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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

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Clube Rik&Rok: Ensinar, de forma divertida, coisas importantes às crianças

18.09.18 | Vera Dias Pinheiro

educar com actividades lúdicas

 

Na maternidade fui descobrindo, ao longo do tempo, que vão surgindo questões muito importantes que devemos ensinar às crianças. E, dessa forma, tenho aprendido, que um dos grandes desafios é passar essas mesmas informações de forma a que as crianças se interessem e se motivem.

 

A capacidade de atenção numa criança de 3 ou 4 anos é reduzida, o foco é a brincadeira. As coisas que lhes dizemos ainda se perdem um pouco no ar e podem não fazer sentido na forma como as dizemos. Afinal, são crianças, não é verdade?

 

clube rik e rok auchan

 

 Ora, é por este motivo que eu, enquanto mãe, me preocupo em descobrir, apoiar e partilhar com vocês, iniciativas que permitam juntar a diversão, o lado lúdico e o pedagógico e, de preferência, que aprendam isso sem se sentirem forçados e sem realmente se aperceberem de que estamos a ensinar algo importante. E assim, gostaria de vos falar um pouco mais sobre o Clube Rik&Rok, que eu já tinha ouvido falar, mas que só agora tive oportunidade de me informar mais sobre o tema.

 

Mas, antes disso, o que são estas coisas tão importantes de que falo e que devemos ensinar a crianças tão pequenas? Nada de mais, no entanto, na minha opinião, são a base para a formação da pessoa que os nossos filhos são e que está ainda em crescimento. Falo por exemplo, da importância da reciclagem, a consciência cívica e do próprio ambiente, a importância de comermos de forma saudável, entre outras coisas. E, na verdade, a grande maioria, faz-se pela imitação dos pais. Portanto, o exemplo e a consciencialização têm que partir de nós em primeiro lugar.

 

O Club Rik&Rok, destinado a crianças entre os 4 e os 10 anos, vem precisamente de encontro a estas questões. E, de uma forma simples, mas adaptada às crianças, incentiva o seu carácter educativo para estes temas relacionados com a sociedade, o outro e o meio ambiente.

 

Este projecto tem um site próprio (http://www.rikerok.pt/web/) e duas vertentes, a das crianças e também a dos pais. E é aqui vão encontrar tudo que tudo o que precisam saber sobre o Club, nomeadamente quais os Parceiros, com os quais existem diversos protocolos (descontos e ofertas em diversos produtos e serviços), passatempos, receitas, DIY (Oficina das Artes) e tantas outras coisas que, sem dúvida, constituem um bom suporte e complementos neste importante desafio de educar civicamente as nossas crianças.

 

Uma das coisas que me despertou logo a atenção, foram os guias de passeios para descobrir o património adaptado aos mais pequenos e que faz toda a diferença para que eles se interessem. Pelo menos, eu já sinto isso com o Vicente, a curiosidade está lá, as perguntas também, o resto é só dar um pequeno empurrão. Os passeios em família e as férias são, para mim, fundamentais para fortalecer os laços entre todos. E eu não abdico disso, mas com os filhos a crescer sinto que preciso de os motivar mais e ter coisas com as quais eles se identifiquem.

 

E, depois, na parte da alimentação, para além das receitas, imaginem que ainda encontram uma parte dedicada às Listas de Compras. Acho que é um dos itens pelas quais as famílias mais procuram, juntamente com ideias para diversificar as refeições da semana. E tudo isto, encontram do site do Clube Rik&Rok.

 

clube rik e rok auchan

 

Todos os conteúdos são disponibilizados de forma gratuita, assim como fazer parte do Clube. Em qualquer supermercado Auchan, podem pedir o folheto para se inscreverem, sem qualquer custo de adesão ou manutenção. E eu, que já tinha feito o cartão, foi agora a primeira vez que visitei o site? É verdade, temos tanta coisa gratuita e útil para o nosso dia-a-dia e às vezes, nem damos prestamos bem atenção.

 

Gostei muito e, por isso, achei que valia a pena partilhar esta informação também com vocês.

 

Alguém, por aí, que já conhecesse o Clube Rik&Rok ou que já seja membro?

 

 

 

 

*Este conteúdo é um exclusivo Auchan.

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Mais uma semana e é tudo uma questão de método. Sabiam?

