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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Adeus chucha!

11.04.17 | Vera Dias Pinheiro
São demasiadas coisas a acontecer na vida do meu filho mais velho e a descompressão tem sido feita da pior forma para todos nós. Um comportamento desgovernado, indisciplina e uma vontade que querer fazer apenas aquilo que não deve e que lhe pedimos para não fazer.
Gostava de vos dizer que tenho tido um comportamento exemplar – até mesmo para que lhe pudesse dar o exemplo – mas não tenho e é muitas vezes isso que me faz achar que não posso exigir que uma criança de 4 anos lide de uma outra forma, quando eu própria, que sou a adulta, erro muitas vezes. Mas até chegar aí, também devo dizer que tenho aprendido a dialogar mais e a contextualizar as coisas do ponto de vista do Vicente e da sua forma de se expressar. Ele é uma criança, cabe-me a mim (e ao pai) ensiná-lo a dar a volta aquele turbilhão de sentimentos que ele nem conhecia e que, de repente, se apoderaram dele.
Ele adora a irmã, é um facto, mas daí a ter que permitir que ela destrua as suas construções de lego, ainda vai uma distância; também não se assimila de uma vez que num bebé é tudo novidade e que se faz uma festa (sem intenção) de cada vez que há uma gracinha; e afinal como se gere a divisão da atenção? Como é que ele sabe que nos nossos corações o amor por ele não ficou abalado com o nascimento da irmã, muito pelo contrário, há ainda mais carinho e mais afecto por ele e que o seu lugar é único e intocável?
Explica-se, sim, mas leva tempo e é feito de avanços e de recuos, porque na sua vida há outras etapas igualmente importantes a acontecer e que também mexem com os seus sentimentos. Com quatro anos, sente-se e comporta-se como um crescido, sabe fazer imensas coisas sozinho, é autónomo, sente-se seguro de si mesmo e das suas capacidades. É um crescido e os meninos crescidos, como ele, já não dormem a sesta e, portanto, ele também não… Porém, há um excesso de adrenalina e de estímulo que ele não consegue processar ainda, pois está a aprender. Há uma luta interior e uma recusa em descansar, pois quem descansa é a irmã. Os dias são longos para ele e para nós, sobretudo se pensarmos que este menino crescido deixou a chucha, o seu pacifier e agora como é que ele consegue sozinho dar a volta a tudo isto?
 
 
Quero muito ajudá-lo nesta fase, quero muito sentir que estou a corresponder às expectativas e às suas necessidades. Não quero ser severa, não quero castigos, gritos ou palmadas, porque sei que neste caso muito específico, ele não está a ser um mau menino, ele está a adaptar-se e a crescer e o equilíbrio emocional e a maturidade que ele tem aos quatro anos tem as limitações próprias da idade. Eu já não tenho essa "desculpa" e cabe-me a mim (a nós) ajudá-lo e dar-lhe espaço para extravasar. O desafio está na forma como estabeleço os limites para tudo isto, sem que os nossos dias se transformem com a tensão que se gera.Quem está comigo neste desafio dos maravilhosos quatro anos?</p>

Boa noite.


Beijinhos


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Vamos De Viagem | A Terça Inspira-me!

11.04.17 | Vera Dias Pinheiro
 Estamos em contagem decrescente para um fim-de-semana prolongado fora da rotina, das responsabilidades para com a casa e de algumas para com os filhos. E eu estou quase a iniciar uma das tarefas de que menos gosto: fazer a mala - antes gostava ainda menos de as desfazer, agora estou a mudar um pouco de opinião. Bom, mas sobre este fim-de-semana da Páscoa falar-vos-ei mais para a frente, para já fico-me pelo assunto: MALAS! 
Embora seja uma altura festiva, devo dizer que não tenho por hábito vestir os meus filhos de uma forma particularmente diferente ou com maior cerimónia, pois acaba por ser um tipo de roupa que eles não voltam a vestir tão cedo e quando volta a haver necessidade de o fazer... já deixou de lhes servir. Sendo assim, aquilo que tento fazer é adaptar o estilo deles, cortando o "casual" com um ou outro apontamento, sobretudo no Vicente, que por ser rapaz, no dia-a-dia anda o mais confortável possível. A Laura, por sua vez, é uma menina e, logo aí, a tentação inconscientemente também é maior. Ainda assim, considero-me uma mãe até bastante tranquila e descontraída neste assunto. 
Porém, tenho por hábito comprar uma peça de roupa nova, isso sim. Algo para estrear nestas ocasiões mais importantes e, regra geral, acaba por ser a tal peça mais "pipi" para compor o look e por falar nisso, ainda vou ter que me aventurar numa mini ida às compras, o que, para mim, não é motivo para festejar, pois não gosto nada de ter que comprar por "obrigação".
Os dias, esses são são de primavera, as temperaturas já pedem roupas mais frescas e, por isso, a minha atenção já está na roupa que irá servir durante os próximos meses.
 
 
 
E já que o assunto são as escapadinhas em famílias, talvez seja uma boa ideia relembrar os 11 Essenciais Na Hora De Fazer As Malas que são válidos seja para dois ou três dias, como para períodos mais prolongados.
Bom dia ?
Beijinhos.
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