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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Foi assim que aconteceu: Festa de Aniversário da Laura

31.03.18 | Vera Dias Pinheiro

 

Na quinta-feira passada foi o aniversário da Laura. Ela sabia que era um dia diferente e especial. Também, pudera, com tantas atenções à sua volta e foram tantas as vezes que ouviu dizer "Quem é a menina dos anos?".

 

Ela sabia que fazia dois anos, embora nos estendesse uma mão cheia de dedos – e olhem só a coincidência: tantos anos quanto os do irmão! 😊E mesmo tendo sido um dia tranquilo, passado entre a família mais próxima e poucos amigos, não deixou de ser uma mega dia para ela.

 

Para soprar as velas tínhamos o nosso (já habitual) bolo de iogurte (usamos farinha de trigo e aveia e cortamos muito no açúcar, para a cobertura, basicamente foi derreter alguns quadrados de chocolate de culinária com um pouco de bebida vegetal de amêndoa até obter a consistência desejada. O balão com o número dois não podia faltar - e que vai durar até amanhã, pelo menos, o dia em que a festa continua para a Laura, assim numa espécie de meia Páscoa-meia festa de aniversário.

 

bolo de iogurte para festa de aniversário Prato do bolo Bordallo Pinheiro

 

Do lado dos presentes, acertamos em cheio. Dos pais recebeu uma trotinete só para ela e, desta forma, temos esperança em acabar com as discussões por causa da trotinete do Vicente. Claro que não vai para a rua sem todo o equipamento de segurança que ainda não temos, mas que vamos ter. Com o atrevimento dela, palpita-me que será mais do que necessário para evitar males maiores. Já o irmão foi bem inteligente na escolha, pois optou por um lego duplo com o qual curiosamente ele tem brincado tanto ou mais do que a irmã. E não nos vamos esquecer da primeira Barbie, um autêntico marco na vida de uma menina. Afinal, quem não adorava as suas Barbies e quem não se lembra da sua primeira? Esta em particular, foi oferecida pela tia “emprestada” Helena e obviamente que tinha que vir com uma mensagem subliminar.... de "Girl Power"!

 


festa de aniversário

 

E no final, resta a constatação óbvia! A Laura está uma menina crescida, opinativa, com presença e personalidade. Faz parte da família como se fosse uma pessoa mais velha. E, no meio de tudo isto, há um coração de mão que vive naquele misto de emoções meio maluco de quem está feliz porque ter uma filha mais crescida significa ter uma vida cada vez mais normalizada. Contudo, por outro lado, há uma grande nostalgia porque deixar de ter a minha bebé.

 

Enfim… mas isto não é algo que se resolva com mais um filho, na medida em que, para mim, tenhamos quantos filhos tivermos, esta saudade de ter uma bebé pequenino, a nostalgia de sentir o seu cheiro e tudo mais… é algo que nos é inato (sem que isso seja sinónimo de querermos aumentar a família). O que acham? Concordam?

 

Boa noite 😊

 

Mais algumas fotografias em slideshow:

 

 

E se ainda tiverem paciência, podem ler também Dois anos “living with Laura”. Muitos parabéns!
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Dois anos "living with Laura". Muitos parabéns!

29.03.18 | Vera Dias Pinheiro

 

A Laura faz hoje dois anos e eu lembro-me de cada instante que passei desde o momento em que entrei nas urgências do Hospital dos Lusíadas até ao derradeiro momento em que a puxei literalmente para o meu peito. Recordo-me da espera, das contracções, da minha teimosia e resistência para que não fizessem nada que fugisse ao meu controlo. Lembro-me igualmente da adrenalina que foi percorrer o corredor até à sala de partos e eu e ela dentro da nossa bolha a preparar aquele momento. Lembro-me que só vacilei perante o som agudo dos materiais a bater uns nos outros enquanto o meu obstetra montava todo o arsenal. Pensei, por uma fracção de segundos, e se eu não for capaz de fazer isto? Mas rapidamente mudei a minha atenção, pedi para baixaram as luzes, colocaram música e as contracções marcavam o ritmo de tudo.

 

Ao meu lado tive a enfermeira parteira mais espetacular que podia ter tido, a enfermeira Telma, uma presença essencial para que o meu cansaço e esforço fossem sendo doseados. O trabalho de casa também tinha sido feito com as longas sessões de preparação para o parto com a enfermeira Luísa Sotto-Mayor – autênticas sessões de terapia. A simbiose do nosso corpo com o parto - que eu achava que não tinha - afinal, existe mesmo e é maravilhosa! O problema é que nem sempre somos devidamente preparadas, informadas ou até mesmo empoderadas de que o parto não pode ser tratado com um outro qualquer procedimento médico.

