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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Dad Bod: the new sexy

06.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Já disse aqui que sou vossa amiga e, como tal, este post serve de alerta para os homens, solteiros, que não querem responsabilidades, que contam as macros das refeições e que passam todos os dias no ginásio. 
Meus meninos: vocês estão a ficar completamente F-O-R-A  D-E  M-O-D-A!!!!

DAD BOD: "homens que ocasionalmente fazem exercícios, mas que não se envergonham da sua barriga". 
O homem com um dad bod é um tipo que até gosta de fazer exercício, mas que também não se importa de beber umas cervejas ao fim-de-semana ou de comer uma pizza num dia de futebol. Não tem excesso de peso, nem é "gordinho", no entanto, também não tem um six-pack e, pode inclusivamente, exibir uma barriguinha saliente.





Aqui ficam alguns dos motivos pelos quais as mulheres começam a ficar loucas com este tipo de corpo de homem: 

1. Não nos intimida: 
Há poucas coisas piores que tirar uma fotografia em biquini: uma delas é tirar uma fotografia em biquini junto a um homem que está incrivelmente em forma. Não queremos estar ao lado de um tipo que nos faz sentir inseguras em relação ao nosso corpo. Nós já somos inseguras o suficiente, não precisamos de um "adónis", ali mesmo ao lado, que nos faça sentir pior.

2. Nós gostamos de ser "A" gira:
Adoramos quando as pessoas dizem: "eles ficam tão giros juntos". Mas adoramos ainda mais ser o centro das atenções. Nós queremos parecer magras e, quanto maior for o tipo ao lado, mais elegantes nos sentimos e melhor parecemos, ao lado dele, na fotografia. E, se quem vir a fotografia, estiver focado na barriguinha dele, nem nota se nós tivermos - acidentalmente - um ou outro pormenor que não esteja na perfeição.

3. São a melhor "conchinha":
Ninguém quer fazer cadeirinha com o "campeão do mundo de culturismo", que é duro como uma rocha. Ponto final.

4. Bom parceiro no "crime":
O dad bod come de tudo e não é esquisito. É o parceiro ideal para "pequenas facadinhas" na dieta, como comer um hamburguer, com batatas fritas e molho, a meio da semana ou ir ao cinema e comprar o pacote grande de pipocas. 

5. Sabes com o que podes contar:
As raparigas idealizam o seu futuro ao lado de rapazes, desde bem cedo. Como tal, se ele já tiver o estilo dad bod, podemos habituarmo-nos a ele antes de namorarmos, casarmos e termos três filhos. Sabemos exactamente naquilo que nos estamos a meter se ele já tiver exactamente o mesmo corpo aos 22 anos que terá quando chegar aos 45 anos.


Se tu, que me ouves, tens um dad bod, só tenho uma coisa a dizer: continua o bom trabalho!!!





Fonte: http://theodysseyonline.com/clemson/dad-bod/97484

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Alguma vez tinha de ser a primeira...

06.05.15 | Vera Dias Pinheiro
filhos

Ser mãe é tramado. É viver com o coração fora do peito e ser impotente quando os nossos filhos ficam doentes e mais frágeis. Eles são fortes, muito mais fortes que nós adultos, no entanto, o nosso coração não é racional... antes o fosse... 
Porém, além de sermos mãe e de termos um coração de manteiga, somos, ao mesmo tempo, super-heróis, capazes de os fazer acreditar que está tudo bem: basta segurar a mão da mãe e as picas não fazem dói-dói e  que tirar o raio-x é como tirar uma fotografia com o telefone da mãe, logo temos que ficar bonitos e com um grande sorriso.
Não posso proteger-te de tudo, nem tornar-te imune a tudo o que são doenças (se tivesse direito a um desejo, esse, sem dúvida, seria o meu) e, por isso, alguma vez teria de ser a primeira vez a sério. Mas, posso ajudar-te a aprender a não ter medo e a ultrapassar estas situações com boa disposição e sem deixar de brincar.



