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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Regresso às aulas: roupa comprada!

31.08.16 | Vera Dias Pinheiro
Das coisas boas que relembro da minha infância, mais concretamente dos meus tempos de escola, -especialmente quando chega a esta altura do ano - são os preparativos para o regresso às aulas. Adoro o cheiro dos livros por estrear e do material escolar. E agora que penso nisso, talvez seja sinal de que era uma criança feliz na escola e que ia com prazer às aulas - talvez a escolha da mochila certa, ajudasse! :) Outra das coisas que recordo com carinho, era o costume dos meus pais dedicarem um dia para irmos às compras de roupa, a minha mãe organizava os armários, separava a roupa que já não servia, fazia a lista das coisas importantes e lá íamos nós - era um dos programas que mais adorava fazer com o meu pai, pois ele tinha imensa paciência e gostos semelhantes aos meus.

Talvez seja por tudo isto que eu acabo por ter uma certa tendência para fazer o mesmo agora com o Vicente, o que nesta fase acaba mesmo por ser mesmo uma necessidade, pois ele tem crescido imenso e muita da sua roupa deixa de lhe servir muito rapidamente. No entanto, tento ser o mais prática possível e o mais racional na hora de fazer compras. Sei que, ao estar na pré-escola, o Vicente suja-se sempre mais e, por isso, precisa de ter mais roupa; e também sei que ele precisa de roupa que seja, acima de tudo, prática. E, neste sentido, tenho optado por dar especial atenção às marcas mais económicas e pouco exploradas por mim, confesso! 

E esta última semana de férias tem sido precisamente para isso. Aproveitamos o facto de poder ir aos centros comerciais nas horas mais calmas e nas horas em que as crianças estão mais bem dispostas também para conseguir ver as coisas com calma e atenção. E foi assim que acabamos por visitar a loja de roupa C&A, no Centro Comercial Colombo, onde eu não entrava há muito tempo. E agora com as alterações que foram feitas, eu fiquei francamente impressionada, talvez porque da forma como agora os artigos estão dispostos, tornando-os mais visíveis, dei por mim a ver muitas coisas que me agradaram. Porém, nesse dia, as compras foram apenas para o menino Vicente, que se entusiasmou bastante e opinou muitooooooo sobre o que gostava e não gostava. Mas acabamos por sair de lá com a roupa para o primeiro dia de aulas comprada.

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Boa noite!



*Texto escrito em parceria com a marca.


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Com que idade devemos fazer a transição de quarto? | Psicóloga Tatiana Louro

31.08.16 | Vera Dias Pinheiro

É muito frequente, nas sessões, os pais questionarem qual a idade certa para mudarem o seu pequenote para o seu quarto. E qual será a melhor altura: Quando nasce? Passado uns meses? Passado um ano?! 
Bom, na verdade, não existe uma idade absoluta ou um consenso entre os profissionais da área relativamente a estão questão, existindo sim, algumas orientações que nos podem guiar/orientar com mais segurança neste momento, por vezes, tão angustiante… para nós, os pais. Não é verdade? Se pensarmos que cada bebé tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento, pode acontecer que para uns, a transição para o quarto próprio não faça diferença; já outros, podem ressentir-se com essa mesma transição. Sendo assim, depende sobretudo do vosso bebé. Contudo, como não sabemos à partida como vai ser a reação do nosso bebé e se ele vai ser daqueles a quem “tanto faz” ou, se pelo contrário, para quem esta transição vai mesmo custar, o melhor que têm a fazer – por precaução - é seguir alguns conselhos que os estudos da área sugerem, sendo eles:
 - Tendo por base o padrão geral, as guidelines apontam que esta mudança,favorecedora de autonomia e de independência, deverá acontecer (sensivelmente) por volta do oitavo mês de idade. Porquê? 
Porque é por esta altura que: diminui significativamente o risco do síndrome de morte súbdita do lactente; e é a partir desta fase de desenvolvimento que, em termos cognitivos, o bebé adquire a noção do objeto permanente. Isto é, em que ele ou ela se apercebe da ausência/presença dos pais no mesmo espaço físico, experienciando maior ou menor angústia.
- Por outro lado, esta transição não deverá exceder os dois anos de idade, pois a partir desta faixa etária, a criança poderá desenvolver ansiedade ao ter que dormir sozinha fazendo uso de comportamentos mais opositivos para permanecer mais tempo no quarto dos pais.
Todavia, como em qualquer etapa da vida dos nossos bebócas, a decisão primeiramente deverá acontecer no “coração” dos pais para que depois - com firmeza e consistência - a consigam implementar com sucesso na vida dos seus mais que tudo. A ser bem, deveria ser um caminho sem retrocessos.
Deste feito, para que esta transição possa ainda ocorrer de forma harmoniosa existem alguns cuidados que podemos ter, ora espreitem:
1. O quarto deverá ser um local calmo e com cores neutras;
2. Deve fazer-se um esforço por cumprir rotinas de sono e higiene;
3. Durante o dia deve começar-se por deitar o bebé na sesta no quarto para que progressivamente se familiarize com este espaço físico;
4. Deve deixar-se o bebé dormir com o seu objeto de transição (fralda, chucha…);
5. Sempre que possível deve-se acalmar o bebé quando acorda no próprio quarto até voltar a adormecer evitando trazê-lo novamente para a cama dos pais.
6. Com crianças mais velhas, podem ler-se histórias no quarto ao anoitecer e brincar no quarto sempre que possível para que a criança o sinta como um espaço seu, positivo e seguro.
Não se esqueçam, o mais importante é os pais sentirem-se seguros e tranquilos para que a criança encare essa mudança como algo de natural e feliz para todos.
Até ao próximo artigo.
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