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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Essa história da parentalidade positiva...

26.04.17 | Vera Dias Pinheiro

Ando em constante auto-controlo, enquanto mãe, sem tentar me esquecer de tudo o leio e aprendo sobre parentalidade positiva. O Vicente deixou de dormir a sesta por completo - escola incluída - e eu vivo em auto-controlo para que não entremos em confronto a todo o momento. Lido com ele como se tivesse uma bomba relógio nas mãos, o que implica termos todos os cuidados para que não exploda e, mesmo vivendo neste auto-controlo constante, há momentos, em que eu própria me canso de ouvir a minha própria voz.


Vicente, pára!


Vicente, não!


Vicente, já te avisei!


Vicente, por favor!


Vicente, não ouves a mãe?


Vicente, por favor, levanta-te do chão/não grites/não respondas mal!


Vicente! Vicente! Vicente!


Os bebés dão trabalho, mas não exigem este esforço mental e emocional que os quatro anos exigem - e suponho que, daqui para a frente, educar parta muito disto. Eu vivo em auto-regulação e tento ser o mais compreensiva e paciente possível. Mas... e quando eles fingem que não nos ouvem? Quando nos respondem com expressões impróprias para a sua idade? Quando gritam e esperneiam sem parar? Quando combinamos uma coisa e eles acabam por fazer tudo ao contrário? Quando cedemos em prol da paz do momento e, mesmo assim, eles tentam colocar-nos à prova? Quando é que a minha auto-regulação me vai ajudar a não gritar, a não dar uma palmada ou, então, a não dar algo em troca de um comportamento que eu quero? Quando?


Sei que, na prática, é tudo muito diferente daquilo que lemos nos livros sobre parentalidade positiva ou nos livros que nos ensinam a falar para as crianças ouvirem. Sei que, no cara-a-cara, às vezes, nada parece resultar e eu acabo por vacilar à grande. Ainda assim, conforto o meu coração de mãe, quando me apercebo que a base está lá, aquilo que ele finge não ouvir, fica lá e que, na sua relação com o mundo e os outros, ele é um bom menino e é um menino meigo.


No entanto, no meu profundo esforço de auto-regulação não deixo de me sentir encurralada no meio de tantos princípios educativos, face aos quais eu, muitas vezes, não consigo estar à altura. O não gritar, o não à palmada, o não à recompensa, o não a tantas coisas e o sim, à compreensão, ao diálogo, ao conforto, à segurança... aahhhh e eu que quero ser essa mãe carregada de mind-fullness e que, tantas vezes, sou uma mãe que gere o momento em função das exigências do dia-a-dia?


Ontem tive um dia muito difícil com o Vicente, talvez o pior. Não quis escrever a quente, não quis reagir no momento e deixar que a fúria - e também muita frustração - se apoderassem das minhas palavras. Mas foi um dia em que tive vontade de sair, passar a pasta de mãe a outra pessoa e deixar de sentir esta responsabilidade tão grande por alguém. Obviamente que não o desejo fazer, simplesmente, há momentos em que me sinto impotente na forma como hei-de resolver a situação.


Como é que anda esse equilíbrio por aí?


Seguem todos os princípios da parentalidade positiva?


 
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Ô Hotel Golf Mar Vimeiro: O que é que o Oeste tem?

26.04.17 | Vera Dias Pinheiro

 

O Oeste tem a facilidade para quem, como nós, se desloca de Lisboa, de estar apenas a cerca de 50 minutos de distância. Para além disso, tem praias para as quais nos deslocamos, calculo eu, sem o trânsito que apanhamos para a Costa da Caparica e tem, ainda, uma paisagem bonita, que nos transmite alguma calma e tranquilidade - propícia a quem fugiu do reboliço da grande cidade.

 

Mas, o Oeste tem também o Ô Hotel Golf Mar Vimeiro, com uma localização privilegiada e uma vista magnifica, no qual só agora tivemos a oportunidade de estar. Havia imensa curiosidade e vontade de lá ir, pois já tinha ouvido falar muito deste hotel, especialmente pela sua característica de bem receber famílias com todas as comodidades que precisam.

 

Chegámos na sexta-feira santa, para passar todo o fim-de-semana da Páscoa. A viagem foi rápida e mal chegámos, percebemos que a vista é realmente qualquer coisa de extraordinária e de relaxante. O nosso quarto, não sendo uma suite, era bastante espaçoso e deu perfeitamente para nós os quatro, com: uma cama de casal, uma individual e ainda um berço para a Laura.

 

Como ainda era cedo, a primeira coisa que fizemos, assim que deixámos as malas, foi explorar o hotel.

 



    • Tem piscina interior e exterior, ambas bastantes agradáveis e convidativas a alguns mergulhos - de água natural sem cloro;

 

    • A praia é bastante próxima, acessível a pé - mas sem carrinho de bebé, pois a descida é feita em escadas. A praia que está mesmo ao lado é a de Santa Rita, mas tem outras;

 

    • Tem um kids club para os miúdos que se entretêm sozinhos a brincar com outros miúdos - o Vicente ainda não vai nessas coisas;



kids club



    • Tem o Club Aventura com várias actividades para as crianças, embora não seja exclusivo aos hóspedes do hotel. Os insufláveis, as balizas para jogar à bola, o mini-golf e os jogos tradicionais são apenas alguns exemplos;



    • E, no domingo de manhã, uma caça aos ovos no jardim, seguido de um almoço de Páscoa no restaurante.

 

Durante a nossa estadia, comentamos muitas vezes - regra geral, sempre que estávamos no restaurante - que é um Hotel de três estrelas muito acima da média, superando, sem dúvida, quaisquer que fossem as nossas expectativas. Já no regresso a casa, trouxemos muita vontade em voltar, mas da próxima vez para fazer a vida de praia e piscina a sério.

 

Despedimo-nos das paisagens do Oeste já com a próxima visita no pensamento. Como dizia, de forma inspirada e literária, um dos guias turísticos disponíveis no quarto: a Oeste, tudo de novo! Experimentem!

 

Percorram a galeria para verem mais fotografias.

 

 

Boa Tarde!

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