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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Sobre as relações entre as pessoas...

24.05.17 | Vera Dias Pinheiro

Por vezes, dou por mim a pensar nas pessoas com as quais me relaciono e em que base essas relações assentam. Dou por mim a pensar que ainda existe um boa quantidade de pessoas, pelas quais nutro carinho, com quem me preocupo e com quem até tento manter uma relação estreita, mas com as quais, na reciprocidade, nada existe. E, no final, fica um vazio (em mim) por preencher, um vazio quase emocional.  Porque na verdade, a relação entre as pessoas tem muito disto, de energias que se emitem e que recebem, a toda a hora, em qualquer lugar.


Por vezes, dou por mim a pensar que eu não preciso alimentar estas relações vazias e que ninguém pode exigir de ninguém aquilo que não está preparado para dar aos outros. E está tudo certo, porque no limite, não precisamos de ser todos amigos uns dos outros. E acima de tudo não precisamos de fingir que gostamos todos muito uns dos outros. E, o mais relevante de tudo, é assumirmos que nós somos a parte mais importante numa relação.


Num dia-a-dia tão agitado socialmente e tão cheio de pessoas, eu ainda sou daquelas que, no muito ou no pouco tempo que passo com alguém, valorizo algum conteúdo na partilha, gosto de conversar quando a conversa vai além do supérfluo. E, às vezes, são as pessoas mais improváveis que fazem valer o nosso dia, assim do nada e com um simples gesto ou uma simples palavra. São pessoas que acabam por estar na mesma sintonia que nós e que acabamos por atrair para junto de nós quando se dá o amadurecimento. Quando passamos para um outro nível, em que percebemos que a vida é mesmo assim: não podemos agradar a toda a gente, mas também não podemos deixar que toda a gente nos roube a alma ou a energia. Percebemos tudo isso, sem inquietações, mas com serenidade... porque, afinal, a vida é mesmo assim. Percebemos igualmente que, a certo ponto, as pessoas à nossa volta acham simplesmente que estamos diferentes, mais distantes ou, então, mais esquisitas e nós... aceitamos isso com a tranquilidade de quem já percebeu que a vida é mesmo assim.


Nas relações, só uma coisa é certa: ninguém muda ninguém. Portanto, só uma pessoa que pode mudar e essa pessoa somos nós! E da minha experiência, ganhamos qualidade de vida quando percebemos isto e quando isto na nossa cabeça faz realmente sentido. Sem querer, dou por mim a discutir muito menos com o meu marido, por exemplo; dou por mim a preocupar-me muito menos com as dinâmicas que se geram à minha volta, havendo realmente muita pouca coisa a aborrecer-me.


É verdade que o ser humano não é, por natureza, solitário, mas se interiorizarmos que a nossa felicidade está 99% nas nossas mãos, deixamos de sofrer tanto com os percalços que vamos tendo na vida causados pelos outros.


Não sei se o que acabei de escrever faz algum sentido, mas, no contexto do meu dia de hoje, isto foi algo que não me saiu da cabeça.


Boa noite.


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Duas gravidezes e dois filhos depois... a decepção!

24.05.17 | Vera Dias Pinheiro

As mudanças que ocorrem no nosso corpo não são todas reversíveis e nem tudo é um mar de rosas! Mas antes de continuarem a ler, convém também referir que cada corpo é um corpo e que precisamente por isso, as coisas não se sucedem de maneira igual para todas nós. Portanto, se ainda não chegaram aqui, mantenham-se firmes que com vocês pode ser diferente ou, caso não seja, resta-nos manter-nos unidas.


Posto isto, o assunto que me traz aqui é talvez dos mais dolorosos quando se trata de analisar os efeitos da gravidez, do pós-parto, da amamentação, da própria gravidade... e, por aí, a fora. Falo-vos de mamas! Maminhas! Peito! O que lhe quiserem chamar, um assunto que é importante para a nossa auto-estima e para a nossa postura.


Antes de tudo, isto é, antes dos filhos, das gravidezes, etc... eu era uma pessoa feliz e realizada com o que a natureza me tinha oferecido. Entretanto, engravidei uma primeira vez, tudo espectacular, veio o pós-parto e os primeiros meses continuaram ainda mais espectaculares. Porém, a medida que o tempo foi passando, muita coisa foi acontecendo, algumas foram desaparecendo e sofrendo negativamente com a gravidade. O peito foi uma delas. A preguiça, a falta de tempo e de paciência nunca me deixaram reencontrar o meu novo número de sutien. E a verdade é que andei na ilusão durante muito tempo.


Depois, engravidei uma segunda vez, voltou tudo a ser espectacular, depois com a amamentação também. No entanto, há algumas semanas que era necessário enfrentar a realidade. E, finalmente, ganhei coragem para passar horas no provador de uma loja de roupa interior numa espécie de bra fitting. Experimentei vários modelos, poucos tamanhos na verdade, porque é um facto que o peito se foi. Portanto, a solução é arranjar a melhor forma de o "arrumar" para que eu própria me sinta confortável no dia-à-dia, quando visto alguma coisa com decote e até mesmo pela minha postura.


Há quem me diga para ter paciência, pois o peito ainda pode mudar. Yeah right!!! Isso deve ser daquelas coisas que só acontecem mesmo às outras... Mas, pronto, embora decepcionada com o número que me calhou na rifa - se bem que o tamanho não é de todo o pior - estou com pouco mais contente, pois ando muito mais confortável.


Sei que existem lojas espectaculares para fazer  o bra fitting, como a Dama de Copas - e ainda lá hei-de ir em breve. Contudo, para já, fui a uma loja da marca Intimissimi, onde me tiram as medidas e foram-me trazendo vários modelos diferentes para vermos quais os mais indicados para mim. No final, trouxe um cartão com o tamanho e isso é importante, porque, regra geral, corto as etiquetas e, depois, deixo de saber o tamanho, a copa... essas coisas.


E só para que conste, eu nunca usei um tamanho tão pequeno e isso é bastante esquisito. Pronto, o desabafo está feito!


Amigas, com vocês como foi? Aumentou? Diminuiu? E quem é que decidiu ser mais radical e passar à cirurgia estética? Contem-me tudo, porque eu já não digo nunca a nada :)


Boa tarde!


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