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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Os parques infantis não são amigos dos pais!

22.05.17 | Vera Dias Pinheiro

 

Dizem sempre que não existem dois filhos iguais. Por exemplo, há aqueles filhos que são uma espécie de ataque cardíaco constante e aqueles que nos habituam mal, de tão bem comportados que são. Cá em casa não somos excepção à regra. E a miúda que, embora tenha chegado mais tarde, tem feito de tudo para garantir que não fica para trás em nada.

 

Fora as fases próprias da idade e do crescimento, o Vicente foi daqueles bebés que deixavam qualquer mãe descansada. Foi um bebé que nunca arriscou, que nunca se atrevia e que sempre garantiu que tinha a mãe ou o pai por perto - bem perto! Era aquele bebé que não fugia mal se abrisse uma porta ou que desaparecia, ou mesmo que tenha tido muitas quedas ou que me tivesse obrigado a quitar uma casa inteira à prova de bebé.

 

Olhava para os filhos dos meus amigos e sabia que tinha sorte, sobretudo tratando-se de um rapaz. Entretanto, tudo isto mudou e o Vicente tem tanta energia quanto é possível uma criança de quatro anos ter. Tem a rebeldia dos terríveis quatro e a teimosia do seu feitio. Mas ainda assim, esta sua natureza mais branda está lá e, felizmente, ainda se faz notar em algumas situações.

 

Passados quatro anos, temos a Laura, com quase catorze meses, que já teve mais aparatos e quedas do que o próprio irmão neste tempo todo. Estamos naquela fase em que ela não está segura em parte alguma, incluindo a própria casa. É o tipo de miúda que procura o perigo e, pior do que isso, é de ideias fixas. E eu, que até sou uma mãe descontraída e que acha que os miúdos têm que aprender por eles, sofro do coração de cada vez que é para irmos ao parque.

 

Eu passei a olhar para os parques infantis como uma zona de perigo constante, onde todas as atenções são poucas. Mal chego, já estou a pensar na hora de regressar a casa! Tenho uma filha todo o terreno e que, mesmo antes de saber andar, já trepava os escorregas para chegar ao topo com um sorriso (preocupante) de quem sabe exactamente o que está a fazer. Já corria tudo e, fosse de que maneira fosse, por isso, os joelhos andam sempre negros. Agora que sabe andar, a zona do parque já é pouco para ela, pois mal vê uma porta aberta, corre em busca de liberdade. Sei que os bebés são rijos, mas, por favor, eu olho à volta e, por vezes, vejo-me com um cenário bem negro e ela sempre com o mesmo sorriso preocupante no rosto.

 

Em casa, por sua vez, já passamos uma semana sem saber do telefone fixo, as gavetas da roupa ficam muitas vezes vazias, os restos de comida que caem no chão são aspirados por ela, a cozinha fica o caos depois da sua passagem, as caixas dos brinquedos totalmente vazias e já me aconteceu achar que tinha a carteira na mala e não ter ou, então, encontrar na minha mala brinquedos que não fui eu que os lá pus.

 

Por este andar, não sei bem onde iremos chegar e sei que só irá melhorar lá para os seus dois anos, mas mantendo-se este padrão... não sei não! Eu não estava preparada para ter uma miúda e muito menos para que fosse o tipo de miúda "maria-rapaz" que tem sempre uma mazela qualquer a denunciar a sua traquinice...

 


 


 

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Novidades Iswari para o pequeno-almoço dos pequenos Budas

22.05.17 | Vera Dias Pinheiro

 

A consciência de que é importante pensarmos naquilo que comemos veio verdadeiramente quando o Vicente começou a introdução alimentar complementar. Mesmo que eu já estivesse a dar os primeiros passos na alimentação saudável, ou seja, já tinha aberto o caminho a novos produtos e novos alimentos que, no conjunto, ajudaram-me a reaprender a comer com qualidade. Ficaram de fora, por exemplo, tudo o que tem a designação de light, assim como os diatéticos e também muitos processados mascarados de saudáveis. A porta estava a aberta para o que viria a seguir e a ideia é comer comida de verdade sempre!