 

Lembro-me de ter sentido uma força dentro de mim que nunca tinha sentido antes. Após o parto estava capaz de escalar o Evereste se fosse preciso, porque a verdade é que, neste exacto dia, há dois anos atrás, eu sarei todas as feridas que ainda estavam abertas. Eu renasci juntamente com a minha filha e, por isso, eu repito que, embora não seja a maternidade que me define, é graças a ela que eu sou a mulher que sou hoje! Obrigada (filhos).

 

E a Laura, que com apenas dois anos me devia lembrar que ainda é uma bebé, faz tempo que o deixou de ser. É dona de uma personalidade forte, que não passa indiferente a ninguém. Tem uma teimosia e uma capacidade de chegar onde quer surpreendente. É destemida e independente. É cheia de vida e, no fundo, um doce sem igual.

 

Deixa-me de nervos em franja com o tanto que ela inventa e eu já perdi a conta às travessuras que fez. Adora andar na rua e adora andar descalça (e sem calaças). Tanto dá beijinhos como, de seguida, nos levanta a mão. E tem uma mania que me tira do sério em particular, que é deitar tudo para o chão quando é contrariada.

 

Criei-lhe sem querer um hashtags - #livingwithlaura - porque é mesmo assim. Ela trouxe-nos um novo modo de vida a todos. Destabilizou por completo as nossas rotinas, as regras e o próprio sossego. Já eu, como mãe, voltei à estaca zero e, às vezes, sinto que ainda não aprendi a lidar com esta filha. E isso está claríssimo nas vezes que ela me diz dá o não como resposta.

 

Porém, é tudo isto que, junto e baralhado, transforma a nossa Laurinha na bebé furação que é, na menina dona de si mesma e que eu espero que venha a ser uma mulher cheia de power no futuro. Amo-a como se fosse filha única, porque nisto dos filhos não existem primeiros nem segundos. Se fechar os olhos lembro-me exactamente da sua sofreguidão pela maminha e das noites que dormimos coladas uma na outra, no nosso mundo. E agora, o meu coração transborda quando ela vai dar a mão ao seu irmão ou lhe pede colo.

 

São dois anos de Laura... e eu só consigo pensar: como é que pode o tempo passar assim tão rápido? Foi “ontem”, foi exactamente “ontem” que a tive nos braços pela primeira vez e hoje, já faz dois anos.

 

Parabéns minha filha! Tenho um coração que transborda de amor por ti <3



 

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Aprende a não esquecer de pensar pela tua cabeça!

28.03.18 | Vera Dias Pinheiro

Eu sei que é mais fácil dizer do que o fazer. Sei que o ser humano tem esta necessidade tão particular de se agrupar, de pertencer a um grupo e de sentir aprovação nos outros pelo que diz e faz. Porém, aprendi que pensar pela cabeça dos outros pode, em certo momento da vossa vida, fazer-vos desviar do vosso caminho, afastar-vos das coisas que vos realizam e, consequentemente, podem nunca atingir a felicidade e o bem-estar convosco próprios que merecem. "Pensar pela tua cabeça" devia ser quase um mantra!


Pensar pela cabeça dos outros pode, por exemplo, fazer-nos hesitar no curso superior que escolhemos, fazer-nos recusar a oferta profissional que realmente queríamos, pode fazermos distanciar dos nossos objectivos pessoais, pode tornar-nos pessoas inseguras e isso terá reflexos em todos os campo na nossa vida. Todos mesmo!

Lembro-me praticamente todos os dias do conselho que a minha amiga Patrícia, que vive em Haia (na Holanda), me deu quando a minha vida estava prestes a virar-se de pernas para o ar com a ida para Bruxelas. A Patrícia era perentória em dizer que o melhor que me podia acontecer naquele momento, era ir para longe e ser mãe do meu filho em qualquer interferência. Ou seja, o que o que para mim era falta de apoio, na verdade, representava a oportunidade de poder confiar mais em mim e de conseguir pensar pela minha cabeça. E, sem duvida, que este foi dos poucos conselhos que me deram e que eu realmente agradeço até hoje.


Ter deixado o meu emprego era uma inconsciência. O que seria de mim?


Ser mãe a tempo inteiro e dona de casa em pleno seculo XXI? Uma loucura!!!


Ter um filho em casa sem ir à escola seria privá-lo de estímulos, regras e de convívio com outras crianças!


E o despedimento por iniciativa própria acabou por ser a cereja no topo do bolo...


E, pelo meio, tantas coisas que ouvi, tantas lições de moral, tantos comportamentos exemplares que de repente surgiam á minha volta, quando afinal, todos procuramos o mesmo: ser mais feliz! Contudo, em certos momentos, eu permiti que me deixassem insegura e, por vezes, até irresponsável. Afinal, não vive apenas de sonhos na idade adulta, uma vida cheia de responsabilidades e com dois filhos. Sim, é verdade!


