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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Rendo-me Laura!

20.04.16 | Vera Dias Pinheiro
Rendo-me... ela não me deixa fazer grande coisa, só se acalma quando se aninha no meu peito, onde gosta de adormecer! Quando penso que, finalmente, está ferrada a dormir e a coloco na alcofa, parece que toco num botão e ela começa a berrar passados poucos segundos - aqueles poucos segundos em que achamos que vamos conseguir almoçar, tomar banho, vestirmo-nos, etc...
E, enquanto andamos neste impasse, eu penso em tudo o que tenho para fazer e em como gostava que ela se deixasse ficar na alcofa, no berço ou na espreguiçadeira, mas depois, penso em como ela é pequena e em como ainda se deve sentir estranha com tudo o que a rodeia e, claro, em como vai crescer tão rápido. E, assim, acabo por desistir de resistir e limito-me a ficar com ela no meu peito e a contemplar cada parte do seu rosto, em particular aquela que mais gosto, a sua boquinha pequenina e delicada! E, claro, a sentir o seu cheiro de bebé.



Fiquem com mais esta fotografia assim em jeito "mãe que se derrete com o seu bebé", enquanto não consigo terminar todos os outros textos que tenho em rascunhos! :)

Boa tarde!


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Ontem foi o primeiro dia e... Sobrevivemos!

20.04.16 | Vera Dias Pinheiro
Ontem foi dia do pai regressar ao trabalho e, por conseguinte, de eu ficar sozinha com a Laura e tentar organizar-me para, ao final do dia, estar sozinha com os dois. E fiquem já a saber que... sobrevivemos! 

Tinha marcado a minha primeira massagem pós-parto - regressei, passados três anos, às mesmas mãos, as da Ana Paula, que me ajudaram a recuperar a cintura após a cesariana do Vicente! E a pensar no stress matinal, marquei para o início da tarde e, ainda assim, para lá estar a horas foi preciso começar a despachar-me logo que pai e filho saíram de manhã, entre choros, fome, fraldas para trocar, foi até sair de casa. Entretanto, já como último recurso, lembrei-me de ir buscar o sling do Vicente e foi remédio santo. Não sei porquê, mas tenho cá para mim que esta miúda vai andar muito ao peito para se acalmar e para eu conseguir dar conta do recado nas outras frentes. 

Superado o primeiro teste; aproveitei para ir buscar o Vicente de seguida, sem o pai a horas ao final do dia para ajudar com os banhos e com o jantar, o melhor era começar a despachar um de cada vez, o mais cedo possível. Com a Laura num sono profundo, que ninguém se atreve sequer a pensar em interromper, pedi para me trazerem o Vicente à porta para não ter que a tirar do carro. Correu bem e até parece que é comum darem esta ajuda quando os pais estão com outros filhos no carro. O Vicente ficou super feliz, e eu também, que já tinha muitas saudades das nossas rotinas e estava já a ficar um bocadinho triste de andar um pouco mais ausente! 

Eu sou apologista que, nos dias mais complicados, em que temos mais coisas para fazer, ou em que nos falta a ajuda para dividir tarefas, o melhor é tentar conseguir fazer tudo com tempo... tempo para negociar o banho, tenho para conseguir fazer o jantar e a sopa (que acaba sempre nestes dias mais atarefados), tempo para brincar e ver aquele episódio dos desenhos animados, antes de jantar, que não pode faltar. Tempo que nos ajuda a não perder a paciência e a evitar algumas birras!

E assim foi, consegui dar o banho a tempo, dar de mamar a seguir, preparar o jantar, dar o banho à mana e a parte mais complicada de gerir ia ser ter que dar de mamar na mesma altura em que o Vicente janta, não queria deixá-lo sozinho na cozinha a jantar e eu no quarto com a irmã. Nem pensar, mas também quando a Laura tem fome, não há quem a faça esperar mais um minuto... E, para minha alegria, não tive que gerir isso para já, pois o pai chegou mesmo a tempo!

Daqui para a frente, dias destes vão ser cada vez mais frequentes, com uns dias em que o pai pode chegar mais cedo, outros em que a minha mãe pode estar connosco para nos ajudar, mas outros em que eu vou estar sozinha - eu que sou uma espécie de "control freak das rotinas" e que gosto que eles tenham os horários certinhos. 

Mas correu tudo bem, e ainda houve tempo para mimos e beijinhos entre os três. Confesso que me derreto ao ver o cuidado com que o Vicente agarra a sua irmã, a quem carinhosamente chama de "bochechinhas", dá-lhe tantos mimos e farta-se de rir quando ela faz algum barulho ou se estica e faz parecer que lhe faz festinhas. 




Digam-me lá como é que organizam os vossos finais de dia? É sempre bom ouvir experiências de quem já passou ou está a passar por situações semelhantes, pois há sempre alguma coisa de que não nos lembramos e que pode ajudar a tornar as coisas mais fáceis. 

Bom Dia.


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