17.09.18 | Vera Dias Pinheiro

macdonald monchique resort & spa

 

Nós, quando vamos para fora um fim‑de‑semana, não ficamos lá até à última. E vocês? Tenho a certeza que é o meu lado mega racional e pouco espontâneo a funcionar. E sim, foi soberano mesmo com o dia de sol e calor maravilhoso que estava em Monchique.

 

Contudo, com a iminência de uma nova semana, que começa a todo o gás, eu opto por vir ainda com tempo de organizar tudo (tudo o que vem da viagem e tudo o que é preciso para a semana seguinte). E tudo isto implica método! E o método, implica tempo e, no final, é a forma que eu encontro de evitar o caos a todo o custo.

 

Ontem, ainda conseguimos aproveitar a manhã e o início da tarde pelo Macdonald Monchique Resort & Spa e, ainda antes do regresso, tomamos todos o nosso banho (e assim conseguir riscar um item da “to do list” à chegada) e imaginem vocês que ainda viemos com coragem para passar pelo supermercado. Outra coisa, para mim fundamental, é também começar a semana mais ou menos organizada com a nossa alimentação.

 

Das malas e sacos que há para desfazer e as coisas para arrumar, as máquinas de roupa para fazer e a roupa da semana seguinte para organizar, isso não há forma de simplificar. Portanto, é colocar mãos à obra sem grandes coisas! Não se arrumada nada sozinho… infelizmente!

 

E, entretanto, não nos podemos esquecer dos peixes! Há que verificar se estão todos bem (e se estão todos) que, na nossa ausência, ficam ao cuidado de uma vizinha. Estava tudo certo! Porém, é preciso mudar a água do aquário com urgência!

 

Os miúdos, que estão mais crescidos e que já esticam os horários quando é preciso, ao domingo e durante a semana, eu admito ser um pouco rígida com a hora de dormir. E, depois, é reprogramar o despertador de novo para o horário normal, as 6h50. Gosto de ter tempo para me arranjar e organizar algumas coisas, de preferência, antes que o Vicente e a Laura acordem.

 

E, nesta fase, as minhas prioridades estão basicamente relacionadas com a organização. A organização que é essencial para atenuar os efeitos que o caos tem em mim, um pouco de método para que os miúdos entendam a importância da rotina e ter um frigorífico e uma despensa abastecidos para a semana. E mesmo que as refeições sejam práticas e rápidas, procuram que sejam o mais diversificadas possível.

 

E aqui, minhas queridas, não há grandes segredos. Ou, cozinhamos tudo de fresco todos os dias ou fazem aquilo a que chamo “adiantar serviço”. Ou seja, costumo ter assar batata doce no forno, cozer legumes, cozinhar cogumelos, ter o acompanhamento dos miúdos já feito e, para proteína, alterno entre carne e peixe, ou no forno ou grelhado. E uma das coisas que tenho vindo a evitar é o desperdício alimentar, por isso, há um dia em que reaproveitamos as sobras.

 

De manhã, antes de sairmos para a escola, deixo já a roupa apanhada ou estendida, conforme o caso, as camas feitas e a loiça do pequeno-almoço na máquina. Assim quando chego do ginásio, dedico-me apenas ao meu trabalho até que sejam horas de os ir buscar à escola tenho todo o tempo para trabalho até a hora de os ir buscar a escola e dar início a um novo turno. Mas antes disso, tem que haver sempre uns momentos só para brincarmos os três, para me contarem como foi a escola, outras vezes, gritam e fazem birras. Porém, o mais importante é haver esta rotina, pois é ela que nos equilibra diariamente!

 

E, depois de fim-de-semana a quatro em Monchique, sabem o que vos digo?! Estou mesmo, mesmo necessitada de uns dias sem filhos! Pronto, já disse!

 

Boa noite!

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: Uma espécie de balanço desde que a Laura entrou na creche

14.09.18 | Vera Dias Pinheiro

hotel macdonald monchique

 

 

Descemos até ao Algarve numa espécie de despedida do verão - ou será que o verão acabou de chegar? Estamos em Monchique, no McDonald Resort & Spa. Uma estadia adiada por força das circunstâncias, das tristes circunstâncias. Andava há tanto tempo para visitar esta zona e a serra de Monchique. O objectivo era ver o verde e não a paisagem cinzenta que ficou após o incêndio....

 

Ainda assim, somos surpreendidos pelo Hotel e por todas as comodidades que nos proporciona e este fim-de-semana acaba por ter o significado de um “desligar a ficha” após duas semanas intensas com o regresso às rotinas. Ao esforço físico junta-se também a tensão emocional.

