Domingos...
12.04.15 | Vera Dias Pinheiro
Se me pedissem para descrever o nosso domingo com uma música, "Easy like sunday morning", seria sem dúvida, a minha escolha. O facto de não fazermos planos, de deixarmos que as coisas se decidam de acordo com o ritmo que o dia está a levar, torna os dias maiores. Por norma, acabam por ser dias em que faço quase tudo a que me proponho.
Hoje foi o dia do senhor meu marido madrugar com o Vicente. Eu pude dormir um pouco mais, acordei por volta das nove da manhã (uma maluqueira, eu sei), coisa que me soube pela vida. Preparei o pequeno-almoço (o primeiro para mim e o segundo para os homens da casa) com tudo o que um domingo pede: panquecas e mais panquecas, basicamente. Consegui fazer duas máquinas de roupa e deixar o jantar adiantado e quando olhei para o relógio ainda não era meio-dia (e eu nem tinha andado a correr).
Demos o almoço ao Vicente e saímos. O tempo estava fantástico, tanto sol e calor, tal como eu tinha desejado, estava de tal forma bom, que decidimos inaugurar a época oficial das roupas de verão! Almoçamos por Cascais, passeamos junto ao mar, onde já muitos deram por aberta a época balnear e ainda comemos um gelado na Artisani. Quando olhei para o relógio ainda não passava das três da tarde (e nós nem tínhamos andado a correr).
Decidimos visitar a Quinta Pedagógica Armando Villar, em Cascais, que nos trouxe uma sensação igual a de um passeio no campo. Ali está uma quinta no seu verdadeiro sentido. Não é muito grande, mas tem tudo o que esperamos ver quando visitamos uma quinta: os animais, alguns que passeiam livremente por ali, as ervas pelo chão, a terra batida, as gaiolas, o milho para dar as galinhas, um baloiço e ainda uma horta.
O Vicente adorou os patos e os pintainhos, pequeninos, fofinhos e muito inofensivos. Já o senhor burro, o porco e a cabra, bom, esses só mesmo há distância. Andamos ainda de baloiço e visitamos a horta. Quando olhei para o relógio ainda não eram cinco da tarde (e nós nem tínhamos andado a correr).
Chegamos a casa e vemos o dia terminar com uma sensação maravilhosa de dia pleno, de fim de semana bem passado, que cortou efectivamente com o corre corre da semana. E uma coisa é certa, nós precisamos realmente de muito pouco para sermos felizes e, sobretudo, para fazermos uma criança feliz. O Vicente agora já dorme, estava tão cansado que hoje lemos "apenas" três histórias...