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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Cabelos Brancos | Pintar ou Não Pintar?

10.04.17 | Vera Dias Pinheiro
Um ano após a Laura nascer, acho que volta a ser oportuno falar-vos de cabelo - dos meus, em particular, embora considere que este seja um assunto que toca a todas nós, até mesmo a quem não tenha filhos.

Fui-vos falando delas quando escrevi sobre:


O maior drama do pós-parto


Começou a loucura


Ora, há um ano atrás haviam algumas coisas a preocupar-me:
- Para começar, tinha cortado o cabelo radicalmente e muito mais curto do que eu estaria a espera, mas o pior foi mesmo foi nunca me ter-me sentido bem com aquele corte de cabelo. Foi preciso mais de um ano para que, em termos de comprimento, o meu cabelo pudesse estar do meu agrado.
Há muito que não fazia uma "loucura" destas e é certo que irei voltar a ficar sem o fazer ainda mais tempo.
O cabelo é só cabelo, no entanto, é uma parte importante do nosso bem-estar.
- Ao novo look, juntou-se a terrível queda de cabelo do pós-parto que, para mim, foi bem mais séria do que da primeira vez - pelo menos, eu não me lembro de ter tido "peladas" como agora aconteceu. A própria textura alterou-se um pouco: mais oleoso nas raízes e mais seco nas pontas. Era difícil mantê-lo com um aspecto bonito após as lavagens.
- Obviamente que, associado à queda de cabelo, está o crescimento dos novos cabelos. Foram muitos meses com vários cabelos, de vários tamanhos, e que nos dias em que só apetece um simples e fácil rabo de cavalo... o resultado demovia-nos logo, devido ao tal degradé de tamanhos.
Felizmente, nesta fase, tudo o que escrevi acima está mais ou menos resolvido, à excepção do último ponto, que está a levar o seu tempo. E a verdade é que, até aqui, não tinha feito nada de especial, a não ser ter a paciência sábia que só nós, mulheres, sabemos ter quando é estritamente necessário. Noto, ainda assim, que o meu cabelo cansa-se mais rapidamente dos produtos e, por isso, sou obrigada a mudar mais vezes e a experimentar vários. Também tinha adiado qualquer tipo de tratamento para o fortalecimento e crescimento por estar a amamentar.
Porém, finda essa parte, voltei a esse assunto até porque já tinha falado aqui no blog do tratamento da Viviscal um pouco por alto, e que agora decidi fazer mesmo a sério. Vão ser três meses a fazer este tratamento que envolve: comprimidos, shampoo e condicionador, sérum.
Após este período, partilho os resultados, se gostei (ou não), etc...

 


 
Entretanto, uma marca de champos com a qual me tenho dado muito bem, tem sido a Schwarzkopf . Em SOS uso a gama profissional BC Bonacure e que é mesmo muito boa. Mais tarde, por coincidência a mesma marca enviou-me alguns produtos da gama Pro Fiber Force, da gama que encontramos nos supermercados e que também tem resultado muito bem no meu cabelo e, por isso, vou alternando, até por uma questão de preço. O meu cabelo ficou muito mais "equilibrado", com um aspecto mais brilhante e lavado, porque atenuou as diferenças entre as raízes e as pontas.
No entanto, tenho uma questão séria para resolver e para a qual tenho tido alguma resistência: os cabelos brancos! De repente, multiplicaram-se, são vários e falo apenas da pequenina parte do meu cabelo que consigo ver ao espelho - falta t-u-d-o o resto! E agora: é suposto pintar o cabelo todo?
De todas as loucuras que já possa ter feito no cabelo, nunca o pintei todo e, neste momento ainda tenho alguma resistência em fazê-lo e até vos vou dizer porquê: receio! Receio que, ao começar a fazê-lo, um dia me aperceba que tenho todos os meus cabelos brancos, que eles perderam a sua cor natural e que eu me aperceba que.... a p/&%?# da idade não perdoa.Sim, confesso, que a minha relação com o aparecimento dos cabelos brancos não está a ser assim a coisa mais espectacular de sempre ?
Março de 2016
 
Julho de 2016

 


 

 


Abril de 2017
 
 
Boa noite.
 
