Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Dar importância aos sentimentos das mães

20.01.17 | Vera Dias Pinheiro
Precisava de estar mais descansada e mais relaxada para conseguir escrever sobre um sentimento que andava a assombrar os meus dias como mãe. Precisava de um par de noites mais bem dormidas para conseguir escrever com a distância necessária, sem me deixar levar pelo impacto destes últimos dez meses, sobre a evolução dos meus sentimentos em relação à amamentação - falar sem me sentir culpada.
Mas antes disso, faço-vos um parêntesis. Nunca experimentei nenhum tipo de tortura, mas digo-vos que a privação do sono, ao fim deste quase dez meses, fez-me passar por várias fases, em que me senti, muitas algumas vezes, à beira de um ataque de nervos, com instintos que não conhecia e com pensamentos dos quais não sinto orgulho nenhum! E não tenho vergonha em admiti-lo - não tenho agora.
E, no meio, no princípio e no fim de tudo isto, está a amamentação, que, de repente, vi passar da coisa mais maravilhosa do mundo para algo que me estava a dar sentimentos mistos. Estava a contribuir em grande parte para o meu estado mais depressivo e isso não estava a deixar-me feliz. Passou-me pela cabeça inúmeras vezes e se... for por causa disso que ela não dorme? O meu coração e o meu instinto, sabiam que não, mas eu estava demasiado cansada a todos os níveis, incluindo o físico. E porquê? Porquê tudo isto quando eu tinha chorado tanto quando tive que aceitar que o meu leite não era suficiente para o Vicente? Porquê, se superei todos os meus medos e incertezas em relação a este segundo filho? Porquê sentir tudo isto logo agora que estava tudo a correr tão bem? Porquê?!
Créditos Lovetography
Conseguimos os seis meses de aleitamento materno em exclusivo e, a partir daí, tudo o que viria seria bónus, entrava imediatamente para a categoria do "muito bom" e vejam só que hoje ainda cá andamos e não me parece que vá terminar em breve. Mas o tempo foi passando, ela foi crescendo e a intensidade da amamentação era vivida da mesma forma, com a mesma força e a mesma exigência de dia e de noite. Todos os dias! Sem outras distracções, era eu, eu e só eu! O fim do dia era terrível, era impossível conseguir distribuir a minha atenção para os dois e passar um dia com ela sozinha estava a ser massacrante. Não havia permissão para ir jantar fora, para sair de casa ao fim do dia, para me sentar no sofá, ver um pouco de televisão, escrever ou... não fazer nada! E os momentos em que colocava a Laura na mama estavam a ficar completamente desconectados da ligação especial que tínhamos construído.
Ela queria mamar e a mim não me apetecia dar!
Ela tinha sono e eu criava resistência a acudi-la com a "mama" para adormecê-la.
Em vez de duas horas na mama, passava cinco ou seis, se fosse preciso. Há falta de chucha, ter ali o consolo da mama à disposição, porque não?!
Cada mordidela, feria-me também a alma.E paralelamente a tudo isto, haviam os outros pensamentos, aqueles me dizem que só faz sentido deixar de amamentar quando ela me der sinais de que não quer mais, porque eu não sou capaz de fazê-lo apenas por minha iniciativa; a sensação de me sentir uma parva porque tinha chorado baba e ranho por não ter amamentado o primeiro e, agora, estou com estas coisas quando está tudo a correr como é suposto correr, sem sobressaltos e de forma natural.
Contudo, a mais pura das verdades é que não estava a ser fácil lidar com tudo isto ao mesmo tempo e não melhorava se tentava partilhar com alguém. Cheguei a ouvir coisas tão ridículas, como sugerir colocar pimenta na mama (porque uma amiga de uma prima em terceiro grau de uma amiga também tinha uma filha assim e isso foi remédio santo) ou, então, sugerir terminar à força ou, pelo contrário, dizerem, que tinha que aguentar, porque há bebés que são assim.
Ouvir as opiniões dos extremos opostos não ajudava, afinal, eu só desejava uma coisa normal.
Mas, entretanto, as noites melhoraram, eu tenho dormido mais e isso deu-me uma nova visão, novamente mais calma e mais apaixonada por tudo isto. Porém, estes últimos meses fizeram bem, ajudaram-me a valorizar o que sinto, a dar a importância que merece, pois só assim saberemos agir quando for necessário ou pedir ajudar quando não estiver a dar mais. Ser mãe não pode ser sinónimo de aguentar "as dores" da maternidade caladas e de sorriso no rosto, e a montanha russa emocional parece que é uma coisa que nos vai acompanhar para a vida... o melhor é habituarmo-nos, nós e quem vive connosco.

