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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Acabo sempre por fazer uma limonada

27.02.17 | Vera Dias Pinheiro


Já aprendi que a vida não é uma linha recta;
Já aprendi que aquilo que é normal para os outros, pode fazer-te profundamente infeliz;
Já aprendi que são as pessoas de quem menos esperamos, são, por vezes, as primeiras a nos magoarem e passarem-nos as maiores rasteiras;
Já aprendi que as decisões que parecem as mais sensatas e as mais ponderadas, podem levar às maiores desilusões;
Já aprendi que não é suposto vivermos uma vida sempre feliz; 
(Mas) Já aprendi que o conceito de felicidade é bastante relativo e que vai mudando ao longo da nossa vida;
Já aprendi que não podemos deixar de fazer nada por ninguém, porque não estamos a ser honestos connosco e com os outros;
Já aprendi que não se muda ninguém;
Já aprendi que não vale a pena fugir dos nossos problemas, porque mais cedo ou mais tarde, eles vão arranjar forma de nos obrigada a resolvê-los e, quanto mais tarde, pior;
Já aprendi a nossa vida é o resultado das nossas escolhas, por mais que tentemos culpabilizar o outro, na génese está a nossa escolha;
Já aprendi que há duas formas de levar esta vida: uma é deixarmo-nos levar pelos problemas e pelas pessoas "tóxicas"; a outra é usar isso para nos tornarmos mais fortes e dar a volta por cima, sabendo que a nossa felicidade está apenas nas nossas mãos.

A minha escolha é ser FELIZ todos os dias (e a vida torna-se muito mais fácil e muito mais leve). Claro, que a felicidade não é um conceito egoísta, muito pelo contrário. Mas, aquilo que quero dizer é que se torna muito mais fácil ter menos problemas, se aceitarmos que a nossa felicidade depende apenas de nós, que podemos decidir os motivos pelos quais nos chateamos, os motivos pelos quais sorrimos e até que ponto deixamos que o outro nos influencie negativamente. 

A minha escolha é ser Feliz todos os dias e acima de todos os problemas que possa ter.

Boa noite.


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Carnaval e Filho Doente | Do nosso fim-de-semana #24

27.02.17 | Vera Dias Pinheiro
Da mesma forma que as crianças podem adoecer de forma repentina, também ficam boas de forma igualmente repentina.

carnaval

Desde quinta à noite que o Vicente começou a fazer febre, mesmo antes de se perceber qualquer outro sintoma. A febre chegou em força, ficou, tirou-lhe o apetite e deixou-o bastante apático A febre deixou-se ficar sexta-feira, sábado e domingo (já a pensar que provavelmente teria que o levar ao hospital). Mas, qual surpresa, qual quê... o fim-de-semana chegou ao fim e hoje a febre desapareceu. 

Começo a dar razão a quem defende que as crianças têm uma pontaria especial para adoecerem aos fins-de-semana e nas férias. Para ele, ficar em casa não é uma coisa necessariamente má, já que adora brincar com as suas coisas e, por ele, um dia à maneira é passado em casa. Já para os pais.... bom, foi um fim-de-semana intensivo de filhos, sem direito a pausa ou, sequer, a mudar de ares. Tínhamos combinado passar pela KidZania ontem, arriscámos quando a febre deu um pouco de tréguas, pois ele queria muito ir, mas rapidamente regressámos. 

Seja ou não grave, quando um filho adoece há sempre um coração de mãe que se angustia, uma mãe que fica com a vida em suspenso e que muda toda a sua agenda, para vigiar e cuidar. Rapidamente, é o nosso papel enquanto enfermeira que assume destaque, mas também aprendemos a ser imunes a tudo, porque mesmo com todos os vírus, uma mãe não adoece. 

O fim-de-semana passou e mal dei por ele, esse é que é essa! Porém, há uma parte boa a assinalar: a Laura. Passaram-se praticamente onze meses sem febres e sem coisas graves de se assinalar. Tem tido tosse, ranhocas, nariz entupido, mas lá vai ela, seguindo o seu caminho, rija! O que com um irmão mais velho, que anda no Jardim de Infância, com o Outono e o Inverno bem chatinhos para os mais pequenos e sem conseguirmos evitar os beijos, os abraços, as tosses e os atchins directamente na cara dela... ela lá vai seguindo o seu caminho, rija, prestes a fazer um ano. Não vou dizer que isto se deve à amamentação em exclusivo até aos seis meses ou  amamentação prolongada, apenas, porque o Vicente, sem leite materno e com todas as mudanças (de país e de clima), nunca me deu preocupações de maior até ter entrado para a creche - e o primeiro ano foi para esquecer!!!

E, pronto, o Carnaval por aqui, foi o possível. É verdade que ainda temos o dia de amanhã, mas eu já anseio pelo regresso à rotina normal. 

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Fui recuperar este texto a uma publicação já mais antiga, porque continuo a achar uma explicação bonita para aquilo que se passa entre o coração de uma mãe e de um filho.


"Ser mãe é tramado e a explicação pode estar aqui:



"Os cardiologistas e outros cientistas fizeram por estes dias uma descoberta que veio espantar o mundo. Ao observarem, ao detalhe, um coração de mãe descobriram que este órgão não é apenas um músculo que bate sem parar... mas sim um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas.


Mas como?

Os cientistas descobriram que o coração de mãe está ligado a cada coração de filho por um fio fininho, quase invisível. E é por causa desse fio que tudo o que acontece aos filhos, faz acontecer alguma coisa no coração de mãe." (in Coração de Mãe, de Isabel Minhós Martins)"

Podem ler o post completo em: Alguma vez tinha de ser a primeira



Boa tarde.

Tiveram direito ao dia de hoje ou estão a trabalhar?



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