Bruxelles En Route: 24 Horas Em Paris. O Que Visitar?
Desta vez o destino foi Paris. O desejo do Vicente em conhecer a Torre Eiffel e o facto de passarmos em Bruxelas parte das férias de Natal, foram o pretexto ideal para pegarmos no carro em direcção à cidade do amor, Paris, e ainda a tempo de ver as decorações de natal espalhadas um pouco por todo o lado.
Contudo, Paris é, como sabemos, uma cidade grande, com muitas atracções, recantos, bairros, etc., para visitar e a nossa estadia era curta, cerca de 24 horas, mais ou menos, uma noite e um dia. Portanto, o desafio era mesmo aproveitar o tempo ao máximo, tendo em conta que viajamos com duas crianças pequenas. Sendo que o ponto central da nossa visita era, inevitavelmente, a Torre Eiffel.
Tirando a Laura – vá, e o Vicente que era muito pequenino na altura e, por isso, não se lembra de nada – não era a primeira vez tanto para mim como para o meu marido. Porém, a dimensão da cidade e sua atmosfera e vida bastante próprias, fazem com que valha sempre (mais uma) visita. E passada aquela euforia em que visitamos tudo o que é ponto turístico mais importante, conseguimos passear de forma mais calma pela cidade, percorrer outros recantos, descobrir outras vidas e outros bairros não tão turísticos, se é que ainda os há.
ALOJAMENTO
Ficamos alojados num hotel – como foi tudo marcado em cima da hora, procuramos pelo preço mais razoável – e porque era apenas uma noite. Em família e por estadias mais longas, a nossa aposta tem sido sempre o AIRBNB.
- Vantagens: ficarmos com dois quartos independentes e a sua localização - 13 ème arrondissement. Arriscamos pagar o pequeno-almoço no próprio hotel, tendo em conta o que poderíamos pagar fora, mas servem somente o essencial e, ainda assim, achei muito fraquinho. É o ponto menos positivo que tenho a referir.
Com a localização na designada Paris velha/antiga, tivemos a oportunidade de descobrir melhor esta Paris menos arranjada e moderna. Com lojas de comércio local, muitos locais de restauração típicos, senti que me cruzei com muitas pessoas não turistas e isso é sempre algo que eu gosto e que me faz sentir mais próxima da cidade e ficar a gostar mais, nomeadamente a zona Le Marais, o bairro emblemático de Paris.
Paris era uma cidade que me dizia muito pouco. Achava-a fria, grande e impessoal, com demasiados turistas e tanta coisa pensada para essas pessoas que vêm (e vão). Todavia, à medida que vou voltando, vou gostando sempre um pouco mais. Começamos a descobrir outros locais e outras zonas., saímos da confusão e deixamos de seguir o guia, para nos aventurarmos por nós próprios.
ROTEIRO PARA 24 HORAS EM PARIS (A PÉ):
- Museu do Louvre
Aqui, por exemplo, foi a primeira vez que visitamos esta zona de noite e foi absolutamente lindo e diferente daquilo que é durante o dia.
- Torre Eiffel
Muito importante, aqui sim, ter atenção aos bilhetes e comprar atempadamente, por dois motivos: evitar as filas na hora e evitar que chegam à bilheteira e esteja tudo esgotado. Nós compramos de véspera - grande erro – só conseguimos subir até ao 2ème étage, mas o problema mais não foi esse, pois a vista é já bastante desafogada. O problema maior foi termos comprado sem elevador, a única opção possível, e termos que levar tudo connosco, incluindo o carrinho de passeio da Laura. A boa notícia é que para descer podem sempre apanhar o elevador e, óbvio que, foi isso que nós fizemos.
- Rua de L´Université – onde dizem haver o melhor ângulo para as fotografias, por via das dúvidas, já tirei lá as minhas.
- Jardim do Trocadéro
- Saint Germain des Prés
- Esplanade des Invalides et Jardim das Tulleries
- Ponte Alexandre III
- Caminhar pela avenida Champs-Élysées
- Chegar ao Arco do Triunfo
Estes dois últimos foi para “picar o ponto”, já sabemos que são das zonas mais movimentadas, mas queríamos ver as luzes e as decorações de natal e, por ali, não se olham a meios, tudo em grande e tudo em bom.
DE BRUXELAS A PARIS:
- Distância: +/- 3 horas de carro (contem com mais algum tempo à entrada de Paris, que pode ser realmente caótico e isso custar-vos, à vontade, mais uma ou duas horas).
Alternativa: TGV
- Custos: c/Portagens: 14,40€ cada trajecto + Combustível
- Parqueamento: Paris é das cidades mais caras em tudo, incluindo o estacionamento e pronto!
O ideal é fazerem bem as contas ao que podem gastar com e sem carro. No nosso caso, face ao número de dias, ao hotel ter estacionamento; ao não termos reservado bilhetes de comboio com tempo e à greve dos transportes, compensou largamente ir de carro.
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