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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Será que, afinal, temos mesmo super poderes?

15.02.16 | Vera Dias Pinheiro
O nosso corpo parece que sabe exactamente quando é que mais precisamos dele e quando é que ele pode quebrar. Esta é uma conclusão a que cheguei não apenas agora, mas logo na altura em que comecei a ficar sozinha com o Vicente, com o pai em Bruxelas e nós em Portugal e, mais tarde, juntos em Bruxelas, mas sempre com o pai de malas feitas. 
As ausências de um, dois ou três dias, quase que nem se dava por isso: uma dia da partida, um de ausência e, depois, o da chegada. Mas a partir dos 3 dias sim, porém havia quase um modo mecânico que me fazia estar ligada a uma ficha. Fazia tudo, tratava da casa, do Vicente, passeávamos, se tinha alguma actividade não faltava, de noite estava sempre pronta a abrir a pestana, a trocar fraldas etc... Não me sentia cansada, quer dizer, chegava a noite, quando tudo estava pronto, e parecia um vegetal no sofá ou ia directa para a cama. Mas sentia-me bem, vá!
O clic dava-se quando o pai chegava, quando eu sabia que, se vacilasse, ele estaria lá e era aí que o meu corpo cedia, quando chegava à cama, o sono deixava de ser leve e o estado de alerta praticamente desaparecia por uns dias. Era estranho, no entanto, durante uns dias a seguir, eu simplesmente apagava.
E esta última semana foi uma dessas semanas. Eu sei que o médico me manda descansar, mas também sei que existe o Vicente, uma casa e todo um sem fim de coisas que nunca ficam feitas "para sempre". Há o supermercado, a sopa que acaba, o levar e buscar à escola, a roupa para lavar, etc... Por isso, foi uma semana mais difícil, em que era necessário parar muitas vezes enquanto fazia alguma coisa; ir todos os dias ao supermercado, se fosse preciso para não andar carregada com grandes pesos. Mas ontem - ontem à noite - contava os segundos para que o Vicente terminasse de comer e fosse dormir e que adormecesse de imediato, sem me fazer levantar e sentar umas quantas vezes, porque "tem xixi". Ele ainda me perguntou se me doía a barriga, eu disse apenas que estava um pouco cansada, mas que estava tudo bem.
O pai chegou de madrugada e eu já não consegui levantar-me da cama para preparar o pequeno-almoço e preparar o Vicente para a escola... O corpo percebeu que agora sim podia exigir descanso e eu respeitei. A partir de hoje é sem pressas e sem exageros e o pai dá uma ajuda.

... Se calhar, as mães ganham mesmo super poderes!

Photo @ POPSUGER Moms

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Mulher | Como será agora com segunda gravidez?

15.02.16 | Vera Dias Pinheiro

Esta segunda gravidez está a ser passada com muito mais consciência de que é preciso controlar os impulsos da gula, de que não vale "comer por dois" e, muito menos, de que nem o "eu posso" ou o "eu mereço" é válido para comer croissants, chocolates, bolachas... todos os dias. Mas a verdade é que, mesmo assim, logo no início da gravidez, o meu corpinho contava já com mais três quilos... fosse de estar muito magra ou por estar numa forma física bastante diferente, em comparação com a primeira vez, o que é certo é que o ponto de partida já exigia medidas sérias para inverter aquele começo.

Na recuperação do Vicente, posso dizer que foram precisos dois anos para estar impecável, pois uma coisa é perdermos o peso que ganhamos durante a gravidez, outra coisa BEM diferente é recuperar da flacidez com que ficamos no pós - sim, meninas... há uma grande trabalho pela frente depois de sermos mães e a perda de peso por si só não é suficiente... Mas foram dois anos de muita dedicação, idas ao ginásio e muita disciplina com aquilo que comia - e não, não fiz dietas,  ainda que tenha tentado, simplesmente, aprendi a comer melhor, de uma forma mais saudável, o que acabou por trazer benefícios para toda a família, incluíndo o Vicente.

Não há dúvidas de que a gravidez e a maternidade são momentos únicos e mágicos na vida de uma mulher e que sentir que geramos uma vida dentro de nós, ver a evolução física de tudo isso no nosso corpo, é maravilhoso. Porém, na minha opinião, a valorização da nossa auto-estima no durante e no pós é algo indissociável para que se vivam estes momentos de uma forma plena e mais feliz. O facto de ter recomeçado a recuperação pós-parto logo que tive autorização do médico foi o melhor que fiz, pois eram momentos em que me estava a mimar a a tratar de mim - mesmo tendo sempre a companhia do Vicente, algumas vezes a tentar boicotar seriamente as minhas massagens e as aulas de ginástica. 

Durante os nove meses, a mulher é naturalmente e instintivamente mimada por todos, é o centro das atenções, algo que muda, por vezes, radicalmente após o nascimento do nosso filho, sendo essa uma fase tão delicada para a mulher, onde o baby blues pode tornar-se complicado e acabar por desencadear uma depressão pós parto. O esforço é grande: habituarmo-nos à realidade de ter mais um elemento na família; ajustar as nossas rotinas; enfrentar as noites mal dormidas e o cansaço e ainda arranjar forças para sair de casa e ir a uma aula de ginástica ou fazer uma massagem. Mas é importante pensar numa estratégia para que o "eu, mulher" não cai no esquecimento quando surge o "eu, mãe".


Por aqui, por esta altura, já se pensa na recuperação, em como conciliar tudo com um segundo filho, qual será o tipo de parto e pensar que, a partir dos 30, o corpinho já não responde da mesma forma e que as coisas são mais lentas. A inspiração vai-se buscar onde? Nas novas colecções de roupa de ginásio e nos fatos de banho, porque este ano, com um bebé de Abril, não me parece que chegue ao Verão capaz de vestir um biquini e sentir-me confortável.

Woman Secret + colecção Sport Support + recuperação pós-parto + exercício físico + pós-parto + gravidez

Woman Secret + colecção Sport Support + recuperação pós-parto + exercício físico + pós-parto + gravidez

Estas peças são da nova colecção Sport Support da Woman Secret. Foram concebidas a pensar no corpo da mulher, em realçar o que é para realçar e dar o máximo suporte onde é necessário. Nesta colecção vão poder encontrar, por exemplo, tops push-ups.

Mas, no meio de tudo isto, também é preciso conhecermos o nosso corpo, saber que o processo inverso a estes nove meses leva o seu tempo e depois, há também um factor  muito importante: a genética. É preciso não esquecer que não vale a pena entrar em dietas malucas, nem num ritmo de exercício excessivo. É preciso, sim, bom senso; comer bem; hidratarmo-nos e mexermo-nos! 

Como foi com vocês? São daquelas mulheres que rapidamente perdem todos os quilos e mais alguns praticamente logo após o parto e com a amamentação? Levam isto da recuperação pós-parto muito a sério ou deixam andar? Contem-me tudo!

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