Nova Cor De Cabelo E A Minha Cronologia Capilar
Depois de muita hesitação – apesar da vontade de voltar rapidamente à “minha cor” de cabelo – lá me decidi e ontem fui ao cabeleireiro tratar da cor e cortar as pontas. Foi uma decisão muito ponderada, envolveu muita pesquisa no Instagram e incluiu ainda uma visita prévia ao salão para falar com a cabeleireira.
Pois, não é exagero algum se vos disser que a grande maioria das expats portuguesas, em Bruxelas, prefere esperar por uma ida a Portugal para arranjar o cabelo, a meter-se nas mãos de um cabeleiro por terra belgas. E podia ser apenas uma questão de preço, porque é mais caro do que em Portugal, é um facto, mas o grande problema é mesmo a questão da qualidade.
E que isto nos sirva de lembrete de que nós, portugueses, somos muito bons tecnicamente e, por isso, temos motivos para nos valorizar seja no nosso país, seja fora.
Contudo, antes de passar ao resultado final de ontem, decidi fazer uma pequena retrospectiva ao meu cabelo nos últimos anos, mais concretamente desde 2016. Foi nesse ano, o mesmo em que a Laura nasceu, que tive um dos meus dois grandes dissabores com cabeleireiros – sim, também acontece em Portugal. Estava a Laura prestes a nascer e eu a precisar sentir-me bonita e decidi cortar o cabelo, apenas um pouco, achava eu, mas sai de lá com o cabelo mais curto que tive nos últimos tempos. Tão curto que não dava para apanhar, tão curto e curtado por dentro para não ter volume, um mero engano, pois quando começa a crescer, o volume quase que triplica. Nessa altura, esticava o mais que podia o cabelo com a prancha para ganhar todos os milímetros extra que fossem possíveis.
Depois, seguiu-se a fase do deixar crescer e crescer sem lhe mexer. Porque a vontade de fazer experiências há muito tempo que faz parte do passado. Aliás, em 2013/14 consegui a proeza de ter o meu cabelo virgem, sem qualquer tipo de tintas e a verdade é que nunca o senti tão brilhante e saudável como naquela altura. Mas foi com uma espécie de condição, pois também eu não arriscaria o meu cabelo aqui em Bruxelas.
Entretanto, voltei a Portugal, apareceram os primeiros brancos a sério e com isso, a necessidade de voltar às tintas. Mas sempre o mais natural possível e preservando o meu tom natural o mais possível. Aclarei o cabelo, ao mesmo tempo que continuei a deixá-lo comprido.
Porém, e na melhor fase do meu cabelo – após um botox capilar e uma coloração mesmo ao meu gosto – eis que volto a ser alvo um erro quase fatal no meu cabelo - o segundo – já falei disso por aqui, por isso caso seja do vosso interesse podem ler ou reler este post.
- Fase Boa
- Fase Má - mas em rescontrução com a ajuda do Cronograma Capilar, que faz milagres:
Novamente, entrei eu na fase de recuperação, de ganhar comprimento e de voltar à “minha cor”. De todas as formas, a que gosto mais são os tons mais claros, pois mesmo que vocês digam que o mais escuro me fica bem, não é de todo a forma como me sinto mais eu e a mais confortável para mim. E, para além disso, prefiro igualmente os tons quentes aos frios.
- Tom mais Quente:
- Tom mais Frio:
Contudo, e mais uma vez sem culpa minha, em agosto foi preciso fazer um gloss para disfarçar de novo os cabelos brancos e sai de lá com o meu cabelo praticamente preto, mas preto acobreado, não sei se estão a ver o género! Fiquei sem reacção e em choque. Pois quem faz outras técnicas com o cabelo, do género balayage ou ombre, sabe o que demora até acertar nos tons, o tempo que lá passamos e também (sim!) o dinheiro que investimos. Posto isto, não foi nada agrável, depois de tudo o que tinha passado, ver o meu cabelo arruinado em meia hora, uma hora.
Ainda assim, aguentei-me estoicamente até ontem. Esperei que o suposto gloss saísse o mais possível do meu cabelo e o que restou foi um ruivo que…. eu detestava!
Portanto, neste momento e, depois de 5h30 no cabeleireiro, recuperei o meu cabelo, mas mais do que isso, ganhei um cabeleireiro aqui em Bruxelas – Emmaria Hair.
- Antes:
- Depois:
E a boa nova é que continuo a conseguir enganar os cabelos brancos com umas madeixas do meu tom de cabelo e o tom, bom, ainda não lavei e mexi eu própria no cabelo, mas é assim que me sinto “em casa” e, agora, é coisa para repetir só lá para o ano, o tom mais loiro, já que os brancos devem exigir mais manutenção.
O que acham do resultado? São “team cabelo escuro” ou “team cabelo mais claro”?
Boa noite.