 

Manter o ritmo que eu quero no dia-a-dia faz com que as pequenas pausas sejam para fazer outra coisa. Porém, o equilíbrio é fundamental. Acho que vale o esforço!

 

O facto de ter ter filhos comigo, da me mais tempo, permite-me fazer mais coisas, estou mais concentrada e, de certa forma, mais descansada.Mas não foram duas semanas fáceis. Lidar com a resistência da Laura em ficar na escola, aquele “desprender forçado” todos os dias, a aparência e a falsa tranquilidade que demonstro e tem que começar assim que ela acorda. E tentar que o meu desgaste não afecte o Vicente, que não tem culpa de nada e também precisa de mim. E os finais do dia... ai os finais do dia, que voltaram a ter muito da descompressão do dia deles, especialmente por parte da Laura.


Esta alteração na reserva até que veio a calhar bem. Permite-me carregar baterias, avaliar o que tenho feito, o que é preciso mudar e o que pode ser melhorado. Eles não percebem o estado em que fico, não compreendem que a mãe se cansa, que chamar por mim e pedir uma coisa sempre a cada instante e lidar com a insatisfação deles, não é fácil! Se eles soubessem que as vezes só me apetecia colocar tudo em “mute”.

 

hotel macdonald monchique

 

Vou fazer uma massagem no Spa e eles vão aproveitar o calor para mergulhar até mais não. Vai ser óptimo, até porque são poucos dias é suficiente para poder correr tudo bem. Mas, inevitavelmente, penso como será de novo, na segunda-feira e na forma como o meu descanso pode ser arruinado em cinco minutos ... por nada!

 

Vai levar algum tempo, contudo sei que iremos superar esta fase, mais ela do que eu! Sei que, tal como o irmão, irá adaptar-se e gostar da escola - ou talvez, não! Mas aí sou eu que tenho que me adaptar.

 

Mas como uma seguidora acrescentou - é muito bem - a este post, a verdade é que as crianças adaptam-se a tudo, com relativa facilidade, e nem se irá lembrar dos dias que ficava a chorar na escola ou em que reclamava porque a mãe não ficava com ela. 

Faz tudo parte do processo, faz tudo parte de ser mãe e será, para sempre assim, nos relativozamls e adaptar/nos a eles e as diferentes situações e momentos. Eles terão sempre medos, receios e cabe-nos a nós ser o porto seguro. Se algum dia vamos ter um coração de ferro, isso acho que não. Continuo a ver a minha a sofrer comigo e com a minha irma nos nossos problemas. Mesmo que lhe diga que sou já uma pessoa adulta e que não precisa de se preocupar. Agora entendo, que parte do seu coração está comigo, que parte dele vai acompanhar me para sempre, sorrindo e chorando comigo, no meu melhor e no meu pior. E eu sei que tenho alguém que faz por mim aquilo que mais ninguém fará, a minha mãe e talvez (também) por isso o medo de a perder se acentue cada vez mais.

 

Mas por agora, vamos aproveitar! Com o verão no seu auge, vamos por o relógio de lado e todas as outras distracções. E nem sequer vale a pena “sofrer” por antecipação, verdade?

 

Espero que desse lado os regressos estejam a feito com tranquilidade. Aproveitem o fim-de-semana para se mimarem muito uns aos outros.

 

Boa noite!

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Os primeiros tempos e a habituação | Diário de um peixe #3

13.09.18 | Vera Dias Pinheiro

animal de estimação um peixe

 

 

Já temos os nossos peixinhos há mais ou menos dois meses. Foi rápido enquanto o tempo se passou e talvez aquilo que mais me preocupasse fosse os dias que íamos estar ausentes de férias daí a pouco tempo. Em primeiro lugar, nós tínhamos que nos habituar aos peixinhos, encaixar as rotinas e perceber como realmente tudo funciona, resolver os primeiros problemas, esclarecer as primeiras dúvidas para, a seguir, confiarmos a alguém a tarefa de cuidar deles enquanto estivéssemos fora. Eu queria estar já 100% segura do que estava a fazer para conseguir passar a informação e até resolver algum contratempo à distância caso fosse necessário.

 

Claro que, no dia-a-dia, as coisas foram sempre se resolvendo e nada é tão complicado quanto parece depois de colocado na prática. Não concordam? E, por incrível que pareça, a preocupação foi imediata no Vicente também, até por causa da sua idade. E, neste momento, já é capaz de dar comida aos peixes sozinho, desde que eu prepare tudo.

