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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Menu Infantil | As crianças comem mal e a culpa não é delas!

31.08.17 | Vera Dias Pinheiro

Antes de vos explicar o porquê, volto a referir que não sou fundamentalista na alimentação, como também não sou a favor de extremismos. Acho saudável o equilibrio, acho importante a educação alimentar (de todos em geral, mas das crianças em particular) sem privação, mas com a consciência de que é parte fundamental da nossa saúde. Com efeito, é importante explicar o porquê de devermos comer determinados alimentos, evitar outros e o porquê de não podermos comer determinadas coisas todos os dias. Mas, acima de tudo, com o tempo é essencial aprendermos a ouvir o nosso corpo e a perceber o que nos faz ou não bem e, com base nisso, então, definirmos um regime alimentar.


No entanto, a grande maioria das crianças come mal e isso é algo que começa logo desde o momento em que passam a ter um prato de comida à frente. E constato isso de cada vez que estou de férias, e em particular neste tipo de hotéis para famílias. Esta é a quinta vez que ficamos no Vidamar Hotels & Resorts, nos Salgados, e sempre vos falei dele por minha iniciativa - não, não sou convidada a fazê-lo nem nos são oferecidas estadias.


No ano passado, enquanto cá estive, partilhei um post em que vos falava precisamente desta questão da alimentação das crianças e também dos menus infantis. Ou é de mim, que tenho sempre demasiada expectativa em relação a eles, ou, então, estou com uma visão completamente errada sobre o tema. Mas menu infantil é 98% das vezes sinónimo de alimentação pouco saudável e pouco rica a nível nutricional. Desde os fritos, às bolonhesas, terminando nas sobremesas, cuja oferta mais saudável é, muitas vezes, a gelatina. Por isso, o menu infantil acaba por ser uma não opção para nós.


Este ano, na nossa primeira refeição, eu nem ia dirigir-me à zona das crianças não fosse a sugestão do staff e, entre as várias mudanças naturais que acontecem de um ano para o outro, fiquei agradavelmente surpreendida com a melhoria significativa do menu infantil. Mudanças em dois dos restaurantes do hotel que, arriscaria dizer, têm um menu bastante completo, pensado desde os 8 meses até... quererem: sopa sem sal, peixe e carne e os acompanhamentos normais e simples, arroz, batata e massas. 


 

No Vidamar Hotels & Resorts é um daqueles hotéis pensados para as famílias, como tantos outros, talvez encontrem no máximo um ou dois casais sem filhos e, quando assim é, aquilo que eu espero é ver uma preocupação especial com as crianças e com a vida em família. Com efeito, para mim, a alimentação é um dos aspectos principais e, talvez, o "detalhe" que me faz dizer se um hotel, dentro destas características, é bom ou muito bom. 


Ainda assim, constato que as crianças comem (muito) mal e a culpa não é delas. Parece que a oferta equilibrada continua a ser muito pouco apelativa por comparação às batatas fritas, aos molhos - é incrível o número de crianças que come ketchup - os gelados, as gomas e os chupa-chupas. E não é por estarem de férias que todos estão mais relaxados, são os hábitos normais extrapolados para ambiente de férias e não é apenas numa refeição, é ao longo de todo o dia. Uma criança fazia birras porque não havia gomas ao pequeno-almoço, todos os dias vejo miúdos a comer batas fritas com ketchup e gelados duas vezes ao dia... Obviamente que, com isto, não pretendo criticar ninguém, mas tenho lido cada vez mais sobre alimentação, eu própria tenho questões para resolver com o meu corpo relacionadas com aquilo que eu como e sei que, ao longo da minha vida, não fui exemplar com a alimentação, não sabia cuidar de mim. E é difícil mudar tudo já em adulto, é difícil tirar o vício de determinados alimentos que são veneno para o organismo. 


O meu filho come gelados, chocolate, pipocas, batatas fritas, gelatinas... a Laura, como segunda filha, já acabou por experimentar coisas muito mais cedo do que o irmão, contudo, hoje em dia, com tudo aquilo que eu sei, sou incapaz de não ter em atenção a alimentação deles mesmo quando estão de férias. Quero que sejam o mais saudáveis possivel, no entanto, o que me move é que eles sejam livres do vício que determinados alimento criam, que lhe seja muito mais fácil para eles do que é para mim comer de forma saudável e com equilibrio.


