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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

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Invisalign: as respostas às tuas dúvidas acerca do aparelho "invisível"

Invisalign: Afinal, Vale (Mesmo) Ou Não A Pena O Investimento?

30.09.20 | Vera Dias Pinheiro

antes e depois com invisalign

 

 

O tema INVISALIGN voltou a despertar o interesse de alguns de vós e eu tinha, inclusivamente, alguns comentários com perguntas num post anterior sobre as minhas primeiras impressões após as primeiras semanas de uso. Contudo, a verdade é que andava a adiar, pois, na verdade, estava numa espécie de stand-by do meu tratamento devido à pandemia e consequente confinamento.

 

Invisalign: Recapitulando um pouco da minha história

 

Eu comecei este tratamento em maio de 2019, com a perspectiva de terminar, pelo menos a fase inicial sem eventuais refinamentos, daí a um ano e três meses. O tempo passou a correr, confesso, especialmente porque o Invisalign é bastante confortável, discreto e, de facto, chega a um momento em que nos esquecemos que o estamos a usar.

 

Aconteceu, por várias vezes, começar a comer e só me dar conta a seguir de que ainda não tinha tirado o aparelho.

Não se esperava, contudo, que surgisse uma pandemia e que, à conta disso, ficássemos privados de tantas coisas, incluindo viajar, isso nunca!

 

Tive bastante sorte, pois, na Clínica Dentária do Marquês foram incansáveis e enviaram-me pelo correio todos os alinhadores que faltavam. Ainda assim, tivemos de atrasar o tratamento, espaçando o tempo de utilização de cada alinhador até que consegui ir a uma consulta.

Contudo, inevitavelmente houve procedimentos intermédios que não foram feitos e, como tal, um novo estudo fez com que, neste momento, tenha mais onze meses pela frente de tratamento.

 

É verdade que é praticamente mais um ano, mas a minha reacção não foi negativa. Afinal, estou mesmo feliz com esta decisão de ter optado pelo Invisalign, vejo a evolução e sei os resultados que vou alcançar e que com o aparelho ortodôntico convencional nunca consegui – o qual já usei duas vezes. E, acima de tudo, não me incomoda nada usar e não me sinto inibida em nenhuma situação.

 

E agora, respondendo às vossas questões:

 

“Olá Vera, não sei se ainda responde a este tópico, mas se responder fico agradecido. Acabei de colocar o meu Invisalign e a questão que tenho é: depois de o limpar, devo colocá-lo, de volta nos dentes, húmido (com gotículas de água) ou devo metê-lo seco? E se for seco, como o devo secar? Obrigada!”

 

Em relação à higiene do aparelho, sempre que possível, lavo o aparelho de cada vez que tiro e volto a colocar. Mas, para mim, o mais importante é mesmo usar fita dentária e lavar os dentes antes de voltar a pôr.

Agora, respondendo especificamente à sua dúvida, eu sempre coloquei directamente na boca, sem secar e nunca tive qualquer problema. Desde que se sinta, confortável, pode fazê-lo.

 

“Olá, Vera. Como está a correr o tratamento? Também tenho mordida cruzada e estou na dúvida se coloco este aparelho. Muito obrigada.”

 

Eu estou completamente rendida ao Invisalign. A ideia de que é algo para corrigir pormenores meramente estéticos está completamente descontextualizada e eu sou exemplo disso. Para além de mordida cruzada, tinha várias outras questões a resolver, razão pela qual, a minha médica (Dra. Rosiana Tavares, Clínica Dentária do Marquês) tomou a decisão cautelosa de fazer as correcções uma por uma, para que os dentes não sofressem uma grande pressão (especialmente porque são dentes já sensibilizados pelo uso de aparelhos ortodônticos anteriores), o que acaba por se traduzir na duração do meu tratamento.

Para além disso, quando é feito o estudo e nos reunimos com o médico, podemos ver o resultado (final) e a evolução por etapas, a cada semana. Claro que isso é bastante motivador e tem um efeito psicológico bastante positivo.

Com o Insivalign é possível um maior controlo dos movimentos dos dentes, a visualização 3D do nosso tratamento e o tal planeamento que falei, do início ao fim.

 

Olá. Estou a usar Invisalign há 6 meses e estou muito bem e contente. É verdade que, no início, é complicado, porque no meu caso, no princípio não conseguia articular bem as palavras. Mas depois das primeiras semanas passa o período de habituação e tudo volta ao normal. E com o tempo nem notará que está a usar aparelho.”