Ser mãe é tramado e a explicação pode estar aqui:


"Os cardiologistas e outros cientistas fizeram por estes dias uma descoberta que veio espantar o mundo. Ao observarem, ao detalhe, um coração de mãe descobriram que este órgão não é apenas um músculo que bate sem parar... mas sim um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas.

Mas como?
Os cientistas descobriram que o coração de mãe está ligado a cada coração de filho por um fio fininho, quase invisível. E é por causa desse fio que tudo o que acontece aos filhos, faz acontecer alguma coisa no coração de mãe." (in Coração de Mãe, de Isabel Minhós Martins)
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Colaborações | Psicóloga Ana Guilhas | Como lidar com os "terrible two"?

05.05.15 | Vera Dias Pinheiro
São já muitos os pais que ouviram falar nos "Terrible Twos". Uma fase, que diz-se, pode acontecer entre os 18 meses e os 3 anos de idade. Diz a literatura, que corresponde a um período em que a criança começa a desenvolver comportamentos de oposição, desafiando deliberadamente as solicitações dos pais. Diz-se também, que é normal e que praticamente todas as crianças passam por isso, ainda que de forma mais, ou menos suave. Alguns pais esperançosos, lançam o desafio ao universo dizendo "eu não acredito que as birras existam!" e atribuem as mesmas a erros de interpretação por parte dos pais, outros a falta de "pulso" e "limites".


terrible two + birras + crianças a chorar + como lidar com as birras + parentalidade positiva + dicas para pais


Afinal o que são os "terríveis dois anos?" e serão assim tão temíveis?
Imagine o que é acordar de manhã e ter uma pessoa à sua volta a vesti-la, a escolher o seu pequeno almoço, a dizer-lhe para estar sossegado(a), para se despachar para não haver atrasos, a lavar-lhe os dentes, a pentear-lhe os caracóis (sim, sem dúvida um grande desafio!), a pô-lo(a) a fazer xixi (a horas certas), ou a trocar-lhe a fralda, enquanto tem expectativas de que tudo isso corra de forma tranquila e sem grande percalços. Aceitaria passivamente que lhe escolhessem a roupa? O que comer? O que fazer e como fazer? Acredite que se para o bebé, até esta altura, tudo isto fazia parte da rotina, agora, para o bebé criança, tudo mudou. Esta é uma fase de grande transformação para os nossos filhos, é um período muito desafiante tanto para eles como para nós. Por um lado, queremos vê-los crescer bem e saudavelmente, por outro, não queremos "perder" o nosso bebé. Da mesma forma, os nossos filhos sentem que estão a crescer e que têm cada vez mais poder sobre a sua própria vida, e são cada vez mais capazes de fazer coisas, e mais ainda, de dizer coisas (aceitar, recusar, escolher...). No entanto, percebem que isso não é fácil, nem sempre é promovido ou apoiado pelos pais e, também não deixam de querer continuar a ser o nosso bebé.

O segredo? O segredo passa por confiar e compreender. Primeiro confiar que ajudar o nosso filho a crescer não implica perder o nosso bebé, mas antes pelo contrário, corresponde a vê-lo a ganhar e conquistar cada vez mais coisas para si. Por outro lado, compreender que este processo não só não é fácil para ele, como vai desencadear uma série de conflitos internos, difíceis de gerir, e que isso, por vezes, vai desencadear momentos de grandes e intensas "birras".

Se eu confio e compreendo as necessidades do meu filho naquele momento, então o que é que eu faço? Dou-lhe aquilo que está a precisar. Maior autonomia. Então a estratégia passa por descobrir tudo aquilo que os nossos filhos já são capazes de fazer, tudo aquilo que não são capazes mas acreditam ser, e começar a atribuir tarefas e ensinar o que for possível. Comer sozinhos, escolher a roupa (ou parte), ajudar no supermercado, ajudar com pequenas tarefas, são apenas alguns exemplos que fazem toda a diferença. Com acompanhamento, ensinando e dando cada vez mais margem de manobra, as crianças sentem que as suas necessidades de autonomia (tão importantes nesta fase) estão a ser correspondidas e em certa medida "saciadas". Sentem também que o seu crescimento está a ser validado e que continuam a ser acompanhados. Crescer é afinal prazeroso e não implica perder a proximidade dos pais, e isso, é profundamente reconfortante.

