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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

O parto da Laura, a minha redenção...

26.04.16 | Vera Dias Pinheiro

parto + parto natural após cesariana + hospital dos lusíadas + maternidade + preparação para o parto + centro do bebé


Às 38 semanas e 5 dias, numa consulta de rotina, depois de ser observada, o médico diz-me, com toda a naturalidade, que estava tudo pronto e que no dia seguinte eu iria ser internada, pois, a parede do útero estava muito fina e o mais seguro era eu fazer o trabalho de parto monitorizada do início ao fim. Comecei por ficar um pouco angustiada, pois, para mim, eu estava "normal"- como é que eu no dia seguinte iria estar em trabalho de parto?! Mas antes que o stress começasse a apoderar-se de mim, a primeira coisa que fiz foi ligar à Enf. Luísa, com quem tinha feito o curso de preparação para o segundo filho, no Centro do Bebé, e pedi-lhe ajuda - ela sabia como era importante conseguir um parto natural. E foi ela que me ajudou a preparar tudo, sobretudo a encontrar-me comigo mesma, com a Laura e a concentrar-me apenas em coisas boas e que libertassem muita ocitocina. 

E, na verdade, se tinha havido o toque, o mais certo era começar a sentir contracções, por isso, o melhor era aproveitar essa oportunidade para desencadear o processo espontaneamente. E assim foi: a partir das cinco da tarde já mal conseguia falar e as contracções eram cada vez mais fortes e com intervalos cada vez mais curtos. Também é verdade que ainda passei duas horas a tratar das compras de última hora, também fui buscar o Vicente à escola, que naquele dia ele insistiu em ir ao jardim jogar à bola e fomos; voltámos para casa, e comecei a tratar de tudo e a fechar as malas. Ao início da noite, voltei a ligar à Enf. Luísa, pois estava na hora de perceber se aquilo era mesmo a sério e, seguindo o seu conselho, tomei um banho de imersão longo, à luz de velas, ao som de uma música relaxante e conversei muito com a Laura, expliquei-lhe que tinha chegado a nossa hora e que só precisávamos uma da outra para conseguirmos chegar onde queríamos. Aquele banho não fez abrandar as contracções, pelo contrário, por isso, era chegada a altura de irmos para o hospital, de onde já não me deixaram sair.

Comecei por pedir um CTG sem fios, uma bola de pilates e nada de medicamentos; era verdade que estava com contracções, mas havia ainda um caminho a fazer e eu não ia arriscar estagnar tudo ali. Fui pedindo para baixarem as luzes das salas onde estava, quando não era possível, simplesmente fechava os olhos e mantinha-me longe daquele ambiente hospitalar. Até às oito da manhã já não consegui dormir mais, foram horas passadas a andar às voltas no quarto ou, então, sentada na bola de pilates. A cada contracção, eu respirava tal como a Enf. Luísa me tinha ensinado - e sem fazer cara feia. De manhã, chegou o meu médico que, sem rodeios, rebenta as membranas, o que fez com que deixasse de me poder levantar. Voltei a ficar mais tensa, a dilatação não tinha evoluído durante a noite e agora eu já não podia sair da cama. Pensei no que ainda conseguiria fazer ali, naquela nova etapa, e lembrei-me que ainda podia bascular a bacia e, à medida que o trabalho de parto ia avançando e que eu ia sentido a Laura cada vez mais encaixada, fui respondendo  com os movimentos que o meu corpo me pedia.

A primeira dose da epidural só veio bem mais tarde, quando finalmente me convenceram que ela iria ajudar o útero a dilatar, mas foi a única até estar na sala de partos, mesmo a entrar no período expulsivo, e a dose mínima possível. Eu não podia "adormecer", não podia deixar de sentir o estímulo do meu corpo, pois era ele que me ia guiando naquilo que eu tinha que fazer. A Enf. Luísa tinha-nos explicado que o pico da dor efectivamente resultante da contracção era muito curto, e era nisso que eu pensava: de cada vez que vinha uma nova, eu fechava os olhos, respirava, deixava passar e descansava até a próxima. 

