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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Mães e pais: este convite é para vocês!

22.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Para quem não se lembra como este consultório sobre parentalidade começou, vejam tudo aqui.
E relembro que a Dra. Ana Guilhas, Psicóloga responde às minhas perguntas, mas também às vossas. Não deixem de participar naquilo que, no fundo, se pretende que seja uma partilha de experiências. A minha realidade, neste momento, encontra-se muito focada nesta "crise dos dois anos", certamente que muitas das mães que lêem este blog têm filhos com outras idades, logo com outras questões e/ou dúvidas. 
Não se esqueçam que juntas podemos tornar esta espaço mais rico e até mesmo numa importante forma de ajuda nesta grande (e interminável) viagem que é sermos pais.



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Como gerir birras e gritos | Consultório da Dra. Ana Guilhas

22.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Desde sempre que o Vicente mostrou ter uma personalidade muito forte, desde recém-nascido que os seus dotes pulmonares são reconhecidos por nós, os pais, pelos vizinhos e por todos aqueles que já tiveram o prazer de presenciar a reacção do pequeno Vicente a alguma coisa que o desagrade. Do choro estridente, passamos, à medida que foi crescendo, aos gritos.
Tanto para mim, como para o senhor meu marido, é difícil lidar com a situação, principalmente quando estamos em locais públicos, onde a nossa primeira reacção é tentar acabar com aquele espectáculo o quanto antes. Ele também sabe disso, por isso também aproveita a  situação para nos tirar ainda mais do sério.

Neste sentido, obviamente que uma das primeiras perguntar a fazer a Dra. Ana Guilhas é: "como lidar com as birras, especialmente aquelas que se fazem acompanhar por gritos muito intensos?"


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Birras com Gritos Muito Intensos
- como lidar com isso -
Antes de mais, é importante dizer que os gritos são uma manifestação frequente das birras. O grito, é na realidade uma manifestação da própria vida em si, de força, de intensidade, vitalidade e desejo de viver e ser livre. A verdade é que é para nós adultos, já "socializados" e obrigados desde cedo a controlar os nossos impulsos e manifestação emocionais, muito difícil gerir e acolher os gritos dos nossos filhos. Olhamos para os gritos como algo que incomoda, que perturba os outros e a nós mesmos. Algo intenso, que deve ser controlado desde logo. Na verdade, é uma questão cultural também. Noutros contextos culturais, os gritos fazem parte de rituais e festas. E, enquanto que por cá choramos baixinho, noutros países, um funeral sem gritos de dor bem audíveis, não é um funeral digno.
Ainda assim, não quer dizer que não possamos debruçar-nos sobre o assunto e tentar perceber se, efectivamente, é possível ou desejável fazer alguma coisa. Antes de mais, é importante começar pela prevenção (ler algumas estratégias aqui). Isso vai permitir diminuir a frequência das birras e, eventualmente,  reduzir a sua intensidade (esta última não é garantida). Em segundo lugar, é preciso entender a razão pela qual o seu filho escolhe especificamente os gritos intensos como "ponto forte" das suas birras. Podemos pôr algumas hipóteses:
É uma questão de temperamento da própria criança e está enquadrado nesta etapadas birras de forma natural.
É resultado da forma de comunicação que tem em casa. Se estiver rodeado de uma comunicação muito agressiva e com muitos gritos, a criança exterioriza depois toda essa tensão gritando ela também.
- É resultado da vivência das emoções na estrutura familiar. Por exemplo, pais que carregam emoções negativas e que as retraem no seu dia-a-dia, podem ver a criança manifestá-las no seu lugar (de forma mais descontrolada porque são demasiado pesadas para ela). Raiva, frustração e/ou depressões latentes nos pais, podem ser alguns exemplos.
- A criança grita porque resulta. Isto quer dizer que os pais, de alguma forma ou cedem ao pedido (mesmo que seja muito raramente) ou ficam focados na criança (o que é um ganho secundário da birra). Sendo assim, mesmo que o processo ocorra de forma inconsciente na criança, ela tende a usar as estratégias que são, ainda que sem querer, reforçadas pelos pais.
- Os gritos tocam numa sensibilidade natural dos pais. Estes, reagem intensa e emocionalmente, fixando, ainda que sem querer, a criança naquele comportamento. Neste caso, quer dizer que a criança encontrou algo a que os pais ou um dos pais é particularmente sensível. Este processo é inconsciente para ambos. Por um lado, a criança sente que a mãe/pai reagem de forma diferente quando surgem os gritos. E da parte dos pais, a reacção é mais intensa precisamente por ter essa sensibilidade. A causa dessa sensibilidade normalmente pertence ao passado dospais. O segredo está em perceber porque é que é tão difícil para os pais ouvir os gritos do seu filho. O que é que isso lhes recorda? Em quê que isso mexe com os adultos? Quando eram pequenos gritavam? Como reagiriam os seus próprios pais se gritasse daquela maneira? Tinham liberdade para expressar livre e intensamente a zanga e a frustração? Estes impulsos eram imediatamente reprimidos?
Há que referir que estas são algumas hipóteses, existem outras e servem apenas para que os pais possam acima de tudo perceber o que é que está em jogo naqueles momentos. Quando as causas são externas, então devem ser trabalhadas e mudadas de forma a libertar a criança de algo que não é dela. Aí passará a viver as birras de forma mais livre e dentro daquilo que lhe é natural (sim... as birras não desaparecem magicamente). Se a razão por detrás dos gritos for o temperamento da criança, e a forma como esta exterioriza a frustração, a zanga e/ou tristeza, então aí, a sugestão será ajudá-la a transformar essa forma de reagir, noutra mais "evoluída" e que a família possa aceitar melhor.
  
