Pedaços do nosso natal: a comida, as tradições e os presentes!
Natal calmo, passado em família, a nossa e a noite é sempre passada em nossa casa. Não interessa o número, vão interessando, cada vez mais, as idades, porque, infelizmente, as pessoas não são imortais e sentimos isso na sua fragilidade. E como é já habitual nestas ocasiões, a comida é sempre demais e a fome é sempre de menos. Sobra muita comida que fará, nos próximos dias, parte do nosso menu - porque sou contra o desperdício!
Sinto que, à medida que as crianças crescem, maior vai sendo a animação. Mais são as perguntas e mais é a interação entre todos. Este ano, houve, sem dúvida, mais brincadeiras e mais jogos em família.
Mas o nosso Natal é sempre caseiro, muito confortável e pomos literalmente as mãos na massa. Fazemos cuscurões, arroz doce, bolo de bolacha, que não é assim tão típico, mas é a nossa tradição. É uma receita da minha sogra!
O prato principal foi o bacalhau com broa. Para mim é perfeito, pois adoro bacalhau, mas para os meninos é preciso ter sempre uma alternativa. Não foi o rolo de carne, mas sim carne de peru. Tem vinho, tem água, tem pão e tem queijo. Tem tudo o que é de bom, embora se coma demais. Assim como assim, fui ao ginásio no dia 24 de manhã, na esperança de ganhar créditos... pois claro.
Os presentes são trocados, entre os adultos, nessa noite, contudo já não esperamos pela meia-noite, pela idade avançada da bisa. E os meninos também não esperam pela meia-noite para ir dormir. Já ficam até mais tarde, é certo, porém, vão dormir bem mais cedo. Outra tradição que ficou foi, antes de dormir, há que certificar que o leite, as bolachas e a cenoura estão a postos para a magia que acontece assim que as crianças adormecem - a passagem do Pai Natal!
Ontem, antes de ir dormir, o Vicente perguntou se ia ter presentes. Notou-se a responsabilidade e o peso de ficar finalmente a saber se, afinal, se portou bem ou mal. Tranquilizei-o, pobre Vicente, estava já muito apreensivo.
A Laura estava mais preocupada se o Pai Natal ia beber o leite todo...... Laura sendo Laura... nada de novo!
Hoje, comeu-se mais, há mais sobras, as conversas não variam muito e a atenção vai invariavelmente para as crianças. Mas, no final, estamos juntos mais um ano, construímos uma família e as crianças começam a ter a consciência das memórias que criamos e das tradições que temos. Penso que tudo isto é uma vitória,uma grande vitória. Já ultrapassámos fases difíceis, já tivemos os nossos problemas, temos os nossos desfeitos, mas temos a qualidade/virtude de acreditar, de lutar e de não desistir sem conversar. Pelo menos, quero acreditar que sim.
Como me disse uma querida amiga (?!) as pessoas precisam todas umas das outras, só é preciso que conversem.
A minha sorte não é o parecer ou o ter isto ou aquilo, a minha sorte é estar rodeada por uma família que não desiste assim facilmente, que faz planos e que tem o bem comum como uma das suas prioridades. Estamos lá no um futuro que nos inclui aos quatro e que só faz sentido ser vivido a quatro.
O que não pode faltar na decoração da nossa mesa de natal são igualmente as flores frescas. Voltei a a fazer a minha encomenda online, foi a segunda vez que comprei flores através da Colvin. O que mais me cativa é a diferença e criativa dos ramos, muitos deles pensados de acordo com a altura do ano e, assim, o meu eleito foi este com características mais natalícias. Com flores de algodão naturais, rosas, cravos e um toque de cor avermelhada como manda a tradição. A entrega é feita em apenas 24h, o que contribui para a frescura das flores quando as recebemos e, depois, é só seguir todas as indicações para tê-las o maior tempo possível (e frescas, claro).
A Colvin quis oferecer-vos um código de desconto (de 5%) para quem quiser experimentar o serviço e conhecer mais de perto este conceito de florista online. Portanto, sempre que visitarem o site e quiserem fazer alguma encomenda, não se esqueçam de utilizar o códígo VERAPINHEIRO válido para todas as colecções.
E, por aí, como foi o vosso natal?