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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Cuidados especiais para o cabelo com a Johnson’s

03.08.17 | Vera Dias Pinheiro

A atenção que tenho com os cuidados com os meus filhos é uma preocupação que não se resume apenas aos primeiros meses de vida.  O uso de produtos adequados e específicos que cuidem, protejam e preservem a sua pele delicada é uma preocupação que começa com eles ainda na barriga e que instintivamente se vai mantendo – lá chegaremos à fase em que eles se recusam a tomar banho, a usar cremes ou perfumes!


A escolha de marca é decisiva e, claro, que perguntamos às amigas, aos profissionais, mas também recorremos às nossas referências de infância. E este é um barómetro importante. Há 34 anos atrás não havia a oferta que existe hoje, nem tão pouco o marketing ou o apelo ao consumo. Com efeito, uma das marcas que sempre valorizei foi a Johnson’s. Não me canso de repetir que é uma marca com presença no mercado há 125 anos e com o seu foco principal nos bebés e nas crianças. Os melhoramentos das fórmulas resultam de estudo, testes e de uma preocupação constante com as características muito especificas da pele do bebé, mas também com a sua segurança.


Entre toda a gama de produtos que usamos habitualmente, há um em particular que começa a assumir um certo protagonismo: o champô. O Vicente tem imenso cabelo que, embora seja fino, é bastante denso e forte. E hoje uma altura em que ficava sempre áspero após o banho. Com os remoinhos que os caracterizam, não havia dia em que não acordasse com o cabelo espetado. A Laura, por sua vez, tem o cabelo (ainda) muito fino e que, por ser menina, confesso, estou a dar-me ao “luxo” de não lho cortar para já.


Por estes motivos, foi preciso pensar num produto de cuidado especifico. Para além disso, e ainda que se sabe sempre em primeiro lugar da pele do recém-nascido e do bebé, a verdade é que o seu cabelo é igualmente bastante delicado. É muito mais fino e mais escasso (o de alguns pelo menos J) do que o de um adulto; tem maior probabilidade de quebrar ou em fazer “nós”. Sabem aqueles nozinhos que fica na nunca? O Vicente fazia imensos e, às vezes, tinha mesmo que os cortar.


O Johnson’s Baby Champô Suave tem sido realmente o nosso melhor amigo. A sua fórmula “No more tears” foi testada por oftalmologistas e torna-o um produto muito mais gentil com os olhos. O cheiro continua a ser o de sempre. Foi preciso somente voltar a usá-lo a primeira vez para me relembrar do cheirinho tão característico que fica no cabelo, deixando-o com um toque macio e suave.


cuidados para o cabelo com a Johnson's

Sou uma pessoa que rotinas, por isso sei que este vai ser o nosso champô durante muito e bom tempo!


Boa noite.


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É preciso acontecer o pior, para darmos valor?

03.08.17 | Vera Dias Pinheiro

Uma avioneta caiu ontem, durante uma aterragem de emergência, numa praia em S. João da Caparica. Uma avioneta que levou duas vidas, um homem de 58 anos e uma criança de apenas 8 anos, e que colocou muitas outras a temer o pior naquele que seria um dia normal de praia. Li o relato da Maria Ana Ferro - que estava lá sozinha com os seus três filhos - e tremi da cabeça aos pés, primeiro, incrédula e, depois, angústiada por tudo o que ela deve ter sentido naquele momento.


O terceiro pensamento foi o de gratidão, à vida e à sorte - se assim o quisermos e porque acho que é preciso cada vez mais sorte, para não sermos nós a estar no sítio errado à hora errada. Se não o fosse estaria apenas a ser egoísta. Penso sempre nessa "sorte" tamanha, mas que, ao mesmo tempo, passamos os dias a deitar pela janela. Desperdicamos a sorte que temos com as discussões egoístas, com os momentos que passamos aborrecidos, com passeios que não aproveitamos e aqueles que deixamos de fazer porque nos falta a emoção e a vontade para os marcar, as férias e os fins-de-semana marcados pelas discussões parvas e pela falta de paciência. Deixamos que o tempo passe, que nos leve os momentos (preciosos da nossa vida) sem que deles se façam memórias felizes.


Os dias passam e eu apercebo-me que tudo o que tenho é tão valioso de tão efémero que pode ser. Uma avioneta caiu na praia, um fogo tornou-se indomável, um combio descarrilou, um avião caiu, fora os fanáticos que matam em nome da sua religião e tantos outros acidentes estúpidos. E nós? Nós a discutir pelas coisas mais insignificantes que existem. Não entendo o ser humano, mas continuo a esforçar-me todos os dias para o tentar entender e por ser uma pessoa melhor. Sei que sou desprendida, que consigo desligar com facilidade das más energias e das pessoas, sei que não forço relações que não fluem naturalmente, que procuro evitar ao máximo as conversas de circunstância, que falo de menos para a minha condição de "ser mulher", e, no fim de contas, apercebo-me que há um instinto qualquer no comum dos mortais que precisa do confronto, de fazer ouvir o seu ponto de vista, que precisa provar que tem razão ou, pelo menos, que precisa apontar os defeitos do outro para o fragilizar.


Uma avioneta aterra na praia e centenas de pessoas viveram o pânico das suas vidas, sentiram que tudo se podia perder ali e nós? O que fazemos nós, que temos uma sorte imensa por estarmos vivos e em segurança todos os dias? Desperdiçamos tudo o que temos por conta do nosso umbigo?


Será que somos assim tão egoístas ao ponto de, no dia em que uma tragédia destas acontece, sejamos incapazes de esquecer tudo o resto e simplesmente abraçar aqueles que amamos, sussurando-lhes ao ouvido que temos a sorte grande?!
 

Boa tarde!


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