Fonte: Google Images
As estratégias:
1. Aceitar a criança tal como ela é e entender que naquele momento, está a lidar com emoções que ainda não consegue gerir e que a deixam destabilizada e/ou até descontrolada. Ou seja, evite gritar, insultar, ameaçar, castigar.
2. Acolher a energia que ela está a libertar através dos gritos, choro, etc. Para isso é importante perceber o que é que aquele momento representa para nós também.
3. Seja o que for que tenha decidido, proibido, negado à criança e que tenha desencadeado a situação, mantenha-se firme e não ceda. Não é isso que a criança precisa de si. Precisa sim de perceber que os pais podem ser firmes, mas sem ficarem eles mesmos destabilizados e agressivos.
4. Diga-lhe que com gritos e choro não consegue entender o que ela está a dizer e que, por isso, vai esperar que ela se acalme para poderem conversar. Diga isto de forma firme mas calma e depois evite continuar a falar (isso alimenta a continuidade e intensidade do momento).
5. Fique por perto, mesmo que decida levá-lo para o quarto por exemplo, fique com ele. Mas não interaja com a criança até que esteja mais calma.
6. Depois da criança estar calma, aí sim poderá conversar. Diga-lhe o que sentiu, e dê-lhe espaço para fazer o mesmo. Explique que quando está no momento da "birra" não consegue ajudá-lo e só pode esperar que se acalme. Que a birra não serve para que mude de ideias, mas que entende que seja a forma que tem de mostrar que está zangado. Diga-lhe que no entanto, existem outras maneiras de mostrar que se está zangado que podem ser melhores para todos.
7. No momento em que já é possível conversar com a criança, pode ser necessário dizer-lhe que a birra vai ter consequências. Estas devem ser lógicas e associadas ao acontecimento. Por exemplo, se a birra acontece de manhã porque a criança não quer desligar a televisão para ir para a escola, então pode fazer sentido que na manhã seguinte não haja televisão. Para que continue a haver, é importante que a criança faça a sua parte de a desligar na hora combinada.
Desta forma, os pais vão ajudar a que a criança, gradualmente, encontre outras formas de se manifestar. Ao mesmo tempo, é importante entender que naquele momento ela ainda tem muita dificuldade em lidar com determinadas emoções e principalmente com a frustração. Mas se os pais não cederem, vai aprender que as consegue gerir cada vez melhor. Para isso, é também importante que os pais valorizarem os momentos em que os filhos conseguem acalmar-se e/ou sempre que estes usarem outras formas de agir.
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[Projectos em que acredito] Baloo Bicicleta dos Gelados

21.05.15 | Vera Dias Pinheiro
É mais um projecto que me chega da Madeira e pela mão de uma amiga (do meu coração) e do seu namorado. Não posso deixar de dar pulos de alegria quando vejo à minha volta tantos amigos com espírito empreendedor, tantos amigos que têm sonhos e que lutam por eles, sem se deixarem acomodar à rotina do dia-a-dia, à segurança de um emprego das 9h00 às 17h00 (se é que ainda podemos usar as palavras segurança e emprego na mesma frase, nos dias que correm). 
Apresento-vos, então, Baloo Bicicleta dos Gelados, a nova atracção da vila da Ponta do Sol, na ilha da Madeira. 

