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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

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Dia da Mulher: O que eu quero dizer à minha filha

08.03.18 | Vera Dias Pinheiro

Hoje, Dia da Mulher, escrevo para a minha filha, para que ela saiba que pode ser quem ela quiser. Escrevo-lhe para lhe dizer que não espere nada dos outros, sem antes acreditar nela própria, porque as mulheres são as primeiras a atraiçoarem-se e dos homens não se esperam certezas. Escrevo-lhe para lhe dizer que não existem barreiras nem entraves aos seus sonhos e que não tem que ir para o lado da maioria. E que ser mulher é incrível, sim, mas para isso é preciso trabalhar muito, é preciso conhecer-se até ao mais ínfimo detalhe e que a beleza é uma coisa que vem de dentro e não de fora. Que não desista até encontrar a sua luz, até chegar onde é feliz, mesmo que ser feliz seja um conjunto de momentos e não um estado pleno e absoluto.


Quero muito que ela saiba que a mãe que lhe escreve, no dia em que decidiu procurar ser feliz, a sua vida mudou por completo. Que no dia em se libertou das amarras e que se deu uma oportunidade de… tentar, tudo se transformou para melhor. E que esse foi um caminho que fez sozinha para que a sua perseverança não fosse afectada pelos comentários dos outros.


E hoje, o Dia Internacional da Mulher, e que fazemos bandeira de que as mulheres suportam as outras mulheres, deixem-me que vos conte uma pequena história. Quando fiz a minha entrevista para ficar efectiva, perante três pessoas, dois homens e uma mulher, tive que ouvir literalmente que “deveria lidar com casco (dos cavalos)” e que “era uma pessoa habituada a andar nas palminhas”. A mulher que estava presente ficou calada do início ao fim. Do elevador até à porta de casa, chorei o tempo todo, irritada comigo porque não tinha conseguido responder à única pergunta de trabalho que tinha sido feita e deixada para o final.


Nessa mesma altura, também me lembro da minha chefe aconselhar-me a mudar a minha cor cabelo – afinal, ser loira chama muito a atenção. Ela era casada, sabia como eram os homens. Mas, para além disso, eu também não tinha a culpa da forma como andava ou sorria.


Ninguém entendeu o porquê da minha decisão em rescindir o meu contrato. Acharam até que eu era uma fraca, tão nova e a largar uma carreira. Ninguém entende até chegar a sua vez, até ao ponto de se odiar a si mesma e de não aguentar ver-se ao espelho. Nesse dia e no dia em que pára para pensar, porque na sua vida surgue um motivo maior para viver, um filho, nesse dia essa rapariga jovem e com uma vida pela frente, percebe que a vida não se resume a um estado depressivo e a um conformismo.


Quando fui entregar a minha carta de demissão ainda ouvi que “pessoas como eu incomodam, porque tem demasiado mundo dentro delas”. Com efeito, por mais que eu me esforçasse nunca iria ter oportunidade de crescer ou de evoluir na minha carreira.


Durante o tempo em gozei da minha licença sem vencimento – e que tinha acabado se ser mãe - eram as mulheres que me perguntavam constantemente quando voltava ao trabalho. Durante muito tempo sei que pensavam que eu poderia virar sopeira ou que ficaria em casa de braços cruzados, porque, afinal, não se faz nada em casa e com filhos menos ainda. Também achavam que o meu marido era rico, afinal, só assim é que uma pessoa pensa em fazer o que fiz.


Quando me despedi, tinha já eu este projecto em crescimento, perguntavam constantemente o que iria fazer a seguir. Mulheres/amigas chegavam inclusivamente a perguntar se recebia dinheiro – quem é que pergunta a outra pessoa quanto é que recebe? - e ainda franzem o sobrolho quando digo que estou cheia de trabalho. Sabem, às vezes sinto que estamos todos à espera de ver o insucesso do outro.


Portanto, quando acham que tive sorte, desenganem-se. Por muito que vos custe a acreditar, eu trabalho muito, mas essencialmente fiz um trabalho interior para aprender a desligar-me dos comentários tóxicos, do preconceito e da mesquinhez. Tive que aprender a encontrar a minha “tribo”, pessoas que são como eu. Hoje em dia, eu trabalho muito mais, reinvento-me todos os dias, vou à luta, porque não há segurança e nem certezas quanto ao dia de amanhã. Contudo, isso fez-me dar mais valor às coisas e a mim. Descubro talentos que desconhecia, cruzo-me com pessoas incríveis e sou praticamente dona e senhora do meu tempo – mesmo que isso, por vezes, se vira contra nós.


Para mim, aquilo que caracteriza a mulher nos dias de hoje é que ela anda sempre para a frente. Sozinha ou acompanhada. Com mais ou menos dificuldades. A mulher anda sempre para a frente e não se prende a estereótipos. Se querem uma mensagem para o Dia da Mulher, será esta.

Por isso escrevo à minha filha, para que ela se envolva por causas e não por coisas materiais, para que ela perceba que não precisa de ajuda de ninguém e que sim, vai ter medo, porém a balança vai pender sempre mais para o outro lado, o da força. Mas atenção… não precisar de ajuda não significa estar sozinha. Ela vai precisa de atenção e de carinho e se alguém se oferecer para lhe abrir a porta, que ela aceite.