 

Partilho da mesma experiência! Também passei por essa fase de adaptação, mas rapidamente me adaptei e mal dou por ele. Ainda assim, se me perguntarem qual o maior inconveniente deste aparelho: é o facto de termos que o tirar para tudo! Seja para tomar um café ou para comer o que quer que seja, o que implica igualmente ter um cuidado ainda maior com a higiene oral.

 

E para terminar, deixo-vos com uma fotografia (provisória) com um ANTES E DEPOIS, na qual as diferenças já são bastante visíveis. Estou ansiosa por chegar ao fim!

antes e depois com invisalign

antes e depois com invisalign

 

 

 

Se tiverem outras questões sobre este assunto, por favor, deixem nos comentários. Tentarei ajudar com base na minha experiência, é claro. O tratamento é pessoal e, por isso, há questões, como por exemplo o preço e duração, que são bastante variáveis. O meu conselho – que foi o que eu fiz – foi pedir a opinião a mais do que um dentista e ter mais do que um orçamento para avaliar. 

 

 

 

 

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5 Gestos De Auto-Cuidado Que Vão Mudar o Teu Dia-A-Dia

Auto-Cuidado: Como Eu Aprendi A Fazer De Mim Uma Prioridade

28.09.20 | Vera Dias Pinheiro

5 gestos de auto-cuidado

 

 

Em vésperas de receber o mês de outubro – com aquela sensação subjacente de como o tempo passa rápido – sinto-me já em completo modo de Outono. O tempo mudou drasticamente e já não dá para fingir que não está frio ou para deixar mais tempo as galochas e os casacos impermeáveis no armário, porque as previsões são de chuva em contínuo.

 

Mas eu, como sabem, sou uma rapariga de estações intermédias (primavera e outono) e, por isso, há qualquer coisa de mágico, para mim, quando entro nesta altura do ano. Entramos no segundo ano desta aventura em Bruxelas, mais seguros e completamente “em casa”. Olhar para os meus filhos e ver a rapidez com que aprendem e continuam a aprender francês, os seus amigos, as suas rotinas – que continuam a sobrepor-se e a condicionar as minhas – traz-me uma certa paz.

 

Há um ano vivia, quer dizer, sobrevivia. E agora a diferença é que, a parte da tristeza, a preocupação que me consumia diariamente para com a minha mãe e todos os sentimentos inerentes, esses já não me acompanham e não alteram os meus dias e o meu humor. A capacidade para viver com leveza os dias é maior e há igualmente uma maior clareza em mim do que é importante para manter o meu equilíbrio. Por exemplo:

 

Pequenos Hábitos que fazem a diferença na minha atenção sobre mim e o meu auto-cuidado:

  1. Valorizo as minhas idas ao ginásio;
  2. Valorizo as minhas horas de sono;
  3. Valorizo priorizar rotinas;
  4. Valorizo o meu direito em não deixar que todos os problemas afectam o meu dia;
  5. E valorizo também à forma como uso o meu tempo.

 

Os filhos crescem, a dependência deles em relação a minha é diferente, porque são cada vez mais autónomos e independentes. E isso trouxe-me ao pensamento a tal pergunta que tantas vezes me fizerem, quando tinha um recém-nascido nos braços e mudava a minha vida por completo em prol da família: “O que vais fazer quando os teus filhos crescerem?”

 

Nunca foi uma questão até agora. Embora tivesse no horizonte essa realidade e soubesse que esse dia iria chegar. Optei por ir vivendo de acordo com o momento, com a certeza de que a vida se encarregaria de me encaminhar no sentido certo. Mas esse dia chegou, chegou com mais força do antes, e com isso, renasce uma Vera também ela mais independente e com vontade própria.

 

Confesso que não é fácil voltar a mudar tudo ou quase tudo, perceber por onde começar e como o fazer, sem que o resto da família não se sinta desconfortável ou estranha com esta aparente mudança de atitude.

Mas eu sempre fui zelosa do meu espaço, sempre gostei de ter os meus momentos sozinha, sempre fui independente, mantendo um pedaço de “mundo” só meu. E, aos poucos, estou a conseguir desbravar esse caminho, sem sentimentos de culpa. Felizmente, nesta segunda “viagem” em Bruxelas, a vida tem-me trazido pessoas e amizades que têm sido muito importantes para mim.

