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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Parar! Respirar! Relativisar! Bom fim-de-semana

Último Fim-De-Semana Antes Do Confinamento, Versão 2.0

30.10.20 | Vera Dias Pinheiro

confinamento belgica, pandemia e covid-19

 

 

Hoje escrevo-vos apenas para desejar bom fim-de-semana. E lembrar que para ser bom não temos que necessariamente sair de nossa casa, viajar para longe, ir às compras ou ir para onde está toda a gente ou sequer fazer todas aquelas coisas que sempre fizemos.

Vivem-se tempos que nos exigem reflexão, muito mais do que contestação. É tempo de olhar para dentro de nós, da nossa casa, da nossa família e perceber se temos ou não, tudo para sermos felizes. Desprovidos de todas as outras distrações que arranjamos para ocupar o tempo, para além das normais (e habituais) obrigações da vida adulta e familiar.

Eu acho que o ser o humano é pouco dado a ver o lado bom das coisas, pelo menos, não antes de primeiro ter pensado em tudo o que está mal na sua vida e no mundo. Para além disso, é pouco dado a não programar, a não fazer futurismo e em não antever problemas que ainda não chegaram.

Posto isto, levar uma vida com leveza é quase sinónimo de ser-se irresponsável ou de não pensar no futuro. Mas eu não concordo! Levar uma vida com leveza, permite-me gerir stress, não conjecturar cenários na minha cabeça, sofrer por antecipação ou arranjar problemas.

Levar uma vida com leveza permite-me aceitar o presente, com tudo o que me oferece naquele momento, extraindo daí o que possa haver de bom. É um exercício de olhar para o presente vendo o “copo meio cheio”.

Mas desenganem-se, é difícil ser uma pessoa leve, porque a vida, para nos ensinar e fazer-nos crescer, obriga-nos a passar constantemente por momentos de tensão, sofrimento e de total ausência de respostas – as tais respostas que buscamos incessantemente.

Eu já fui uma pessoa bastante impulsiva, revoltada quando algo de menos bom me acontecia e, se fosse algo injusto, entrava em negação e recusava-me a enfrentar. Com o tempo (idade), aprendi que, com essa atitude, entrava numa espiral de problemas, em que muitos deles, poderiam ser evitados se a minha atitude tivesse sido outra.

Aceitar a vida, não significa que levamos tudo na boa. Acho, aliás, que é ainda mais difícil, pois temos de encaixar os problemas e ir mais além, olhar para eles através de um raio-x. É pensar que na vida tudo tem a sua razão de ser. Seguir em frente, dolorida e magoada, mas serena de que o Universo sabe sempre o que fez e confiar nele.

Nas últimas semanas, eu entrei em negação. De negação face à segunda vaga da pandemia e, em particular, da situação que vivemos na Bélgica. Comecei com insónias, ansiedade (algo que se agravou após o falecimento da minha mãe e que ainda estou a tentar descobrir com que intensidade), dificuldade em concentrar-me, tristeza e a aquele sentimento de “injustiça e revolta” de quem tinha enraizado dentro de si que não conseguiria enfrentar mais nenhum confinamento, voltar a ter os miúdos em casa ou o marido em teletrabalho!

Aos poucos tenho vindo a tentar aceitar a realidade que vivemos, a gravidade da mesma e, acreditem ou não, saber hoje que o Vicente voltará a ter telescola, não me chocou. Recebi a notícia com a serenidade de que é preciso fazer cedências e sacrifícios por um bem maior, o de todos, mas igualmente o nosso em particular.

Todos os dias recebo mensagens com testemunhos de pessoas de vários países no mundo, todos as lidar com esta pandemia como eu e você. E hoje, em particular, houve uma pessoa que me escreveu de Lima, no Peru, onde há precisamente nove meses vivem em confinamento. Onde os seus filhos, da idade dos meus, tinha apenas autorização para sair à rua uma hora por dia, onde o ano lectivo começa em março e , portanto, foi imediatamente em telescola.

Sei que o ser humano tem uma tendência natural para olhar apenas para a sua realidade e para achar que a sua realidade é a pior e a mais trágica de todas. Mas, por incrível que possa parecer, há sempre alguém numa situação ainda pior do que a nossa.

