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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

O significado dos dois anos (das crianças) para mim

30.05.18 | Vera Dias Pinheiro

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É, pela segunda vez, que estou com um filho em casa a tempo inteiro, filho esse que chegou à barreira dos dois anos. Da primeira vez, era tudo uma novidade e é verdade que estava dedicada em exclusivo ao Vicente. Fiz uma pausa em tudo na minha vida, menos na viagem da maternidade que, naquele momento, se iniciava. Foi intenso, absorvente e aprendi muito com o Vicente. Aprendemos a fazer tudo em conjunto e eu fiz daquele período uma forma de lhe ensinar tudo aquilo que eu entendia ser necessário a um bebé nos primeiros anos de vida.

 

Pinturas, actividades várias, jogos, passeios, brincadeiras... tantas coisas que fizemos em conjunto, tantas conversas que tivemos e, não menos, muitos pedidos de ajuda e de compreensão da minha parte. Eram os nossos dias, os meus em função dos do Vicente e dos seus horários - que, mesmo assim, eram bastante certinhos, o que me permitia, mais ou menos, planear os dias e o que fazer. Felizmente, conseguia saber quando podia tomar banho, quando podia comer, quando podia não me esquecer de mim, etc...

 

Regressamos a Portugal e o Vicente completou os dois anos de idade e eu lembro-me, como se fosse hoje, do dia em que liguei ao meu marido dizendo que não conseguia mais. Lembro-me de lhe pedir que arranjássemos uma creche para o Vicente pois eu sentia que, a partir dali, já não iria conseguir cumprir aquele papel da forma, como até então, eu tinha feito e, acima de tudo, da forma como eu acho que uma criança merece quando está em casa.

 

Porque eu nunca senti que os meus filhos fossem menos simpáticos, menos desenvolvidos ou menos qualquer outra coisa por estarem em casa. Talvez porque me dedico a 200% naquela missão, sento que lhe devo dar o melhor de mim e que eles não podem ser privados de todas as oportunidades, de todas as brincadeiras e de explorar tudo o que têm para explorar à medida que vão crescendo e à medida do que as diferentes idades vão exigindo. Contudo, eu assumo que tenho um limite e que esse limite são os dois anos.

Com essa idade a exigência é gigante, a necessidade de serem entretidos e aquilo que exigem de nós leva-nos tudo aquilo que temos e não temos. Já dormem menos, já brincam mais e já reclamam mais também. E eu sinto que a minha disponibilidade já deixa de ser a mesma, a minha capacidade para passar o dia a brincar já não é a mesma e a minha vontade de ter mais tempo para mim aumenta.

Com efeito, se me perguntarem se existe uma idade ideal para as crianças entrarem na escola, eu diria os dois anos. Exactamente, nem um, nem três. São os dois anos! Mas, por outro lado, acho realmente importante para o seu desenvolvimento este contacto mais prolongado com um dos progenitores. Até ao primeiro ano de idade o tempo voa e é precisamente o período em que mais coisas acontecem, em que as coisas mais importantes acontecem. As primeiras papinhas, as primeiras palavras, os primeiros passos, as primeiras gracinhas, os primeiros tudo! Estar lá sempre em cada um desses momentos é uma bênção – pelo menos, para mim é. E tive medo que, com a Laura, tivesse que ser diferente, confesso. Com a incerteza de como seria a minha vida profissional e a possibilidade de voltar ao antigo emprego, não teria nada disso. Faria como a maioria das mães, porém sabendo o que era ter tido a experiência de estar com um filho mais do que apenas os quatro ou cinco meses de idade.

 

É certo que a minha disponibilidade com a Laura também já foi menor, é verdade que tive sempre a trabalhar e que o primeiro ano dela foi o meu primeiro ano a sério como trabalhadora independente. Corri muito de um lado para o outro, também dormi muito pouco, mas valeu a pena, sem dúvida. Não trocaria por nada tudo o que mudou na minha vida desde que fui mãe pela primeira vez. O tempo corre com a certeza que não volta atrás e que, por eles, vale mesmo tudo a pena, por cada segundo a mais do meu tempo com eles, vale tudo a pena.