 

Pedro Correia, 33 anos, Topógrafo // Susana Pestana Silva, 30 anos, Relações Públicas e Comerciais



1. O que é a Baloo Bicicleta dos Gelados? E de onde surgiu a ideia?
A Baloo Bicicleta dos Gelados é uma bicicleta que vende gelados artesanais, numa pequena, pacata e linda vila, de seu nome Ponta do Sol.
Há já algum tempo que, eu e o Pedro, tínhamos a vontade de abrir um negócio, nesta vila, por toda a sua envolvente. É, na nossa opinião, um sítio super especial. Após algum trabalho de pesquisa, surgiu a ideia de ter uma bicicleta de gelados. Inicialmente, quando o Pedro falou disto, fiquei um pouco reticente, mas à medida que o projecto se foi concretizando, o meu entusiasmo foi também crescendo. E agora que temos a nossa Baloo, estamos muito satisfeitos e orgulhosos do resultado final!
Nada disto seria possível sem a ajuda dos nossos queridos amigos, que tanto se dedicaram e empenharam para que este projecto se tornasse real. Deixamos aqui o nosso OBRIGADO ao Miguel Leça (na parte burocrática), ao Hugo Jesus (na construção) e ao João Camacho (no design).

2. Baloo: existe algum significado especial por detrás deste nome?
Sim, existe um significado especial! Um dia, em conversa com o nosso amigo João Camacho, na altura em que estávamos à procura "daquele nome", ele questionou se, eu ou o Pedro, alguma vez tínhamos tido alguma alcunha. Na altura, comentei que tinha tido uma no secundário mas que nunca mais ninguém me chamaria por aquele nome, aliás, em tempos, até proibi.
E esse nome era, nem mais nem menos que BALOO! O nosso amigo adorou o nome de imediato, a sua namorada também, as minhas amigas do secundário idem. Ou seja, toda a gente adorou! E realmente é um nome que fica no ouvido e escusado será dizer que eu acabei por me render. O nome está a vista de todos: Baloo!

3. O que há de diferente nos vossos gelados? E quais os sabores que podemos encontrar na Baloo?
Os nossos gelados são realmente muito bons (modéstia à parte). Nós já éramos fãs destes gelados muito antes de idealizar a Baloo
Quando a ideia surgiu, falamos com a Catherine, que é a pessoa que nos faz os gelados, para saber se poderíamos fazer uma parceria, de modo a serem estes os gelados que iríamos vender na nossa Baloo. Ela não só aceitou, como adorou a ideia!
Estes gelados são verdadeiramente artesanais, sem corantes nem conservantes. Os ingredientes utilizados na sua confecção são cuidadosamente seleccionados e de alta qualidade. Os gelados chamados "sorbet" contêm cerca de 3% de lactose (leite magro em pó) e, para além disso, todos eles são compostos, no mínimo, com 60% de fruta (quantidade bem acima da média estabelecida por lei - 25% de fruta). Daí o seu sabor autêntico a fruta!





Lista de sabores:

- Stracciatella (natas e chocolate)
- Baunilha das Seychelles
- Avelã caramelizada
- Chocolate belga
- Coco-chocolate
- Iogurte Pitanga
- Manga da Índia (sorbet)
- Morango (sorbet)
- Maracujá (sorbet)




4. Como descreveriam a Baloo em apenas três palavras?
                     Simples - Original - Deliciosa


E para quem, como eu, tem que esperar pela próxima ida à Madeira para provar os gelados da Baloo, resta-nos acompanhar as aventuras desta bicicleta aqui. De certeza que ainda vai ter muita coisa para nos mostrar. 


Susana e Pedro, a vocês, quero agradecer terem partilhado com As viagens dos Vs este vosso projecto. Desejamo-vos muito sucesso!

