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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Amamentar vai ser sempre um desafio | Mais um pouco das nossas férias

15.08.16 | Vera Dias Pinheiro
Seja qual for a postura da mulher em relação à amamentação, é sempre uma decisão muito importante e muito profunda. Há mulheres que simplesmente decidem não dar de mamar; outras que acabam por desistir, ou porque não gostam, ou porque é tão doloroso que não aguentam. Depois, entre as que querem muito dar de mamar, temos também as que o fazem de uma forma completamente natural e sem esforço, e outras que lutam muito para o conseguir.
Eu tenho duas experiências completamente diferentes, uma em que sofri muito para conseguir dar de mamar e em que sofri ao ter que aceitar que não estava a correr bem - nem para o Vicente, nem para mim. Com a Laura - e colocando agora de parte as inseguranças dos primeiros meses - foi e tem sido tudo absolutamente bom. Contrariamente aquilo que muitas mães diziam - que por ser um segundo filho seria complicado ter a disponibilidade para a amamentação em exclusivo - a amamentação entrou nas nossas vidas - sim, na vida de toda a família - como algo de natural, sem pudores ou vergonhas.
Porém, ao longo destes meses, passadas as dificuldades iniciais e acertados os horários, tenho aprendido igualmente que para amamentar é preciso ter muita determinação e muita vontade e que só o querer não chega. Eu decidi que com a Laura ia ser tudo como ela quisesse, por isso, optei pela livre demanda, o que me fez com que os primeiros meses fossem passados em exclusivo para ela, com uma disponibilidade, da minha parte, mental e física muito grande: passei muitos dias, em que tive mais tempo despida do que vestida; foram muitas as noites em que parecia não dormir; foi o não conseguir marcar um compromisso com antecedência, ou quando o fazia, ficar sempre mais ansiosa por não saber como iria correr; foi dar de mamar nas situações mais "particulares" que eu pudesse imaginar (por exemplo, durante o espectáculo dos golfinhos no Jardim Zoológico de Lisboa, enquanto me faziam as sobrancelhas numa loja num centro comercial, no carro tantas vezes, no balneário do ginásio; nos restaurante, outras tantas vezes...)
Os primeiros meses em livre demanda foram mesmo um teste, pois se, ao mesmo tempo, era algo que eu desejava muito conseguir, era também um desafio enorme e dos mais exigentes que estava a enfrentar. Era amor e era cansaço, um cansaço que quando estava mesmo no limite, me fazia pensar que talvez o melhor fosse dar suplemento, porém, assim que verbalizava isso, apercebia-me de que era apenas o cansaço a falar. Hoje ainda não durmo uma noite inteira, mas já durmo mais. Hoje já não fico duas horas com ela na mama, fico minutos. Hoje já se aguenta quatro horas sem comer, se for preciso. Hoje já começo a pensar que a nossa historia de amamentação poderá estar para ficar ainda mais algum tempo e, neste caminho, surgem outros novos desafios, como por exemplo, o de querer, aos poucos, ir recuperando a minha vida própria, de querer, por exemplo, ir jantar fora e beber um copo de vinho ou, então, o de passar uma noite (ou duas) fora da bolha da maternidade ou o de simplesmente dar um descanso ao corpo e à mente. Mas depois coloco a Laura na mama e é tão bom que... esqueço tudo outra vez.
E as nossas férias não foram excepção...
vidamar + hotéis para famílias + primeiras férias do bebé + piscina + calzedonia + woman secret + biquini + corpo pós-parto + amamentação
vidamar + hotéis para famílias + primeiras férias do bebé + piscina + calzedonia + woman secret + biquini + amamentação exclusiva + aleitamento materno + corpo pós-parto + amamentação
Boa noite!
Acompanhem-nos também pelo Instagram (veradpinheiro), encontram por ali muitas fotografias das nossas férias e não só.
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Ir à praia sem filhos!

15.08.16 | Vera Dias Pinheiro
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Hoje fui, pela primeira vez, em três anos e meio, à praia sem filhos. Já tinha feito muitas coisas sem filhos, depois de ter filhos - até já tinha passado um fim-de-semana fora sem levar o Vicente. Mas ir à praia, nunca tinha ido. E foi estranho voltar, sobretudo, por levar apenas uma mochila comigo, uma garrafa de água e um livro! UM LIVRO!

Com a Laura tão pequenina e com o Vicente que, durante a semana passada, decidiu que não gosta de praia - depois vos falarei disso - pouco ou nada se aproveitou. A praia foi praticamente uma miragem e passar um verão sem praia custa-me muito. Eu adoro praia e sempre aproveitei bastante os verões, desde que tenho memória e, depois, quando já era adolescente, passava grandes temporadas a acampar com os meus pais.

E hoje ter voltado à praia, mesmo que apenas por duas horas, foi uma verdadeira sensação de liberdade e um estranho (e bom) silêncio. A verdade é que isto já me tinha passado pela cabeça outras vezes, mas acabei por nunca o fazer, mas hoje com a possibilidade os deixar e depois de ter regressado do Algarve onde mal vi a praia, assim que eles foram dormir a sesta, saí logo de casa e, quando voltei, estavam a acabar de acordar. A Laura acordou, sempre sempre, com fome, e o Vicente nem ligou se tinha ido à praia ou não, pois com o entusiasmo em matar as saudades dos seus brinquedos, após uma semana longe, o seu interessa era outro. Já para mim, fez toda a diferença! 

costa da caparica + praia + look de praia + saco de praia uriage + sumo natural + leya editora + uma mapa para chegar ao coração da criança + livros para os pais + looks de verão + ir à praia sem filhos

E, no final, foram duas horas com sabor de um dia inteiro de praia!



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