 

Porém, e pela segunda vez, chegamos à barreira dos dois anos e está na hora da Laura sair debaixo da minha asa. E tal como me tinham advertido, por ver o irmão todos os dias a ir para a escola, ela própria pede para ir, coloca-se em frente da porta todas as manhãs impedindo a saída como sinal do seu protesto por ter de ficar em casa.

 

A matricula já está feita e a expectativa já é muita. Acho que os dias já são pouco para ele, para a necessidade que ela tem. Por isso, é que há todo um novo dia que para ela recomeça a partir da chegada do Vicente a casa. A minha missão está cumprida pela segunda vez, mas também é bom quando sabemos identificar as nossas fraquezas, o momento a partir do qual já não vamos conseguir dar o suficiente. Porque isto de estar em casa com filhos, não é só estar. É um trabalho diário muito intenso, sem pausas e sem férias e quem disser o contrário não sabe do que fala. 

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Afinal, temos (ou não) tudo para sermos felizes?

29.05.18 | Vera Dias Pinheiro

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Temos tudo aquilo que precisamos para sermos felizes. E enquanto acreditar nisso darei todas as oportunidades que entender necessárias para não abdicar dessa felicidade. A família que construi partiu da vontade  e do sentimento de duas pessoas que se juntaram, tiveram um filho, depois outro e que, ao longo dos últimos sete anos, têm dado todas as oportunidades que têm feito sentido para continuarem juntos.

Se eu achava que era mais fácil? Talvez! Se eu achava que não ia dar tanto trabalho? Talvez, sim. Achamos sempre que será mais fácil até termos a nossa família e descobrirmos que dá muito trabalho criá-la e, acima de tudo, mantê-la. Contudo, se houve aprendizagens que trouxe comigo dos dois anos que vivi expatriada foi precisamente a de vivermos uns com os outros e a de sermos autossuficientes uns para os outros, porque só existimos nós.

Esta "dependência" faz com que a união seja mais forte. Por exemplo, se queria ir ao ginásio, tinha que ir antes do meu marido ir trabalhar. Para ir às aulas de francês tinha que ser depois do horário de expediente do meu marido. E vice-versa, pois quando ele precisava de apoio, era eu que estava lá. As saídas a dois eram mais valorizadas, mais aproveitadas e mais desfrutadas, porque, afinal, estávamos a pagar a uma babysitter, era bom que aproveitássemos - e também eram menos recorrentes.

 

Os programas eram sempre feitos a três, as viagens a três, o dia-a-dia, para o bem e para o mal, era sempre a três. Aprendemos a reconhecer o valor do outro, do nosso companheiro, nem que não fosse porque dependíamos inteiramente dele e ele de nós. Aprendi a ser mãe e a ser esposa longe e isso fez-me concentrar no outro, aprendendo a ver para além dos defeitos, dos feitios e das dificuldades. Afinal, não havia para onde fugir, não é verdade?

 

Não foi perfeito, mas foi o ideal para aquela fase da nossa vida com tanta coisa a acontecer. As responsabilidades foram repartidas, não tivemos pontos de fuga e não houve ajudas de fora. Cada um aprendeu o seu papel e o seu lugar, sendo que o nosso papel e o nosso lugar é estar ali para o que der e vier e saber que não temos ali outra pessoa que nos conheça melhor ou outra pessoa com quem possamos contar.

 

Daquela experiência da nossa vida tenho muito boas recordações. Trouxe comigo aprendizagens e lições para a vida e é graças a isso que eu não baixarei os braços à mínima coisa. Ou, então, já passamos por tanto que será preciso muito mais para nos fazer desistir. E digo-vos que, de certa forma, foram tempos que deixaram saudades. Porque inevitavelmente que a nossa vida aqui é muito mais partilhada, fazendo o recurso à ajuda e ao apoio que podemos ter. Não somos apenas nós, o nosso núcleo, somos muito mais pessoas. O que não é nada mau, haviam muitas saudades, no entretanto, da família e dos amigos. Contudo, ao mesmo tempo, sinto que, por vezes, nos dispersamos do objectivo, sinto que nos perdemos no essencial.

