Invisalign: O meu primeiro check-up!
Tenho o Invisalign há cerca de um mês e vou no quarto alinhador. Neste período, comecei logo por viajar para Bruxelas, ainda alguns dias – literalmente no dia seguinte - e foi um grande desafio, porque, como em tudo, é preciso um tempo de adaptação, sobretudo quando é preciso o nosso organismo adaptar-se a objectos estranhos.
Dei o meu melhor, sem desistir e nem sequer ficar acanhada com o “tira e põe” do Invisalign de cada vez que havia uma refeição ou que nos sentávamos para tomar algo. E agora, recentemente, a operação, que na verdade foi o de menos, porque sem comer não houve necessidade de tirar o aparelho (apenas durante a operação, porém, assim que entrei no quarto pedi logo).
Portanto, estava um pouco expectante relativamente à consulta de hoje, porque o resultado do tratamento com o Invisalign depende, acima de tudo, de nós. Como tal, numa refeição mais prolongada esticamos mais um pouco o tempo sem o aparelho e, no final do dia, estamos sempre a fazer conta aos minutos que estivemos sem o Invisalign.
Ou talvez, seja apenas o meu lado exigente e controlador a falar e colocar pressão em cima de mim. Já sabem como é que eu sou.
Chego confiante, mas ansiosa para que a Dra. Rose me pusesse o seu olhar clínico em cima. E Dra. Rose é das pessoas mais simpáticas e afectuosas que eu conheço, é daquele tipo de pessoa que, sem qualquer tipo de afinidade ou confiança para tal, já nos apetece abraçar. Entendem?
Como tal, cheguei e fui logo recebida com um grande sorriso e sem hesitações, pois o tratamento, ainda muito no seu início, está a seguir o caminho traçado. Não existe propriamente um antes e um depois, nem diferenças que sejam relevantes mostrar agora.
Pese embora, eu tenha dado conta da alteração substancial, que foi o espaçamento mais acentuado entre alguns dentes.
Cada paciente tem um tratamento específico e, no início, é muito importante este acompanhamento em consulta, para perceber como está a correr, quais as principais dificuldades, etc.
Um dos factores que pesou muito na minha decisão final em avançar com o Invisalign foi precisamente a autonomia, ou seja, a possibilidade de ir fazer o tratamento sem consultas regulares no dentista.
Uma das primeiras coisas que referi foi o facto de irmos mudar para Bruxelas e que esse foi um dos motivos pelos quais, da primeira vez, não conclui o tempo certo e nem tive o acompanhamento devido no final. Era importante esclarecer se, neste caso, o facto de morar no estrangeiro seria igualmente uma dificuldade.
O que não é! Por um lado, e como já disse, o sucesso do Invisalign depende muito do nosso compromisso com o tratamento. Como, por outro, a sua grande vantagem é que o Invisalign estuda todo o nosso tratamento, do início ao fim, ao detalhe de cada alinhador e com tudo o que é preciso e eu já sei como vão ficar os meus dentes.
Não nos podemos esquecer que nada disto é produzido em Portugal e, como tal, vem tudo num “pacote” para o nosso dentista e será, em diálogo com cada paciente, que será determinada a frequência com que serão dados os novos alinhadores.
Como eu vou agora para Bruxelas, onde irei ficar um mês, até voltar de férias, já tenho o número certo de alinhadores até à próxima consulta. E, nessa altura, vamos ajustar em função da minha próxima vinda a Lisboa e assim sucessivamente.
À medida que o tempo passa, estou 100% convencida com este tratamento, especialmente por me esquecer por completo de que uso aparelho, ao ponto de muitas vezes começar a comer e só aí me lembrar que não o tirei. É super cómodo e encaixar os alinhadores vai sendo cada vez mais natural, assim como os nossos truques para nos adaptarmos à logística no dia-a-dia.
Não podia ter tomado melhor decisão nesta fase e sei que muito rapidamente entraremos numa fase em que vou poder ver (finalmente) os dentes a endireitar e aí, então, estarei ainda mais feliz!
Boa noite!