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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Vicente... o meu "adolescente"

21.04.16 | Vera Dias Pinheiro

Estes dias, desde que a irmã nasceu, e que eu, por forças das circunstâncias tenho estado mais dedicada à Laura e passado mais tempo com ela, têm-me feito passar um bocadinho ao lado de certos aspectos relacionados com o Vicente. E, de repente, dou por mim hoje com um "adolescente" em casa - sim, tenho cada vez mais a certeza que uma criança de três anos é um adolescente - e o pior (para uma mãe, claro) é que eu sei perfeitamente que, no dia em que saí para a maternidade, ele ainda era O MEU bebé!

E, assim, no espaço de três semanas há coisas que ele faz e que me deixam completamente de boca aberta! Por exemplo:

- Quando acorda, por sua iniciativa, vai às gavetas, escolhe a roupa e veste-se sozinho. Quando aparece no nosso quarto, já está completamente pronto;
- Muitas vezes, deixa-nos e vai brincar sozinho com as suas coisas, da mesma forma que, de manhã, diz que vai para a escola ter com a "sua gente", "as suas pessoas" - ainda ontem, implorava por ter sempre a nossa companhia para brincar;
- Quando tem fome, já nem diz nada a ninguém, pega no seu banco, leva para a cozinha e tenta chegar a tudo o que precisa e consegue! Eu juro que não sei como é que ele consegue chegar a certas coisas, talvez seja melhor não pensar nisso ou no eventual perigo em que se deve meter! 
- E já para não falar das conversas, especialmente das respostas que nos dá (muitas delas bastante desafiadoras!). São conversas já tão desenvoltas, tão cheias de personalidade e com raciocínios dele próprio. Ultimamente, quando estou a dar de mamar, já ao final do dia no quarto, tenho apreciado ouvir as conversas que tem com o pai e penso: Como é que é possível ser tão crescido com apenas três anos?! Como é que uma pessoinha com apenas três anos já não tem ar de menino pequenino?!

Estou até um bocadinho assustada por achar que posso estar a perder muita coisa por estes dias. Já devia saber que o tempo não perdoa e continua a correr sempre demasiado apressado e estar neste papel de observadora, está a dar-me uma perspectiva completamente diferente do meu filho que "ontem" ainda era um bebé! 
Depois de ter pegado um recém-nascido como a Laura, voltar a olhar e a pegar no Vicente foi assim uma espécie de choque. Tudo nele, de repente, era tão grande: os dedos, o seu rosto, o seu tamanho, agarrá-lo no meu colo era estranho. Acho que deve acabar por ser um "choque" bastante comum quando se tem o segundo filho, não é?

Depois, tenho a sensação que com um bebé em casa a precisar de cuidados, nós próprios acabamos por impulsionar este crescimento e este desenvolvimento. Nos momentos em que é impossível dar a mesma atenção aos dois, acabamos por ajudar o mais velho a começar a fazer algumas coisas sozinho, a ser cada vez mais autónomo. E o mais engraçado é que o Vicente já sentiu isso, e deve achar que é um pequeno super herói que consegue fazer coisas fantásticas sem ajuda do pai e da mãe! :)


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Dicas: Recuperação Do Parto Natural

21.04.16 | Vera Dias Pinheiro
O facto de ter tido dois partos diferentes, uma cesariana e um parto natural, permite-me poder comparar o pós de cada um deles, sendo que - sem sombra de dúvidas - a minha recuperação do parto natural está a ser muito, mas muito melhor, do que da cesariana. Nesta, os cuidados que tive foram mais "físicos", nomeadamente ter cuidado para não fazer esforços ou pegar em pesos e, em relação à cicatriz, os cuidados eram para melhor o seu aspecto. Mas tinha muitas dores, demasiadas! Já o parto natural colocou-me outros desafios e outros cuidados para com a episiorrafia - que é o nome que se dá à sutura no períneo após um parto vaginal, cuja zona foi submetida a um corte (episiotomia). Contudo, eu senti-me fantástica logo após o parto, nem queria acreditar como era possível sentir-me tão bem: eu conseguia levantar-me, andar, cuidar do bebé... Mas, aos poucos, à medida que a adrenalina ia passando, começava a sentir os efeitos secundários daquela pequena sutura, pois, para além de ser feita numa zona bastante sensível, há também que ultrapassar a parte psicológica pela zona que é e por todos os cuidados que depois temos que ter. No início pode fazer-nos alguma confusão ir à casa-de-banho, lavar-nos e até sentar, mas passa e passa tão rápido - se bem que, no momento, nunca pensamos que vai passar rápido.
Na altura, a ajuda da enf. Carmen Ferreira foi muito importante, pois deu-me as dicas certas de como tratar a episiorrafia e que partilho com vocês:
 