 

A importância das amizades e da vida social na nossa saúde mental:

Tenho conhecido pessoas com histórias de vida extraordinárias que me tem permitido olhar de uma forma ainda mais ampla para vida, sem pré-conceitos ou ideias formatadas. Esta abertura de horizontes é muito importante para qualquer pessoa, para que não se sinta perdida nesta caminhada da vida tão irregular e fora de padrão. Afinal, o que é certo?

 

Numa altura em que o digital assume uma importância tão grande e em que as relações humanas andam meio perdidas por conta de uma pandemia, ter a possibilidade de ter amizades reais, próximas e cara a cara é, sem dúvida, algo pelo qual agradeço.

 

Porque… numa conversa não existe apenas a mensagem verbal, essa é acompanhada de expressões, olhares e outros comportamentos igualmente importante e ricos de conteúdo e que não são contemplados nos caracteres das mensagens ou dos e-mails.

 

O Outono chegou, outubro está já aí e eu entro na fase mais dura do ano: os dias escurecem as quatro da tarde, os dias são escuros e pode chover interruptamente durantes dias. Se não existir este calor humano e esta abertura para captar energias e novas amizades, pontos de escape no dia a dia, esta experiência de vida pode ser bastante solitária e até deprimida.

 

Eu nunca fui uma pessoa de grandes grupos de amigos, de ajuntamentos com muitas e diferentes pessoas, sinto-me bem com o meu grupo restrito, as pessoas de todas as horas e para todos os momentos, desde os mais lúdicos e simples, até às conversas mais sérias e os desabafos mais profundos.

 

Andamos muito preocupados com a pandemia, com o vírus e tudo o que lhe é inerente, mas não nos podemos esquecer nunca da nossa saúde mental, do nosso bem-estar psíquico e de que somos feitos de relações e que precisamos do contacto com as nossas pessoas.

 

A mim, só me faz falta o poder viajar. Aqueles pequenos passeios que fazíamos despreocupadamente e que agora sinto que não é o momento ideal para o fazermos.

 

Espero que estejam prontos e cheios de energia para uma nova semana e não se esqueça de incluir, na sua rotina, pequenos gestos de auto-cuidado e de amor por si.

 

Faça por si, pela sua saúde mental e pelo seu bem-estar!

  • Durma bem
  • Seja sociável
  • Cuide do corpo
  • Treine a sua mente
  • Seja realista

 

Com carinho,

Vera

 

 

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Férias com Crianças – Dicas Essenciais

24.09.20 | Vera Dias Pinheiro

férias com crianças, dicas essenciais

 

 

As férias em família constituem seguramente algumas das mais significativas memórias que levará consigo ao longo de muitos e bons anos, vindo as mesmas a ser tema recorrente de conversa pelos momentos ímpares que viverá juntamente com os seus filhos.

Antes de seguir estrada fora a forjar tais memórias, é importante que tome em consideração alguns pontos essenciais para garantir o bem-estar das suas crianças durante a próxima viagem, em particular, caso esta venha a ter uma duração relativamente extensa.

 

Entretenimento

 

Quer esteja a considerar uma viagem ao norte do país ou considere desfrutar de uma estadia no idílico Algarve, a escolha de alojamento para as suas próximas férias com crianças deverá ter em conta o entretenimento à sua disposição.

Opte por uma moradia ou apartamento próximo da praia, idealmente com acesso a piscina, bem como jardins e parques de merendas nas imediações que serão sempre excelentes opções aos olhos dos seus pequenos.

Os restaurantes favoritos dos seus filhos nas proximidades também acrescentam à emoção, bem como alguma animação cultural ao longo do dia e da noite, de forma a criar as férias de sonho para eles e para si!

 

Regras Explícitas

 

É importante que, antes de partir, explique de forma clara no que consiste uma viagem de forma a alocar corretamente a expetativa da criança e informá-la de forma clara das regras a observar para que a experiência seja positiva.

Há que ser claro quanto a horários e a respeitar atentamente as instruções dos pais, especialmente quando em espaços públicos e no uso de certos equipamentos, tais como as anteriormente mencionadas piscinas.

Estar de férias com crianças não pode em momento algum ser sinónimo de ausência de regras ou numa suspensão dos deveres habituais da criança.

 

Segurança

 

A segurança dos nossos filhos deve ser sempre uma prioridade e é com tal em mente que idealmente deverá ponderar alugar um apartamento ou moradia para as suas férias.

Para além de beneficiar de privacidade acrescida, esta opção concede-lhe ainda paz de espírito em saber que os seus filhos estão confortáveis e seguros, podendo desfrutar ainda mais do seu tempo para relaxar.