 

E nesta fase menos boa de saúde, (re)descobri que é a minha família que me faz falta e que, ao mesmo tempo, me basta. É com eles que eu posso contar e que eu quero contar. É com a minha família que eu quero estar. Temos tudo para sermos felizes e, na maior parte das vezes, nem nos damos conta. Temos tudo para sermos felizes, mas a natureza humana faz com queiramos sempre algo mais. Temos tudo para sermos felizes, mas é mais fácil queixarmo-nos do que agradecer.

 

Eu só quero ter saúde para cá estar muitos anos e estar juntos destas pessoas que contribuíram muito para a pessoa (mais feliz) que hoje sou. Estou grata pelo dia em que tomei a decisão de ir, porque não foi uma submissão ou criar uma dependência, foi dar oportunidade a única coisa que realmente pode valer a pena nesta vida: a família! Estas pessoas, estes dois filhos, que eu tanto amo e que, à medida que crescem, vão-se tornando na minha companhia preferida. As aventuras que temos, as descobertas que fazemos. Quero continuar assim, junto deles, com saúde, a vê-los crescer e a vê-los sorrir e a dar-lhes o amparo necessário sempre que caírem.

 

Ter filhos é agri-doce. É maravilhoso por tudo, porém cria igualmente muita instabilidade e insegurança. E, sabem uma coisa? Leva tempo, muito tempo até que a nossa vida estabilize e um dos conselhos mais sábios que me deram até hoje, foi “não te precipites! Dá tempo, sabe esperar, porque leva tempo. E, então, depois desse tempo avalia se realmente vale ou não a pena.”

Cada dia, todos os dias, é isso que tento fazer. Dar tempo e espaço para que as coisas voltem ao seu devido lugar ou, então, não… Mas dar tempo.

 Boa noite.

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Memórias de infância num “simples” copo de sumo…

28.05.18 | Vera Dias Pinheiro

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Sempre que possível, gosto de reviver, com o Vicente e a Laura, algumas experiências que tive na minha própria infância. Gosto que eles, de certa forma, tenham contacto com as vivências dos pais, sejam objectos, locais ou histórias. Cá em casa, lêem-se as histórias da Anita e as Memórias de um Burro, temos um Tetris, já estiveram em locais que marcaram as nossas infâncias e, também se aplica a pequenos mimos gastronómicos, digamos assim. Não fazem ideia da minha excitação quando encontrei as verdadeiras Peta Zetas e lhes dei a experimentar. Neste sentido, a Sunquick era também das marcas que regularmente havia em casa dos meus pais, pois preferíamos sempre os concentrados de sumo - também pela experiência de podermos ser nós próprias a fazer o sumo! Portanto, quando desafiada pela marca, passados tantos anos, a experimentar os novos concentrados e, ao mesmo tempo a reviver todas estas memórias, não deixei de sorrir e aceitar de imediato.

 

A grande novidade é a especial atenção que a marca está a ter relativamente às preocupações generalizadas com o consumo de açúcar hoje em dia. E, nesse sentido, tem trabalhado para que a Sunquick esteja o mais orientada possível para essas questões. Prova disso é que os novos concentrados de sumo têm, na sua composição, menos 30% de açúcar. Para além disso, a imagem também se modernizou, dando a sensação de ser mais fácil (e leve) de manusear e existem três novos sabores, além do tradicional sabor a laranja. São eles: o de Frutas Tropicais, Frutos do Bosque e Laranja e Pêssego.

 

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Mas será que o sabor se mantém igual? Bom, isso nunca saberemos até experimentar. Foi o que fizemos e, como cá em casa, é uma coisa para “de vez em quando”, quando há é como se fosse dia de festa. E o que eu gostava mesmo era de ter feito a surpresa com um piquenique. Aliás, por esta altura, pensava já ter feito muitos. Contudo e mesmo com a persistência da chuva, não desisti da ideia… apenas mudei o local: o chão da nossa sala ficou um cenário perfeito, não acham?

 

O importante é não nos atrapalharmos e nem deixarmos de ver (sempre) o lado bom em tudo, porque ele existe. Verdade?

