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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

(Ainda) Sobre o nosso Natal sem presentes

19.12.17 | Vera Dias Pinheiro

Há poucos dias atrás o meu marido olhava para a nossa árvore de Natal e dizia-me que, para ele, ainda era esquisito vê-la sem presentes. Parecia-lhe um pouco despida. E eu entendo. No entanto, a minha primeira reacção é sentir um sentimento de libertação enorme. Não ando stressada a pensar em presentes, não ando no meio da confusão das pessoas que anda às compras e sobretudo, estou concentrada apenas na mesa de Natal e no menu dessa noite, pois é aí que vamos estar todos reunidos, dia 24 e dia 25.


Obviamente que tenho lembranças para o resto da família, que não é assim tão grande, mas aquilo que eu quero é que a véspera e o dia de Natal não giram em torno dos presentes. O que eu espero é viver o convívio, as brincadeiras, as conversas e boa disposição de uma família (especialmente sendo o nosso núcleo já tão pequenino). Quero que os meus filhos se recordem destes momentos com alegria e da nossa boa disposição. Quero que me perguntem mais tarde qual era a receita das bolachas que fazíamos para deixar ao Pai Natal, por exemplo.

Na minha opinião, educar uma criança nos dias de hoje é completamente diferente de quando eu era criança. Em pequena, lembro-me perfeitamente do entusiasmo com os presentes, com as surpresas que os meus pais preparavam e com a dúvida se eles tinham ouvido os meus pedidos. Esperávamos ansiosamente pela meia-noite e depois era ver a sala com papéis de embrulho por todo o lado, misturado com o cheiro do café da borra e das filhoses.


Nos dias de hoje as crianças estão sempre a receber presentes, lembranças, alguma coisa nem que seja por se terem portado bem no supermercado. O maior poder compra levou ao aumento do consumo. E, se por um lado, isso teve (e tem) um lado bastante positivo, por outro, veio banalizar também o valor que atribuímos às coisas.


Muitas vezes acabamos por querer algo apenas porque sim e as crianças quanto mais têm mais querem. E nisto a culpa não é de ninguém e é, ao mesmo tempo, de todos nós. Vivemos numa sociedade que se orientou desta maneira. Mas não nos podemos alhear dos efeitos menos bons de tudo isto.


As crianças querem muito uma coisa para depois se fartarem passado cinco minutos. Querem muito uma coisa porque os amigos da escola têm, porque viram na televisão, porque acham que precisam (muito) e também porque se dá a impressão que é tudo muito fácil e acessível. As crianças não têm a maturidade (ainda) necessária para perceber que as "moedinhas" que usamos para comprar, levam o seu tempo (e trabalho) a juntar-se. Essa maturidade cabe-nos a nós ter.


Com efeito, dizer que nós não oferecemos presente no Natal, ou mesmo nos aniversários, aos nossos filhos não é privá-los de nada. Aliás, os meus filhos têm tudo aquilo que precisam e mais ainda. Têm oportunidades incríveis que muitos meninos e meninas não têm.


O Natal é uma época especial, tem um significado mais profundo. Nesse sentido, se andamos um ano inteiro a “consumir”, então que agora se invertam os papéis. Que o Natal seja uma época diferente de todas as outras.

A magia que eu lhes tento transmitir está associada as experiências que lhes proporcionamos, às viagens que fazemos e ao tempo que lhes dedicamos em exclusivo nesses dias, à visita ao Pai Natal, às bolachas em forma de estrela que fazemos para levar para a escola, às decorações de Natal que preparamos, às idas ao teatro, aos passeios para ver as iluminações e tudo mais que a nossa imaginação (e o tempo) permitirem fazer.


Com isto não obrigo avós, amigos ou outros familiares a fazerem o mesmo que nós. Têm toda a liberdade para oferecerem presentes ao Vicente e à Laura. Mas enquanto eu conseguir, vou tentar ao máximo que o valor dos presentes seja deixado para terceiro ou quarto lugar.


E, por fim, tenho a sensação de que andamos tão atarefados com tantas outras coisas que nos esquecemos de aproveitar o mais importante nestes momentos, a companhia uns dos outros e isso presente algum substitui. E sem querer sem muito down, num ano tão marcado por perdas de pessoas, umas mais cedo que outras e outras de forma mais inesperada do que outras, não há como negar que a vida é volátil e que o tempo não é piedoso. Portanto, vamos gozar-nos da companhia uns dos outros o mais que podermos!!!


 

Boa noite!


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Quem é Doc, o robot educativo da Clementoni?