No entanto, as receitas não são milagrosas, e por vezes, as emoções são muitas e a capacidade de as gerir ainda é pouca. É fundamental que se deixe sair a confusão, a zanga, a frustração, a tristeza, através de alguns momentos de intenso choro, que podem ocorrer a propósito das mais despropositadas coisas (pelos menos aos nossos olhos). O nosso papel, é estar lá, acompanhar, esperar, manter a mais doce das firmezas, e aguardar que o nosso filho permita, no final, aquele abraço reparador. Um abraço importante, mas que não aceita o comportamento a todo o custo e sem limites (mesmo que com o "descontrolo" da birra, não permito nunca que a minha filha me magoe), mas que compreende as emoções que o desencadearam. Depois da minha filha se acalmar, gosto de lhe dizer, "então, já te sentes melhor? Já te posso dar um abraço?".

Os "terríveis dois anos" são apenas mais um desafio no meio de tantos. Com serenidade e muito amor, podemos abrir espaço para descobrir o quanto esta fase pode ser tão saborosa. As conquistas dos nossos filhos, em grande medida, são também nossas. E nada mais delicioso do que ver os nossos bebés a crescer felizes, e mais ainda, a serem capazes de nos dizer isso mesmo, através das suas próprias palavras e acções.







                                                                                                                                  Este texto foi publicado originalmente aqui.
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Kate, uma princesa até no parto!

04.05.15 | Vera Dias Pinheiro



Pois, então, nasceu a tão aguardada "Her Royal Highness Princess of Cambridge", o membro mais recente da família real inglesa, filha de William e Kate. Nasceu no passado sábado, de madrugada, e anda tudo num alvoroço: primeiro, com o facto de a princesa Kate ter deixado a maternidade passadas apenas 10 horas depois de ter dado à luz. Contudo, ela não foi a primeira: também a sua sogra, a princesa Diana, tinha deixado a maternidade em menos de um dia depois de dar à luz e.... nem sequer levou epidural (she rocked!!!). 
Segundo, com o ar radioso e elegante com que saiu da maternidade. E, efectivamente, quem olha para as fotografias pensa tudo menos que a princesa de Inglaterra acabou de ter um filho!
Neste momento, o maior desejo de todas as mulheres é poderem sair da maternidade também deslumbrantes, quando a sua vez chegar.
Quanto a mim, isto é tudo muito bonito, no entanto, pergunto-me se a nossa querida Kate não daria um dedo mindinho para ter tido a oportunidade de fugir às obrigações reais naquele momento tão especial da sua vida.  Ou, quando muito, de poder adiar os holofotes por mais um dia. Ter um filho é maravilhoso e sabemos que existem partos mais difíceis e partos mais fáceis, mas, de qualquer forma, toda a adrenalina que se apodera de nós no momento do parto e o momento de descompressão que se segue, deixa-nos meio abananadas e a precisar de umas horas para nos recompormos.
Eu imagino-a a dar à luz e imediatamente a seguir, entrarem pelo quarto adentro os cabeleireiros, os estilistas, os assistentes pessoais e sei lá mais quem para a deixar mais linda do que nunca, sem sequer ter tido tempo para respirar. E, desta vez, nem houve barriguinha saliente do pós-parto nem nada! Graças a Deus que, ao segundo filho, as coisas melhoram... NOT... isto é daquelas coisas que só acontecem MESMO nas histórias dos príncipes e das princesas.
Porém, uma coisa é certa, a pequena Charlotte Elizabeth Diana é uma fofura, tal como o seu irmão George. Vivam os príncipes!!!







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O movimento segundas sem carne

04.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Mais uma segunda-feira, mais uma semana... mais uma voltinha!!! 
Há poucas semanas atrás consegui começar uma coisa que já andava aqui nos "pendentes" há demasiado tempo. Queria juntar-me ao movimento Segundas sem carne, mas os restos do fim-de-semana andavam a boicotar os meus planos. Eu tinha a determinação e um livro vegetariano na prateleira, cheio de receitas maravilhosas e, mais cedo ou mais tarde, esse momento iria chegar e... chegou! 