 

Para a Laura, a parte mais divertida é a limpeza do aquário e a mudança da água. E porquê? Porque pode mexer na água, pode molhar-se a ela e à casa, ou seja, porque pode fazer uma confusão maior do que a necessária para este processo…

 

E eu permito que eles se envolvam, aliás, faço questão que não achem que a responsabilidade é toda da mãe. E, para mim, é ao mesmo tempo uma forma de lhes passar responsabilidade, à medida da idade de cada um e naquilo que cada um pode fazer. E tem sido um óptimo exercício que temos feito em conjunto.

 

Nas primeiras semanas, ninguém se lembrava de dar comida aos peixes, mas agora, há quem me recorde de não sair de casa de manhã sem dar o “pequeno-almoço” aos nossos amigos. Portanto, embora não sendo o animal de estimação para interacção directa connosco, posso dizer que há muitas coisas que se podem ensinar às crianças através dos peixes e é assim que eles vão fazendo parte da nossa vida cada vez mais. Para além disso, a nossa sala tornou-se mais relaxante com o ambiente aquático de fundo e os peixes coloridos a andar de um lado para o outro.

 

Os amigos que nos visitam perguntam sempre se vamos ter sushi para jantar, mas nos nossos peixinhos ninguém mexe! E, por isso, gostava de partilhar com vocês algumas das coisas que andei a pesquisar e a ler sobre os efeitos que os peixes de estimação podem ter nas crianças, além da responsabilidade da qual já falei. Ora vejam: 

 

- Contribuem para reduzir a ansiedade e aumentar a autoestima da criança, por se sentir mais confiante por desempenhar uma tarefa tão importante como cuidar do bem-estar do peixe;

- Estimulação do sentido de organização da criança ao participar na escolha e na organização dos elementos que constituem o aquário;

- Estimulação da curiosidade sobre os peixes e o próprio meio aquático em si, por exemplo, como respiram os peixes. O Vicente, por exemplo, pergunta muitas vezes se os peixes dormem; se quando ouvem um barulho saem dos esconderijos e preocupa-se muito em não os deixar às escuras.

- E, para além de tudo isto, é um ser vivo e não mais um brinquedo, por isso vão despertar também os sentimentos de afecto, de carinho e de cuidado para que nada lhes aconteça.

 

 

 

Deste modo, posso dizer que o balanço é positivo e que, à medida que o tempo vai passado, eu vou ficando mais confiante de que os peixinhos, bem cuidados e respeitando-se as condições que precisam, podem fazer-nos companhia ainda durante muito tempo.

 

E, sim, sobreviveram às nossas férias! Mas sobre os cuidados que exigem e as rotinas diárias, falarei no próximo post sobre este assunto. Combinado?

 

Boa noite

 

Acompanhem tudo acerca do nosso "Diário de um Peixe":

Diário de um Peixe - Ep. 1 | A chegada dos novos amigos

Diário de um Peixe - Ep. 2 | Porquê um peixe para animal de estimação?

 

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Após a exposição ao sol, é importante mimar a nossa pele!

12.09.18 | Vera Dias Pinheiro

limpeza de pele clínica icare

 

Tirei parte da tarde de hoje para cuidar um pouco de mim. A seguir às férias e à exposição ao sol, a pele ressente-se sempre, por mais cuidados que tenhamos. Nesta altura do ano, para além de todos os factores que agridem a nossa pele diariamente (poluição, ar condicionado, etc), junta-se a água do mar e da piscina, os raios solares aos quais nos expomos mais directamente e a verdade é que procuramos sempre obter um tom de pele um pouco mais bronzeado, mesmo com todos os cuidados que devemos ter.

 

E eu volto a este assunto aqui precisamente um ano depois, porque acho que aprendi a lição. Pela segunda vez, marquei uma limpeza de pele e uma hidratação profunda a seguir às férias. E, embora saiba que idealmente devíamos fazê-lo a cada mudança de estação – se bem que as estações do ano, neste momento, estão um pouco baralhadas – nesta altura, é uma prioridade para mim.