Não me parece que se vivam tempo de fazer muitas exigências seja do que for, a saúde pública impõe-se a tudo neste momento. Portanto, vamos viver, um dia de cada vez, cumprindo com o nosso papel e com aquilo que nos é pedido. Cada dia será um dia a menos deste período conturbado que o mundo atravessa.

 

Bom fim-de-semana!

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As segundas-feiras são dias dedicados à… organização!

DICAS PARA QUEM ESTÁ EM CASA E QUER SER MAIS PRODUTIVO

19.10.20 | Vera Dias Pinheiro

como ser mais produtivo a trabalhar a partir de casa

 

A criação de rotinas (hábitos) específicos para cada dia da semana ajudou-me a conseguir ser muito mais organizada e produtiva. E as segundas-feiras são um dia importante para organizar as semanas e distribuir a minha lista de tarefas pelos dias seguintes.

 

É um dia em que tento estar em casa, sem recados ou compromissos marcados para esse dia. Uma vez que já despachei as refeições da semana no dia anterior, no domingo (por vezes, até no sábado), ganho de imediato tempo “extra” para mim entre segunda e sexta-feira. Acima de tudo, retirou-me daquela angústia de final do dia constante.  

 

As segundas-feiras tornaram-se o dia por excelência em que, entre as minhas tarefas, trato da roupa. Estar em casa o dia inteiro permite-se ir fazendo máquinas de roupa sucessivas, ora de roupa branca, ora de roupa escura, ora de roupa de cor e basicamente é isso. Tento efectivamente restringir esta tarefa a um dia por semana até para garantir tirar o maior partido de cada lavagem. É, de certa forma, uma maneira de ser um pouco mais “eco-friendly”, poupando um pouco mais os recursos do planeta. Todos os dias, faço uma triagem da roupa e, não, não vai tudo para lavar, as toalhas são mudadas semanalmente e as roupas de cama de quinze em quinze dias.

 

As segundas-feiras são igualmente o dia de olhar para a agenda e de distribuir a minha lista de tarefas por toda a semana. Tenho aprendido que a velha máxima do “menos, é mais” aplica-se igualmente no meu dia-a-dia. Ser realista com o tempo que efectivamente disponho no meu dia-a-dia é essencial, incluindo o tempo de descanso e, até mesmo, para não fazer nada.

 

Durante muito tempo, fazia serões a trabalhar ou a tentar ser mais produtiva. Neste momento, isso acontece quando é realmente preciso, mas fora isso, aprecio muito o meu momento “Netflix & Chill” ao final do dia a seguir ao Vicente e a Laura irem para a cama.

 

Para além disso, neste caminho de olhar mais para dentro de mim, ter compaixão comigo mesma e de não ser a minha pior inimiga, optei por gerir as coisas de forma a ter mais vezes o sentimento de satisfação inerente ao momento em que "riscamos um item da nossa lista", em detrimento da aflição por estar sucessivamente a adiar alguma coisa… por fala de tempo.  

 

De certa forma, decidi permitir-me mais momentos de satisfação pessoal, do que o inverso e sentir-me angustiada por nunca ter tempo para nada. Se foram apenas três tarefas, em vez de vinte numa semana, não me importa o número… entendem?

 

E, para tal, tem sido importante desligar notificações que são não mais do que uma fonte de distração que, para ser sincera, eu dispenso. Tenho encaminhado a minha atenção para, por exemplo, ter a caixa de entrada de e-mails em dia mais frequentemente; para conseguir cumprir com um compromisso pro-activo relacionado com a minha carreira profissional, quer focado no momento onde me encontro agora, quer relacionado com o caminho que quero seguir.

 

Vocês podem estar a perguntar-se, neste momento, como é que se operacionaliza isso tudo… no meu caso, é da forma mais tradicional possível: escrever, riscar, sublinhar, re-escrever na agenda tradicional que tenho sempre perto de mim. Assim como um outro caderno, onde anoto tudo o que é “detalhado” para determinado item e que não posso esquecer.