1. Higiene:
Lavar muito bem com água de cada vez que forem ao WC e secar ainda melhor, limpando de frente para trás;
DICA: Pode usar o secador de cabelo, no modo  FRIO, se for desconfortável com a toalha;
Use sempre a sua toalha e não partilhe, a qual deve ser renovada todos os dias;
Mudar regularmente o penso higiénico.
SABIA QUE... Usar detergentes para higiene íntima pode diminuir a flora bacteriana "boa" da vagina, que a torna mais susceptível a infecções?!
2. Verificar regularmente, com um espelho, como estão os pontos. Esta verificação ajuda a que a mulher percebe se está mais inchada ou se há algum ponto que não foi re-absorvido e, nesse caso, é necessário o médico retirar.
3. Aplicar gelo, 3 a 4 vezes por dia, cerca de 10 a 15 minutos.
DICA: pode encher um preservativo com água e congelar ou, então, molhar um penso higiénico e colocar no congelador também. Quando aplicar coloque uma compressa limpa por cima para não queimar a zona do períneo com o frio.
4. Sentar em cima de uma "sogra" para aliviar o desconforto. A "sogra" não é literalmente a mãe do nosso marido (às vezes, apetecia... mas não vos posso prescrever isso!), mas sim um utensílio excelente, em forma de donuts ou bóia (como preferirem), para a mulher se sentar e assim não fazer pressão sobre a sutura. Ajuda imenso nos primeiros dias para amamentar sentada!
 
DICA: se a vossa almofada de amamentação for relativamente pequena também a podem usar para mais uma função.
Os pontos da episiorrafia devem cair pela 2-3ª semana, por vezes, mais cedo, dependo de cada mulher. Porém, os cuidados com a higiene devem manter-se, sem tanta necessidade de aplicação de frio.
Algumas mulheres desenvolvem hemorroidal após o parto, que é normal acontecer devido ao esforço. Nestes casos devem ser observadas por um profissional para aplicação tópica de algum medicamento que ajude a regredir.
SUPER DICA: Para as senhoras que acabaram de ter bebé, podem e devem JÁ começar a reforçar o períneo... COMO? Através dos exercícios de Kegel (apertando a zona do ânus, períneo e vagina - como se quisessem parar de evacuar ou urinar e depois soltar. Façam várias repetições ao longo do dia, usando diferentes ritmos).

Eu segui tudo à risca, e tive ainda o cuidado de usar roupa interior de algodão para não correr o risco que ter alguma alergia. Uma das coisas que mais receava era poder ficar com incontinência e, no momento, ficamos mesmo; quando chegamos a casa ainda estamos e é uma sensação muito estranha MESMO! E houve ainda uma outra coisa que para mim foi importante, que foi usar um produto de higiene íntima para me dar uma sensação mais limpa, sobretudo nas alturas de maiores perdas de sangue, o que ainda se prolonga por alguns dias. Não se trata de um detergente de higiene íntima que, como referiu a enfermeira Carmen, pode ser muito agressivos, mas sim um produto que respeite o pH dessa zona.


Estou a falar do Lactacyd, algo que me lembro de ver na casa da minha mãe há muito tempo atrás e que agora fez todo o sentido recuperar cá para casa. E, de facto, há produtos que se mantém no mercado durante tanto tempo precisamente pela sua qualidade. Lactacyd respeita o pH da zona íntima da mulher, ajudando a manter o seu equilíbrio, para além de ter uma linha de produtos adaptados a todas as fases do seu ciclo de vida, desde a adolescência à menopausa, incluindo a gravidez e o pós-parto: Lactacyd Íntimo, Lactacyd Sensitive, Lactacyd Antiséptico, Lactacyd Hidratante e Lactacyd Suavizante.
higiene íntima + lactacyd + recuperação pós-parto + omega pharma
 
higiene íntima + lactacyd + recuperação pós-parto + omega pharma
 
Por aqui, foi (e ainda é) bastante reconfortante ter um cuidado especial com a lavagem desta parte, com a grande vantagem de terem feito esta grande inovação de criar as saquetas com uma toalhita individual e que podem andar connosco para qualquer lado, de forma discreta e sempre à mão.
Bom Dia!
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