Tenho tanto para falar deste fim-de-semana, que está prestes a terminar (e não, não estou a falar de futebol), que precisei de uns instantes para pensar sobre como poderia expor tudo isso em palavras. Não é fácil...

Foi um fim-de-semana cheio de (importantes) emoções, a maior delas foi ter tido a oportunidade de dar a conhecer As viagens dos Vs e de chegar a um público mais alargado, a convite da TVI24, no entanto, falarei dessa experiência mais tarde. Por agora, quero dizer que termino este fim-de-semana com o coração cheio por perceber que tenho a melhor família do mundo, que me ama incondicionalmente, que confia em mim e que me ajuda a chegar sempre um pouco mais longe. Mas também tenho os melhores amigos do mundo, se calhar não são aqueles que eu pensava que seriam, mas eles existem e felizmente vou estando cada vez mais ciente de quem eles são e, desta forma, cada vez mais próxima. 

Sentir que estás rodeada de pessoas que acreditam no teu valor, que te ajudam a acreditar em ti, que podes e deves ser feliz, é uma benção. Conseguir afastar-me das minhas pessoas tóxicas também é uma virtude (que graças a Deus, acho que já consegui encontrar). A maturidade, mais do que a idade, permitem-te perceber que não precisas de ter muitos amigos, que não precisas de querer agradar a toda a gente e que, muito menos, deves informações da tua vida a quem acha que tem o direito de saber tanto dela como tu próprio. 

Se antes ainda me inquietava com os deveres que poderia ter enquanto amiga e me responsabilizava sobre determinadas situações, neste momento, estou muito mais consciente de que também tenho direitos. Foram dois anos de muita introspecção, para mim foi quase uma peregrinação, onde o silêncio e o afastamento do ruído do meu dia-a-dia me permitiram chegar a uma nível muito elevado de auto conhecimento e de auto análise. Uma relação, seja ela qual for, pressupõe reciprocidade, uma troca que acontece sem cobranças e de forma natural. Se assim não é, essa relação não está saudável, faz-te mal, e tudo o que não é para ti, deves abrir mão e deixar ir.... 

Termino este fim-de-semana com o coração cheio de amor e, agora, que venha daí essa semana!!!

Deixo-vos com o nosso fim-de-semana em fotografias [e não foi ainda que inauguramos a nossa época balnear], no entanto, conseguimos encontrar outras formas de nos sentirmos, mais ou menos, fresquinhos durante estes dois dias abrasadores. 

Entre o jardim Botânico Tropical, um bocadinho mais de Belém Art Fest (em versão diurna) e uma passeio de bicicleta patrocinado pelos de sempre: Belém Bike, ainda houve tempo para uma entrevista na Tvi24. Ufa... se há coisa que não faltou a este fim-de-semana foi animação, alguns nervos à mistura e bons amigos para partilhar os bons momentos da nossa vida. Encerramos este de coração cheio e ficamos já a pensar no próximo.

Continuamos a abusar da avó sem qualquer dó nem piedade. Temos empurrado o Vicente todas as manhãs (e que manhãs, pois o miúdo está de novo a acordar antes das galinhas) para o quarto da avó, na hora do banho aparece sempre um "imprevisto" e lá acaba a avó a dar banho ao neto, na hora das refeições... bom, na minha opinião, não há comida melhor do que aquela que é feita pela avó, mas... na hora de dormir não há ninguém que seja capaz de substituir o abraço da mãe.
Eu acabo por ficar sempre na dúvida se ela irá regressar de novo, tal é o cansaço que vejo quando está de partida. No entanto, sei que também vai de coração cheio e que vai de certeza voltar e fazer tudo de novo.

Desta vez, antes da sua partida, decidimos fazer uma coisa que não fazíamos há muito, muito tempo: ir a um concerto. Aproveitamos que decorre, ontem e hoje, o Belém Art Fest (em Belém) e lá fomos. Sexta-feira à noite, um pouco fria para o que já estávamos habituados, muito sono, mas vencemos a preguiça, o comodismo e fomos! Os concertos deste festival dão vida aos monumentos, entre o Museu Berardo, o Mosteiros dos Jerónimos, o Museu de Arqueologia e o Jardim da Praça do Império. 

Nós acabámos a noite a ouvir o António Zambujo, nos Claustros do Mosteiro dos Jerónimo, ali não havia frio, o calor humano era suficiente para esquecer o vento e quando chegou a hora da Pica do 7, o público cantou a uma só voz praticamente a canção do início ao fim. Mas à meia noite, qual Cinderela qual quê, viemos a correr para casa, já com o sono a falar mais alto. 

