A Vera, que é mãe do Vicente, está grávida deuma menina e questionou-me acerca de como é isto de entrar no "mundo corde rosa".

Ela acha que não tem jeito nenhum para a coisa, mas eu não concordo nada! Afinal, o seuVicente anda sempre cheio de pinta e tenho a certeza que a mana não vai ficar atrás. Pois, no fundo, o que conta mesmo é o gosto e o estilo da mãe, tudo vai depender se temos um estilo mais descontraído ou um estilo mais"arrumadinho". 

Quem me conhece, sabe que o estilo da Clarinha é como o meu: há ocasiões quepedem um ar mais composto nas crianças, nomeadamente uma festa, casamento oubaptizado. Aí não prescindo dos vestidos com "smocks" eos laçarotes. O rosa é das cores que mais gosto para ela, mas o azul também éuma excelente opção.  Como a Clarinha tem a pele clara tenho a escolhafacilitada. Para quem não sabe, com o curso de styling  que fiz éimpossível não pensar nisto. Nestas ocasiões, as minhas marcas de eleição são:  Sal&Pimenta,Gocco, a Peixinho do mar, a Tu Chique ea Patinho Feio.

Já para o dia-a-dia tento escolher um tipo de roupa mais prática para que ela se possa movimentar bem nas brincadeiras, porém sem descurar o estilo! E, nestas alturas, é na Piupiuchick, Tic Tac Babies, Zara, Borboleta Kids Cloth,  Tapa Fraldas que encontro as peças de roupa que mais gosto. 

No que diz respeito à escolha dos sapatos, os All Star e Adidas Stan Smith combinam com quase tudo e são muito confortáveis. Depois, também gosto muito da marca Moleke, é daquelas marcas que a Clarinha usa desde é bebé. Já para os dias de festa, as opção são a Coolis ou a Pé de Pato .

Ser mãe de uma menina é realmente uma perdição. E quando se entra no mundo cor-de-rosa é quase impossível não nos perdermos com tantas peças bonitas que as marcas semestralmente lançam, por isso não tenho dúvidas que a Vera vai ter uma Laurinha cheia de pinta. <3

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Há já algum tempo que o Vicente mostra uma certa gaguez a falar, fica bloqueado, por uns instantes, enquanto tenta dizer uma palavra ou, então, quando está a meio de uma frase. Inicialmente, não quis valorizar, pensei que podia dever-se a tentativa da fala tentar acompanhar a rapidez do raciocínio - e provavelmente será mesmo isso. No entanto, comecei a prestar mais atenção e percebi as situações em que ocorria não demonstravam um "padrão": não conseguia atribuir a situações de tensão; em que ele estivesse forçado a falar demasiado rápido; ou porque o tivesse chamado a atenção e ele estive mais nervoso; à tentativa de dizer palavras mais complicadas... Nada! Acontece nos mais variados momentos e, confesso, que agora começo a ficar um pouco incomodada e hesitante em saber até que ponto será, ou não, algo passageiro.

Já abordei a questão com o pediatra, que não valorizou, pedindo-me apenas para que tentasse perceber junto da sua educadora e auxiliares se também ali havia este tipo de comportamento, se era algo recorrente. Na primeira oportunidade, coloquei a questão e responderam-me simplesmente que todas as crianças nesta fase ficam "meias engasgadas" a tentar falar, que é uma fase. Pronto, na altura, fiquei relativamente descansada e deixei o tempo passar, sem dar muita importância à situação. 

No entanto, nos últimos tempos, volto a vê-lo numa luta para tentar que certas palavras saiam da sua boca, demasiadas vezes. Porém, a expressão dele não muda e não o vejo aflito ou até frustrado. Muito pelo contrário, está normal, muitas vezes, parece estar a rir - se calhar, por ver que aquilo me causa algum desconforto.

Os vossos filhos também passaram por isto por volta desta idade? Eu confesso que não sei bem como devo reagir, mas que a situação me aflige, lá isso aflige. Umas vezes, quando começa a estar ali imenso tempo engasgado, peço-lhe para parar e recomeçar o que quer dizer, passados uns segundos. Outras vezes, quando anda atrás de mim a falar e constantemente naquele esforço, acabo por lhe dizer que aquilo não tem graça nenhuma. Porém, sei que o que tenho a fazer é simplesmente não ligar!

Os desafios da maternidade são muitos, sabemos que os miúdos são espertos, que são de fases. Mas quando é que realmente devemos prestar a devida atenção e importância a um certo tipo de comportamento "mais suspeito"?!

Bom Dia.