Qualquer o modelo pelo qual opte, não seja complacente na hora de manter a vigilância sobre os mais pequenos, uma vez que eles terão uma tendência natural para ultrapassar os limites deste novo ambiente.

 

Leve os Essenciais

 

O ditado que indicia que é preferível “levar e não precisar do que precisar e não ter” tem aqui total relevância.

Planeie para o inesperado e leve consigo artigos de primeiros socorros, medicação e documentação de forma a estar preparada para qualquer eventualidade.

Nunca terá arrependimentos nem perdas de tempo se tiver observado este ponto atentamente antes de se fazer à estrada.

 

Uma Viagem de Teste

 

Retirar os nossos filhos do seu habitual ambiente protegido pode ter resultados imprevisíveis, especialmente se nos encontramos numa viagem prolongada.

Para mitigar tais efeitos e caso tenha a possibilidade, embarque numa escapadinha de alguns dias de forma a testar as reações dos seus filhos num ambiente mais controlado.

 

Pode optar por um fim de semana em família num destino relativamente perto de casa e, assim, descobrir antecipadamente o que corre bem e em que pontos se focar para que as próximas férias venham a ter o mínimo de percalços possível.

 

 

 

*Este conteúdo é patrocinado.

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Por que motivo estive tão ausente do blog!

Uma Ausência Que (Agora) Parece-me Ser Tão Óbvia E Necessária.

16.09.20 | Vera Dias Pinheiro

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Fotografia a bordo do catamarã da Discouver Tours, em Lagos. 

 

Passaram-se dois meses (e tal) desde que escrevi aqui o último post – quando fui fazer as contas nem queria acreditar, pois nunca estive tanto tempo sem escrever. Mas foi uma ausência necessária, ainda que não tenha sido planeada.  

 

Fazendo uma retrospectiva do último ano, a verdade é que tenho andado em constantes mudanças, adaptações, criação de rotinas de vida de raiz, dois filhos, um marido com viagens constantes, uma doença oncológica, um falecimento, uma pandemia e um confinamento. E a lista não acaba aqui, pois cada um destes momentos acarreta consigo milhares de outras coisas que “não matam, mas moem”.

 

Procurei ajuda de uma psicóloga, é verdade. Contudo, nunca parei. Estive sempre a tentar ser produtiva – muitas vezes, foi a cabeça a impor-me essa pressão, estive sempre a tentar ser a melhor mãe que podia, a esposa – se bem que a sobrar para a alguém, seria sempre para o meu marido e não tanto nas crianças. Fazia e refazia a minha lista de tarefas, a curto e a médio prazo, tentei exercitar-me com a mesma regularidade, ainda que as noites fossem, muitas vezes, passadas entre lágrimas ou a olhar no vazio.

 

À medida que as férias iam-se aproximando, crescia em mim uma vontade imensa de largar tudo, de me sentir livre e leve. Queria simplesmente viver o dia-a-dia, sem pressões ou compromissos, perante os quais eu lutava comigo mesma para dar resposta. Sentia-me lenta e a divagar nos dias.

 

Chegamos ao Algarve, revi a minha irmã e os meus sobrinhos e aquelas duas semanas foram tal e qual o esperado: viver o momento, agradecer por poder estar ali, mergulhar no mar – com a água a uma temperatura particularmente convidativa aos mergulhos – a sentir o sol na pele e a tentar encontrar-me. Fui egoísta, descarreguei muito no meu marido, deleguei e exigi muito para que eu pudesse ter a liberdade que tanto desejava. Foi um período complicado, tenso, porque é difícil entrar na cabeça do outro, entender desejos tão fortes e comportamentos tão radicais face aqueles a que estavam habituados.

 

Contudo, foi um mal necessário e nunca me senti mal por exigir e reclamar o meu espaço. Ninguém fica da mesma maneira após acompanhar um doente terminal que, desde que sabe o seu diagnóstico, morre todos os dias um bocadinho. Para além disso, quando esse alguém era o nosso melhor amigo, aquela pessoa que nos amparava, o ombro amigo, a pessoa que melhor nos conhecia, a pessoa que estava sempre disponível para nos ouvir e sempre do outro lado do telefone, sentimos um vazio enorme e uma tristeza ainda maior ao percebermos que não há outra pessoa que cumpra aquele papel.

 

A minha mãe era a pessoa a quem eu ligava quando estava sozinha no carro, enquanto esperava numa consulta ou enquanto almoçava. Ela preenchia o meu tempo e perder isso trouxe-me um desequilíbrio gigante. E é com o passar dos dias, das semanas e dos meses que vou percebendo a sua dimensão.