Moral da história: nunca deixar que a preguiça nos vença. Se não tivesse ido ontem, tinha-me arrependido, pois não tinha assistido a um belíssimo concerto, não tinha dado atenção ao meu papel de esposa e... não tinha escrito este post.

Aqui ficam as fotos:

Se não aguentas guardar um segredo por muito tempo, se para ti estar com os amigos é, muitas vezes, sinómino de coscuvilhice, de fazer um ou outro comentário inofensivo sobre a vida alheia, não te acanhes! Não te vais mais preocupar com as críticas dos outros.

Há um estudo que vem comprovar que este acto faz bem à saúde das pessoas. 

Segundo ele, manter um segredo é semelhante a carregar fisicamente um peso e que pode, por isso, retirar-nos a energia. Para além disso, manter um segredo causa-nos um enorme desgaste emocional porque andamos preocupados em demasia. E, digam-me, quem é que, no seu dia-a-dia, quer andar assim?  Consumido porque alguém teve a brilhante ideia de nos dizer: "vou-te contar uma coisa, MAS não podes contar a ninguém!!!" Ninguém, é claro! Ninguém quer carregar o peso dos segredos dos outros.

Solução: Mexericar, bisbilhotar ou coscuvilhar! Para além de nos libertar desse peso, ainda melhora o nosso humor e relaxa os músculos do rosto (pelo que ainda faz bem à pele). Fazer comentários sobre terceiros pode ser também uma forma de descarregar a agressividade de uma forma saudável. Um autêntico antídoto contra a tristeza e a monotonia. Há ainda quem acrescente, dizendo que produz um efeito semelhante ao de comer um chocolate com a vantagem de não engordar.

E agora: que toquem os tambores!!!!! O mesmo estudo que falei acima, revelou que não são as mulheres as maiores bisbilhoteiras, não senhora! Se, até aqui, os homens estavam já a preparar-se para deixar os seus comentários, justificando este estudo como sendo da autoria de uma mulher para justificar os hábitos de outras mulheres.... tirem daí a ideia. 

Os homens não aguentam mais do que 3h horas com um segredo por revelar e, na grande parte dos casos, nem esperam para se encontrar pessoalmente com um amigo. Pegam no telefone e vai tudo (quase) directamente para o whatsapp, os grupos do facebook, o skype ou o que mais houver. 

Nós, as mulheres, somos mais comedidas... Nunca antes das 3h30 confessamos uma informação confidencial e muito menos sem ser na presença de uma das nossas BFF!

E, pronto, é o fim do mito em torno deste ritual social que é a coscuvilhice!

Coisas que mudaram depois de ser mãe: ter nas sestas o seu maior aliado. Quando posso, não dispenso um cochilo, só passar pelas brasas, deixar o corpo descansar mais aquele bocadinho que ficou por dormir de manhã ou que foi interrompido durante a noite.

E, neste momento, qualquer um destes sofás vinha mesmo a calhar:

Com o calor que se tem feito sentir, com a vontade de aproveitar o bom tempo e porque os dias de verão combinam com gelados, esta semana venho recomendar-vos o Chef Nino, situado no Lx Factory, em Alcântara. 

Aqui encontram gelados artesanais, panquecas, crepes e, também, uns bolos caseiros de comer e chorar por mais. 

No entanto, aquilo que me faz mesmo, mas mesmo salivar é o brunch, que já foi considerado um dos melhores e que eu confirmo! Confiem, porque eu sou uma verdadeira especialista em brunchs ou não fosse essa a minha refeição favorita. Um bom pequeno-almoço ou um bom brunch fazem o meu dia.
No Chef Nino primam pela qualidade: as "receitas caseiras" fazem com que qualquer refeição ali seja deliciosas. E podem contar sempre com pequenas surpresas, pois o menu vai tendo sempre pequenas alterações. Agora ficam a perceber a razão pela qual eu não me canso de ir lá.

Mas há mais para dizer sobre este espaço, que parece uma casinha de bonecas: pequena, mas com pessoas simpáticas que vos recebem com um sorriso. E muito importante: que não levantam problemas assim que vos virem chegar com um carrinho de bebé. Este é um assunto ao qual sou bastante sensível. Em Bruxelas, chega-se a qualquer lado com um carrinho de bebé e imediatamente somos alvo de olhares de censura e enviados para a mesa do fundo. True story!!!

O facto de estar situado no Lx Factory torna a visita ao Chef Nino ainda mais interessante. O Lx Factory é, como diz uma amiga minha, o sítio cool e das pessoas cool em Lisboa.

Ficam aqui algumas fotos para vos abrir o apetite :)