Falemos (não só) de roupa | O mesmo vestido para 3 ocasiões diferentes
Falar de roupa pode (e deve) ter uma conotação positiva. Falar de roupa pode (e deve) ser feito de forma a ensinar-nos não só aquilo que nos favorece, como também ensinar a distinguir uma compra supérflua de outra que é um bom investimento. E isto é algo que se aplica a todos os elementos da família. Disciplina, moda, vaidade e realidade são coisas que nem sempre se articulam muito bem entre si.
E o problema é que quando chega a hora de abrir o armário e de encontrar uma roupa com a qual nos sintamos bem. Entramos, muitas vezes, em desespero por não termos nada para vestir e não é por falta de roupa. É por falta de saber fazer as compras certas e por falta de “destreza mental” para sermos mais multifacetadas nas combinações que fazemos com aquilo que já temos e que, regra geral, chega e sobra.
Muito se fala, por exemplo, de armário cápsula – ter um número limitado e específico de peças, que se combinam entre si de várias maneiras por serem bastante versáteis. Depois, existem aquelas peças chave que todos os roupeiros devem ter, nomeadamente, uma boa camisa branca, um bom par de calças de ganga e um bom blazer. Contudo, deparamo-nos constantemente com muita oferta, muitas modas, sem esquecer as redes socias (ditadoras) que ditam tendências hoje em dia.
Todavia, antes de seguirmos as tendências, é preciso saber quem somos, que tipo de corpo temos, qual o nosso estilo de vida, o que gostamos verdadeiramente, aquilo que realmente nos faz falta, lembrar que barato, muitas vezes, sai caro e que o caro, que somos tão reticentes, mas, mais cedo ou mais tarde, vamos agradecer ter investido o nosso dinheiro em determinada coisa. Enfim, falar de roupa é muito mais do que mostrar roupa, do que saber as cores e as tendências da estação, do que estar sempre em cima das novidades que saem para as lojas e é muito mais do que comprar só por comprar.
E eu confesso que deixei há muito de comprar por impulso, deixei de correr para uma loja sempre que tinha uma ocasião mais formal ou mais especial, cuja primeira reacção era achar que precisava de roupa nova. Contudo, também não sou daquelas pessoas que diz que vai passar uma estação inteira sem comprar roupa, ou coisas do género. Como em tudo, quero aprender mais e quero ser mais eficiente nas minhas escolhas e que essas escolhas não comprometam a forma como eu gosto de me apresentar nas diferentes ocasiões e na forma como eu gosto de andar no dia-a-dia. Penso várias (muitas) vezes antes de comprar uma peça de roupa, especialmente calçado e malas.
Por isso, são já algumas as vezes que recorro à ajuda da Inês Viana, a consultora de imagem e responsável pelo serviço My Style do Alegro, para me dar uma ajuda. Afinal, ela é a pessoa que anda em cima do acontecimento, que tem a noção da colecção de várias lojas, que já remexeu nas roupas dezenas de vezes – afinal, é o trabalho dela- como ainda por cima, este serviço é completamente gratuito.
É apenas uma questão de se informarem, quais os dias e horário, no Centro Comercial Alegro mais próximo de vós, e fazerem a vossa marcação.
E depois de um verão durante o qual não fiz grandes compras para mim e com o meu corpo finalmente de volta e algum volume perdido, aproveitei para pedir novamente a sua ajuda. O tempo está quente, não sabemos até quando, por isso, nem sequer estava com pressão para comprar efectivamente alguma coisa. E esta é uma das coisas que eu notei de imediato na Inês e da qual eu gosto muito. Ninguém se sente “impingido” com nada, nem em termos de gosto nem em pressão para gastar dinheiro. Nós conversamos, damos um passeio pelas lojas, estamos descontraídas. Se, no final, realmente quiserem trazer alguma coisa, óptimo para vós. Se não, ficam com uma ideia mais precisa do que há e do que vos favorece.
Não se esqueçam da regra base: no cabide tudo é maravilhoso, as certezas só se têm depois de experimentarmos efectivamente a roupa.
E qual mulher ou homem não gosta de ir às compras? Não gosta de ter alguém dedicado a si por uns minutos e que os ajude a elevar a sua auto-estima e a gostar mais do si quando se olha ao espelho? Roupa também é isto, quer queiram quer não!
Muito sinceramente, cada vez, faz-me menos sentido aquele passeio para ver montras. E muito menos, comprar peças marcantes de determinadas lojas que eu irei acabar por usar uma ou duas vezes ou que vou acabar por ver dezenas de pessoas com roupas iguais à minha.
E aproveito para vos dar um pequeno exemplo, daquilo que se pode considerar uma “smart shopping” com um vestido que comprei hoje e que me vai permitir diferentes combinações de acordo com as ocasiões.
Carreguem na galeria para ver todas as imagens:
E já que amanhã tem lugar a 8ª edição do Style no Alegro Alfragide, vá se lá saber se não vão querer aproveitar para passar por lá, usufruírem das ofertas e promoções e ainda trazer umas dicas novas (de cabelo, maquilhagem e roupa) para casa? 😊
Consultem o programa do evento de amanhã neste link e apareçam (cedo!).