 

E foi neste turbilhão de emoções e sentimentos, revolta e raiva que olhei para mim e senti uma urgência em recuperar a minha vida. Todos os papéis estavam bem definidos: o de mãe, o de esposa, o de dona de casa, o de alicerce e suporte face à exigência profissional do meu marido. Mas o mais importante de todos – o meu -  estava um caos!

 

Quis rever os meus valores, o meu propósito, a minha presença digital – que ponderei se deveria continuar ou não – a forma como desejo ocupar o meu tempo, a minha direcção profissional. No fundo, quis pegar na minha vida e começar a traçar objectivos ou horizontes, mais do que sentir que o meu espaço são sobras dos outros papéis. Entendem? Vivia em constante pressão para marcar o meu território.

 

Portanto, não escrevi porque, na verdade, não tinha nada a dizer. Não tinha respostas nem para mim, nem para vocês. Não tinha voz! Não tinha vontade!

 

E a esta altura, o que é que já fiz para mudar isto?

 

Bom, já escrevi um post (anterior a este) e tenho outros pensados; já me inscrevi no curso de francês (novamente), que começo já no início de outubro e recomecei os cursos online que, ou tinha deixado a meio, ou nem sequer tinha começado.

 

Não sei se se trata de uma linha recta agora. Não faço ideia se, daqui a umas semanas, volto a cair nesta sensação de vazio ou indefinição. O que eu sei é que passei por muito, por muito mesmo e não preciso de dar provas de valentia a ninguém. Também aprendi que não há certo nem errado para que toca a fazer luto. E sei que as pessoas nos dão os pêsames e depois deixam de falar no assunto, por medo, talvez, mas isso também nos torna solitários e, então, é preciso espaço e tempo para nós.  

 

Seguir em frente como se nada fosse, não faz qualquer sentido. Conversarem comigo como se nada tivesse acontecido, é-me estranho!

 

Portanto, neste momento, estou (ainda) a assimilar toda esta quantidade de informação para, depois, poder aprender a viver com ela.

 

 

Com carinho,

Vera

 

 

 

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Lanches Saudáveis Na Escola : Como Preparar?

Dicas Para Uma Lancheira Saudável Dos Seus Filhos Por Uma Nutricionista

14.09.20 | Vera Dias Pinheiro

Lanches Saudáveis para a escola

 

Com o regresso às aulas, mesmo à nossa frente, muitas preocupações começam a surgir no cérebro dos pais, entre as quais onde ir buscar ideias para que os lanches saudáveis na escola. E ainda que, este ano em particular, a maioria das preocupações estejam ligadas à pandeia que estamos a tentar ultrapassar, há uma coisa que não podemos deixar mesmo para uma preocupação secundária, é a alimentação da nossa família. Especialmente, quando, de certa forma, ambas as coisas estão interligadas, algo que tem vindo a ser objecto de vários estudos, inclusivamente por parte da DGS ou chamadas de atenção por parte de entidades como a UNICEF.

 

E, dado ser um tema do meu interesse, pareceu-me importante e útil a todos nós, trazer o conhecimento técnico de uma nutricionista. Continuem a ler este artigo para ficar a par das sugestões da Dra Ana Banza no que toca à preparação de lanches saudáveis para a escola.

nutricionista Ana Banza Lanches escolares saudáveis

 

Lembre-se que, de algum modo, esta pode-nos ajudar a ultrapassar toda esta situação, com mais defesas possíveis e os sistema imunitário mais forte e sobretudo as crianças. Pois, por mais que expliquemos e tentemos criar hábitos e rotinas de lavagem de mãos, evitar contactos, manter distanciamento, etc... sabemos que crianças, são crianças, certo?

 

Como Preparar Lanches Saudáveis Para Os Seus Filhos?

 

Por isso aqui vai uma ajuda para tentar que pelo menos no que toca a um bom aporte de defesas nutricionais, estejam seguras e os vossos filhos mais saudáveis (e protegidos).

 

Antes de pensar em lanches escolares saudáveis, muito importante e diria que até mais importante que tudo, é começar o dia com um bom pequeno-almoço. Nunca, mas mesmo nunca saírem de casa sem o pequeno almoço tomado, que até se envia uma marmita bem completa nutricionalmente, depois logo come. NUNCA!!