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Quanto ao sabor…. O meu preferido foi o de Frutos do Bosque e o dos miúdos o de Laranja e Pêssego. Mas, tal como era comigo, a “responsabilidade” de fazer o sumo, continua a ser a parte mais divertida.

E, para mim, mais importante do que beber o sumo, é o tempo passado com os meus filhos a prepará-lo. É uma forma de lhes mostrar como é bom dedicarmos o nosso tempo às coisas que gostamos e que não há sensação melhor do que saber que fomos nós que as fizemos.

 

 


Este post foi escrito em parceria com a Sunquick Portugal.

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Giveaway Dia da Criança | Especial Meninas

26.05.18 | Vera Dias Pinheiro

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 Estão oficialmente abertas as comemorações ao Dia da Criança e eis o primeiro passatempo dedicado só às meninas, em parceira com a marca Ambar, conhecida por todos nós pelo seu material escolar. A Laurinha é aventureira e meia maria-rapaz em algumas coisas, mas muito delicada e menininha para outras. E apesar de estarmos a viver uma fase muito exigente - os desafiantes dois anos – é, ao mesmo tempo, uma fase de evolução fascinante. É chegado o momento de deixar as fraldas, o que de certa forma vem marcar o fim oficial dos "bebés" cá por em casa e, em setembro, irá para a escola.

 

Mas o que não falta, cá em casa, neste universo feminino, são os bebés, muitos ganchos e outros adereços e também muitas malas e malinhas. Naturalmente, como muitas meninas que eu via, a minha (menina) também gosta de sair de casa com as suas coisas. Gosta de levar os óculos de sol, gosta de escolher os sapatos que vai usar e gosta de levar uma mala com outras coisas que ela acha importante e que lhe podem fazer falta. Nunca sabemos! :)

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 E como forma de assinalar o Dia da Criança e este universo maravilhoso das meninas, eu, juntamento com a Ambar, tenho para vos oferecer um exemplar desta malinha que a Laura da marca. Para além de ser muito prática para ela, é óptima para transportar o lanche, com as dimensões certas para não deixar nada de fora – ou seja, nem demasiado pequena, nem demasiado grande.

 

Por enquanto, tem servido apenas para transportar objectos vários, pessoais e intransmissíveis, da menina Laura. E de todas as vezes que vai comigo buscar o irmão, à escola, tem levado esta lancheira como sinal de afirmação de quem também, em breve, vai andar por aqueles corredores - chega inclusivamente a pendurar junto à mochila do irmão...  pronto, antes assim, creio eu!

 

Bom, mas agora vamos ao que vos interessa – e sem surpresas:A mecânica para este passatempo é a seguinte:

  • Seguir a pagina d’As viagens dos Vs no Facebook e o perfil no Instagram;
  • Seguir a página da Ambar – ideias no papel no Facebook;
  • Partilhar publicamente o post do passatempo no Facebook e marcar três amigas com filhas que fossem gostar de receber esta mala;
  • Responder ao questionário abaixo com os respectivos dados para que eu possa entrar em contacto com a vencedora:

 

Este passatempo tem agora início e terminará no próximo dia 1 de Junho, o Dia da Criança. O vencedor será apurado através de Random.org e anúnciado nos dias seguintes.

 

Participem! Partilhem! E Boa Sorte! 


Entretanto, existem outras sugestões para o Dia da Criança, às quais podem dar uma vista de olhos.


Boa noite. 

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O Dia da Criança e os brinquedos

25.05.18 | Vera Dias Pinheiro

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Tenho dois filhos e embora entenda e promova a individualidade de cada um, eu gosto de os ver brincar juntos. Gosto de ver como, em conjunto, se consegue entender e estar num mundo só deles. E, apesar da diferença de idades, nas brincadeiras a idade não importa, os dois entendem-se, acompanham-se e… crescem em conjunto. E com o aproximar do Dia da Criança, estamos em altura de reflexão sobre estes temas.