 

Aprendi, através da minha própria experiência que uma pele saudável, um rosto bonito e até mais jovem começa com uma boa limpeza da pele, seguido-se de uma boa hidratação. Por mais cremes de "alta performance" que tenhamos, se a pele não estiver desobstruída e preparada para os receber, nunca serão capazes de surtir os efeitos desejados. E uma boa limpeza está muito para além daquilo que fazemos em casa, é necessário ir um pouco mais a profundidade, com cremes apropriados, especialistas no assunto e que nos mimem a pele como qualquer uma de nós merece. Sim, nós merecemos!!!

 

E foi a partir desse momento, há mais ou menos um ano atrás, que deixei de usar base no meu dia-a-dia. Deixei de sentir necessidade, pois uma pele cuidada é naturalmente mais bonita. E, para mim, torna-se muito mais fácil manter os cuidados posteriormente, em casa. As esfoliações resultam melhor, as máscaras penetram melhor na pele e os cremes têm um efeito mais potenciado. E, claro, a minha limpeza diária é muito mais eficaz.

 

Nesta fase da minha vida, este assunto suscita cada vez mais interesse (e preocupação) da minha parte. Começo a procura ajuda especializada nos cuidados de rosto, muito mais do que os de corpo, neste momento. O meu objectivo é conseguir manter a pele a mais jovial, luminosa e suave o mais tempo possível. Quero retardar os sinais de envelhecimento, pelo menos aqueles mais evidentes e acentuados.  

 

Continua a confiar nas mãos da equipa da Clínica iCare, onde encontrei os tratamentos estéticos com resultados realmente satisfatórios. E a boa notícia é que, desta vez, eram visíveis os cuidados que tenho com a minha pele. Não estava num estado tão avançado de “descuidado” como da primeira vez e isso eu também o sentia. Todavia, no final, a sensação é sempre a mesma: bem-estar, conforto, pele leve, luminosa e a respirar muito melhor.

 

Na Clínica iCare os produtos usados são os da conceituada marca Gernétic e, de acordo com a marca, o objectivo não é fazer uma limpeza muito profunda da pele para evitar a dilatação dos poros. O objectivo é uma pele saudável e bonita. Acrescentei uns minutos de Microcermoabrasão que ajuda a alisar a pele, uniformiza o tom (para quem fica com as manchas do sol, é perfeito) e, ainda, afina o grão da pele. Foi a segunda vez que fiz e notam-se bem as diferenças.

 

E, para finalizar, o que é que se pode dar a uma pele já de si desidratada após umas férias de verão? Uma hidratação profunda, claro! A sensação de conforto é imediata e o aroma (a aveia) relaxante. São, mais ou menos, treze minutos com a máscara a actuar. O curioso é que a mesma é aplicada sobre uma gaze, que funciona como uma espécie de filtro. Através dessa gaze passa um soro, cheio de nutrientes, que restabelecem a nossa pela, hidratando-a em profundidade. Gostei muito, muito!

 

(Imagens em carrossel)

 

 

 

E, se há uns anos atrás, eu fazia de tudo para manter o bronzeado o mais tempo possível, hoje em dia, quase que fugo do sol e evito a exposição directa no rosto. O factor 50+ já faz parte do meu dia-a-dia o ano inteiro e, agora, tenho sempre a limpeza de pele como prioridade. Posso perder um pouco de bronze, é verdade, contudo, mesmo assim, saio de lá com a pele ainda mais resplandecente. A partir de agora, é só manter com os cuidados que já tenho!

 

E, por aí, quais são os cuidados especiais que têm com a vossa pele e os segredos para atenuar as primeiras rugas?

O que é que resulta melhor com vocês?

 

Boa noite!

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Um último mergulho antes de regressarem por completo às rotinas. Aceitam?

10.09.18 | Vera Dias Pinheiro

piscina de bolas alegro setúbal

 

 

Entramos no finalzinho das férias para a maioria das crianças, porém isso não tem que ser sinónimo de uma entrada abrupta nas rotinas. Foi no mínimo um mês de férias, com dias de brincadeiras, horários mais flexíveis, muito convívio e programas a toda a hora. É injusto passarmos às crianças toda a ansiedade com o regresso ao trabalho, a vida agitada e ao trânsito.

 

Calma! Afinal, o tempo ainda é de verão, embora já anoiteça mais cedo, as temperaturas ainda são quentes, embora já apeteça um casaco de manhã, as roupas ainda são de verão e, portanto, os momentos livres e os fins-de-semana podem ainda ter um cheirinho de férias. Deixemos que, lentamente, os ritmos fiquem mais apertados, aproveitem entre “contratempo” para continuarem a fazer programas com os vossos filhos, afinal, ainda estão fresquinhos das férias, super relaxados e descansados. Certo?! Estou a falar para os pais que tiverem direito a gozar uns dias de férias sem filhos. Aos outros… digo apenas que “estamos juntos”.

