E assim entramos no espírito do Campeonato do Mundo
Nem só de futebol vive um país, é certo. Mas assistir a um jogo da Selecção Nacional é uma emoção, ouvir o Hino Nacional causa arrepios e, na minha opinião, este tipo de campeonatos (seja o Campeonato do Mundo ou o Europeu) acabam por ser bastante mais saudáveis do que assistir aos jogos do campeonato nacional. Afinal, estamos todos a torcer pelo mesmo, é uma forma de união e até de sentirmos orgulho naquilo que é nosso: a nossa pátria.
E, para mim, sempre foi um pretexto para juntar amigos, sempre que possível, para conviver, sofrer e festejar em conjunto. Uns dias antes, agilizam-se as agendas, escolhe-se o local, em casa de preferência, para estarmos confortáveis e completamente à vontade, e, no dia, não faltam petiscos para animar o momento.
E foi assim que entramos no espírito do Campeonato do Mundo e assistimos ao primeiro jogo - de muitos, esperamos – da nossa Selecção, com um convívio caseiro entre amigos. Em todo caso, tenho uma criança de cinco anos que já andava a vibrar com a febre do Mundial há dias, quando alguém se lembrou de lhe oferecer a caderneta e, desde então, que não ele não vê mais nada a frente. São os cromos, são os nomes de jogadores, são as equipas, são os golos… enfim, é um típico rapaz com a adoração pelo futebol já a correr-lhe no sangue, por influência do pai, claro. Mas, depois, tenho a Laura que, embora a sua tenra idade, faz a festa como gente crescida e quanto mais confusão mais ela adora.
E assim foi, numa correria para preparar tudo a tempo do jogo, lá fui eu ao supermercado comprar aqueles coisas que habitualmente não tenho em casa e que só dão vontade em momentos destes. Contudo, eu sou aquela pessoa que anda sempre à procura das opções “mais equilibradas” mesmo dentro dos snacks e dos aperitivos! E depois de equipada a rigor com as t-shirts, cachecol e a bola de futebol, uns acessórios para fazer barulho na hora que a Selecção marcar os golos e ainda uns cromos, com a esperança de que o Cristiano Ronaldo nos saísse a tempo do jogo – e não é que saiu mesmo?! – encontrei algumas coisas para acalmar os nervos.
Existe toda uma secção “Campeonato do Mundo” no Jumbo que, para nos facilitar a vida, reúne tudo aquilo que precisamos: amendoins, desde os tradicionais aos mais requintados, para acompanhar os vários tipos de bebidas; encontrei também várias opções sem glúten e “não fritas” e trouxe um carregamento, naturalmente, e não fugi às banais batatas fritas, ao queijo e às tostas – na esperança de desviar as atenções dos snacks sem glúten e não fritos, não sei se perceberam.
O resultado do jogo já todos sabemos qual foi, os nervos foram muitos e o orgulho no melhor jogador do mundo ser português cresceu ainda mais. No dia seguinte, a confusão na cozinha era grande e a mesa da sala denunciava a festa e o convívio da noite anterior. E, na verdade, essa é grande “lição” que devemos tirar da vida: aproveitar todos os momentos que temos para fazer um brinde à amizade e celebrar as coisas boas da vida. Os miúdos foram dormir mais tarde que o suposto, mas foram felizes. Nós abrimos uma excepção para beber um copo de vinho e petiscar um ou outro aperitivo e, no final de contas, o importante é viver em equilíbrio e ter margem para continuar a aproveitar os pequenos prazeres da vida em boa companhia.
*Este artigo é um conteúdo exclusivo para o Jumbo-Auchan.