 

Portanto, quando o tema são brinquedos, eu não sou contra, mas sou muito mais a favor de brinquedos que promovam essas brincadeiras em conjunto, que puxem pela sua imaginação, que sejam desafiantes e não algo que os controle. Temos muitos legos, muitas caixas com animais, com carros, com bonecos e é, a partir daí, que criam as suas brincadeiras. E fico feliz porque serem esses os seus brinquedos preferidos, por serem esses que os deixam a brincar durante horas e que até os faz esquecerem da televisão.

 

Sei que não podemos controlar tudo, sei que à medida que vão crescendo e que vão interagindo com os seus pares, que, como qualquer criança, os meus filhos também me pedem coisas no supermercado. E sempre que há um brinquedo novo de algum amigo, lá vem um “pedidozinho”. Fazer entender o valor das coisas é importante e perceber que realmente os nossos filhos não precisam de tudo, também. É por isso que, muitas vezes, faço com eles uma escolha de brinquedos para doar, para que percebam que há crianças que não têm nada e que eles não precisam de tanto. Deixo, especialmente, o Vicente ser responsável por escolher o que quer dar. E quando quer um brinquedo novo também falamos sobre as escolhas, procuro que perceba o valor do dinheiro e que a realidade é apenas uma: não podemos ter tudo! E mesmo assim, eu acho que os meus filhos têm muita coisa.Portanto, quando o assunto é o Dia da Criança – o natal, a páscoa, o aniversário… - na verdade, quando o assunto são crianças, há sempre um lado material associado e hoje em dia comprar um brinquedo não é necessariamente mais barato do que comprarmos um acessório para nós. Com efeito, não os privo dos brinquedos e dos mimos, mas tento fazê-lo com consciência, ou pelo menos, eu tento e acho que consigo em parte.

 

Já ofereci um ioiô ao Vicente e ele não só adorou como ficou espantando como é que eu e o pai conseguíamos brincar com aquilo. Tenho alguns brinquedos vintage, um tetris, por exemplo, que era meu e que ainda funciona, recuperamos também os meus livros de criança que continuam a fazer sucesso. Com a Laura promovo as brincadeiras com os bonecos, porque ela gosta – deve ser realmente uma coisa de meninas – mas o Vicente brinca com a irmã, tal como ela brinca com carrinhos do irmão. Não gosto de separar as coisas por género, prefiro que brinquem com o que lhes apetece. Mas é natural que cada um tenha as suas preferências. Ainda assim, o caminho é criar uma área de brincadeiras mais uniforme, acabar de destralhar o que falta, ter um espaço para a cozinha e outras brincadeiras comuns. Na verdade, quero mais espaço para usarem a imaginação e ter menos brinquedos.

E, para além disso, aquilo que compro tem um rácio de investimento que eu me predisponho a fazer e vistas bem as coisas, com pouco dinheiro faz-se a festa. Querem ver?

Numa ida ao Jumbo e num dia particularmente bem disposto da minha parte, afinal, passamos tempos difíceis cá em casa, trouxe uns miminhos para eles. E com uma mala cheia de acessórios para o bebé mais novo cá de casa, um Playmobil (Ovo de Dinossauro) e o jogo Pesca as Piranhas fiz o dia deles. E o meu, admito, porque eu adoro mostrar-lhes com o que eu brincava. E quem não teve Playmobil e não jogou o Pesca as Piranhas, ou teve uma adoração pelo meu Pequeno Poney? Aiiii… é neste aspecto que eu consigo “perder” a cabeça.

 

Mas, claro, que aceito as modas e percebo que o Vicente goste mais da Patrulha Pata do que, por exemplo, da Casa do Mickey Mouse ou que os Hatchimals sejam os Tamagochis do momento. O universo é infinito e cabe-nos a nós fazer o filtro e obviamente que não vamos privar as crianças de terem brinquedos ou de mesmo de terem os brinquedos dos bonecos que adoram.

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Mas deixo-vos só um conselho, façam o que fizerem, tentem não ir às compras com os vossos filhos porque se há coisa difícil de explicar é a noção do limite! Um brinquedo não chega e há sempre alguma coisa que não têm. E convenhamos, já sabemos como é que essas conversas terminam… com birras e choros à mistura. E tudo o que eu posso evitar nesse sentido, evito. Sendo assim, mantenham as vossas crianças (ainda mais) afastadas dos corredores do hipermercados em altura de celebração do Dia da Criança, há todo um festival de brinquedos e todo um mundo de perder a cabeça num Jumbo perto de vós.