No entanto, esta mudanca no menu pode, por outro lado, ser o reflexo da preocupação de outros pais e, se assim for, é possível que as coisas estejam (lentamente) a mudar. Será?


Boa noite.


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Pele Casca de Laranja | Vamos a meio caminho

30.08.17 | Vera Dias Pinheiro

Iniciei há poucos dias a segunda embalagem de Cellulase Pearls, o suplemento para combater a pele casca de laranja que tinha partilhado com vocês que ia começar a tomar. E, até agora, posso dizer que as coisas têm corrido bem, com resultados – que é o que se pretende - e é isso que me tem mantido certinha nas tomas.


Confesso que não tem sido fácil ser disciplinada com a toma dos dois comprimidos e foi preciso recorrer ao alarme do telemóvel para me lembrar de tomar o segundo, a meio da tarde. Admito que esta é a parte mais difícil, mas cada uma de nós terá os seus truques/auxiliares de memória. No meu caso, para além do alarme, é fundamental andar sempre com Cellulase na mala.


Os resultados aparecem, mais cedo ou mais tarde, dependendo do nosso compromisso connosco próprias. Compromisso esse que deve ser algo transversal a todo o ano e não apenas circunscrito aqueles (poucos) meses que antecedem a chegada do verão. Há quem diga que sou um pouco radical, porém, no fundo, acho que sou apenas fiel a mim mesma e ao meu objectivo: o sentir-me o melhor possível comigo e com o meu corpo. Acima de tudo, este é um compromisso com a minha saúde mais do que o estético, mas que não deixa de ser igualmente importante.


Não gosto de olhar no espelho e perceber que o tempo está a passar e a deixar as suas marcas e perceber como tudo começa a levar muito mais tempo agora. Mesmo quando já faço tudo o resto: exercitar-me, comer bem, usar cremes específicos e, inclusivamente, recorrer a tratamentos estéticos. Portanto, Cellulase Pearls veio complementar tudo isto e tem-no feito de forma exemplar. Vamos a pouco mais de meio do caminho e a pele já está mais lisa e uniforme. E não foi preciso ter um caso grave de pele de casca de laranja para que esta evolução fosse visível a olho nú. Com efeito, agora é manter-me firme para terminar as três embalagens e dar por terminado o tratamento, pois não é recomendado fazer-se mais do que três meses seguidos.


Entretanto, tem sido interessante perceber como este suplemento é bastante conhecido e reconhecido no mercado. Quando falo sobre este tema e comento que estou a tomar Cellulase Pearls, foram já algumas as vezes que me disseram que não existe melhor suplemento para combater a pele casca de laranja. Portanto, nem o reforço positivo tem faltado.


Já falta muito pouco para partilhar com vocês o resultado final! Entretanto, para quem está a agora a pensar começar, poderão sempre ler o que escrevi quando iníciei a toma deste suplemento: Pele Casca de Laranja: Tudo aquilo que precisam saber.


pele casca de laranja

*Este texto foi escrito em parceria com a marca.


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Entrada no primeiro ano: aprender a gerir a ansiedade das crianças e dos pais

29.08.17 | Vera Dias Pinheiro

Com o final das férias aí à porta aproxima-se, para muitas famílias, a entrada no primeiro ano das suas crianças e, com ela, a ansiedade por parte de alguns miúdos e graúdos. É um momento muito importante na dinâmica familiar em que todos - pais e filhos - estão expectantes sobre o que vai (e como vai) acontecer.


Na cabeça dos pais está, muitas vezes, fortemente presente a grande mudança que vai acontecer na vida dos seus filhos: se antes o tempo passado na escola era a brincar, agora já não vai ser assim. Por esta razão, a mensagem dos pais, logo desde início do ano lectivo, para os seus filhos é:


  • Lembra-te tens que te sentar no lugar da frente"
  • "Agora não te podes levantar"
  • "Não fales sem autorização! Passa tudo do quadro! Presta atenção! "Ouve o que a professora te diz"
  • "Agora não vai ser só brincadeira"

Se estas recomendações são sinal de preocupação e da vontade de que tudo corra pelo melhor, a verdade é que, não raras vezes, a pressão vai-se instalando devagarinho. E com isso, podemos estar a dificultar a adaptação dos mais pequenos. Dependendo do seu temperamento, podem ficar mais ou menos ansiosos e ter maios ou menor dificuldade em se separar das figuras de vinculação e dos adultos que foram a sua referência ao longo destes cinco, seis anos.