 

Portanto, e numa altura em que a maioria de nós trabalha em casa, um cenário que não estou a ver que esteja longe de terminar, há rotinas que temos que obrigatoriamente estabelecer para nós mesmos. As dicas, essas, são gerais, depois o nosso trabalho é perceber de que forma é que essas dicas funcionam melhor para nós…

 

Tome nota | Dicas para quem está em casa e quer ser mais produtivo:

 

  • Escolha um ambiente de trabalho, de preferência com luz natural e que seja específico para si. No fundo, é como marcar o seu território dentro da sua própria casa e perante as pessoas que vivem consigo.

 

  • Valorize o conforto.

Talvez, esteja na hora de investir numa boa cadeira de escritório, ou não? Talvez, trabalhar, ao fim de tantos meses, numa cadeira da mesa de jantar já não seja assim tão confortável…

 

  • Estabeleça uma rotina e saiba identificar os seus momentos de maior produtividade – ou aprender a ser mais produtivo quando tem mais tempo disponível.

Eu comecei pelo primeiro e, neste momento, estou no segundo e é o que resulta melhor comigo. De nada me serve ser mais produtiva no horário em que os miúdos chegam da escola, por exemplo.

 

  • Planear a sua semana só não chega, é preciso estabelecer metas diárias e definir prioridades.

 

  • Faça uma coisa de cada vez e minimize as distrações à sua volta.

 

  • Seja rigoroso e não adie nenhuma tarefa.

 

  • Se for do género de pessoa que tem aplicações para tudo, procure aplicações que o ajudem a organizar a sua rotina. Existem muitas disponíveis, umas gratuitas outras não, é uma questão de testar.

Alguns exemplos: Google Calendar, Evernote, Google Keep.

 

  • Por fim, mas não menos importante: saiba a hora de parar e não subestime a importância de descansar… a mente e o corpo!

 

No fundo, no meio de toda esta equação, o importante é não esquecer que devemos ser a nossa primeira prioridade e que só, a partir daí, é que iremos conseguir dar conta do recado, todos os dias, com todas as exigências que conhecemos tão bem.

Portanto, seja a sua prioridade número um!

 

Boa semana!  

 

 

 

 

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Também é aceitável deixar alguma coisa para depois!

Usufruir Mais Do Tempo Sem Culpa Ou Pressão

16.10.20 | Vera Dias Pinheiro

usufruir do tempo sem culpa ou pressão

 

É sexta-feira e foi novamente mais uma semana que passou a voar! O que é bom, pois é sinal de continuamos a conseguir seguir com a nossa vida e manter certas rotinas.  E, no meio da vida situação de pandemia, os nossos filhos tem sido a nossa prioridade. Tem sido importante que sintam o menos possível esta privação de liberdade ou das coisas normais do seu dia-a-dia e que nós, adultos, sentimos cada vez mais – e que me preocupa bastante.  

 

Para este ano lectivo fizemos algumas adaptações no sentido de facilitar um pouco a minha vida, pois estava muito condicionada pelas deslocações diárias, duas vezes ao dia, para duas escolas diferentes. E foi muito, muito desgastante, porque ainda são uns quilómetros até à escola do Vicente.

 

Portanto, uma das grandes novidades foi o autocarro escolar para o filho crescido, que depois do “estranha-se”, rapidamente se habituou. Depois, debatemos com a questão das actividades extracurriculares. Primeiro, se teriam ou não este ano (devido à situação) e, de seguida, se fariam na escola ou fora.

 

No meio de toda esta pandemia, o mais importante para nós, enquanto pais, é conseguir que, tanto o Vicente, como a Laura mantenham a sua rotina o mais normal possível. É não correr o risco de, sei lá, um ano ou mais, em que as crianças fiquem demasiado afectadas com esta pandemia – já basta todas as alterações na escola e no seu dia-a-dia a que tiveram de se habituar. E, por isso, optamos por manter algumas actividades extracurriculares.

 

O Vicente continua com o judo e, este ano, o inglês. E a Laura, o ballet e também aulas de inglês. Ambos estão muito contentes e são coisas que realmente gostam e, enquanto, for possível irão manter. E, como tal, o ponto alto da semana, ou seja, os dias de maior exigência, para mim, são a terça e a quarta-feira. Pois, como se não bastasse, iniciei as aulas de francês, dois finais de tarde por semana, o que vem sobrecarregar ainda mais este arranque semanal.