19.12.17 | Vera Dias Pinheiro

 

O Vicente está prestes a fazer cinco anos e está a tornar-se num rapazinho bastante curioso, argumentativo, interessado e muito preocupado com o porquê das coisas. Sinto claramente que aos poucos está a entrar numa outra fase da sua vida. E isso tem implicado um certo reajuste das actividades e brincadeiras que fazemos com ele. Paralelamente às brincadeiras que tem com a irmã, sinto alguma necessidade de ter tempo para explorar coisas novas com o Vicente que realmente venham ao encontro daquilo que esta nova fase requer.

 

Ainda assim, no que toca a brinquedos, sou muito adepta dos brinquedos em madeira, simples, e sou muito pouco dada a modas ou a brinquedos tecnológicos. Acho que as crianças ficam a ganhar com a simplicidade, pois considero que é algo que acaba por puxar muito mais por elas. Contudo, não deixo por isso de conhecer e testar outros brinquedos mais sofisticados, como é óbvio. As crianças são curiosas, são impactadas (e nós também) e é bom conhecer e reconhecer o valor de outras coisas quando merecedoras.

 

Uma das perguntas que as mães me fazem com mais frequência, quando falo de um brinquedo em particular ou que esteja muito em voga naquele momento, é se realmente valem o investimento. Ou se, daí a dias, irá estar encostado a um canto como tantos outros. É uma pergunta difícil de responder em alguns casos. Cada criança é uma criança, no entanto, eu acho que também depende muito da nossa participação e do nosso interesse pelas próprias brincadeiras. Ensinar as crianças a brincar e brincar com elas faz tudo parte do mesmo.

 

No entanto, há coisas que percebemos logo à partida que nada irão acrescentar de valor à vida das crianças e eu sou completamente contra o comprar só por comprar. Ao passo que, depois, surgem no mercado brinquedos com algo de diferenciador, com um propósito mais consistente e que, de facto, podem contribuir qualitativamente tanto para as brincadeiras como para a educação das crianças.

 

E foi neste sentido que aceitei o desafio para testar com o Vicente o tão falado Doc da Clementoni. Já conheço a marca e gosto bastante dos jogos didácticos. Porém, relativamente ao Doc, sabia apenas que era um robot e pouco mais. E foi ao conhecer o programa “educativo” em que está inserido e o facto de estar a ser recomendado para auxiliar o apoio a crianças com necessidades especiais que despertou o meu interesse.

 


doc by clementoni

 

Muito resumidamente, para quem não sabe do que estou a falar, o Doc é um robot educativo falante, que vocês vêm nas fotografias. Ele fala, interage connosco, seja a dar-nos instruções, seja a receber. Vem acompanhado com um tapete modular composto por 26 cartões de jogo e 16 cartões direcionais de dupla face. No fundo, podemos interagir com o Doc num modo livre ou em modo “jogo” e aí é ele a desafiar-nos mais.

 

Este brinquedo está recomendado para crianças entre os 4 e os 7 anos, contribuindo para o desenvolvimento do vocabulário, da criatividade e das capacidades matemáticas.


E agora a nossa experiência, que ainda não está longe de conhecer a fundo todas as potencialidades do Doc. Havia muita curiosidade por vê-lo a funcionar e o Vicente ficou um pouco frustrado por não estar a conseguir perceber de imediato o que era suposto fazer. Essa parte tem sido boa para que ele, pois tem-se posto a prova e temos trabalhado a motivação dele para não desistir logo à primeira. Até para mim, não é imediato que acerte tudo logo à primeira.

 

No fundo, tudo se baseia nas instruções que damos ao robot para cumprir determinada tarefa e que ele memoriza para depois executar. Ou, então, é ele que nos diz onde é que quer chegar e nós temos que traçar um trajecto e dar-lhe as instruções exactas.

 

A verdade é que nos pôs a todos sentados no chão de volta do Doc um bom tempo. Tempo esse que estivemos com o Vicente a brincar com ele e que ele nos agradeceu, naturalmente. E todos fomos desafiados por este robot falante.

 


doc by clementoni

 

O preço deste brinquedo varia entre os 29,95 e os 35,90 euros, de acordo com o ponto de venda.

 

Resumindo, o DOC estimula:

 

  • Capacidades lógicas e de observação;

 

  • Conhecimento e compreensão do mundo;

 

  • Autonomia;

 

  • Memória criatividade e fantasia;

 

  • Sociabilidade;

 

  • Habilidades Manuais.

 

A decisão de comprar ou não, essa já fica do vosso lado :)

 

Bom dia!

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