É importante termos consciência que os ambientes e os objetivos de aprendizagem na entrada no primeiro ano são efetivamente diferentes: maior cumprimento pelos horários, maior controlo postural, novas aquisições, entre outras, o que também vai exigir da parte de todos uma nova organização e resposta comportamental mas não nos podemos esquecer que eles se prepararam progressivamente.

Importa, pois, passar a mensagem que, afinal, a nova escola não é um bicho papão!


Na verdade, a pré-escola foi fundamental para o desenvolvimento dos pré-requisitos necessários para um processo de aprendizagem bem sucedido. A brincar, aprendeu-se e muito, lembram-se? E eles são capazes! Ainda que agora com outro cunho vai ser importante que eles percebam que vão passar “para outro nível” e que têm capacidades para enfrentar os desafios que vão surgir, tal como fizeram até aqui, pois o exercício da responsabilidade, da autonomia e da autoestima vai e deve continuar.


Assim, para que esta nova etapa corra da melhor forma possível e sem stress, partilho com vocês algumas dicas:


  • Falem em casa sobre as mudanças que irão acontecer e aquilo que, à partida, vão encontrar nesta nova etapa. Sem dramas e com muito entusiasmo: agucem-lhes a curiosidade! Vai ser divertido!
  • Não desvalorizem os sentimentos da criança. Antes, escutem quais os seus receios e preocupações e de forma realista desafiem-nos a encontrar soluções caso isso eventualmente aconteça; Ponham-os a pensar.  Não caiam em afirmações generalistas e que podem não acontecer como: “vai correr tudo bem”.
  • Envolvam-nos no processo de escolha dos materiais e da escola;
  • Reforcem os aspetos positivos que vão encontrar com esta nova transição;
  • Planifiquem com antecedência as vossas rotinas. Uma semana ou quinze dias antes convém começarem a implementar os novos horários.  A planificação é um dos grandes segredos para que as mudanças ocorram sem grandes dificuldades!
  • Evitem comparar o vosso filhote com outras crianças: “olha para o Martim, vês, ele não está ansioso”;
  • Visitem a escola para ficarem a conhecer o espaço e o percurso que irão a partir desta altura fazer desconstruindo ideias irrealista que se possam eventualmente ter criado.

Lembrem-se:


A maioria das vezes, são as nossas expetativas sobre a situação e não a situação em si que nos gera ansiedade e tensão por isso, pais, relaxem, dêem tempo ao tempo e com calma e serenidade tudo vai correr pelo melhor.


Com efeito, esta mudança deve acontecer gradualmente pois qualquer transição/adaptação leva o seu tempo a efetivar-se e não é assim de um dia para o outro. Por isso, tenham calma e tenham presente que, quanto mais calmos e serenos estiverem, melhor os vossos filhos enfrentarão este novo desafio.


Confiem em vocês e no vínculo que estabeleceram com os vossos filhotes. Perante qualquer adversidade estamos sempre a tempo de mudar e evoluir!


E, claro, uma certa dose de ansiedade faz parte e ajuda a que tudo corra bem!


Bom regresso!


Palavras-chave para a entrada no primeiro ano: calma, ponderação, planificação, organização, rotinas, vínculo.


E já que falamos do regresso às escola, não se esqueçam de dar uma vista de olhos também neste artigo:


7 Dicas para acabar com o caos matinal!


entrada no primeiro ano


Mochila e estojo Faísca Macqueen - Loja Dreamy World Amoreiras


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Aos pais se sentem precisar de férias das férias #estamosjuntos

28.08.17 | Vera Dias Pinheiro

Ainda não estou muito habituada a  ter pessoas que me reconheçam, a  mim e à minha família e fico ainda um pouco sem jeito quando sou abordada por alguma leitora, como foi hoje o caso aqui onde estamos a passar férias. Estavam sentados perto de nós, a almoçar, já tinhamos trocado olhares solidários, pois essa é uma das características de passar férias neste tipo de hotéis (familiares): pais solidários com outros pais. Digamos que o Vicente e a Laura estavam especialmente animados e eu particularmente sem energia e sem paciência. Basicamente, é já o cansaço deste longo mês de férias e de invariavelmente sentir que preciso descansar das férias.


