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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

E as rotinas do segundo filho?!

18.05.16 | Vera Dias Pinheiro
(Ainda voltando ao tema das rotinas) Já vos disse que, se tivesse que me classificar enquanto mãe, eu estaria do lado daquelas mães que são um bocado "control freak" das rotinas, não disse? Acho fundamental sermos coerentes com os hábitos que incutimos aos bebés, desde os primeiros dias de vida, pois, no meio de tudo o que lhes é novidade, estranho, que causa desconforto, que os estimula em demasia, etc, são as rotinas que lhes dão segurança e conforto por saberem o que os espera a seguir! E se há rotina da qual eu sou especialmente defensora, é a do final do dia, especialmente que consiga antecipar a hora da descompressão - em que os bebés começam a chorar sem parar, regra geral, por volta da 19 horas.  

Ora, com um filho, isto era completamente pacífico. Depois de ter percebido qual era o momento certo para cortar o dia e diminuir os estímulos, antes que começasse a "berraria", o banho, dado sempre à mesma hora, era um autêntico spa relaxante: não havia muita luz no quarto, ouvia-se música relaxante (a mesma que ele ouvia na minha barriga nas sessões de preparação para o parto), havia silêncio na casa, eu fazia-lhe uma massagem relaxante, enquanto lhe colocava o creme. Dali, passávamos para o quarto, que já estava às escuras, dava de mamar e cama. Consequência de tudo isto (acredito eu), o Vicente nunca me deu problemas para adormecer e muito rapidamente, começou a adormecer na sua cama, sem choros ou gritos ou a ter que ficar horas do seu lado. Era um santinho e o facto de se deitar cedo, deixava-me a mim e ao senhor meu marido ainda com umas horas de tempo de qualidade só para nós. 

rotinas do bebé + como dar banho a um recém-nascido + produtos de higiene do bebé + uriage + produtos de banho + qual a melhor hora para dar banho ao bebé

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Com a Laura, não estou a conseguir fazer nada disto! Muito pelo contrário, em vez de retirar estimulo, ainda se acrescentam mais! No início, para não deixar o Vicente de parte, ele vinha connosco e, claro que uma criança de três anos, que quer chamar a atenção, não pára sossegada. Depois, houve uns dias em que tomavam ao mesmo tempo - e não juntos, atenção -, algo que também não resultou, pois para ele o banho agora é uma palhaçada e tem tudo menos de relaxante. Então, decidi separar os dois. O Vicente tomava banho mais cedo, com todo o tempo para ele e para as suas brincadeiras e depois, quando já está despachado, chegava a vez da Laura, que já mamou, por isso está mais calma, com todo o tempo para ela e, sobretudo, sem confusão à sua volta; pouca luz e a música calma. E também não resultou... Agora estamos na fase em que o Vicente é o único que toma banho à noite, mais cedo, para depois eu ter tempo de retirar a Laura da confusão, por volta das 19h, altura em me deito com ela e dou de mamar e ela já se acalma num ambiente escuro e sem barulho, e o banho passou para de manhã, pois acho que estava a ser a "cereja no topo do bolo" para o seu colapso de fim do dia.



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Acertar rotinas não é fácil, principalmente quando queremos dar o melhor a todos, mas, quando isso é incompatível, somos nós que acabamos em stress e a sentir que estamos a falhar. O grande teste para mim, enquanto mãe de segunda viagem, é interiorizar isso mesmo, que não vou sempre conseguir seguir a mesma linha todos os dias com os dois, porém o que interessa é não perder o foco no objectivo.

E com vocês? Quais são os maiores desafios que enfrentam no vosso dia-a-dia com os vossos filhos, convosco próprias?


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Quanto tempo temos para os nossos filhos?

18.05.16 | Vera Dias Pinheiro
O tempo, ou a falta dele neste caso, é a nossa maior desculpa, não concordam? Nunca temos tempo para uma série de coisas, especialmente para aquelas que nos dão maior prazer, como, por exemplo, uma ida ao cinema; praticar desporto; ou ter tempo para aquele hobby que tanto nos apaixona. E para a família, quanto tempo temos nós? De que forma conseguimos nós gerir o nosso tempo, no nosso dia-a-dia, para dar atenção exclusiva aos nossos filhos?

Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses + triNa + tempo para os filhos + pais e filhos + brincadeiras + jogos tradicionais + jotra + village underground

Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses + triNa + tempo para os filhos + pais e filhos + brincadeiras + jogos tradicionais + jotra + village underground

Como já vos tinha dito aqui, no sábado passado, a TriNa convidou-nos a passar uma manhã de brincadeiras em família, no Village Undergound, onde podemos reviver como os nossos filhos os "Jogos Tradicionais" que garantiram a diversão a todos! Mas este era apenas um dos objectivos deste encontro, o outro era fazer a apresentação dos resultados de um estudo sobre os “Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses”, com o intuito de aferir qual a atividade preferencial nas famílias; quanto tempo brincam os pais com os filhos por dia; e até conhecer o principal motivo pela falta de tempo dos pais para os seus filhos. Este estudo foi-nos apresentado pela Drª Cecília Galvão, psicóloga clínica, especialista no desenvolvimento psicológico infantil e que trabalha o “brincar” há mais de 30 anos, no âmbito do Dia da Família (15 de Maio).

Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses + triNa + tempo para os filhos + pais e filhos + brincadeiras + jogos tradicionais + jotra + village underground

Uma das primeiras conclusões a que este estudo chegou é a de que é a Televisão é a brincadeira por excelência das famílias. Para mais de 80% dos pais, ver televisão em conjunto está no top de actividades familiares durante a semana. Sendo que, aos fins-de-semana, esse valor baixa para os 70%.

As brincadeiras em casa são a segunda actividade preferida das famílias - 71% durante a semana e 62% ao fim de semana. Durante a semana, cerca de 40% admite ler um livro em conjunto, jogar um jogo de tabuleiro ou de computador/consola. Ao fim-de-semana esses valores diminuem, sendo ultrapassados por atividades como: idas ao parque infantil, andar de bicicleta, jogar à bola ao ar livre ou idas ao cinema. Segundo Cecília Galvão, “brincar é uma atividade essencial para o desenvolvimento das crianças. É muito importante que as famílias tenham tempo para brincar e consigam escolher actividades que sejam não só divertidas, mas também permitam a aprendizagem de atitudes e comportamentos desenvolvendo as capacidades e competências das crianças. Ver televisão pode ser muito enriquecedor em matéria de informação, no entanto não deve ser o espaço preferencial de relação.”

Comparando os géneros das crianças, durante a semana os rapazes dedicam-se à televisão (82,6%), e depois aos jogos de computador ou consolas (48,8%), andar de bicicleta (28,6%) ou à construção de legos (28,5%). Já aos fins-de- semana, a atividade favorita mantém-se ver televisão (67,1%) seguida de jogar à bola ao ar livre (62,4%). As brincadeiras em casa e as idas ao parque também se intensificam.
Por sua vez, as raparigas são quem passa mais tempo em casa, quer durante a semana, quer ao fim-de-semana. 83% vê televisão durante a semana, diminuindo para 71,6% aos fins-de- semana. Brincar em casa também é um dos passatempos favoritos durante os 7 dias da semana. As idas ao parque infantil (65%), andar de bicicleta, (48,2%), jogar um jogo, (42,1%) e as idas ao cinema, (42,1%), são das atividades favoritas das raparigas aos fins-de- semana. Para a Psicóloga Clínica, “estes valores podem traduzir a necessidade de atividade física, mais evidente nos rapazes desta idade.”

Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses + triNa + tempo para os filhos + pais e filhos + brincadeiras + jogos tradicionais + jotra + village underground

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Quanto aos participantes, 85% dos inquiridos referem que outros familiares participam nas atividades que fazem com os seus filhos. Nessas situações, o cônjuge ocupa o principal papel (80,8%), seguido dos irmãos (48%). Quando questionados sobre o número de dias de semana em que costumam brincar mais de meia hora com os filhos, quase 40% está entre os 1 a 4 dias por semana. Apenas 38% refere dedicar mais de 30 minutos por dia, durante os 7 dias, a brincar com os seus filhos. Ou seja, durante os dias de semana, 5 em 10 inquiridos referem passar entre 2 a 4 horas com os seus filhos e 4 em cada 10 refere passar entre 30 minutos a 1 hora em atividades conjuntas. Já ao fim-de- semana, 9 em cada 10 passa mais de 4 horas com o seu filho e 4 em cada 10 passam mais de 4 horas em atividades conjuntas. Já 6 em cada 10 inquiridos consideram que passam o tempo suficiente com o seu filho e 4 em cada 10 consideram que passam pouco tempo. Nenhum dos inquiridos referiu passar tempo a mais com o seu filho.