Quando chegou a hora de ir para a sala de partos, a minha felicidade aumentava, havia uma energia que se apoderava de mim e afastava tudo o resto e, a partir daí, foi a experiência da minha vida, foi como se eu estivesse a nascer de novo. Levei outra dose de epidural, supliquei para que fosse mínima novamente, se eu estava bem e a bebé também, eu precisava continuar a sentir tudo aquilo, pedi para baixarem as luzes, ligaram a música, não havia mais pessoas do que as realmente necessárias e quando chegou a hora de fazer força, fiz, sem pensar em mais nada, sempre de olhos fechados, à espera do momento certo. Fui buscar todas as minhas forças, pensava no Vicente, imaginava a Laura até que ela chegou até mim, eu segurei a minha filha, puxei-a para o meu peito e nada mais importava. Era eu e ela, numa relação quase animal, primata e tão intensa. As lágrimas caíam-me pelo rosto, ao mesmo tempo que senti uma paz imensa dentro de mim - e lembro-me que, nesse momento, tocava "Se acaso um anjo viesse" da Ana Moura, curioso, não?!

Ao longo daquelas horas, eu sei que fiz muitas perguntas, que questionei muitas coisas, que quis saber exactamente como é que cada coisa iria acontecer e porquê, posso até dizer que fui chata mesmo, mas eu só queria sentir-me segura, uma segurança que ninguém me deu no primeiro parto. O meu médico foi uma pessoa extraordinária, desde a primeira consulta, mas foi no dia do parto que o meu respeito e admiração por ele cresceram! Ele respeitou-me muito, mesmo quando eu resisti em seguir os seus conselhos e ele soube dar a volta, com muita sensibilidade e sempre respeitando a minha vontade. Depois, as enfermeiras, todas elas, sem excepção, mas tenho que falar da enfermeira que me acompanhou no parto, foi ela que me explicou exactamente o que fazer, foi ela que a cada contração me ajudava a fazer força exactamente no momento certo, que me deu a mão e que se emocionou comigo. Outra enfermeira que, quis o destino que naquele dia estivesse de serviço, foi a nossa querida Carmen Ferreira. Ter uma cara amiga, alguém que conhecemos e em quem confiamos, foi muito importante; ela esteve comigo antes, e a seguir, para me ajudar logo com o início da amamentação.  E, claro, a Enf. Luísa e a Constança Ferreira que estiveram sempre disponíveis em todas as horas do dia e da noite para me ouvirem e que me deram toda a força como se estivessem ali ao meu lado.  A cada uma destas pessoas, ao próprio hospital em si, que encontrei, desta vez, muito mais virado para o lado humano, devo um grande agradecimento. 

O texto é longo, eu sei, mas eu queria muito partilhar esta experiência convosco, sentia que vos devia mostrar que uma experiência menos boa não pode condicionar-nos no futuro e que há sempre alguém para nos ouvir e ajudar. Eu consegui um parto natural após uma cesariana, um parto lindo, cheio de emoção que me fez apagar por completo a mágoa de ter ter tido uma primeira experiência tão impessoal e tão triste. Finalmente, eu encontrei a minha paz...


"Tu estavas no meu lote de mães que precisavam de redenção. Estavas aguardando para sentir isto e eu só senti que devia proteger esse teu sonho"
Obrigada Constança, obrigada por nunca largares a minha mão, desde a primeira vez que falei contigo há três anos atrás.
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Mulher | Presentes giros para a mãe #1

26.04.16 | Vera Dias Pinheiro
Credits to Lovetography
Em contagem decrescente para o Dia da Mãe, deixo-vos aqui algumas sugestões para surpreenderam as Super Mamãs aí de casa. Não que sejam necessariamente os bens materiais a proporcionarem as grandes alegrias (das mães), nada disso - e eu, por exemplo, adorava receber um voucher para usufruir de uma noite inteira de sono sem interrupções - mas também ajudam, porque todos nós gostamos de receber um miminho de vez em quando. Não é verdade?

