A minha Laura... a nossa primeira conquista!
19.04.16 | Vera Dias Pinheiro
Faz hoje quinze dias (meio mês, jáááá???) que a nossa Laura nasceu! Têm sido dias muito intensos, com grandes ajustes e com uma grande dose de cansaço para que a atenção não falte tanto a ela, como ao Vicente. Mas, sem dúvida, que no meio de tudo isto, o balanço é muito positivo e que estamos ainda mais felizes e ainda mais completos a quatro.
A Laura não é propriamente a bebé mais zen e pacífica e não é propriamente uma bebé que goste de dormir (e de deixar dormir) durante a noite. Mas o seu choro, de tão delicado e tão feminino, acaba por amolecer qualquer coração - sim, é daquelas coisas que só mesmo quem é mãe entende e acaba por achar graça! E, para todas as que já foram mães, sabem que esta é uma altura crucial para avaliar o crescimento do recém-nascido, sendo de esperar que tenha já recuperado todo o peso perdido após o nascimento - que pode ir até aos 10%. Com o Vicente esta batalha não foi nada fácil e andamos numa luta pelo aumento de peso desde muito cedo. Tanto assim foi, que hoje, quando tenho que pesar a Laura, quase que viro a cara para o lado ou fecho os olhos com receio do que a balança irá mostrar!
Mas cada filho é, de facto, um filho - não é apenas um cliché que se diz - e a experiência com esta segunda filha tem sido totalmente diferente. Eu estou muito mais consciente do que é a amamentação e ela mama muito bem e quando estamos juntas, o tempo é só nosso, não há pressas para acabar de comer, mesmo que do meu outro lado esteja o Vicente a pedir-me que brinque com ele ou que lhe leia uma história - já lhe expliquei que tenho um braço para cada um e ele gostou de saber que tem ali o lugar dele.
Estamos completamente em livre demanda, o que parece ter sido a minha melhor decisão: ontem, quando a fomos pesar, a balança deixou de me assustar quando marcou 3,410kg... mais 175 gr do que o peso com que nasceu! Fiquei tão feliz, tão feliz que, por momentos, esqueci-me que não durmo à quinze dias! :)
Para mim, amamentar é também muito sobre a confiança em nós próprias, sobre a tal disponibilidade total de que já vos tinha falado aqui. É um segundo filho, é certo; há menos tempo, também; mas, para já, está a resultar e, para já, estamos tão bem assim que não vamos mudar nada daquilo que temos feito até aqui!