Onde encontram a Baloo Bicicleta dos Gelados:
Avenida V Centenário, em frente ao Enotel Baía, Vila da Ponta do Sol (ilha da Madeira)Aberto todos os dias: 12h/13h-20h/21h (horários sujeitos a possíveis alterações)




Imagens de Ponta do Sol, ilha da Madeira 


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Projecto #fitmom: Airfit [eu aos saltos em cima de um trampolim]

20.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Sempre gostei de me mexer, sempre frequentei ginásios, no entanto nunca ficava lá mais do que quatro ou cinco meses. A partir do momento em que fui mãe e que percebi que aquela conversa (que sabe bem ouvir enquanto estás grávida) de: "ah e tal, estás tão bem, só tens barriga!" ou, então, "de costas não se nota nada que estás grávida!", é tudo M.E.N.T.I.R.A, que as coisas mudaram de figura! 
Assim que o bebé sai cá para fora, percebes que essa barriga fica lá e que os quilos a mais, afinal, não eram apenas do ser maravilhoso que acabaste de trazer ao mundo. É aí que o feitiço da mulher grávida, em que tudo brilha, ora é o cabelo, a pele.... se desfaz!
E não vale a pena ficarem ali, os quatro ou cinco meses da licença de maternidade, simplesmente a contemplar aquele bebé maravilhoso que trouxe um sentido completamente diferente à vossa vida. Têm que correr atrás da silhueta o quanto antes! Quanto mais cedo começarem, mais fácil será! Comigo foi assim, logo que tive alta da minha obstetra, esforcei-me por aprender a comer melhor (e não a fazer dietas) e a fazer exercício físico de forma regular. E, hoje em dia, já não vivo sem as duas coisas. A verdade, é que acabei por encontrar, sobretudo no desporto, o meu antídoto contra o stress, o que acaba por promover o meu bom humor (que tanto se agradece cá em casa).


Fonte: Pinterest


Agora que estamos de volta a Lisboa, e tínhamos de escolher um ginásio, decidimos regressar ao Holmes Place e inscrevemos a família toda. Por enquanto, o Vicente frequenta apenas a natação, contudo, já gosta de espreitar as salas onde decorrem as aulas de grupo e imitar tudo o que vê. "É de pequenino que se torce o pepino", já diz o velho ditado!
No Holmes Place descobri (também eu) as aulas de grupo, que era uma coisa que eu não fazia muito, ou por causa da minha descoordenação entre a direita e a esquerda ou porque levo imenso tempo a apanhar as coreografias. Porém, com o incentivo de alguns dos profissionais que ali trabalham, fui dando oportunidade a uma ou a outra aula e agora tenho um leque de 5 aulas de grupo diferentes, que já não dispenso! Já para não mencionar a vantagem que representam naqueles dias em que não apetece mesmo nada ir treinar, que estás sem motivação e sem energia (sim, isso também me acontece e há semanas em que até é bastante recorrente).




O Airfit foi uma das aulas à qual me rendi, enquanto andava à procura de alternativas, mais estimulantes e divertidas, à corrida na passadeira ou à elíptica. E gostei tanto que agora faz parte da minha rotina semanal de treino.
E foi esta a razão pela qual pedi à Group Trainer Diana Marques, que dá esta modalidade desde 2011, no Holmes Place, para me explicar, de forma simples, o que é o Airfit. Ora vejam:

1. Em que consiste o Airtfit?
É um treino cardiovascular feito num mini trampolim, intervalado, isto é, com picos de intensidade elevada e momentos de recuperação.

2. Quais os seus benefícios?
Os seus benefícios são a nível cardiovascular, com bastante solicitação do nosso core e trabalho proprioceptivo*. Trabalhamos mais a parte abdominal e os membros inferiores, por comparação com o tronco. Porém, é uma aula exigente ao nível da nossa coordenação e equilíbrio. 

3. Existe algum tipo de pessoas para quem o Airfit não esteja recomendado?
Não é recomendado a grávidas e pessoas com condicionantes, como a epilepsia, o síndrome vertiginoso (pessoas com problemas de equilíbrio) e pessoas com problemas graves da coluna vertebral (embora a lona do trampolim reduza o impacto em 80%).

4. De que é que precisamos para tirar um maior partido destas aulas, em termos de treino?
O objectivo não é saltar o mais alto possível, mas sim puxar os joelhos ao peito mantendo o tronco estável. Para isso, uma das coisas a fazer é inclinar um pouco o tronco para a frente, que é algo que até nos ajuda a equilibrar melhor.