Porém, também é verdade que as coisas não caíram do céu. Sucederam-se no tempo, embora com alturas sem um meio termo, era o tudo ou o nada! Mas quando a vida nos traz aquilo que, lá bem no fundo, nós desejávamos... sonhávamos... acho que isso nos deve fazer reflectir, porque "a sorte" não bate duas vezes e eu não sou de fechar as portas às oportunidades que a vida me dá.


Com a idade, pensar pela minha cabeça mostrou-me que a nossa vida privada é privada, que só cada um de nós sabe as motivações que tem, os seus sonhos e que não existem certezas para nada. Sinceramente, eu não acredito naquela vida "by the book", certinha, tudo dentro de um quadro esperado e considerado normal. De certa forma, encaro isso com uma estagnação, algo que nos vai deixar sempre aquém do nosso potencial e do lugar ao qual podemos chegar.


Acredito que as alturas de crise e, por vezes, de desespero nos fazem ascender sempre a algo muito melhor, algo que ainda nos é desconhecido. Mas assim que a tempestade passar, percebemos que o nosso lugar é ali. No fundo, resume-se tudo a uma forte crença interior, em nós e no universo e compreendo que nem todos nós temos este lado espiritual (se assim lhe quiserem chamar) tão apurado. Há quem precise de dados científico e objectivos para tomar as suas decisões e isso também é válido.


Mas olhando para trás, se não tivesse pensado pela minha cabeça, a minha vida tinha sido muito menos divertida, talvez tivesse tido menos problemas, menos discussões, menos estados de desespero (por não saber o que fazer a seguir). No entanto, ao final do dia, agradeço sempre pelo facto de não ter desistido ou recuado nas decisões.


Muitas vezes, perguntam-me se sou feliz. E a resposta é sim – sem medo de o dizer, porque parece que está instituído que temos que ser “coitadinhos”. Eu sou muito feliz e sinto-me muito realizada sem que isso queira dizer que tenho a vida perfeita, nem de perto nem de longe. Mas a minha felicidade é composta por vários campos e a percentagem do que me deixa triste não resume o todo que é a minha vida, nem de perto nem de longe.


Aprender a pensarmos pela nossa cabeça é seguir o nosso instinto e, pelo caminho, conseguir perceber quem está verdadeiramente connosco, quem realmente nos quer ver vencer e que genuinamente partilha da nossa felicidade. Pensarmos pela nossa cabeça é não ficarmos mais tristes por "perdermos" amigos, porque os amigos não se perdem, ganham-se. É não nos sentirmos fragilizados por aquilo que os outros possam pensar, porque as frustrações pessoais revelam-se nas críticas aos outros e o nosso papel não é resolver os problemas dos outros. É descobrir novas formas de ver o mundo e com isso, novas pessoas que se cruzam na nossa vida como se assim tivesse que ser.


Pensar pela nossa cabeça é libertador! É um passo gigante para sermos mais pessoas mais seguras, autoconfiantes e determinadas. E, dessa forma, acredito, que saberemos sempre tomar as melhores decisões para nós. Não deixem que ninguém vos diga que não são capazes ou que vos imponham os vossos próprios limites. 

E tenho a sensação que especialmente que é após a maternidade que somos subitamente confrontados com uma série de impossíveis. E isso não é verdade, não é nada verdade (mas sim, dá trabalho, muito trabalho, mas compensa).


Bom dia!!!


   
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(Também) Educar com as artes e o desporto

26.03.18 | Vera Dias Pinheiro

Independentemente da escola e do método de ensino que decidirmos para os nossos filhos, eu faço muita pressão (confesso!) para que a educação deles esteja ligada às artes e ao desporto. Sem, no entanto, forçar nada que eu sinta que eles não gostem, porém eu acredito muito no "educar com as artes e o desporto".


E bem sei que os meus filhos entram tarde para a escola, o Vicente tinha pouco mais de dois anos e a Laura não irá mais cedo do que o irmão. De qualquer forma, nem com um nem com o outro, descuidei aquilo que eu acho fundamental para o seu desenvolvimento. E sim, apercebo-me que ainda existem muitas pessoas que acham que os meus filhos terão mais problemas de adaptação que os restantes, que possam ser antissociais ou até mesmo menos desenvolvidos. No entanto, o que a minha experiência me diz é que isso é algo que depende de nós: pais! E modéstia à parte, acho que fora da escola, esforço-me muito para lhes proporcionar tantas outras experiências e estímulos que contribuem se não mais, pelo menos de igual forma, àquilo que a escola lhes dará até aos 3 anos de idade.


