25 Coisas que vocês ainda não sabem sobre mim!
15.02.18 | Vera Dias Pinheiro
- Não sou uma menina da cidade, cresci numa aldeia chamada S. Vicente do Paúl, muito próxima de Santarém. E é algo que, sem dúvida, teve um efeito muito positivo na minha personalidade e formação. Sou uma pessoa habituada às brincadeiras na rua, a ter uma certa liberdade e ligada às experiências do campo. Era divertido ir para a horta com os meus avós, participar nas vindimas e pisar uvas.
- Sonho em ter uma casa com um pequeno espaço ao ar livre. Não precisa ser um jardim ou um grande terraço. Bastava, por exemplo, ter uma varanda que permitisse ter uma mesa com cadeiras e um espaço para os miúdos brincarem.
- Eu e a minha melhor amiga de infância, quando nos apanhávamos sozinhas em casa dela, tínhamos uma brincadeira preferida. Pegávamos numa lista telefónica e fazíamos chamadas anónimas. Basicamente, dizíamos coisas como: "Fala da casa do senhor Coelho? - a pessoa dizia que sim, claro, era o apelido - Pum! Pum! Está morto". Claro que a certa altura, as facturas do telefone denunciaram-nos.
- Viajei pela primeira de avião com 21/22 anos com destino ao Canadá. Foi uma viagem que fiz sozinha e que envolvia escalas. Senti-me um pouco insegura, mas rapidamente percebi que “quem tem boca vai a Roma”. Estive lá duas semanas, em casa dos meus tios, e tive a oportunidade de visitar coisas fantásticas, tais como as Cataratas do Niagara.
- O mais próximo que estive de uma grande estrela internacional, foi do Jamiroquai. Calma!!! Não se ponham já com ideias. Fomos apresentados, trocamos umas palavras e foi só!
- A minha mãe não me deixava colar posters nas paredes do quarto, por isso era na porta (de dentro) do roupeiro que todos os meus ídolos da adolescência tinham lugar. Eis alguns deles: Leonardo diCaprio, Spice Girls, Backstreet Boys e, mais tarde, os Oasis e a Alanis Morissete.
- Tenho um "desgosto" muito grande por os meus pais não terem alimentado o meu jeito para o desporto, no caso ginástica acrobática, nem quando a minha professora de educação física falou com eles. Desde então, acreditam que nem consigo ver os jogos olímpicos?
- Sofro de vertigens. E embora consiga subir a determinadas alturas, não posso ter a noção do quão alto estou e nem tão pouco olhar para baixo.
- Tenho muito boa memória, tão boa que até irrita por me lembrar de coisas tão insignificantes e que, muitas vezes, nada têm a ver comigo. No entanto, com pessoas fixo mais facilmente as caras do que os nomes.
- Em miúda sempre quis ser professora primária, porque adorava a minha professora, a Dona Palmira - a quem mando um beijinho muito grande se, por acaso, me estiver a ler. E os meus pais nunca tentaram influenciar as minhas escolhas, muito menos com ideias de ser médica, engenheira ou advogada. E, ainda bem, pois são profissões que nada têm a ver comigo.
- No meu mundo, não preciso de ser a melhor, a mais reconhecida, a com mais sucesso, etc... Simplesmente, desejo poder trabalhar e viver do que mais gosto de fazer e, actualmente, eu faço o que gosto.
- Durmo muito pouco, piorou com a maternidade e agravou-se com esta alteração de profissão. O facto de trabalhar por conta própria e de ter os meus horários faz com que, muitas vezes, só consiga reunir as condições necessárias quando a casa está em silêncio.
- Tenho muita facilidade em conhecer pessoas novas e de criar empatia, porque gosto de conhecer a história por trás das pessoas, gosto de conversar genuinamente e não sobre temas banais, como o estado do tempo. Por outro lado, se não há empatia e se a “coisa” não flui, não sou de forçar.
- Nas tarefas de casa, odeio passar a ferro e adoro colocar a louça suja na máquina. Para mim, é com um jogo de tetris. Estou sempre a magicar como é que consigo colocar o máximo, encaixando umas coisas nas outras.
- Tinha o sonho de fazer Bungee Jumping, o que pode parecer contraditório para quem diz sofrer de vertigens. Eu sei e, talvez por isso, nunca tenha passado de um sonho.
- Nunca fiz viagens para o calor, nem nunca estive naqueles destinos com tudo incluído, como por exemplo, Punta Cana.
- Gosto mais de usar botas do que sandálias. Aliás, gosto muito mais de roupa de Outono-Inverno, por comparação à de Primavera-Verão.
- Se me pedissem para me descrever e olhando para o meu signo, diria que esta pode ser uma boa descrição: “São das pessoas mais independentes que existem. A independência para eles faz tanta falta como o ar que respiram. Não suportam sentir-se espartilhados e limitados. O seu tempo é amanhã o seu lema é a originalidade e inovação. São muito inventivos, donos de enorme criatividade”.
- Sei que, para quem vive comigo, posso dar a impressão de ser desligada, que pode parecer que não me importo (pelo menos, da forma como os outros esperam). Mas a verdade é que é uma interpretação errada sobre mim. Simplesmente, eu não o faço como é suposto fazer-se, mas quando estou, estou por inteiro, seja em que tipo de relação for.
- Gostava de voltar a viver no estrangeiro, sobretudo (e, ao contrário, do que as pessoas possam pensar) por ter filhos e por saber o bom que esta experiência lhes faz e como pode transformar a maneira com que eles olham para o mundo que os rodeia.
- Já trabalhei numa loja. Foi no Gato Preto das Amoreiras e fiz toda a loucura da época do natal. Tinha acabado de regressar de Erasmus e era preciso contribuir para recompor o orçamento. E, posto isto, aprendi que nós (clientes) conseguimos ser muito complicados e que muitas pessoas continuam a ter uma interpretação abusiva daquilo que devem esperar de alguém que está a prestar um serviço.
- Mas o meu primeiro trabalho remunerado foi nos primeiros anos da faculdade e foi um estudo para a Carris Lisboa. Tinha uma escala para estar em determinadas paragens a contar as pessoas que usavam determinado autocarro.
- Tenho três tatuagens (and counting...). Uma delas é a data de nascimento do Vicente e brevemente vou acrescentar a da Laura.
- Sempre tive animais de estimação, mas aqueles que me ficaram guardados na memória com especial carinho foram: o papagaio Giló, que nunca disse uma palavra, acreditam? Eu e a minha irmã até gravávamos cassetes a repetir a palavra olá e ele nada! E dois cães de raça boxer, o Tomás e a Rossana.
- O meu maior desejo é que os meus filhos vejam na mãe alguém com perserverança, capacidade de trabalho e determinação para não se acomodar em nada! E que a felicidade está em nós e não em estereótipos que nos são impostos.
A vida ensinou-me que não existem caminhos certos ou errados. Existem escolhas e que essas escolhas dependem apenas de nós! Que venham os 35 anos. Estou pronta para os receber sem grandes expectativas, mas também sem grandes receios. Estou muito feliz por tudo o que consegui alcançar e por tudo o que vivi a partir dos trinta anos. E que, a partir daqui, seja o consolidar cada vez mais das escolhas e dos caminhos que tenho feito.
E para ficaram com uma "all picture" sobre mim - ou pelo menos, a saber já muitas coisas - passem os olhos também pelo Alguns Factos Sobre Mim (e algumas curiosidades) e ainda 11 Factos (sobre mim) que me irritam | Parte 2.