 

Depois não digam que eu não avisei! 😊

 

Este conteúdo é um exclusivo para o Jumbo-Auchan.

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Adrenalina (em família) no Aquashow Park Hotel

23.05.18 | Vera Dias Pinheiro

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O último fim-de-semana, um dos primeiros com bom tempo, foi passado no Algarve. O destino era Quarteira e, mais concretamente, o ainda recente Aquashow Park Hotel. E se ainda não sabiam, o Parque Aquático Aquashow tem, desde 2017, um hotel que permite o alojamento, seja para férias, seja para quem, como nós, quiser ter um fim-de-semana diferente e cheio de adrenalina em família.E verdade seja dita, com crianças, onde houver uma piscina por perto, está tudo óptimo. Se à piscina juntarmos escorregas e outras diversões, de óptimo, elas passam a sentir que estão a viver um sonho! 😊 Pelo menos, por aqui, foi um pouco assim, porque o Vicente não fazia a mínima ideia do que o esperava. Já saber que ia passar o fim-de-semana no hotel, comer o pequeno-almoço de hotel e ter uma piscina, estava eufórico, agora imaginem quando viu tudo o resto. E para a Laura também, que embora tenha apenas dois anos, não tem medo e aventura-se como gente crescida. Nem quando estava a tremer de frio aceitava sair da piscina.

Resumidamente, eles ficam loucos de euforia e nós loucos atrás deles a controlar tudo e inclusivamente a ter que alinhar com eles nas brincadeiras. Mas é muito divertido, estivesse um pouquinho mais de calor, e teria sido perfeito.

Portanto, o Parque de Diversão Aquashow assume-se como sendo o mais completo e eu acredito que seja, porque é enorme e tem imensa coisa. Como imaginam, estivemos apenas na zona das crianças e mesmo assim, ficou ainda muito por descobrir. Achei que estava tudo muito bem pensado, havia nadadores salvadores em todas as diversões, tudo em óptimas condições e  vale a pena passar lá nem que seja apenas um dia com os miúdos, porque eles divertem-se à séria. 

 

 

O Hotel que, de certa forma, completa os serviços deste Parque Aquático, é recente como disse, e pensado para o conceito de família. Os quartos são espaçosos (a casa de banho também, o que dá imenso jeito quando estamos de férias), têm varanda, ar condicionado, wi-fi e televisão.Tem obviamente um restaurante e um bar que dá apoio à piscina. Achei o pequeno-almoço bom, pois tinha variedade, o que permite fazer as escolhas ao gosto de cada um. O jantar e o almoço também podem ser feitos ali, ou, então, no bar.

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No entanto, a proximidade ao centro de Quarteira e a Vilamoura, abre-vos um leque de variadíssimas opções de restaurantes. E se querem um conselho, para deixarem as crianças completamente KO, é passar o dia no Aquashow, à tarde passar ainda pela piscina do Hotel (tem duas exteriores e uma interior), subir ao quarto para os banhos, sair para jantar e terminar com um passeio na Marina de Vilamoura. Foi tiro e queda com os dois!!!Mas voltando ao Hotel, como dizia, está pensado para as famílias, por isso, tem um óptimo parque infantil, relva para jogar à bola, Spa para os pais, kidsclub (para os pais poderem ir ao Spa), sala de jogos e muita animação à noite (Karaoke e música ao vivo, foi o que, pelo menos, assistimos nas duas noites em que lá estivemos).Acredito que a altura em fomos, ainda de pouca afluência, tenha contribuído para a experiência que tivemos. Não haviam filas, estava ainda pouca gente e, como tal, tivemos a oportunidade de desfrutar de tudo sem confusão ou stress. E, de facto, apesar de pouco tempo, de toda a agitação e da viagem, deu para quebrar a rotina, apanhar sol e ter um momento em família de qualidade.

Depois de termos filhos, descobrimos que não há nada que se compare à sensação de os vermos realmente felizes, verdade?