E o pequeno-almoço pode ser bastante variado desde que contenha:

 

Princípios Para Um Pequeno-Almoço Saudável:

 

1 lacticínio, ou bebida vegetal para quem não tolera lacticionios

+

1 fonte de cereais, que podem estar na forma de pão, ou cereais de pequeno almoço, (Ex: granola, papas de aveia, etc, dependendo do gosto da criança)

+

1 peça de fruta

 

Como Preparar Lanches Escolares Saudáveis:

 

Acima de tudo é importante que seja algo que as crianças gostem, não vale a pena enviar uma super lancheira recheada de produtos saudáveis, se a criança não gosta do que lá vai dentro. Desta forma, vão arranjar maneira de não o comerem e até, muitas vezes, ganharem cada vez mais aversão a determinados alimentos. É muito importante que as lancheiras sejam feitas e conjunto com as crianças, numa espécie de “negociação”! - Estão a perceber? :)

Abaixo, irão encontrar algumas sugestões de alimentos que podem ir numa lancheira escolar saudável - que obviamente têm de ser adaptados aos gostos da criança.

 

FRUTA SEMPRE

  • Este é o alimento que melhor se pode colocar numa lancheira e havendo tanta opção de fruta, não será difícil a criança escolher uma. Pode ser qualquer fruta, em idade infantil, não deveremos ter muita preocupação na quantidade de açúcar que determinada fruta tem, muito menos calorias! Partindo do princípio que se trata de uma criança saudável, sem nenhuma limitação nutricional. Havendo situações como a diabetes e algumas intolerâncias alimentares, o melhor é recorrer a ajuda de um profissional. 

 

UMA FONTE DE PROTEÍNA:

  • Pode ser queijo simples do tipo Limiano magro (cortado aos cubos pequenos por exemplo);
  • 1 a duas fatias de fiambre de aves;
  • 1 ovo cozido, de galinha, ou cordoniz;
  • 1 iogurte - hoje em dia, mesmo para quem tem algum tipo de intolerância à lactose, já há várias opções no mercado.

 

UMA FONTE DE CEREAIS:

  • Pão (de cereais, ou de mistura, ou de alfarroba... cortar apenas o branco, refinado);
  • Bolachas “saudáveis”, ou seja, sobretudo que não sejam recheadas, com chocolate, etc. Hoje em dia existe uma oferta muito grande no mercado, é uma questão de a pessoa está atenta aos rótulos e ao gosto da criança. É verdade que a oferta menos saudável é a maior, mas das outras também existem (ex. bolachas marinheiras, bolachas de cereais, bolachas de arroz / milho, quem ser recheadas com manteiga de amendoim, como se fosse uma sandes, a maio parte das crianças adora.

 

LEGUME:

  • Cenoura em palitos que podemm por exemplo, mergulhar no iogurte;
  • Tomate cherry. Podem, por exemplo, fazer uma mini espetada juntando o queijo e pepino (algumas crianças gostam).

 

Dica: Os lanches para escola devem ser preparados com as mesmas opções do meio da manhã e da tarde. O ideal é não repetir o mesmo alimento e gerir a quantidade e o tipo de alimente de acordo com o período do dia. Neste sentido, faz mais sentido que a criança coma a sua sandes à tarde, em vez de o fazer a meio da manhã. É nesse período que ela precisa de um maior reforço para a maior quantidade energia que precisa.

 

Preparar Lanches Saudáveis Para a Escola: CONCLUSÃO        

 

Esta deve ser a base de qualquer marmita. O que não impede que, durante a semana, possa ir acrescentando um “miminho”. Por exemplo, uma fatia de bolo caseiro, frutos secos.

Há quem acredite que estes "miminhos" devem estar sempre presentes por serem alimentos saudáveis, mas não. O ideal é que sejam consumidos de forma controlada, pois facilmente passam do limiar do saudável para o seu oposto. Ainda assim, uma boa sugestão é a preparação das conhecidas "bolas energéticas” - sugestão de receita de Bolinhas Energéticas.

nutricionista Ana Banza Lanches escolares saudáveis

 

 

  • Snacks e Lanches Saudáveis | Ideias:

Barra de Cereais Homemade

Biscoitos de Aveia e Laranja

Rochedos de Aveia, Coco e Mel

 

 

 

Gostaram deste artigo?

Deixem nos comentários, outras dúvidas ou perguntas que gostassem que a nutricionista Ana Banza vos respondesse. 

Entretanto, se ainda não conhece o seu trabalho, convido-vos a dares uma vista de olhos no site e no seu perfil de Instagram.

 

 

Bom regresso à escola! 

 

 

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