Quando me disseram que seguiam  o blog, admito que me senti um pouco constrangida. É como se sentisse a responsabilidade (inconsciente) de ter ser diferente, de os meus filhos serem diferentes. Obviamente que sem qualquer motivo, porque eu sou exactamente igual a todas vós e os meus filhos,  crianças como tantas outras. 

Já estamos no final de Agosto, isto é, já estamos há pouco mais de um mês todos juntos. Decidimos, conscientes de que seria cansativo, que as férias são tempo de qualidade em família, especialmente com os filhos. Afinal, é só um mês. Quando eu era criança, as férias de verão eram três meses e, nessa altura, os meus pais não nos deixavam com mais ninguém. Faziamos-lhe companhia no trabalho e quando chegavam as férias deles, chegavam a ser vinte dias, os quatro. 


Posto isto, quando, hoje em dia, falamos de um mês de férias como se fosse uma eternidade, acho que exageramos. Sobretudo, se tivermos em consideração, o tempo que eles passam na escola durante  todo o ano lectivo. Estou plenamente de acordo com o equilíbrio e que os pais também precisam de tempo a sós, mas não acho que passemos tempo a mais com os nossos filhos. E, por isso, dedico-me a contrariar um pouco isso e, neste mês, aproveitámos ao máximo a companhia uns dos outros - com tudo o que isso tem de bom e de menos bom. 


No entanto, chegamos a uma altura em que já só pensamos no regresso à rotina. E é um pouco nessa fase que me encontro. São cada vez mais as vezes em que noto claramente a minha falta de paciência e os miúdos nada têm a ver com isso. Não é culpa deles, é o meu cansaço e a minha saturação. As crianças são exigentes e exigem demasiado, é assim.


Porém, esta nossa semana de férias neste hotel, é a mais desejada de todas, é programada logo no início do ano, para aproveitarmos os melhores preços e conseguirmos estar aqui. É onde sentimos que conseguimos relaxar um pouco também, tendo alguma qualidade de férias e reduzindo ao mínimo as coisas com as quais temos que nos preocupar. No entanto, este ano, ficou para o finalzinho das nossas férias e já não estamos tão relaxados quanto no início. Já penso mais vezes na minha vontade em passar uns dias sem filhos, peço muitas vezes que falem mais baixo, que não corram, que comam tudo, que não impliquem um com o outro... enfim, exijo deles mais responsabilidade e mais maturidade do que aquela que que eles, na verdade, têm que ter.


Portanto, à família simpática que nos conheceu ao vivo e a cores, com duas filhas com idades próximas do Vicente e da Laura, um grande beijinho. Como comprovaram, podemos ter bonitas fotografias, filhos com ar bem comportado e falar de coisas muito lindas, mas a verdade é que somos tão reais quanto qualquer outra família, com os seus defeitos e com as suas qualidades. Fazemos o melhor para nos darmos o melhor possível uns com os outros e para nos respeitarmos.


E agora, um grande abracinho a todos os pais e mães que sentem precisar de férias das férias. Não é fácil, mas acredito que para eles, só as melhores memórias ficam e é nisso que eu penso quando me sinto à beira do limite.


o fim das férias em família


 Boa noite.


 

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Filhos vs Casa | Eu escolho desfrutar os dias

26.08.17 | Vera Dias Pinheiro

 

 

 

Não é que me aborreça ver as fotografias das casas bonitas e tão arrumadas. Não é isso. São fotografias que acabam por me inspirar, especialmente nesta fase em que preciso de fazer algumas alterações cá em casa e, consequentemente, acabar por mudar um pouco a decoração. No entanto, não há como não sentir uma pontinha de inveja porque, neste momento, o grau de arrumação da minha casa fica um pouco aquém daquilo que eu desejaria.