 

Porém, quando chega a quinta-feira, para além de já estarmos quase no fim-de-semana de novo, há como que um sentimento de começar a semana novamente. E são dois dias que acabam por ser bastante produtivos em termos pessoais e profissionais. E acho que estou finalmente a encaixar esta dinâmica familiar vs pessoal, sem me sentir perdida e/ou desmotivada.

 

Mas gostava de vos dizer que algo que veio contribuir muito para aliviar esta correria e que foi a preparação das refeições ao fim-de-semana. Sei que é parte do fim-de-semana que “perco” e em que fico na cozinha. Contudo, por outro lado, é tempo que ganho durante a semana. E tem realmente compensado.

 

Sabem? A pressão para andarmos constantemente cansados e stressados, é algo com que tenho me debatido nos últimos tempos. Eu sempre vi a minha mãe a ser uma pessoa super frenética, sempre a fazer tudo – com genica, pensava eu, mas, afinal, era vencer o cansaço para fazer sempre mais alguma coisa, para cumprir mais alguma obrigação.

 

O custo-benefício é demasiado elevado, porque o cansaço em excesso torna-nos pessoas mal-humoradas, com pouca paciência e com demasiada susceptibilidade para tornar coisas insignificantes em grandes tempestades. Estou certa ou errada?

 

Eu trabalho em casa e eu passo 90% do meu tempo em casa. E posso dizer-vos que estou constantemente a ver tarefas a chamar por mim:

  • Ou é o apito da máquina de lavar a loiça a chamar-me a atenção de que o programa já terminou!
  • Ou o cesto da roupa suja novamente cheio!
  • Os brinquedos espalhados pela sala!
  • As camas por fazer e a roupa do dia anterior que ficou espalhada na casa-de-banho!
  • E a cozinha que padece de um qualquer problema pois não fica arrumada por mais do que cinco minutos.
  •  

E depois há o outro lado, há a outra metade do cérebro a chamar-me a atenção de que ainda não respondi a todos os e-mails, de que não estou a ser demasiado proactiva, etc, etc…

 

E eu conheço a máxima de que, para não acumular, devemos fazer tudo nada hora. Mas simplesmente, não sou eu a fazer tudo em casa – Graças a Deus – e não posso andar a moer constantemente os outros e a chamar atenção ou aos berros! Cansei, sabem? Durante o confinamento, atingi o meu limite e berros e de saturação com estas coisas “domésticas” e por estar constantemente a aborrecer-me a mim e aos outros.

 

Assim, o exercício tem sido o de aprender a colocar-me uma disciplina mental e espiritual de que não é nosso propósito passar os minutos, as horas, os dias, as semanas sempre a tratar de alguma coisa. Parar também é legitimo, deixar para depois pode ser aceitável e nada grave e, acima de tudo, usufruir do tempo, das pessoas e de nós próprios deve ser uma prioridade acima de qualquer outra.

 

 

Com um beijinho,

Vera

 

 

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Como enfrentar a ansiedade e o medo da pandemia?

Aceitar A Incerteza E Outras formas De Lidar Com A Ansiedade E O Medo Da Pandemia

12.10.20 | Vera Dias Pinheiro

lidar com a ansiedade e vencer o medo da pandemia

 

O mundo anda um pouco virado do avesso. E sempre que, por algum motivo, presto mais alguma atenção a isso (seja a ler notícias, seja a observar os comportamentos das pessoas, etc…) sou invadida por uma grande ansiedade.

 

E eu que me considerava bastante optimista com esta situação da Covid-19 e da pandemia, começo agora a sentir-me cansada e até um pouco angustiada. Já contamos sete ou oito meses (?!) de uma vida virada do avesso, uns que permanecem recatados e com as saídas de casa apenas essenciais e outros que fingem viver uma vida com normalidade – e não, não quero trazer aqui todos os outros que simplesmente desrespeitam tudo e todos e que agravam toda esta situação.

 

Neste momento, eu, que (ainda) me incluo no segundo grupo, começo a ter muito pouca vontade de sair de casa. Começo a não ter vontade de deixar os meus dados e contactos por todo o lado. E, pior, começo a querer viver apenas no nosso núcleo familiar e limitar realmente os contactos sociais. Pelo menos aqueles que sabemos, à partida, que são mais difíceis de controlar, pela proximidade e pelo à vontade – infelizmente!