 

Contudo, de qualquer forma, as crianças são crianças e não conseguem desligar o botão das férias e ligar de imediato o da escola, das obrigações e das rotinas. E ainda bem, porque nós, adultos, sofremos muito com isso, com a mudança de hora (que agora já nem sabemos bem se irá acontecer ou não e, acontecendo, qual o horário que se irá manter), voltar à roupa mais quente deixa-nos deprimidos – a mim nem tanto… - sofremos com a falta de tempo e com as exigências e andamos mais irritados e com falta de paciência.

 

Todavia, em vez se sermos nós a contagiar as crianças com o nosso stress, porque não serem elas a contagiar-nos com a sua inocência e a sua simplicidade na forma como encaram as coisas? Porque não ceder um pouco e dar espaço aos momentos simples de prazer, sorrisos e diversão?

 

Eu própria tenho dificuldade de mudar o registo, mas é por isso que adoptei novas rotinas neste início de setembro. Quando os miúdos chegam da escola, ficamos os três a brincar até chegar a hora do banho. É o nosso momento de reforçar o vínculo.

 

Posto isto, volto ao assunto da Piscina de Bolas, no Centro Comercial Alegro Setúbal. Já partilhei algumas fotografias nas redes sociais, mas ainda não vos contei exactamente como foi mergulhar, em família, naquela piscina gigante de bolas. É que é mesmo divertido que vos deixo a sugestão para aproveitarem para ir conhecer, pois está quase a terminar, é já dia 23 de setembro que chega ao fim.  

 

“(…) Íamos com algum receio da confusão, mas nem isso aconteceu. Houve espaço suficiente para que, cada um de nós – os quatro – se habituasse àquele cenário que, convenhamos, não é assim tão fácil quanto parece, pelo menos para nós, adultos por sermos um bocadinho mais pesados e que, por esse motivo, demos aso a grandes gargalhadas na piscina de bolas. E, talvez por isso, o primeiro a arriscar-se num mergulho naquele mar de bolas coloridas de branco e dourado foi o Vicente que ficou automaticamente convencido quando viu uma bola de futebol e uma baliza. De seguida, fui eu, o pai e, por fim, a Laura que foi aquela que demorou um pouco mais a habituar-se.

Saímos da piscina de bolas em grande alegria, já não me lembrava de última vez que me tinha sido permitido voltar a ser criança e brincar de igual para igual, num ambiente tão divertido e desafiante como aquele. (…)"

 

 

 

 

 

Podem ler o artigo completo através deste link: https://bit.ly/2MgkkJy

 

 

 

*Este conteúdo é um exclusivo para o Centro Comercial Alegro.

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A integração na escola: os receios, os sentimentos e as vossas partilhas!

06.09.18 | Vera Dias Pinheiro

entrada na creche

 

 

Neste processo de integração na escola acabo por me debater sempre com uma série de dúvidas. Se, por um lado, sou eu que melhor conheço os meus filhos, personalidade, hábitos, desenvolvimentos, sentimentos, etc… Por outro, são os profissionais educativos que têm as competências para avaliar uma criança em cada fase do seu crescimento. Apesar disso, como em tudo, existem exceções e nem sempre apenas a idade pode servir de indicador.

 

Neste processo de entrada da Laura tenho sido surpreendida com muitas coisas que vão muito além da questão da separação que, nestas idades mais avançadas, tem um reflexo gigante. O facto de terem já a completa percepção do que está a acontecer acentua o medo da separação, mas o choro é a única arma que têm para se expressar. Portanto, imaginem... E senti exactamente o mesmo com o Vicente, que foi praticamente com a mesma idade da irmã para escola. Havia choro todas as manhãs, porém, quando o ia buscar, encontrava um menino alegre e feliz. Completamente integrado nas brincadeiras.  Com a Laura aquilo que mais me tem inquietado o coração, é precisamente ver que a minha filha não é ela, que depois de passar o choro, ela fica na dela e que quando a vou buscar é nítido o alívio que sente.

