Carnaval e Filho Doente | Do nosso fim-de-semana #24
27.02.17 | Vera Dias Pinheiro
Da mesma forma que as crianças podem adoecer de forma repentina, também ficam boas de forma igualmente repentina.
Desde quinta à noite que o Vicente começou a fazer febre, mesmo antes de se perceber qualquer outro sintoma. A febre chegou em força, ficou, tirou-lhe o apetite e deixou-o bastante apático A febre deixou-se ficar sexta-feira, sábado e domingo (já a pensar que provavelmente teria que o levar ao hospital). Mas, qual surpresa, qual quê... o fim-de-semana chegou ao fim e hoje a febre desapareceu.
Começo a dar razão a quem defende que as crianças têm uma pontaria especial para adoecerem aos fins-de-semana e nas férias. Para ele, ficar em casa não é uma coisa necessariamente má, já que adora brincar com as suas coisas e, por ele, um dia à maneira é passado em casa. Já para os pais.... bom, foi um fim-de-semana intensivo de filhos, sem direito a pausa ou, sequer, a mudar de ares. Tínhamos combinado passar pela KidZania ontem, arriscámos quando a febre deu um pouco de tréguas, pois ele queria muito ir, mas rapidamente regressámos.
Seja ou não grave, quando um filho adoece há sempre um coração de mãe que se angustia, uma mãe que fica com a vida em suspenso e que muda toda a sua agenda, para vigiar e cuidar. Rapidamente, é o nosso papel enquanto enfermeira que assume destaque, mas também aprendemos a ser imunes a tudo, porque mesmo com todos os vírus, uma mãe não adoece.
O fim-de-semana passou e mal dei por ele, esse é que é essa! Porém, há uma parte boa a assinalar: a Laura. Passaram-se praticamente onze meses sem febres e sem coisas graves de se assinalar. Tem tido tosse, ranhocas, nariz entupido, mas lá vai ela, seguindo o seu caminho, rija! O que com um irmão mais velho, que anda no Jardim de Infância, com o Outono e o Inverno bem chatinhos para os mais pequenos e sem conseguirmos evitar os beijos, os abraços, as tosses e os atchins directamente na cara dela... ela lá vai seguindo o seu caminho, rija, prestes a fazer um ano. Não vou dizer que isto se deve à amamentação em exclusivo até aos seis meses ou amamentação prolongada, apenas, porque o Vicente, sem leite materno e com todas as mudanças (de país e de clima), nunca me deu preocupações de maior até ter entrado para a creche - e o primeiro ano foi para esquecer!!!
E, pronto, o Carnaval por aqui, foi o possível. É verdade que ainda temos o dia de amanhã, mas eu já anseio pelo regresso à rotina normal.
Fui recuperar este texto a uma publicação já mais antiga, porque continuo a achar uma explicação bonita para aquilo que se passa entre o coração de uma mãe e de um filho.
"Ser mãe é tramado e a explicação pode estar aqui:
"Os cardiologistas e outros cientistas fizeram por estes dias uma descoberta que veio espantar o mundo. Ao observarem, ao detalhe, um coração de mãe descobriram que este órgão não é apenas um músculo que bate sem parar... mas sim um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas.
Mas como?
Os cientistas descobriram que o coração de mãe está ligado a cada coração de filho por um fio fininho, quase invisível. E é por causa desse fio que tudo o que acontece aos filhos, faz acontecer alguma coisa no coração de mãe." (in Coração de Mãe, de Isabel Minhós Martins)"
Podem ler o post completo em: Alguma vez tinha de ser a primeira
Podem ler o post completo em: Alguma vez tinha de ser a primeira
Boa tarde.
Tiveram direito ao dia de hoje ou estão a trabalhar?