 
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Perder O Medo De Destralhar | 10 Regras de Ouro

10.04.17 | Vera Dias Pinheiro
Só escolhi esta fotografia, porque foi tirada pelo Vicente e porque ele consegue arrancar o meu melhor sorriso sempre!

Às vezes, pergunto-me porque é que os problemas nunca vêm sozinhos e as coisas boas, por sua vez, parecem chegar muito mais vagarosamente. Pergunto-me se, serei apenas eu, para quem a vida se passa numa autêntica montanha russa. Serei? Com a idade, sinto cada vez mais o peso de ter que ser eu a resolver uma série de problemas e para onde quer que me vire, lá estou eu no centro de tudo, a quem é exigida a tomada de decisões.


É, nestas alturas que sinto saudades da protecção de um pai e de uma mãe, que servem de escudo, protegendo-nos daquilo que nos faz mal e dos problemas. E nesses momentos que dou o importante salto de maturidade e em que sou capaz de me colocar no lugar deles e, por conseguinte, de lhes dar o devido valor. E ainda apregoam as crianças que querem ser crescidas e adultas como os pais! Deixem-se estar quietinhas e desfrutem da idade da inocência e do prazer que é não terem que se preocupar com nada, pois o pais e a mãe tratam de tudo!


Ainda assim, resta-me alguma tranquilidade lá bem no fundo por saber que, se certos problemas vêm até mim, é porque de alguma forma eu estarei preparada para eles e, sobretudo, que isso pressupõe uma lição a ser aprendida.


E é, nesta alturas, que mantemos o foco no lado positivo e que o desfecho de tudo ainda pode depender de nós. Mas é praticamente impossível não deixar que o nosso estado de espírito contamine tudo o resto, sobretudo a nossa casa. Não vos acontece? De repente, não dão com a vossa casa numa enorme confusão quase como de uma extensão do caos da vossa vida se tratasse? E tudo isto acaba por ter um lado prático: uma boa forma de arrumar a vida é começar por arrumar a casa, literalmente, tirando tudo do lugar e voltando a arrumar. A prioridade é renovar energias, respirar melhor e, se possível, encontrar algumas respostas. Volto a sentir necessidade de "destralhar" e de arejar a casa. Preciso de mais espaço para respirar e deixar que as boas energias fluam. 
Regras de ouro do destralhe:
1. Dizer NÃO às amostras grátis, sem medos, pois, na realidade, são coisas das quais nós não precisamos. Quem não tem um série de fitas porta-chaves em casa sem saber o que lhes fazer?
2. Acabar com as revistas velhas.
3. Limpezas regulares nos armários da cozinha, despensa e frigorífico. Objectivo: deitar fora tudo o que tive passado da data de validade e não estiver bom para ser consumido.
4. Perder o amor à roupa velha e não se fiar no "vou guardar para um dia que volte a precisar". Tenho roupa que vai ficando, ano após ano, guardada sem eu a volte efectivamente a vestir.
5. PAPEL: precisamos mesmo de toda a quantidade de papel que deixamos acumular em casa?
6. Sacos de plásticos: será que é apenas aqui que se tornam uma praga?
7. Acabar com tudo o que está a mais, por exemplo:
toalhas debotadas
panos velhos
utensílios a dobrar
objectos partidos
louça lascada
Cd's e DVD's
Caixas e recipientes vazios - AKA tupperwares sem tapa, rachados, que vieram como brinde do supermercado
E muito mais....

8. Bye bye cosméticos e medicamentos fora do prazo;


9. Ganhar coragem para dizer adeus aos presentes que oferecidos dos quais não gostamos, assim como, aos objectos de decoração que estão a mais;


10. Fazer uma análise da vossa conta bancária e do vosso e-mail: ver todos os serviços e newsletter que têm subscrito e CANCELAR!


Em suma, aquilo que se recomenda é tão simplesmente que tanto em vossa casa, como na vossa vida, guardem apenas o que vos trouxer FELICIDADE. 


E, posto isto, desejo-vos uma óptima boa semana.


Beijinhos


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