Ai vou eu, de novo, em busca do meu sorriso | O Invisalign
A história da minha vida gira em torno dos dentes – se calhar, deveria explorar um pouco mais sobre este assunto de uma outra perspectiva. Desde miúda que guardo na minha memória os episódios no consultório do meu dentista em Santarém. As dores de dentes e as infinitas vezes que me sentei na cadeira do dentista por causa delas, com aquela luz branca por cima de mim e a única coisa que via era a sua barba farfalhuda e aquele som (dos instrumentos) que ainda hoje me causa um grande desconforto mesmo que à distância.
Resumidamente: é mais desconfortável, para mim, ir ao dentista do que ao ginecologista. Deixa-me nervosa e deixa-me profundamente triste que, mesmo após todos estes episódios, chego a esta idade sem os dentes e o sorriso que façam jus a todo o dinheiro investido até hoje.
Para além dos dentes que nasceram fora do sítio, pela falta de espaço, e que tive que arrancar, foram os problemas normais e, mais tarde, a necessidade de usar aparelho.
Devia ter usado logo naquela altura, era miúda, mas os meus pais deram-me a escolher e eu escolhi não usar! Que miúda quer usar aquele aparelho - que não tem nada de estético - na fase da sua adolescência?
Mais adiante, cresci e apercebi-me de que talvez o uso do aparelho valesse mesmo a pena, passava a correr. Noutra idade, o tempo ganha uma outra perspectiva e temos toda uma outra facilidade em olhar para o que é realmente importante.
E a verdade é que, mesmo odiando o aparelho, a primeira coisa que eu reparava em alguém eram os dentes e, por conseguinte, o sorriso.
Coloquei aparelho a primeira vez ainda antes de engravidar, por volta dos 28 anos. Continuava a não gostar, porém estava mentalizada e focada no objectivo. Contudo, um aparelho ortodôntico normal exige visitas periódicas ao dentista e com a mudança para Bruxelas, a partir de uma determinada altura, o aparelho já não estava a cumprir qualquer função e, a chegar à meta dos dois anos, bem, a minha pouca motivação tinha-se esgotado.
Assim, numa vinda a Lisboa para o verão, decidi tirar à minha responsabilidade. Estava quase a chegar aos dois anos e com a falta de perspectivas em concluir o processo, quis terminar. Quem usa ou usou aparelho sabe que é preciso motivação e a motivação é a nossa evolução e saber que estamos a aproximar-nos de um fim.
E, embora até estivesse satisfeita com os resultados, é um facto que os dentes movimentam-se (muito) com o tempo, com os anos, com as gravidezes, fora as situações excepcionais, como por exemplo, a extração dos dentes do siso, a deslocação de um maxilar... enfim.
Ainda tive uma outra investida, anos mais tarde, e coloquei novamente o aparelho “tradicional”. Admito que, na altura, olhei mais ao preço e, de facto, passado pouco tempo, as coisas começaram a não correr bem. Tirei! Mas também é verdade que toda eu rejeitava aquele aparelho, odiava e já não estava a conseguir adaptar-me como da primeira vez.
O episódio “dente do siso” não vale a pena voltar a falar dele, certo?
Nessa altura, já tinha ido a quatro Clínicas Dentárias diferentes para ouvir falar sobre o Invisalign e expor o meu caso. Queria muito resolver este assunto, mas, ou era assim ou não era. Entretanto, os orçamentos caros, alguma incoerência nas informações dadas e a falta de confiança com que saia das consultas fizeram-me adiar. Isto e saber que antes de qualquer coisa, teria que me ver livre de quatro dentes do siso!
Entretanto, numa em conversa “de café” com uma amiga, desabafei e foi, então, que ela me disse para não desistir sem antes ir à Clínica do Marquês. Explicava-me que tinham preços óptimos, facilidades de pagamento, caso fosse necessário, e, claro, o mais importante são super profissionais e competentes.
E eu lá fui! E, nestas coisas, eu sou muito de emoções e a primeira impressão conta muita. E a Clínica do Marquês tem uma boa energia, as pessoas são bastante simpáticas e sorridentes (e todas com óptimo sorriso… o melhor cartão de visita) e, não fossem os meus próprios medos, garanto que ali ninguém se sente mal em ir ao dentista.
A Dra. Rosiana Tavares recebeu-me super bem e foi super cuidadosa, pois dentes cujas gengivas já foram mexidas, é preciso ter muito cuidado. Não me prometeu logo ali um milagre, mas transmitiu-me a confiança para dar uma nova oportunidade aos dentistas, por assim dizer. Aceitei fazer o estudo (para ver se era possível avançar com o tratamento), fiz a consulta de higiene oral, arranjei as três cáries que se encontraram e, hoje, – finalmente hoje - fui conhecer o meu tratamento e o resultado final.
Daqui a alguns dias já estarei a usar o meu Invisalign e estou tão entusiasmada e emocionada, ao mesmo tempo!
Relativamente ao preço, essa foi igualmente uma parte fundamental. O Invisalign é um tratamento dispendioso – ou seja, é para se fazer uma vez na vida e não andar a brincar aos aparelhos a vida inteira. Ainda assim, a Clínica do Marquês foi a que me ofereceu o melhor orçamento, em termos de preço final, assim como, em termos de facilidades de pagamento.
Se acharem pertinente, posso ir falando mais sobre este assunto. Como devem imaginar, com tudo o que aconteceu há um ano atrás, quando extrai o segundo dente do siso, ninguém tem autorização para mexer na minha boca sem que eu faça todas as minhas perguntas ou me sinta devidamente esclarecida e confortável para avançar.
Boa noite!