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Sei que este inverno tem sido terrível para as crianças e apercebi-me da sorte que tenho com o Vicente e, sobretudo, com a Laura, quando os levei ao pediatra há pouco tempo - depois do Vicente ter apanhado uma espécie de virose misturada com constipação - e ele me ter dito que os dois estavam óptimos para o que ele tem visto.
E a verdade é que eu sei que, apesar do primeiro ano do Vicente na creche - mesmo tendo entrado com apenas dois anos - ter sido terrível, nunca fez uma bronquiolite ou teve problemas respiratórios. Graças a Deus!!!! E a verdade é que os miúdos têm ou não têm propensão para este tipo de problemas e os meus não parecem ter. Digo os meus, pois a Laura - o meu maior receio - tem estado imune ao irmão e ao inverno, essa é que é essa.
Mas se há coisa que me aflige são mesmos os problemas respiratórios e, desde que regressamos da Irlanda que ela tem andado meia doente, mas nunca sem febre -
que para mim seria logo um sinal de alarme. Mas a tosse, que estava solta, tinha ficado diferente e eu, que sou totalmente inexperiente nestes assuntos -
pelos bons motivos - estava um pouco inquieta e partilhei isso com algumas amigas que me aconselharam a falar com a
Inês Cancela de Abreu da Fiosterapia Mães&Filhos e tirar logo todas as dúvidas de uma vez. E assim fiz.
A Inês chegou, ouviu a Laura, disse-me que a partida estaria tudo bem, mas continuou a fazer diagnóstico para termos a certeza. Colocou um pouco se soro - uma narina de cada vez - e foi fazendo alguns exercícios para ver se, por exemplo, a Laura estava a respirar bem pelo nariz, se tinha os pulmões limpinhos, etc... Ela chorava, como devem imaginar, mas nunca de dor. E para mim foi óptimo e um grande alívio, pois agora estou completamente descansada e só volto a recorrer à Inês se esta tosse não passar mesmo ou se surgirem sinais de alarme (por exemplo, a falta de apetite, a febre, se a tosse for uma constante, etc...)No meu caso, que tento evitar ao máximo as urgências, e perante estas situações de tosses e ranhos que, muitas vezes, não sabemos bem avaliar e em que ficaria mais descansada se fossem vistos por um profissional, esta experiência não podia ter corrido melhor. A Inês desloca-se a nossa casa, traz tudo o que é necessário, faz avaliação e tratamento,se for necessário.
Aquilo que tenho aprendido ao longo destes quase quatro ano de mãe é que o nosso instinto vale e muito e que se há algo que nos preocupa devemos recorrer à ajuda de um profissional para ficarmos descansadas. Nós, melhor do que ninguém, conhecemos os nossos bebés, sabemos o que é ou o que não é normal e para mim tudo o que altere o estado de humor e que os deixe apáticos e lhes tire o apetite é caso para procurar ajuda e ver se está tudo bem.
E, por aí, como andam esses bebés?
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