Boa noite ❤


 
Outros desabafos sobre a amamentação aqui no blog:
UA-69820263-1

6 sugestões para fazer com os bebés no fim-de-semana

20.01.17 | Vera Dias Pinheiro
actividades com bebés + música para bebés + workshops para bebé + pinturas para bebés + yoga para bebés + pumpkin mom and babies + pumpkin

É verdade que está muito frio e também é verdade que a resistência em sair de casa é grande, mesmo que os dias sejam de um Sol maravilhoso. Porém, a verdade é que os fins-de-semana estão quentes de animação e motivos não faltam para que levem os vossos bebés com vocês e se divirtam em família. Eu deixo-vos seis sugestões para os próximos dois dias, todas elas diferentes, todas elas bem aliciantes ?
Posto isto, a minha sugestão é: enchem-se de coragem, agasalhem-se muito bem e aproveitem o fim-de-semana ao máximo!

Para tomar nota:

VAMOS PÔR A MÃO NA MASSA E FAZER PLASTICINA CASEIRA E COMESTÍVEL (+12 meses)  21 de Janeiro | Lisboa

21 de Janeiro | Lisboa

Para pais, avós, filhos e netos a partir dos 12 meses e sem limite de idade. Vamos fazer a nossa própria plasticina! Vamos misturar todos os ingredientes, escolher cores e amassar tudo muito bem!!! Depois, é brincar e dar largas à imaginação e criar o que nos apetecer com a ajuda do rolo da massa e de formas divertidas.


Workshop de Family YOGA  21 de Janeiro | LisboaWorkshop de Family YOGA

21 de Janeiro | Lisboa

O Family YOGA tem subjacente a adaptação de técnicas e posturas do Hatha Yoga tradicional à sua realidade multissensorial e corporal. Tornando-se numa experiência de partilha e vinculação entre pais e filhos, que alia o movimento, o som, o toque e o olhar entre ambos.


21 de Janeiro | Lisboa

Nos primeiros anos de vida, os bebés estão especialmente receptivos a absorver tudo o que os seus sentidos possam captar. Através de canções e jogos musicais, nesta actividade favorece-se o desenvolvimento da coordenação motora, cognitiva e linguística dos bebés, promovendo também o contacto com instrumentos musicais Orff.


Pinturas para Bebés e Crianças com Cheirinho a Inverno  22 de Janeiro | LisboaPinturas para Bebés e Crianças com Cheirinho a Inverno

22 de Janeiro | Lisboa

Vamos tornar o inverno mais divertido com aromas, cores e imaginação! Pintar com canela?? Gelatina?? Pois é, ficou curioso? Vamos aprender a fazer tintas diferentes, cheirosas e muito divertidas. Vamos pintar, sujar, misturar cores, materiais, ingredientes e criar não só obras de arte muito diferentes, mas também originais! Vamos fazer muitas obras lindas, coloridas e mágicas em família.





Atelier de Sabonetes | Quinta Pedagógica Armando Villar  22 de Janeiro | LisboaAtelier de Sabonetes | Quinta Pedagógica Armando Villar

22 de Janeiro | Lisboa

Surpreenda a sua família com uma tarde perfumada na Quinta Pedagógica Armando Villar. Neste atelier vamos produzir os nossos sabonetes em forma de animais da quinta que serão uma boa sugestão de presente para os familiares mais queridos. Toda a família é bem-vinda!


↠ Consultem todas as sugestões de actividades para este fim-de-semana um pouco por todo o país pesquisando na agenda PUMPKIN.





Informação powered by Pumpkin.pt


UA-69820263-1