Feliz Dia da Mulher!


Espero muito que estejemos a construir um lugar melhor para as nossas filhas e que, nessa altura, já nem seja preciso usar o hastag #womensupportwomen, porque vai ser, de facto, uma realidade.


 

Há um ano atrás escrevia assim: Mulher, tenho alguns recados para ti


 
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Sorriso, o melhor acessório de uma mulher, certo?

08.03.18 | Vera Dias Pinheiro

 

Dizem que o sorriso é o nosso melhor acessório e, embora seja uma daquelas frases cliché, acaba por ser verdade. Um sorriso diz muito de quem somos e acaba por ser um espelho da nossa alma. É o nosso cartão de visita, que pode atrair ou afastar aqueles que estão à nossa volta. Por isso, quanto mais seguras e confiantes estivermos, mas facilmente conseguimos sorrir de forma espontânea e genuína. E esta segurança vem da nossa personalidade, outra parte vem dos cuidados que temos connosco. Portanto, e depois de muito falar e partilhar acerca dos cuidados que tenho tido com o corpo e os tratamentos estéticos que tenho feito, não menos importante para a autoestima de uma mulher é precisamente os cuidados com o seu sorriso e isso envolve naturalmente os nossos dentes. No meu caso, não posso dizer que estou plenamente contente com o meu sorriso, mas isso é algo que faz parte de todo um processo sobre o qual ainda estou a decidir o que fazer. Mas que começou, no entanto, com algo que queria muito fazer, um branqueamento dentário. Acho que todos nós de uma forma geral gostaríamos de ter os dentes mais brancos possível. Mas corrigam-me se estiver enganada 😊

 

Mas como para tudo na vida, tem que surgir a oportunidade e o momento ideal. Andava eu um pouco reticente com o branqueamento dentário feito em casa, quando encontrei nas Clínicas Dr. Wells (no meu caso fui à da Av. De Roma) o branqueamento Philips Zoom e que é feito na própria clínica. E, para mim, esse foi o grande aliciante, saber que ia sair de lá já com o meu sorriso “transformado”.

 

O branqueamento dentário Philips Zoom é completamente indolor e o grau de desconforto é mínimo. O tratamento em si dura uma hora, mas depois é preciso contar com todo o tempo de preparação e os cuidados que vão sendo preciso ter ao longo de todo o processo. Sim, ficamos sempre de boca aberta, mas garanto-vos que com o entusiasmo nem vão dar pelo tempo passar. Para além disso, acreditem que vão conseguir descansar, dormir, se quiserem, ou ver televisão, porque vão estar mesmo confortáveis.

 

Eu fui recebida por uma higienista oral, a Dra. Inês Nobre, especificamente preparada para este branqueamento dentário que começou por examinar os meus dentes e gengivas para garantir que os dentes estão saudáveis e que o tratamento se adequa. De referir que antes desta consulta, eu tive o cuidado de fazer uma de higiene oral também na clínica Dr. Wells.

 

Estando tudo bem, como era o caso, passamos para a preparação da boca. Os lábios são protegidos e bem hidratados e o mesmo se faz com a boqueira. Esta é a parte mais complicada para mim, a minha boa é pequena de fisionomia e tenho que fazer uma ginástica gigante para conseguir pôr estas coisas na boca. Ultrapassada essa parte, todo o seu interior é protegido com algodão, assim como as gengivas que levam um produto especifico. Independentemente do branqueamento dentário que escolhemos, sabemos tratar-se sempre de um tratamento muito forte para os dentes.

 

Posto isto, passamos, então, a parte que interessa. Durante 4 ciclos de 15 minutos temos o Philips Zoom em contacto com a boqueira a branquear os nossos dentinhos. O gel que é colocado é sempre mudado entre cada ciclo.



No final do tratamento e nos dias a seguir, posso garantir-vos que não fiquei com qualquer sensibilidade e esse era um dos meus grandes receios. A única coisa que aconteceu foi sentir durante uns dois ou três dias, as gengivas mais sensíveis. Entretanto, já tive na consulta de rotina (devemos voltar passado uma semana), fui observada e está tudo bem. E obviamente que fiquei mega contente com os resultados que são imediatos e duradores.

 

As únicas recomendações foi para que durante os três dias seguintes não bebesse nem comesse nada que “tinja uma t-shirt branca”. Ou seja, vinho tinto, café, alguns legumes e frutas, como as cenouras e os morangos, etc... Quanto à higiene e às pastas de dentes, usar o mais normal possível e fazer uma correcta escovagem.

 

O branqueamento dentário Philips Zoom tem incluído um kit para fazer casa caso se justifique. Eu deixei o meu guardado, pois não há necessidade para fazer já de imediato. Estou muito satisfeita com os resultados e nada arrependida, muito pelo contrário.

 

E digo-vos mais, eu sai de lá com muita vontade de sorrir e até acho que ando a sorrir mais, será? :)

 

Por fim, devo dizer que gostei bastante do atendimento nesta Clínica Dr. Wells, que não conhecia. Para já e nesta parte de higiente oral, ficou aprovada.

 

Boa tarde!

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