A música (não se lembram do Bebé Maestro?), o teatro, os encontros com outros bebés, os estímulos a línguas estrangeiras, todas as mudanças da nossa vida e todas as viagens (dentro ou fora do nosso país) que lhes proporcionamos fazem deles crianças sociais, espertas e cheias de curiosidade. Ainda assim, há algo que não devemos esquecer nunca: a personalidade de cada um! Sei que o Vicente é uma criança por norma mais tímida e reservada e, como tal, não o forço a fazer nada que não quer. A Laura, por sua vez, é o oposto! 😊 E muito importante também é saber respeitar o tempo deles.


Portanto, sei que ambos têm aspectos diferentes da sua personalidade que devo trabalhar/moldar/contornar – o que lhe quiserem chamar. E, no caso do Vicente, se as artes lhe deram uma sensibilidade maior para certas coisas, a sua timidez, a auto-confiança e a coragem têm sido trabalhadas através do desporto, mais em particular com o Judo. E se há coisa que na parentalidade temos de aprender é precisamente aceitar o filho que temos e adaptarmo-nos à sua personalidade, respeitando o tempo, volto a repetir! Aprendo isto todos os dias! To-dos!


Há quase um ano atrás, o Vicente saía pela primeira vez da sua total zona de conforto num encontro de Judo. Saiu do espaço físico a que estava habituado, não tinha pessoas de referência à sua volta, sentiu-se perdido, chorou e eu tive que segurar o meu coração de mãe, engolir em seco o que eu própria estava a sentir ao vê-lo no meio do campo, no meio de tantas crianças que ele nunca tinha visto. Mas aguentou-se firme até ao fim e cresceu um “bocadão” naquele curto espaço de tempo.


Este fim-de-semana, teve mais um torneio. Primeiro disse-me que não, deixei o papel em branco, voltei a perguntar, voltou a dizer que não, mas ainda assim, eu escrevi no papel que sim, que ele iria. Uns dias mais tarde, disse-me que, afinal, queria ir. Foi confiante, feliz e corajoso. E chegou ao fim com direito a lugar no pódio, mas sabem? Isso é o que menos importa e embora isso seja uma motivação importante para ele continuar a praticar, treinar, participar e lutar por mais uma medalha, o importante está em todos os efeitos que “não se veem” e que não são imediatos” do desporto e, neste em particular, na sua evolução enquanto pessoa.


No final disse-me que tinha gostado muito daquele torneio e que queria ir mais vezes. Também continua a usar a medalha que ganhou e está cheio dele mesmo. E eu rio-me, claro, orgulhosa também por vê-lo assim. E, no final, a grande lição, para eles e para nós, é que tudo isto só é válido enquanto o fizer feliz e enquanto for divertido.


Moral da história: educar um filho não é uma ciência exacta, as repostas e os caminhos a seguir são, na verdade, nos dados por ele. Entre limites, é deixá-lo mostrar-nos quem é e permitir-lhe que tire o maior partido das suas habilidades, explorando-se na sua plenitude. E para isso, a minha opinião é que devemos mostrar-lhes tudo o que há, artes e desporto incluídos.


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26.03.18 | Vera Dias Pinheiro

A escolha da escola para os meus filhos e a escolha do met+´do de ensiono, é dtalvez das quaesºtoa mais compelxas com as qyuais me deparao. Nãi seria, se a disponibilidade financeira fosse ilimitada para suportar o ciusto da amiuora das edocla ou então, se todo o sistema de encisono estivesse reorganizado, com incentivos e apoios para os pais e que os nossos problessofes estivesses mais satisifeito e que o sistems publico de ensiono fosse mais homogenio na qualidade.


Eu sempre estudei em escolas publicas, mas a sensação que tenmho hoje em dia é que para ter a garantia de que os meus filhos serão bem prepareados, tal só será possivel


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Vencedor Água Gaseificada Sodastream Portugal

21.03.18 | Vera Dias Pinheiro

Com a chegada da Primavera chegam (vão chegar!!!) também os dias mais solarengos e mais quentes. Portanto, parece-me que o timing para vos oferecer esta máquina de preparação de água gaseificada Sodastream foi perfeito.


água gaseificada sodastream

E uma vez terminado o passatempo, chegou o momento de divulgar o nome do vencedor, mas antes, quero naturalmente agradecer a todos aqueles que participaram.


E agora, sem mais demoras, quem irá receber em casa a sua própria máquina para preparar a sua própria água com gás é:



Mariana Ferreira


Muitos Parabéns!!!



A Mariana vai receber um e-mail da minha parte, solicitando a morada para que seja possível efectuar a entrega.


 

Quanto aos restantes, estejam atentos, porque, em princípio, haverá um novo passatempo já na próxima semana. :)


Tenham um bom dia!


  
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