Junto ao mar. Depois de um ano de 2016 em que, por força das circunstâncias, tive muito menos de mar e de praia do que eu necessito, precisei fazer a despedida deste ano tão intenso perto dele. Quis (S. Pedro) que este último dia do ano estivesse mais ameno do que alguns dias de primavera e com um sol de fazer inveja que nem precisou de filtros. E bastaram uns instantes ali sentada para me sentir revigorada e para (re)carregar as energias.

E no primeiro dia do ano, voltei para junto dele, desta vez com toda a família, as minhas pessoas, aquelas com quem quero ser feliz, todos os dias, de todos os anos e que nenhum 31 de mês algum vai mudar: os meus filhos, que são a minha razão de viver - aquele cliché "barato" que dou por mim a repetir tantas vezes - e quem eu quero ver crescerem felizes, seguros e com um coração bom, humilde e grato à vida.

É verdade que a passagem de ano traz muitas coisas novas, pode significar muitas mudanças, mas há coisas que nós queremos que continuem exactamente como estão e essas coisas são eles e eu, a pessoa que eu sou, a pessoa que os educa, que os acompanha. Em 2017 continuo a ser a mesma pessoa, juntei-lhe mais sonhos, novas resoluções, alguns desejos e acrescentei uma nova página em branco.