5. É uma aula exclusiva Holmes Place?
Sim. Existem aulas de 45 minutos e de 35 minutos.



Para mim, hoje é dia de Airfit. E vocês, o que vão fazer hoje?!





Promo Airfit | Holmes Place


Fonte: youtube




*"A propriocepção é a capacidade em reconhecer a localização espacial, a posição e a orientação do corpo e de casa parte dele sem utilizar a visão. Esta modalidade sensorial permite a manutenção do equilíbrio e a realização de diversas actividades do nosso dia-a-dia, desde levar a mão até ao nariz para coçá-lo, até andar, correr, desviar obstáculos e recuperar o equilíbrio após um tropeço, por exemplo." (in http://revistacontrarelogio.com.br/cgi-local/materia_impr.pl?999.495)
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Hairstyle SS/15: tudo o que vocês precisam saber!

19.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Eu pergunto: vocês sabem qual é mesmo a importância de terem um corte e uma cor de cabelo que realmente vos preencha? Eu não sabia até à passada sexta-feira, quando fui ter com o hairstylist Mathieu Dubet, ao Metrostudio by JL
Já tinha depositado nele toda a minha confiança há algum tempo, desde que quis deixar de ser loira e voltar a ter a minha cor natural. Contudo, no corte de cabelo, passei por uma fase em que não arriscava nada. Queria o cabelo liso e direito, sem motivos que lhe permitissem ganhar vida própria. Estava bom... quer dizer, estava normal.... quer dizer, estava aborrecido, para ser sincera!

Desta vez, queria arriscar, estava decida a mudar a cor, o corte, T.U.D.O!!! E não podia estar mais satisfeita com o resultado. O Mathieu tem o dom de não precisar de fazer uma transformação total para chegar precisamente ao que tu procuras (mesmo que tu própria nem saibas muito bem o que isso é)! Porém, ele consegue devolver-te a tua personalidade em menos de nada! 

Entretanto, aproveitei a visita para tentar descobrir quais as tendências, no que diz respeito aos cabelos, para este Verão! Portanto, meninas e meninos prestem bem atenção, porque quando ouvimos a expressão "prepararem-se para o verão" não se estão a referir simplesmente ao corpinho danone (ou o "dad bod", para quem aprecie...) para o qual toda a gente começou a trabalhar após o "trauma" da época natalícia... 
Preparar-se para o verão é também dar a si próprio um look novo, que lhe permita tirar o ar frio de inverno.

Ora, vamos lá ao que interessa:

Mulheres: 
1. acabaram-se os BOBs e as franjas. Até ao verão isso tem tudo que crescer e ganhar movimento;

2. neste verão, os cabelos pedem um ar natural, um efeito de "dia seguinte". Ou seja, os cabelos não podem parecer que foram acabados de pentear ou que usaram secador;

3. O cabelo quer-se livre e "imperfeito";
Como? com produtos texturizantes que dão corpo e forma ao cabelo natural.

4. Também vão ser tendência os cabelos molhados: com um efeito praia, sem secador, mas com textura. 
Como? com uma geleia, à base de óleo e de água, que confere ao cabelo hidratação e brilho.

E quando lhe perguntei quem eram as suas inspirações desta estação, o Mathieu não hesitou e respondeu apenas e tão somente: Charlotte Gainsbourg. Clap! clap! clap! E como eu admiro esta atriz!




E os homens? 
Segundo o Mathieu, vamos deixar um pouco de lado o homem com barba (se bem que isso é algo que vai estar sempre na "moda" ) e vamos passar para um look mais arrumadinho e de cara limpa. 
Outro aspecto importante é que se vai deixar de ver ser tanto a diferença do tamanho de cabelo entre o lados e a parte de cima. Portanto, no lado masculino, a palavra de ordem parece ser a homogeneidade.




Podem ler mais sobre as tendências SS/15 num artigo do Mathieu Dubet para a Styling Project Magazine e que podem ler aqui.

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Os Vs | Quem é que ainda não viu a nossa entrevista na Tvi24, hmmm?!

18.05.15 | Vera Dias Pinheiro

Para quem não teve ainda a oportunidade de ver (e está a morrer de curiosidade, claro!!!) e/ou para quem quer rever (porque simplesmente adorou conhecer um pouco mais os Vs), deixo-vos aqui a minha conversa com a (simpática) jornalista Ana Filipa Nunes, no jornal das 14h, da Tvi24, no passado sábado. 