sugestões para o dia da mãe + dia da mãe + presentes para oferecer no dia da mãe + Ikea + chiado editora + catrice + mmi stores + cosméticos MO +




Ainda sem planos para celebrar o Dia da Mãe, sei, para já, que na sala do Vicente estão a preparar uma surpresa para as mamãs e, por isso, querem-nos lá para passar um bocadinho com eles. E, a verdade é que, o Dia da Mãe deveria servir para receber mimos extras, abraços extra, beijos extra e tudo o que mais derrete o coração de uma mãe em dose extra! 
E eu vou passar este dia, pela primeira vez, com o Vicente e com a Laura e não podia estar mais feliz! 


Bom Dia.

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Mulher | Destralhar o roupeiro em... 3,2,1

25.04.16 | Vera Dias Pinheiro
Enfrentar o nosso roupeiro nem sempre é tarefa fácil. É sempre mais fácil continuar a comprar aquela peça de roupa que achamos que nos faz falta e continuar a enchê-lo, sem perceber muito bem o que é realmente vestimos (ou o que realmente temos). Por isso, eu acabo por aproveitar esta fase, pós gravidez - em que cerca de oitenta por cento do meu guarda-roupa ficou inutilizado - para dar uma geral, em que, inevitavelmente, acabo por chegar sempre às mesmas conclusões: 
- "Não tenho nada para vestir!"
Ou, então:
- "O que é que eu vestia antes de estar grávida?" 
Ou, ainda:
- "O que é que aconteceu à minha roupa da estação passada, pois agora, eu não encontro nada decente para vestir?"

Sendo assim, aproveito para tirar partido do que esta fase tem de bom: o desprendimento face às minhas roupa e assim, mais facilmente, faço aquela limpeza que andamos sempre a adiar. Aliado a isto, há que aproveitar que a primavera parece ter chegado para tratar também da mudança de estação!

E como nada disto se faz sozinho, eu acabo por ter algumas regras em mente para, primeiro, não desistir a meio e, segundo, porque são fundamentais para a minha organização:


Não tirar tudo de dentro dos armários e das gavetas ao mesmo tempo. Como não sei quando é que poderei ser interrompida e por quanto tempo, o melhor é ir por partes: primeiro, o roupeiro, depois passar às gavetas, uma por uma. Assim, caso tenha que parar a meio e só conseguir retomar no dia seguinte, o caos não ficou instalado. 


Arranjar dois sacos grandes: um para a roupa que vai para o lixo e o outro para a roupa que vou doar. Nesta fase, gosto de experimentar algumas roupas e ver se ainda gosto de me ver com elas vestidas; ou, se estão de acordo com o estilo e com o momento actual que vivo. No entanto, como ainda tenho uns quilinhos para perder, vou saltar essa parte!


Usar e abusar dos cabides! Os cabides são um bom investimento, até podemos ter conjuntos de cabides de várias cores, cada uma para um tipo de roupa - sendo que os cabides gosto de os ver TODOS virados para o mesmo lado.


Procuro que o meu roupeiro esteja organizado por tipo de roupa e por cores, por exemplo: primeiro os vestidos, depois os casacos, as blusas, as camisas, etc... e tudo organizado por cores também, Na hora de pensar no que vou vestir, ter esta visão mais geral e ampla daquilo que realmente tenho, torna a decisão mais fácil e mais rápida.


Durante algum tempo não fazia divisão por estações do ano, porém para manter tudo o mais clean possível, tenho optado por fazer a mudança de estação, deixando, contudo, o que pode ser usado em qualquer altura do ano, seja porque está um dia mais fresco e sabe bem uma camisola; ou porque há uma blusa de alças que fica mesmo bem por baixo de uma camisola de malha ou de uma camisa... 
Ainda assim, o meu guarda roupa acaba por ser muito versátil - para não dizer, básico - em que acabo por ter muitas peças de roupa que uso em qualquer altura do ano, com as devidas adaptações.

E, pronto, este é o meu programa para hoje, enquanto a Laura faz umas sestas e o Vicente saiu com o pai! 