 

São poucos dias, eu sei disso, mas conheço a Laura. Eu conheço os seus comportamentos, sei de que forma ela interage com outras crianças, sei o que ela gosta de conviver e de brincar. Sei os estímulos que o irmão lhe tem passado e sei também que ao seu redor, as crianças com as quais mais convive, são mais velhas. Como tal, a Laura é uma menina despachada, até independente e que, há muito tempo, mostrava muito interesse em ir para a escola.

 

Nunca se intimidou na escola do irmão, sempre teve curiosidade pelos meninos e inclusivamente pedia para lá ficar. Também fui dar com ela um dia a ir para a casa de banho e sentar-se na sanita para fazer xixi. No primeiro dia de escola, sei que ela ficou muito desiludida por não ir para o mesmo edifício do irmão e por ficar na creche. Numa sala com meninos mais novos que ela, outros de idade próxima, sinto que ela está ali deslocada. E isso inquieta-me!

 

Porém, durante estes dias, em que tenho partilhado este início escolar da Laura menos fácil, pelo Instastories, tenho recebido muitas mensagens de outras mães e tenho percebido que tudo pode acontecer. Tudo mesmo!

 

Aliás, tenho ouvido mães que estão a passar pelo mesmo devido ao período mais longo de férias. O tempo a mais com os pais nesse período faz com que agora seja novamente mais difícil a separação.

 

Depois, existem diferentes tipos de reações. Temos os bebés que não choram, mas que todos os dias, de manhã, resistem em ficar.

 

Outras mães desabafam que andam nessa adaptação há muito tempo (dois anos, disse uma). Neste caso em particular, a menina, que tem agora a idade da Laura, foi para a creche com 5 meses e meio e nunca gostou. Chega a ter fases mesmo complicadas que deixam a mãe de coração partido.

 

Existem igualmente, meninos e meninas que, como a Laura, apenas entram mais tarde, alguns já directamente para a pré-escola. Nestes casos, o choro da separação também era abundante. Uma mãe chegou inclusivamente a perguntar ao filho o que se passava, se havia alguma coisa da qual ele não gostava. A resposta foi simples e directa: “gosto dos amigos, da professora e da escola. Gosto de brincar, mas fico com muitas saudades da mãe.”

 

Na entrada para a creche também existem duas possibilidades. Há quem opte pela adaptação progressiva e há quem faça logo o horário normal. Uma seguidora, na mesma fase que eu, está precisamente a seguir a primeira opção – já eu, faço o horário normal (das 9h às 16h) – no primeiro dia foi fácil, pois ficou com a filha. No segundo dia, a ideia era passar a manhã sozinha. Embora não tenha chorado, a verdade é que se recusou a comer.

 

“Quando eu fiz o pedido de adaptação cada dia era mais difícil para mim. Ele tinha seis meses e eu saia de lá de coração partido”.

 

Entretanto, fica a solidariedade e a força de quem passa pelo mesmo e que, ainda que não tenha respostas para nós, têm uma palavra amiga:

 

“Quanto ao não querer ir para a escola, no nosso caso, infelizmente, mantém-se até hoje. Todos os dias ele diz o mesmo e levantá-lo de manhã é um desafio. Exige de mim um esforço tão grande que acabo, muitas vezes, a chorar na casa de banho. No primeiro dia de creche deste ano lectivo disse-me logo, assim que chegou, que já não queria ir mais. É ouvi-los e dar miminho”.

 

E a verdade é que “sobra” para nós uma tarefa difícil, que é a de controlar a nossa ansiedade, a de sabermos separar aquilo que são os nossos medos e aquilo que é, de facto, o receio da criança. Aos pais cabe o apoio, o mimo, a compreensão, mas essencialmente é importante conversar e explicar que vamos continuar ali para eles, mesmo que durante umas horas não estejamos juntos.

 

Mas se é fácil? Não é! Mas se somos capazes? Somos, sim! Mesmo que, no início, achemos que não iremos aguentar.

 

“Não sei se serei capaz de a deixar a chorar desesperadamente, não nos primeiros dias. Prefiro ficar para a fazer ver que é um sítio bom para ela”.

 

Soluções imediatas não acho que existam, depende de criança para criança e até de pais para pais. Mas existem estratégias e será sobre isso que amanhã, a psicóloga Tatiana Louro falará numa colaboração aqui no blog.

 

Boa noite.

 

Obrigada por todo o apoio e partilha. Saber que não estamos sozinhas e que, ao mesmo tempo, há alguém que entende o que estamos a viver, conforta e aquece o coração! 

 

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