Sobre espaço ou a falta dele!
29.10.16 | Vera Dias Pinheiro
Ter filhos é entre todas a mil e uma coisas maravilhosas, descobrir que na nossa casa, por maior que seja, nunca vai ter espaço suficiente para eles. NUNCA!
Quando me mudei para Bruxelas, a nossa casa era enorme, embora com apenas dois quatros, espaço não faltava, dividido por dois andares. No início, cheguei a comentar com o meu marido que a casa era demasiado grande para nós e que não íamos ter aquele lado "cosy" que eu tanto aprecio numa casa. Mas, mal sabia eu que, muito rapidamente, aquela enorme casa iria parecer um T2.
Começamos a instalarmos aos poucos, o Vicente foi crescendo e o espaço dele foi sendo cada vez maior. Até que, na hora de regressar, fiquei um pouco assustada ao ver-nos voltar ao nosso verdadeiro T2, que entretanto, estava à nossa espera e.... que não estava vazio.
Começamos a instalarmos aos poucos, o Vicente foi crescendo e o espaço dele foi sendo cada vez maior. Até que, na hora de regressar, fiquei um pouco assustada ao ver-nos voltar ao nosso verdadeiro T2, que entretanto, estava à nossa espera e.... que não estava vazio.
Digamos que os primeiros tempos da mudança, deram comigo um bocadinho em doida - que para me sentir em casa, tenho que sentir que há alguma ordem à minha volta e, por isso, não descanso enquanto não vir tudo arrumado e as malas e os caixotes desaparecerem do meu radar. Obviamente que demos por nós com coisas a mais, mesmo tendo colocado em prática a técnica do desapego.
Decidimos começar a procurar uma casa maior, encontramos e fizemos mais uma mudança. Tínhamos ganho espaço e um quatro extra. Mas tem que existir, de certeza, um qualquer poder de multiplicação dos objectos: não há só um carro, são lá para mais de dez, fora todas as variantes que existem; os jogos e os puzzles; as bicicletas, andarilhos, a cozinha, os bonecos, a garagem para os carros e tudo mais que se recebem todos os anos no aniversário - em relação ao natal, volto a contar-vos em breve como é que as coisas funcionam por aqui. São demasiadas coisas e sempre pouco espaço!
E como é que se resolve isso quando gostamos de ver as coisas arrumadas mesmo que por pouco tempo; quando gostamos de saber que as coisas têm o seu devido lugar? Estudando sempre as melhores opções para a arrumação destes "objectos de várias características dimensionais e de espécie". Sendo que, para já, está tudo, eu nem quero imaginar quando a Laura começar a ter direito as suas exigências e quiser os seus próprios brinquedos. É que para já, os do irmão vão servindo muito bem.
E, em termos de arrumações, estas são algumas das opções que mais jeito dão cá por casa: os cestos; as estantes e as caixas.
Decidimos começar a procurar uma casa maior, encontramos e fizemos mais uma mudança. Tínhamos ganho espaço e um quatro extra. Mas tem que existir, de certeza, um qualquer poder de multiplicação dos objectos: não há só um carro, são lá para mais de dez, fora todas as variantes que existem; os jogos e os puzzles; as bicicletas, andarilhos, a cozinha, os bonecos, a garagem para os carros e tudo mais que se recebem todos os anos no aniversário - em relação ao natal, volto a contar-vos em breve como é que as coisas funcionam por aqui. São demasiadas coisas e sempre pouco espaço!
E como é que se resolve isso quando gostamos de ver as coisas arrumadas mesmo que por pouco tempo; quando gostamos de saber que as coisas têm o seu devido lugar? Estudando sempre as melhores opções para a arrumação destes "objectos de várias características dimensionais e de espécie". Sendo que, para já, está tudo, eu nem quero imaginar quando a Laura começar a ter direito as suas exigências e quiser os seus próprios brinquedos. É que para já, os do irmão vão servindo muito bem.
E, em termos de arrumações, estas são algumas das opções que mais jeito dão cá por casa: os cestos; as estantes e as caixas.
Carregar nas imagens abaixo para mais detalhes :)
Boa noite!