Bom feriado!!!

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"Sou o resultado do que uma grande mulher quis fazer de mim"

24.04.16 | Vera Dias Pinheiro

No próximo domingo - dia 1 de Maio - assinala-se o Dia da Mãe e o Canal História não quis deixar passar a oportunidade de prestar uma homenagem, muito especial,  a todas as mães.
 "Sou o resultado do que uma grande mulher quis fazer de mim" 
É esta a mensagem que se faz passar no video realizado por este canal de televisão e que conta a história de infância de Thomas Alva Edison, no qual podemos ver como Nancy, a sua mãe, teve um papel muito importante na vida deste conhecido inventor e na criação do grande génio em que se tornou.

É, sem dúvida, um video que vale verdadeiramente a pena ver!





Bom Dia!


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Pais&Filhos | Sugestões para um fim-de-semana de... Primavera!

22.04.16 | Vera Dias Pinheiro
Parece que é desta que a Primavera vem, sem rodeios, sem timidez e com todo o seu esplendor! Partilham comigo a vontade de guardar os casacos mais quentes, certo? De ir ao parque com os nossos filhos ao fim da tarde ou, então, de poder fazer os planos que quisermos - ou não fazer quaisquer planos - para o fim-de-semana, pois com bom tempo um simples passeio à beira rio, ou uma corrida no parque são mais que suficientes para deixar os mais pequenos super contentes! Portanto, e porque parece que é desta, deixem-se ficar com as melhores sugestões para os dois dias que se aproximam! E, já sabem: divirtam-se!!!




Fim de semana grande à vista... É verdade esta semana temos 3 dias de descanso :) De norte a sul do país vão acontecer imensas atividades para celebrar a liberdade em família. Aproveitem! 

Em Lisboa, Porto, e por todo o País há imensos programas giros para fazerem juntos: hora do conto, oficinas e cinema… tudo para tornar a vida em família ainda mais divertida! 
Para verem mais sugestões e procurarem atividades na vossa área usem a pesquisa Pumpkin

Vejam as nossas sugestões por local: Lisboa | Porto | Outros locais 


Fim de semana dedicado à liberdade!

Se tiverem bebés dentro ou fora da barriga, temos sugestões especiais com muito mimo!




Por todo o país


Robinson CrusoéRobinson Crusoé

Estreia dia 21 de Abril | Por todo o país
Na próxima quinta feira o filme Robinson Crusoé chega às salas de cinema nacionais. A não perder!

 









Lisboa 


IndieJúnior: Festival de Cinema para crianças e paisIndieJúnior: Festival de Cinema para crianças e pais

20 de Abril a 1 de Maio | Lisboa
Nesta edição o IndieJúnior continua a apostar na diversificação de atividades para famílias e escolas, além das sessões de cinema: uma festa para todas as idades no primeiro domingo, dia 24 de Abril.



Dias da Música em BelémDias da Música em Belém

22 a 24 de Abril  | Lisboa
De 22 a 24 de Abril há "Dias da Música em Belém" com concertos, oficinas, conferências e visualização de filmes, para famílias com crianças a partir dos 3 anos.



Noite de Encantar na Biblioteca Orlando RibeiroNoite de Encantar na Biblioteca Orlando Ribeiro

22 de Abril | Lisboa
No âmbito do projeto 'Ler em todo o lado', irá decorrer a tividade 'Noite de Encantar', esta sexta feira às 20H30, na Biblioteca Orlando Ribeiro, para crianças dos 6 aos 9 anos, acompanhadas de um adulto.




25 de Abril no Museu do Carmo25 de Abril no Museu do Carmo

25 de Abril  | Lisboa 
Celebre a liberdade no Museu do Carmo no dia 25 de Abril, com atividades para miúdos e graúdos!












Yoga Vida e Natureza

Yoga Vida e Natureza

23 de Abril  | Lisboa 
O “Yoga Vida e Natureza” vai dedicar este dia ao tema da Alimentação Saudável, por isso teremos para além das aulas de Yoga, vários worshops dedicados a esta temática.