 

Não há como não pisar uma peça de um lego que foi deixada no sítio mais improvável, ou encontrá-las (algumas já nem consigo perceber onde pertencem), os carros multiplicam-se, a cozinha que nunca é imediatamente arrumada, porque a prioriadade é despachar os miúdos para irem dormir, uma fralda que foi mudada e que foi esquecida porque fomos interrompidos por uma outra coisa qualquer, a incompreensão de que eles não precisam de desarrumar toda a casa para brincar, sobretudo quando acabam por brincar sempre com as mesmas coisas (muito menos do que as desarrumadas), e tantas outras coisas... São as frequentes chamadas de atenção  que nos fazem constantemente adiar as tarefas que tínhamos planeado fazer. Falar em arrumação basicamente, só faz sentido quando o Vicente e a Laura estão a dormir.

 

Depois, há dias em que o nosso próprio cansaço fala mais alto. Dias em que fingimos não ver o brinquedo que está no corredor, em que desviamos o que está em cima do sofá para conseguirmos estar sentados mais do que cinco minutos, a roupa que fica na "maldita" cadeira dias e dias... Porque, às vezes, precisamos parar. É preciso parar, descansar e não sentir culpa por isso. É preciso esquecer o que estar por fazer e ler duas ou três paginas de um livro, dormir a sesta com eles, sair para jantar fora, ir ao cinema. Às vezes, é preciso parar para... respirar!

 

Agosto tem sido um mês longo e bastante cansativo. Assumimos que íamos desfrutar ao máximo dos miúdos e, mais do que isso, deixar que eles desfrutassem do pai e da mãe. O tempo tem sido para eles e tem sido muito bom, mas são dias que não sabem exactamente a férias. Eu acho que os pais só descansam quando não estão com os filhos e quando não estão em casa, quando estão longe geograficamente para não sentirem o chamamento pelas tarefas, pelas brincadeiras, pelas saídas. O Vicente e Laura passam os dias a chamar por nós e não têm sequer ficado entretidos a brincar sozinhos.

 

Ora, quando vejo essas tais fotografias, de casas bonitas e arrumadas de famílias com filhos, não deixo de sentir alguma frustração. Não deixo de pensar no número de vezes que arrumei as mesmas coisas e que mesmo assim, olho à volta e está tudo... desarrumado. Essas casas inspiram-me, mas não podem ser reais - ou são? Não acredito que existam crianças que brinquem sem desarrumar - existem? E não acredito que não vos acontece deixar tudo por fazer como forma de protesto de quem quer sair de sair e ir passear - sou a única? 

 

Há coisas que me fazem confusão, como, por exemplo, as camas ficarem por fazer o dia todo, a louça fora da máquina e as casas de banho caóticas. Mas, tirando isso, é aprender a destralhar para que a confusão seja o mais controlada possível.

 

Continua a existir muita pressão nas mães e que nos impede de aproveitar mais a vida. Já tive a casa quase sempre arrumada, tive um primeiro filho que desarrumava pouco. Neste momento, tenho dois e os dois desarrumam imenso, tenho atenção que precisa ser dividida por dois, cuidados a dividir por dois... Sinceramente, resta-me muito pouco tempo para outras coisas, especialmente em período de férias em que a minha vontade é de passar tempo de qualidade com eles. Momentos como estes:


Também fico exausta. Aliás, estou exausta e já sinto necessidade de arranjar formas de respirar. Ainda temos uma semana de férias pela frente e eu penso como seria bom poder aproveitar alguns dias sem filhos, sem fazer as mesmas rotinas de sempre, sem ouvir chamar pelo menu nome dezenas de vezes (a dobrar) e sentir que posso fazer programas de adultos com horários de adultos... tipo não ser obrigada a levantar-me às 7hoo da manhã... :)

 

 Boa noite!

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Kids Natural | Os novos purés 100% fruta do mercado

24.08.17 | Vera Dias Pinheiro

Voltando de novo ao assunto lanches e snacks para crianças, quero dar-vos a conhecer a Kids Natural. É uma marca recente no mercado, é 100% portuguesa e produz snacks de fruta (100%), sem glúten, sem lactose e sem adição de açúcar. Na Kids Natural o sabor vem sempre a dobrar. Morango-banana e pêssego-manga, são para já as duas opções, mas muitas novidades estão para chegar.


kids naturalkids natural

Quando partilhei o que os meus filhos comiam na praia - o que na verdade acaba por ser o reflexo do que comem diariamente - falei-vos precisamente destes púres de fruta, que muito rapidamente se tornaram os meus melhores amigos. São práticos para transportar, não precisam de frio, o que me tranquiliza, sobretudo nos dias de mais calor e as embalagens são, regra geral, bastante resistentes.


