Alguma vez tinha de ser a primeira...
06.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Ser mãe é tramado. É viver com o coração fora do peito e ser impotente quando os nossos filhos ficam doentes e mais frágeis. Eles são fortes, muito mais fortes que nós adultos, no entanto, o nosso coração não é racional... antes o fosse...
Porém, além de sermos mãe e de termos um coração de manteiga, somos, ao mesmo tempo, super-heróis, capazes de os fazer acreditar que está tudo bem: basta segurar a mão da mãe e as picas não fazem dói-dói e que tirar o raio-x é como tirar uma fotografia com o telefone da mãe, logo temos que ficar bonitos e com um grande sorriso.
Não posso proteger-te de tudo, nem tornar-te imune a tudo o que são doenças (se tivesse direito a um desejo, esse, sem dúvida, seria o meu) e, por isso, alguma vez teria de ser a primeira vez a sério. Mas, posso ajudar-te a aprender a não ter medo e a ultrapassar estas situações com boa disposição e sem deixar de brincar.
Ser mãe é tramado e a explicação pode estar aqui:
"Os cardiologistas e outros cientistas fizeram por estes dias uma descoberta que veio espantar o mundo. Ao observarem, ao detalhe, um coração de mãe descobriram que este órgão não é apenas um músculo que bate sem parar... mas sim um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas.
Mas como?
Os cientistas descobriram que o coração de mãe está ligado a cada coração de filho por um fio fininho, quase invisível. E é por causa desse fio que tudo o que acontece aos filhos, faz acontecer alguma coisa no coração de mãe." (in Coração de Mãe, de Isabel Minhós Martins)