E eu nem vos consigo enganar, porque a expressão, do Vicente e da Laura, nas fotografias são claramente o reflexo da alegria que estavam a sentir. Fica a sugestão, o Aquashow Park Hotel, em Quarteira, é uma boa aposta para darem início à euforia do verão!

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Alimentação Saudável à medida de cada família

22.05.18 | Vera Dias Pinheiro

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Quem me acompanha há algum tempo sabe que a grande mudança de mentalidade “alimentar” se deu no pós-parto do Vicente. Nessa altura, fiz inclusivamente uma dieta em grupo com outras recém-mamãs. E essa dieta, embora restritiva e idêntica para todas, foi o passo decisivo para me motivar a ter uma alimentação saudável. Conheci alternativas e novos alimentos e ingredientes que entraram na nossa dispensa. Com mais consciência da causa-efeito em relação aquilo que comemos. E, mais tarde, quando o Vicente inicia a sua diversificação alimentar, essa mudança ganhou pilares no nosso dia-a-dia, porque a preocupação aumentava com a responsabilidade de “ensinar” o meu filho a comer e a crescer de forma saudável. Foi assim que abandonei o termo dieta e passei a adoptar o estilo de vida!

Afinal, com que responsabilidade se exige às crianças que comam vegetais, se os pais não dão o exemplo? Como se quer restringir o consumo de açúcar, se para os pais é algo normal? Como fazer com que entendam o que é uma refeição saudável e equilibrada, se há um prato diferente para os filhos e outro para os pais?

Contudo, não sou uma apologista de fundamentalismos em nada e não pretendo educar os meus filhos pela privação. Na minha opinião, não é isso que resume a alimentação saudável. Eu procuro que entendam o porquê de determinados alimentos serem importantes e a razão pela qual se devem evitar outros. E um outro aspecto muito importante, na minha opinião, foi o facto de, logo desde o início, não ter caído na tentação de “adocicar” os alimentos e as refeições para que fosse mais fácil a sua introdução ou para que comessem mais.

Para além disso, a única certeza que realmente temos hoje em dia, relativamente à alimentação, é a de que o açúcar é prejudicial a todas as pessoas, independentemente do género e da idade. Mas, nas crianças, apresenta perigos acrescidos pela forma como prejudica o seu desenvolvimento, capacidade de concentração, crescimento, etc… e que estão já devidamente fundamentados.

E sei que, no seio de uma família, ir ao supermercado e fazer as escolhas mais equilibradas, agradando a todos, pode ser um grande desafio. E dou-vos o meu exemplo pessoal. O meu marido é aquela pessoa pergunta, de cada vez que estamos no supermercado, se não há umas bolachas que se possam comer ou se não há um snack mais convencional que não “faça tão mal” ou uma granola com menos açúcar para o pequeno almoço. Em contrapartida, eu adapto-me com maior facilidade e não tenho problemas em ficar saciada fazendo substituições mais “radicais”, como por exemplo, comer ovos ao pequeno-almoço ou atum ao lanche.

Ora, sabemos que a melhor forma para contornar esta questão, é fazer em casa. O pão nomeadamente, é um óptimo exemplo disso. E mais uma vez, dou-vos o meu exemplo, cá em casa, não comemos pão, mas os meninos ao lanche têm muitas vezes, panquecas saudáveis, outras vezes, também lhes faço pipocas, apenas com milho e canela... e adoram! Como vêm ninguém passa fome e não privamos ninguém das coisas de que gostam.

A resistência à mudança está, na maioria das vezes, na nossa cabeça e nos obstáculos que nós inconscientemente criamos. Assim, e uma das coisas que me orgulho é de poder receber e partilhar conhecimentos que me enriquecessem e que contribuem verdadeiramente para um dia-a-dia melhor. Porque em cada área há especialistas e embora eu estude, me interesse e leia muito, não é a minha área e respeito muito quem entende do assunto. Com efeito, foi na companhia de uma nutricionista que faz parte da equipa de nutricionista do Jumbo, que percorri os corredores do supermercado com o intuito de receber dicas muito gerais de como pequenas alterações podem ter um impacto grande na forma como nos alimentamos e que se pensarmos bem, não vão custar assim tanto.E como eu acho que as grande dúvidas e inquietações se prendem com as refeições intermédias, lanches, snakcs e o pequeno almoço, deixei o almoço e o jantar de lado, para vos apresentar algumas opções equilibradas que podem fazer parte já do vosso próximo carrinho de compras. Vamos a isso?Portanto, a pergunta que se impõe é: “Como é que, não deixando de comer nada que gostamos, pão incluído, podemos ter uma alimentação saudável?”A primeira coisa é habituarem-se a olhar para os rótulos e saber interpretá-los. Neste sentido, alguns pontos fundamentais a ter em atenção são:

  • Optar por alimentos/produtos que tenham uma lista de ingredientes o mais reduzida possível;
  • Se nessa lista encontrarem nomes que não conhecem, não é bom sinal;
  • Os ingredientes seguem a ordem pela qual aparecem em maior quantidade;
  • Ingredientes a evitar: óleo de palma e todos aqueles que tenham uma elevada percentagem de açúcar;
  • Valorizar alimentos ricos em fibra, porque é a fibra que vai ajudar a manter os vossos níveis de glicemia equilibrados, ajudando a controlar os picos de fome;
  • Os alimentos integrais são importantes e devem privilegiar-se preciosamente porque não passaram pelo processo de refinamento que lhe retirou a fibra. Neste sentido, o arroz integral, por exemplo, é o mais aconselhado - Dica: juntar farinha integral, seja trigo ou outra, aos vossos bolos, cozinhados, etc…

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  • Outra “regra” importante é variar e comer alimentos o mais naturais possível e o menos processados possível (daí a importância de optar por produtos com uma lista de ingredientes mais simples e reduzida).

E agora, passamos à parte prática, o carrinho de compras. E é aqui que passam a haver mudanças interessantes nos supermercados. Ao abrigo do programa Vida Saudável do Jumbo, vão passar a encontrar nos vários corredores, produtos que vão estar seleccionados com uma etiqueta azul. Esses alimentos e produtos são aqueles que oferecem os melhores valores nutricionais e aqueles que têm ausência de ingredientes mais polémicos. O objectivo é precisamente ir ao encontro daquilo que acabei de dizer: ajudar o consumidor a encontrar os produtos mais saudáveis no momento em que estão às compras. Esta iniciativa é suportada por uma APP, com o mesmo nome, que é super intuitiva e não é mais do que um apoio diário na gestão dos hábitos mais saudáveis. Mas para além de dicas de alimentos e produtos, encontram também receitas saudáveis e ainda dicas e sugestões de exercício físico. No fundo, é um incentivo a uma vida e alimentação saudável, mas sem radicalismos, à qual qualquer pessoa se pode adaptar.

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  • Opção válida para o pequeno-almoço dos mais pequenos:

Cereais tipo puff que não têm qualquer adição de açucar. Em separado, podem adicionar o "doce" e como alternativa saudável, o cacao puro em pó é uma boa opção.  A bebida não precisa ser obrigatoriamente vegetal, mas cá em casa não bebemos leite de vaca.

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  • Opção válida para o pequeno-almoço dos adultos:

Se procuram uma boa granola, esta é um boa opção.

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  • Os snacks mais equilibrados e que podem ser uma alternativa para resolver aquele ratinho no estômago entre as refeições:

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  • E o pão? Afinal, podemos ou não comer pão?

Depende, mas aquilo que é importante saber é quais as opções mais equilibradas para quem precisa do seu paozinho ou mesmo para o lanche das crianças. E, nesse sentido, devemos optar pelo pão integral, com sementes ou de mistura e acrescentar um pouco de compota sem açúcar ou, então, creme vegetal (que é preferível à manteiga).Nota: O pão acaba por ser sempre uma melhor escolha se compararmos, por exemplo, com os bolos de pastelaria, as bolachas, barras de cereias, etc...

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Resumindo: 

Na alimentação, é preciso equilibrio, bom senso e direccionar sempre a dieta de acordo com aquilo que são as necessidades de cada um. 

Este texto é um exclusivo para o Jumbo-Auchan.

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