 









Mercado Get Zen - um mercado de artigos novos e em 2ª mão com atividades para famíliasMercado Get Zen - um mercado de artigos novos e em 2ª mão com atividades para famílias

24 de Abril | Lisboa
No domingo das 10h00 e as 18h00, realiza-se no Museu de Lisboa – Palácio Pimenta o Mercado Get Zen, um mercado de produtos novos, em 2.ª mão, ou para trocas, com atividades como aulas, tertúlias e oficinas.







A Princesa AborrecidaA Princesa Aborrecida

23 e 24 de Abril | Lisboa
Num reino muito afastado vivia uma Princesa que estava sempre aborrecida. Apesar dos esforços de sua mãe, a Princesa Beatriz nunca sorria. Não perca esta fantástica peça no Teatro Turim.

 



 



Porto




Histórias de Animais que são Demais!Histórias de Animais que são Demais!

24 de Abril  | Matosinhos
A Fnac do Mar Shopping recebe animais que são (mesmo) demais. Contos tradicionais onde os animais são os verdadeiros heróis e as canções são as protagonistas.

 







Odisseia - Teatro de MarionetasOdisseia - Teatro de Marionetas

24 de Abril  | Maia
O Odisseia, teatro de Marionetas chega ao Fórum da Maia no próximo domingo às 21h30.





Mural Creativo no Mercado dos SantosMural Creativo no Mercado dos Santos

24 de Abril  | Vila Nova de Gaia 
Nesta edição da Liberdade, o Mercado dos Santos vai convidar escolas, artistas plásticos e toda a gente que se queira juntar para criar um mural solidário.

 








 

Kids&us Storytime Cowboys and IndiansKids&us Storytime Cowboys and Indians

23 de Abril  | Porto 
No próximo sábado a hora do conto decorre em inglês na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, para crianças com todas as idades.

 




Pelo País fora



Tertúlia Brincar antes da Revolução na B de Brincar & Ler com PrazerTertúlia Brincar antes da Revolução na B de Brincar & Ler com Prazer

25 de Abril  | Évora 
Como eram as brincadeiras antes de Abril de 1974? Que memórias partilham as crianças da época? Que diferenças existem com os dias de hoje? Venha conversar informalmente com a B de Brincar, com a Ler com Prazer e com os nossos convidados.


The Color Run TropicolorThe Color Run Tropicolor

24 de Abril | Coimbra 
The Color Run está de regresso! No domigno preparem-se para um dia com muita cor de animação em Coimbra.



Visite o Mercado Romano nas Ruínas Romanas de TróiaVisite o Mercado Romano nas Ruínas Romanas de Tróia

23 e 24 de Abril  | Grândola 
A 4ª edição do Mercado Romano decorrerá nos dias 23 e 24 de Abril nas Ruínas Romanas de Tróia, o maior complexo de salga de peixe conhecido do Império Romano.





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Tanta roupa e nada para vestir | Mudanças no guarda-roupa

22.04.16 | Vera Dias Pinheiro
Avida de mãe está sempre a evoluir, até mesmo no seu estilo e no seu guardaroupa que tem que ser tão versátil quanto as exigências dos vários momentos dasua vida.
Quandoo nosso bebé nasce, largamos as roupas de grávida, pelo menos grande partedela, que tinha espaço para acomodar a nossa barriga e para nos deixar o maisconfortável possível. No pós parto, o desafios são outros: temos que pensar quepodemos ter que dar de mamar fora de casa – e isso  exclui imediatamente certo tipo de roupas efaz-nos procurar outras opções; e, para além disso, há que pensar que aindavamos ter que esperar algum tempo até podermos vestir algumas das nossas roupasde sempre, como por exemplo, as nossas calças de ganga que ainda custam a apertare com as quais não nos sentimos nada confortáveis.