 

Com o Vicente, a alimentação complementar chegou muito cedo e, mesmo assim, foi graças à pediatra belga que atrasei um pouco mais - já que, pela vontade da pediatra em Portugal, assim que deixei de conseguir amamentar, passaríamos imediatamente para as papas e sopas, ou seja, logo pelos quatro meses e pouco. Na minha cabeça, confesso-vos, que me parece manifestamente cedo e, hoje em dia, depois da experiência com a Laura, tenho a perfeita noção que realmente foi demasiado cedo para o Vicente - como o é para a maioria dos bebés, talvez.

 

Depois, houve um grande choque ao perceber que a alimentação com rótulo de infantil é uma fonte de açúcares e que a ideia que se tenta passar aos pais é a de que devemos adoçar a comida para o bebé comer melhor. Portanto, é nesta base que vamos educando os nossos filhos a comer. Sem nos lembrarmos que um bebé é uma tábua rasa, é permeável a tudo e que não existe doce ou amargo, ele aprende a comer e são precisas muitas tentativas (mesmo) até podermos dizer que um bebé não gosta verdadeiramente de alguma coisa. Aquilo que é necessário é a paciência, porque este é um processo que leva o seu tempo e que cada bebé tem o seu ritmo - e tem igualmente a sua própria vontade.

 

Foi este sentimento de liberdade e de tranquilidade face à esta fase que alcancei com a Laura. Talvez, porque na nossa casa o mais importante já tinha sido feito: as grandes alterações nos hábitos alimentares. Cá em casa é indiferente se cozinhamos para um adulto, uma criança ou um bebé! Fugimos sempre que possível das comidas típicas dos bebés, sobretudo das papas e outros snacks (bolachas, iogurtes, entre outros).

 

Se bem se recordam, neste vídeo, a Enfª Carmen Ferreira mostra-nos de que forma os açucares se escondem nos rótulos das papas e que o açúcar refinado é praticamente um dado adquirido. Verdade? No meu caso, combato isso com as farinhas que compro para fazer as papas caseira, reservando as papas de compra para as excepções - porque são práticas e porque não sou fundamentalista.

 

E era precisamente aqui que quero chegar, porque há no mercado novidades das boas vindas de uma marca 100% portuguesa, a Iswari. Uma marca que já deve ser vossa conhecida, pelo menos, para quem já fez a sua incursão na alimentação saudável, conhece de certeza alguns dos seus produtos.

 

Porém, o que eu não sabia é que a Iswari é uma marca familiar, isto é, partiu da preocupação de uma família, com filhos, como tantas outras, com estas questões da alimentação. E depois de uma série de produtos já no mercado, de suplementos, sementes, etc... e de muito estudo - porque no que toca a crianças os cuidados são redobrados - a marca aparece no mercado com três novos produtos direccionados para os mais pequenos e a pensar naquela que é a refeição mais importante do dia, o pequeno-almoço.



    • Pequeno Buda Banana-Maçã

 

    • Pequeno Buda Mirtilo Mágico



pequeno almoço pequeno buda



    • Pequeno Buda Alfarroba



pequeno almoço pequeno buda

 

Este pequeno-almoço Pequeno Buda é vegano, cru, biológico, sem glúten e instantâneo. E eu acrescento que: dá para toda a família. Pode ser usado para a confecção de papas, com água ou leite (vegetal). Mas também pode ser usado nos iogurtes ou no preparado das panquecas, por exemplo. É usar a imaginação! :)

 

Todos eles já estão a venda e podem ser encontrados, por exemplo, nas áreas biológicas das grandes superfícies e nos supermercados biológicos (no Celeiro sei que encontram de certeza).

 

O evento de apresentação decorreu na Casa Verdes Anos, uma escola que segue pedagogia Waldorf, por isso já imaginam a experiência ao ar livre que proporcionou às crianças ali presentes.


O catering esteve a cargo da Martilicious Food e era tudo delicioso e saudável, imaginem só :)


Querem sugestões de receitas para o pequeno-almoço com o Pequeno Buda? :)

 

Boa tarde e boa semana.

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