Home Office – Some Spring inspiration
Ainda não estou preparada para largar o ninho e começar a trabalhar fora de casa, numa espécie de co-work. É verdade que, alguma vezes, o facto de estar sozinha não me traz muitos benefícios, mas é precisamente por isso que me obrigo a manter as rotinas que me mantêm saudável.
Deixar o Vicente e a Laura na escola e ir a seguir ao ginásio é já um ritual que não dispenso. Não são treinos longos, nem fico para a parte do banho (que faço, mais tarde em casa), mas são os minutos que tenho para oxigenar o meu cérebro, em que vou aprendendo aos poucos a respeitar aquele meu momento, eu e os outros. O mundo pode esperar 60 minutos por mim, certo? _ mas se for algo muito urgente, avisem, eu abro uma excepção. Mas urgente do género “vida ou morte”, está bem?
Um outro aspecto importante, para quem como eu deu uma reviravolta na sua vida profissional, é não esquecer o porquê dessa reviravolta ter sido necessária, o porquê de ter rompido radicalmente com o meu anterior emprego, o porquê de sentir o que sentia e que não era nada bom. E, com isso, aceitar os trabalhos que realmente me tragam prazer. Ter feito este esforço enorme para voltar, agora, a encontrar-me em situações de stress constante, de medo dos outros ou de receio com aquilo que me possam dizer sobre mim ou o meu trabalho, são coisas que não podem voltar a ocorrer.
O problema é quando sucumbimos ao sistema, quando achamos que temos que provar alguma coisa aos outros, ao mundo, como que para validar que somos pessoas activas na sociedade. Contudo, a minha vida mudou, eu mudei e eu coloquei um “basta”! Passei do certo ao incerto, do ordenado certo ao final do mês para a instabilidade total e, como tal, não há nada que justifica o meu stress, a minha ansiedade ou a perda do meu sono à noite.
Eu sou o meu patrão e sou daqueles bem exigentes, já me basta! O resto eu faço por mim, pelo meu bem-estar, pelo brio profissional e pela paixão que coloco no que faço. Todavia, hoje em dia, ainda continuou a aprender como ser firme e esperta em separar o que é bom daquilo que é menos bom. Nem todas as propostas que recebemos são boas para nós e nem tudo se resume ao dinheiro.
E a minha casa é, sem dúvida, o meu refúgio, onde me sinto em paz e onde, contrariamente a muitos de vós, não acaba com a minha criatividade. Inclusivamente, tenho aprendido imenso sobre a gestão dos meus horários e sei bem como ignorar uma cozinha desarrumada quando é necessário.
Portanto, o meu objectivo é tornar o meu home office cada vez mais confortável, porque é essencial ter um local específico para trabalhar quando estamos em casa. A separação dos espaços contribui para que, aos poucos, fosse eu mesmo separando quando é hora de trabalho e quando não é.
Já lá vai algum tempo, enquanto trabalhadora independentemente, durante o qual foi passando por várias fases: nem todas boas, nem todas más, nem todas de crescimento e nem todas de estagnação. O importante é encontrar o equilíbrio e a constância e essa eu alcancei, sosseguei o meu coração desassossegado, porque a estabilidade é precisa e uma obrigação quando nos tornamos adultos.
Já tive vontade e já procurei alternativas a trabalhar em casa, contudo, actualmente, é aqui que quero estar, é aqui que me sinto bem.
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Imagens via Pinterest.
Qual é o vosso género? Secretárias oversize ou mais pequenas? Tons coloridos ou mais monocromáticos? Minimalistas e com mais detalhes?
Eu vou fazer um mini make-over da minha actual secretária e, depois, mostro o antes e depois!
Boa noite.