Para quem não está mesmo nada a ver o que é isto das Segundas sem carne, eu passo a explicar:

O que é?
É um movimento internacional (oriundo dos EUA), que foi criado em 2003. Com o intuito de alertar as pessoas para o impacto que o consumo excessivo de carne tem ao nível da saúde humana, do ambiente e dos animais.
Em Portugal teve início em 2011, com o objectivo de reduzir o consumo de carne em 15% (o equivalente a um dia por semana).

Porquê a segunda-feira?
Porque simboliza o dia de mudança e de tomar decisões.

Quais as vantagens de reduzir o consumo de carne?

- Ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crónicas;
- Coloca um travão nas alterações climáticas;
- Promove a redução do sofrimento animal.









É isto que grande parte de vocês estará agora a pensar. Estou certa ou estou errada?! ESTOU CERTA!!!
A boa notícia é que isto representa também uma oportunidade para tentarem variar ainda mais a vossa alimentação, darem oportunidade a alimentos que de outra maneira nunca na vida iriam provar. E não se esqueçam que novos alimentos significam mais nutrientes para o vosso corpo, logo mais saúde e energia. Vá lá, não se armem em esquisitos. No próprio site desta iniciativa (ver aqui) encontram muitas sugestões para refeições. E eu, que sou um amorzinho, prometo ajudar-vos também.

Já vos tinha falado aqui do livro "Cozinha Vegetariana - para quem quer poupar" da Gabriela Oliveira e foi com ele que me iniciei neste movimento. Contudo, eu não sigo receitas à risca, adapto aos ingredientes que tenho em casa e aos que mais uso. Não precisam bloquear assim que virem um ou outro ingrediente que não entra em vossa casa. Usem a vossa imaginação.
Sendo assim, a nossa estreia foi com uns bolinhos de grão com batata doce, feitos no forno (que originalmente são hambúrgers de grão com batata doce). Estavam uma delícia!



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Mãe querida, mãe querida...

03.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Hoje... HOJE... é o dia da mãe???!!! aaaahhhhhh está bem! Como se os outros 364 dias em que acordo com as galinhas TODOS OS DIAS, incluindo sábados, domingos e feriados, em que troco todas as fraldas que sujas por dia (e as que já sujaste durante a noite), em que aturo todas as birras (com uma paciência de santa sempre.... muaaahhhaahhh), em que visto, dispo, dou banho, dou comida, levo à natação, levo à escola e vou buscar... não o fossem!!! 
Mas porque HOJE é o tal dia da mãe, então, decidi que a mãe devia carregar as baterias para os próximos 364 dias de mãe que a esperam. Não fiz nada! Rigorosamente nada! Dediquei-me somente a receber tantos, mas tantos beijinhos e abraços que, por mim, o tempo podia parar ali mesmo e assim permitir-nos ficarmos agarrados um ao outro eternamente.
Não troquei uma fralda, nem sequer acordei cedo, não cozinhei nem fiz as camas.... Amanhã é segunda-feira e toda a azáfama vai estar à minha espera como sempre. No entanto,  este dia só meu e que, ao mesmo tempo, foi tão nosso, já ninguém me tira. Ganhamos tempo para nós e não deixamos que as coisas chatas de todos os dias interferissem nos nossos tão preciosos minutos. Isto sim, foi um verdadeiro DIA DA MÃE!


ALERTA!!! O próximo vídeo pode causar algumas lágrimas nos olhos dos mais sensíveis (como foi o meu caso, by the way...). Ser mãe é mesmo tudo isto, contudo, é igualmente ter a maior das recompensas: todos os mimos que recebemos e tudo aquilo que os nossos filhos nos ensinam 
T-O-D-O-S os dias. 
Eu sou grata por ser mãe. Sou grata por ter um filho que me ajuda a ser uma pessoa melhor todos os dias.




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