente ou quando se partilha uma cama a três. Vamos sempre tentando dar o nosso melhor, no entanto, confesso que o melhor do meu dia é quando consigo sentar-me no sofá, ao final do dia, com o Vicente já a dormir e com todos os afazeres domésticos despachados e posso ficar ali deitada, sem me mexer, sem pensar e, muitas vezes, - a maioria das vezes - acabando por adormecer.

E agora que o tempo arrefeceu, os dias são mais curtos e já ouvimos, muitas vezes, a chuva cair lá fora, não há nada melhor que estarmos confortáveis e quentinhos em casa (confesso que este é já um dos meus programas preferidos para um final de dia/noite há muito tempo, ainda antes de ter filhos). Por aqui já fomos buscar as pantufas, os casacos mais quentinhos e até a manta do sofá para nos aconchegarmos. 

Todas as peças estão disponíveis no catálogo da La Redoute (e alguma estão em promoção): 



Mas, apesar de sentir algumas saudades do tempo em que não tinha nada mais em que pensar, não trocaria por nada esta experiência de viver uma segunda gravidez. Os momentos em que o Vicente se agarra a mim aos beijinhos, à minha barriga - que também enche de beijinhos - e a forma carinhosa como diz às pessoas que "a mãe tem o mano na barriga", compensam tudo e enchem-me de energia.



*Texto escrito em parceria.


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