No mercado, embora a oferta comece a ser grande, é importante ter sempre atenção aos rótulos e não apenas as letras "gordas" escritas nas embalagens. É preciso assegurar que aquilo que um produto promete, cumpre. Com efeito, a Kids Natural surge como uma nova opção (segura) para os pais e super deliciosa para os mais pequenos - e não só, não é verdade?


Não tem corantes!


Não tem conservantes!


Não tem aromas artificiais!


Em contrapartida, tem todo o sabor proveniente da fruta.


E eu, mãe que provo sempre primeiro tudo antes de dar aos meus filhos, senti o sabor verdadeiro da fruta o que, em algumas marcas, não acontece.


Neste sentido e porque a Kids Natural, depois de provarmos, ofereceu-nos confiança para que a possamos recomendar também a outras famílias, em colaboração com a marca, decidi preparar-vos uma surpresa.


kids natural

Tenho três cabazes Kids Natural para oferecer a três leitoras do blog. Cada um destes cabazes contém 10 embalagens de púres de fruta: 5 morango-banana e 5 pêssego-manga.


Como? É muitos simples, ora vejam:


  • Seguir a página d’ As viagens dos Vs no Facebook e Instagram;
  • Seguir a página da Kids Natural no Facebook e Instagram;
  • Partilhar publicamente o post do passatempo no Facebook e marcar dois amigos que gostassem igualmente de experimentar estes púres 100% fruta;
  • Preencher o questionário abaixo para procedermos ao envio dos cabazes:

Este passatempo, que tem hoje início, terminará no próximo dia 1 de Setembro, às 23h59.


Participem! Partilhem! E Boa Sorte!


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Living with Laura | O ar de anjinho é só para enganar

23.08.17 | Vera Dias Pinheiro

Quem nos acompanha no Instagram  e, mais particularmente, assiste aos Instastories, sabe que o ar de anjinho da Laura - se é que ela realmente o consegue ter - é só para enganar. A Laura é capaz de destruir uma casa em menos de nada e, pior, é ela que puxa pelo irmão mais velho que, com quatro anos, não chegou a fazer nem metade das traquinices que a irmã com apenas dezasseis meses - que linda mãezinha a fazer contas aos meses... só não digo que tive que contar pelos dedos para não me enganar - já fez.


  1. COMIDA ESPALHADA pela casa. Mas não é uma comida qualquer, são os cereais pequeninos, aqueles do fundo do pacote que se multiplicam pela casa e que passado uma semana ainda conseguimos pisar algum.

2. DESARRUMAR só porque sim. Simplesmente pelo prazer de tirar as coisas do sítio.


3. ROUPA SUJA, especialmente cuecas que gosta de usar na cabeça.


4. PINTAR PAREDES. São autênticas obras de arte espalhadas pela casa e é ela própria que nos vem chamar para mostrar.


5. PERIGO . Tudo o que envolva manobras perigosas e arriscadas que nos tirem o fôlego e nos façam esbogalhar os olhos, ao mesmo tempo que, só nos passa pela cabeça "É desta!!!".


O ar de princesa e de anjinho é denúnciado pelos joelhos arranhados, as nódoas negras nas pernas, o dente lascado e o lábio que, por vezes, anda marcado.


No limite do meu cansaço, às vezes, finjo não ver a confusão. Passo ao lado dos brinquedos espalhados pelo chão, sento-me no sofá empurrando o que lá estiver para o lado, as roupas vão para lavar, em vez de me sentar a dobrar e a arrumar. Em contrapartida, na maioria das vezes, gosto de arrumar tudo de forma criteriosa, colocando cada brinquedo (e afins) no seu respectivo lugar. No entanto, esta tornou-se a tarefa mais ingrata cá de casa, pois o empenho de horas é completamente arrasado em menos de cinco minutos. E tenho cá para mim, que as crianças se divertam mais a desarrumar do que propriamente a brincar com as coisas.


A sorte desta traquina é ter muita graça e, por isso, leva-nos bem com o seu ar engraçado e as suas gargalhadas contagiantes.


Boa noite


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