E agora que venha daí esse 2017 | Boa Noite
08.01.17 | Vera Dias Pinheiro
Chegou ao fim esta maratona de festas, organizações, de casa cheia, de desarrumação, de preparação e de planeamentos, mas sobretudo de correrias de um lado para o outro. O aniversário do Vicente encerrou mais este capítulo - e é praticamente a seguir ao seu aniversário que eu dou início ao meu novo ano verdadeiramente, pois até aqui os dias têm sido insuficientes para tudo o que há para fazer e a primeira semana do ano é sempre vivida a pensar no seu aniversário e em função da sua festa.
Porém, até aqui costumava ter um ano de intervalo, mas é coisa que deixa de acontecer este ano. Daqui a poucos meses, temos a Laurinha a soprar a sua primeira vela - e eu nem acredito que um ano está a cumprir-se desde que ela nasceu. UM ANO!!!
E se todos os anos eu penso a mesma coisa, que não quero ter tanto trabalho, nem tanto stress, no ano seguinte, volto a repetir a mesma dose. No ano passado, estava já bastante grávida e na véspera da festa, a bimby avariou! Foi o drama total, quase que me rebentavam as águas. Este ano, tive a laura em plena fase aguda de dentes que entre o não dormir, restam o chorar ou o eu ter que estar deitada com ela horas e horas até que ela ceda ao sono e tudo o que eu achava que ia demorar pouco tempo ou que era apenas "detalhes" levou muito mais tempo e, mais uma vez, os nervos e o stress estiveram presentes.
Mas ser mãe permite-me sair destas situações de caos muito facilmente, bastou-me ver a excitação do Vicente, a sua alegria - que partilhou com os seus amigos da escola, pela primeira vez - e, embora, eu estivesse de rastos, estava feliz - uma felicidade que não deixa que nada mais se sobreponha a ela.
Ser mãe permite-me viver numa espécie de bipolaridade quase esquizofrénica, em que oscilo entre dois extremos: o cansaço, o sono, a vontade de me atirar para a cama e dormir dias seguidos e a alegria que tudo isto é: os filhos, as diferentes fases de cada um, a ligação entre eles, a ligação deles comigo - algo que me permite não precisar de nada mais para ser feliz.
E, agora com a casa arrumada, espírito natalício guardado até daqui a onze meses, os vestígios da festa dissipados, que venha a nova semana, que venha esse novo ano, pois há muita coisa à espera de ser feita.
Por aí, espero que tenham passado um óptimo fim-de-semana, o primeiro de Janeiro, cheio de Sol, frio, mas com Sol.
Boa noite ❤
P.s: Sobre a festa, o entusiasmos dele, o sucesso do Blaze (mas não só...) falarei durante a semana.