Podemos ainda concluir que 74% diz ser difícil dizer ao seu filho que não tem tempo para brincar com ele e 75% admite mesmo que sente que o seu filho gostaria de passar mais tempo consigo. E 36% admite mesmo que por vezes o seu filho pede-lhe para brincar com ele e que inventa uma desculpa para não o fazer. Para 80% dos inquiridos a atividade profissional é o que o impede de passar mais tempo com os seus filhos. 

A Drª Cecília Galvão conclui deste levantamento de dados que “a percepção dos pais sobre o tempo disponível para brincar com os seus filhos durante a semana é insuficiente o que pode até não ser verdade se esse tempo for de qualidade. O que pode ser menos positivo é a qualidade das atividades lúdicas que trazem pouco benefício à relação entre pais e filhos e ao desenvolvimento das crianças.”

Quanto às rotinas diárias entre pais e filhos, 70% dos pais toma o pequeno-almoço com os seus filhos, durante os dias da semana. O almoço e o lanche andam na ordem nos 17%. O jantar, por sua vez, é feito na companhia dos filhos pela maioria (93%). Aos fins-de- semana, as refeições são quase todas em conjunto, sendo o jantar e o almoço as mais referidas (98%). O lanche da tarde é ainda uma das refeições mais partilhadas entre pais e filhos ao fim-de- semana (79%) ao contrário do que acontece durante a semana (17%).

Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses + triNa + tempo para os filhos + pais e filhos + brincadeiras + jogos tradicionais + jotra + village underground
Fotografias Pau Storch@MagmaPhoto
Quando falamos em deslocações com o filho, 56% leva os filhos todos os dias à escola, no entanto 17% fá-lo 2 a 3 vezes por semana e 12% admite que isto acontece raramente, sendo em Lisboa e Porto que verificamos as maiores percentagens. Quando questionados sobre o irem buscar os filhos à escola, a tendência mantém-se. Relativamente a atividades extracurriculares das crianças, 81% dos inquiridos tem filhos que praticam atividades extracurriculares: 47% dos inquiridos refere a natação como a atividade extracurricular do seu filho, seguido da música com apenas 25%. 37% dos inquiridos refere que o filho tem atividades 2 vezes por semana.

Para a Drª Cecília Galvão, estas atividades, nomeadamente as refeições à mesa, “podem ser um bom indicador do investimento das famílias na relação próxima com os seus filhos. Assim como a prática de atividades extracurriculares indica que reconhecem a necessidade de aprender outras coisas para além da Escola, no entanto, o estudo indica que há uma vontade de investir a família e pouco tempo para o fazer o que reforça a necessidade de repensar o tempo laboral excessivo.”

Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses + triNa + tempo para os filhos + pais e filhos + brincadeiras + jogos tradicionais + jotra + village underground

Em 2015, a marca TriNa decidiu reinventar-se e foi nesse processo que surgiu este estudo sobre os “Hábitos de brincadeira entre pais e filhos portugueses”, pois a principal preocupação é a maior proximidade com as famílias portuguesas. Trina quer que as famílias passem mais tempo juntas; que, para além das obrigações e rotinas diárias, se proporcionem momentos de cumplicidade, brincadeira e sorrisos entre pais e filhos. TriNa é a bebida oficial da diversão em família!

Para não tornar este post muito mais longo, irei escrever um outro apenas com as 10 Dicas para pais brincarem mais com os filhos, de forma a que o tempo seja otimizado e para que os pais consigam brincar com os filhos…mesmo que cheguem a casa mais cansados! :)

*Para a realização deste estudo, foram inquiridos 410 pais, de norte a sul do país, com filhos com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. 


Obrigada TriNa! O sorriso na cara dos nossos filhos é a maior prova que foi uma manhã, sem dúvida, muito divertida!


Este post escrito em parceria com a marca.


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