Porisso, e porque esta fase também pode ser um pouco delicada em termos da nossaauto-estima, o melhor é procurar algumas alternativas e fazer pequenasadaptações ao nosso guarda-roupa de forma a conseguirmos sentir-nos bem quandonos olhamos ao espelho.


colecção primavera verão la Redoute + La Redoute + colecção de mulher + roupa para amamentar + roupa de praia + recuperação pós parto

Encontram estas, e outras, peças na nova colecção de mulher da La Redoute, que está de perder a cabeça, sem referir que vale a pena andarmos muito atentas ao site da marca, pois são muitas as promoções que por lá vão surgindo.  


Etenho sempre um truque que resulta muito bem nestas alturas: mantenho o guardaroupa limpo das peças que não me servem e que não posso vestir num certomomento. Foi assim durante a gravidez e agora no período a seguir ao parto, ondenão vale a pena ter à vista aquele par de jeans que adoramos e que nos estãoapertados. E, acima de tudo, não nos devemos esquecer que se trata de uma fase temporária!


Texto escrito em parceria com a marca*

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Vicente... o meu "adolescente"

21.04.16 | Vera Dias Pinheiro

Estes dias, desde que a irmã nasceu, e que eu, por forças das circunstâncias tenho estado mais dedicada à Laura e passado mais tempo com ela, têm-me feito passar um bocadinho ao lado de certos aspectos relacionados com o Vicente. E, de repente, dou por mim hoje com um "adolescente" em casa - sim, tenho cada vez mais a certeza que uma criança de três anos é um adolescente - e o pior (para uma mãe, claro) é que eu sei perfeitamente que, no dia em que saí para a maternidade, ele ainda era O MEU bebé!

E, assim, no espaço de três semanas há coisas que ele faz e que me deixam completamente de boca aberta! Por exemplo:

- Quando acorda, por sua iniciativa, vai às gavetas, escolhe a roupa e veste-se sozinho. Quando aparece no nosso quarto, já está completamente pronto;
- Muitas vezes, deixa-nos e vai brincar sozinho com as suas coisas, da mesma forma que, de manhã, diz que vai para a escola ter com a "sua gente", "as suas pessoas" - ainda ontem, implorava por ter sempre a nossa companhia para brincar;
- Quando tem fome, já nem diz nada a ninguém, pega no seu banco, leva para a cozinha e tenta chegar a tudo o que precisa e consegue! Eu juro que não sei como é que ele consegue chegar a certas coisas, talvez seja melhor não pensar nisso ou no eventual perigo em que se deve meter! 
- E já para não falar das conversas, especialmente das respostas que nos dá (muitas delas bastante desafiadoras!). São conversas já tão desenvoltas, tão cheias de personalidade e com raciocínios dele próprio. Ultimamente, quando estou a dar de mamar, já ao final do dia no quarto, tenho apreciado ouvir as conversas que tem com o pai e penso: Como é que é possível ser tão crescido com apenas três anos?! Como é que uma pessoinha com apenas três anos já não tem ar de menino pequenino?!

Estou até um bocadinho assustada por achar que posso estar a perder muita coisa por estes dias. Já devia saber que o tempo não perdoa e continua a correr sempre demasiado apressado e estar neste papel de observadora, está a dar-me uma perspectiva completamente diferente do meu filho que "ontem" ainda era um bebé! 
Depois de ter pegado um recém-nascido como a Laura, voltar a olhar e a pegar no Vicente foi assim uma espécie de choque. Tudo nele, de repente, era tão grande: os dedos, o seu rosto, o seu tamanho, agarrá-lo no meu colo era estranho. Acho que deve acabar por ser um "choque" bastante comum quando se tem o segundo filho, não é?

Depois, tenho a sensação que com um bebé em casa a precisar de cuidados, nós próprios acabamos por impulsionar este crescimento e este desenvolvimento. Nos momentos em que é impossível dar a mesma atenção aos dois, acabamos por ajudar o mais velho a começar a fazer algumas coisas sozinho, a ser cada vez mais autónomo. E o mais engraçado é que o Vicente já sentiu isso, e deve achar que é um pequeno super herói que consegue fazer coisas fantásticas sem ajuda do pai e da mãe! :)


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