 

Vivemos o dia-a-dia sempre a espera do “aviso”, da necessidade de fazer quarentena ou até mesmo de testar positivo. Não ter um horizonte ou esperança de saída, ver os meses a passar e tudo aquilo que adiamos a ter de ser adiado mais uma vez, sentir-nos numa espécie de privação de liberdade que funciona, acima de tudo, a nível psicológico, o medo e as ameaças que ouvimos “caso os números continuem a aumentar”.

 

Pensar que nos pedem – impõem – para evitar estar com a nossa família, evitar as reuniões, o contacto social… Consequentemente, instalar-se um clima de desconfiança face ao outro… O mundo anda virado do avesso!

 

Dar a volta a tudo isto, é um trabalho diário em que temos de aprender a criar motivação dentro de nós, a confiar (com todas as nossas forças) que “não há mal que dure para sempre”. Sempre foi assim em toda a história, por isso, desta vez, não vai ser diferente.

 

Contudo, temos que passar por um processo de habituação a uma série de coisas que não fazem parte de nós, que não nos são naturais e que nos pedem para romper com a nossa "tradição". Contudo, é essencial para continuarmos a viver a nossa vida, a trabalhar, a lutar para que as consequências gerais sejam o menos graves possível. Para além disso, somos seres sociais, somos "gente de gente", as nossas crianças precisam de rua, de brincadeiras, precisam de desenvolver as suas habilidades e competências sociais e não de serem fechadas em casa onde os IPads, tablets, computadores e a internet são tão alicientes e fáceis de ceder... “só mais meia hora”.

 

 

 

Formas De Lidar Com A Ansiedade E O Medo Da Pandemia

 

ACEITA A INCERTEZA

Aprende a enfrentar gradualmente a incerteza na tua vida quotidiana. O ser humano tem enraizado uma tendência controladora, seja do seu dia-a-dia, seja em relação ao seu futuro. E, aos poucos, para lidar com o presente e futuro imediato, é preciso aprender a libertar-se disso.

 

ENFRENTA A ANSIEDADE

A ansiedade é real e tão mais evidente quando enfrentamos situações adversas e com impacto directo na nossa vida, familiar, financeira, social, etc.  Portanto, é normal sentires-te diferente ou com sensações que não conhecias antes.

Falar é importante. Conversa com amigos, familiares ou até mesmo, recorrer a ajuda de um profissional é bastante importante.

Permite-te ter determinados pensamentos, emoções e sensações físicas, aceitando-as como parte da experiência humana.

 

SUPERA A ANSIEDADE EXISTENCIAL 

As ameaças à saúde humana despertam muitos medos, entre os quais, o medo da morte. Conecta-te contigo mesma e com o teu propósito, com o propósito da vida. A meditação pode ser um grande aliado.

 

NÃO SUBESTIMES A RESILIÊNCIA HUMANA

O medo do vírus, das consequências, da crise económica, da educação dos nossos filhos, o medo pelos nossos… Projectamos cenários, tentamos compreender, porém a mente humana tem uma capacidade gigante para prever sempre o pior cenário.

Contudo, as pessoas negativas são sempre as mais efectadas, está estudado. Lembra-te que há uma força dentro de nós que desconhecemos, mas que se revela sempre quando mais precisamos dela.

 

NÃO SUPERESTIMES A AMEAÇA

O coronavírus pode ser perigoso, propaga-se com uma facilidade e velocidade como nenhum outro vírus se manifestou. Mas afasta-te das notícias e dos noticiários sensacionalistas. Sê responsável, está informada, porém limita a tua exposição às fontes alarmistas e que apenas contribuem para instalar medo e angústia.

 

FORTALECE O CUIDADO CONTIGO MESMA

Durante essas fases que costumam provocar ansiedade, é importante lembrar as estratégias de prevenção e redução da mesma. Durme adequadamente, exercita-te regularmente, pratica meditação, aprecia a natureza e emprega técnicas de relaxamento quando estiveres stressada, alimenta-te bem e reforça o teu sistema imunitário.

 

Priorizar esses comportamentos pode ajudar-te bastante a aumentar o teu bem-estar psicológico.

 

 

Bom Dia.

 

 

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