Para mim, foi um enorme prazer ter a oportunidade de falar mais a sério sobre As viagens dos Vs e sobre tudo o que está por detrás da criação deste blog. Tentei mostrar que tudo isto começou como algo bastante intimista, para mim e para o Vicente, para a família e para os nossos amigos, como forma de atenuar as saudades. No entanto, de forma muito espontânea e natural, foi ganhando vida para além do nosso mundo. Se, no início, sentia alguma inibição, hoje confesso que gosto, cada vez mais, que todos vocês façam parte das nossas viagens. No fundo, viajar só faz sentido quando é partilhado.





Na minha opinião, haverá poucas formas mais bonitas de ver o mundo, do que através dos olhos de uma mãe, mas sobretudo de uma criança. É, no fundo, essa a essência que eu procuro manter neste blog: ver a vida com a simplicidade e alegria com que as crianças enfrentam cada dia da vida delas.

Espero que continuem desse lado a acompanhar as nossas viagens e dar-nos também as vossas próprias sugestões, pois, hoje em dia, tudo isto faz sentido se também tiver o vosso apoio e motivação.

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Hoje é segunda sem carne! Hoje é dia de receita!

18.05.15 | Vera Dias Pinheiro
Já vos falei aqui do movimento Segundas sem carne e da sua importância. E hoje, como é segunda-feira, nada melhor que contribuir com uma receita fácil, simples e... sem carne!


Hambúrgueres de grão e batata doce

Esta receita não é minha, é da Gabriela Oliveira, no seu livro "Cozinha Vegetariana para quem quer poupar". Como já referi aqui, eu não sigo receitas à risca, eu não vou de propósito às compras por causa de uma receita. Eu não tenho tempo, ou melhor, eu não consigo programar todas as refeições que vou fazer exactamente numa semana. Por isso, adapto aos ingredientes que tenho em casa e ao meu gosto.
E, assim, os hambúrgueres de grão e batata doce tornaram-se bolinhas de grão e batata doce feitas no forno (e não fritas). Estão super aprovadas cá em casa. Não deixem de provar aí em também!

Ingredientes:
1 batata-doce grande cozida (200gr)
2 cháv. de grão cozido (400 gr)
1 cebola pequena
1 dente de alho
1 ramos de salsa
azeite q.b.
2 c. sopa de linhaça moída
1 c. café de sal marinho (não usei sal)
1 c. café de cominhos
1 c. café de pimentão doce
pimenta-de-caiena q.b. (não usei)
4 a 6 c. sopa de pão ralado, mais um pouco para panar (não usei)
sementes de sésamo para envolver

Preparação:

1. Esmague a batata-doce com um garfo e reserve.
2. Escorra bem o grão, retire as cascas soltas e esmague com um garfo ou com a varinha mágica, por cerca de 1 min., até obter uma pasta granulosa e espessa.
3. Pique a cebola, o alho e a salsa finamente.
4. Aqueça uma frigideira com um fio de azeite e salteie o alho e a cebola, até esta ficar translúcida e macia. Junte a batata, o grão, a linhaça, o sal, a salsa, os cominhos, o pimentão-doce e a pimenta-de-caiena, envolvendo bem. Deixe cozinhar durante cerca de 3 min., sem parar de mexer. Apague o lume e adicione o pão ralado (deve ficar uma massa compacta e moldável).
5. Deixe a massa arrefecer e molde os hambúrgueres: retire uma porção de massa, faça uma bola e achate-a. Repita o processo até terminar a massa. Passe os hambúrgueres por pão ralado e sementes de sésamo.
6. Aqueça uma frigideira com um fio de azeite e grelhe os hambúrgueres, dos dois lados, até dourarem. Se preferir. leve os hambúrgueres ao forno preaquecido a 200 ºC por cerca de 15 min., na função grelhador. Sirva no prato ou no pão, guarnecidos com tomate e alface.

Nota: Pode usar esta massa para fazer pastéis de grão, em substituição dos tradicionais pastéis de bacalhau. Nesse caso, não adicione pão ralado, molde em formato de pastéis ou bolinhas e leve a fritar em óleo ou azeite abundante.



Bom apetite!!!
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