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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Hoje agradeço este dia feliz!

21.11.13 | Vera Dias Pinheiro
O bom de viver em Bruxelas é que, mesmo sem querer ou sem programar, acabamos por receber sempre uma visita ou outra. Hoje foi um desses dias... aaaaahhhhhh e como me soube bem! Apesar dos últimos dias terem sido muito exigentes e que a minha vontade seja de encostar-me a cada minuto que possa e dormir, ter uma companhia "adulta" para almoçar, passear e principalmente conversar sobre tudo e sobre nada, foi sem dúvida o melhor desta semana, que está a custar a passar. Vamos lá a ver se o fim de semana corre melhor.

Fico feliz por puder partilhar algumas das coisas que mais gosto de fazer na cidade, com o frio que está, não nos aventuramos em passeios muito turísticos. Almoçamos aqui mesmo ao lado de casa, no Poivre et Sel, que se tornou no meu local de eleição para almoços com o Vicente. O conceito é tostas, saladas e sandwiches e, dentro da minha escala de apreciação de saladas, levam um 8 (em 10). São bem boas e ainda tem opção de take away. Adoro! 
Depois, ainda houve tempo para uma paragem para comprar os famosos chocolates Leonidas, que de toda a oferta (muita oferta) que existe nesta terra, estes são dos nossos preferidos e, por fim, uma visita "A" loja, a HEMA. Não conhecem?! Deviam!!! Só para terem uma ideia, foi feito um estudo na Holanda, sobre o que os holandeses mais sentiam falta quando iam viver para fora e o resultado mostrou a HEMA em 4º lugar e só depois a família e os amigos (podem ver tudo aqui). 
Na minha modesta opinião, acho impossível não gostar da HEMA. E o que tem de especial, perguntam vocês! Bom, nada e tudo. Tem mini preços para uma variedade enorme de produtos, desde vestuário, decoração e brinquedos, por exemplo. Na nossa vida, a HEMA já faz parte das nossas rotinas!!

E como acontece quando as coisas são muito, muito boas, o tempo passou a correr e quando demos pelas horas, já era tempo da partida em direcção ao aeroporto! Viver à distância dos nossos faz-nos apreciar bem mais e melhor todos estes momentos...


Hoje agradeço este dia feliz!!!


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[desabafo]

21.11.13 | Vera Dias Pinheiro
Hoje sinto que, se pudesse, pagava para dormir! Continuo a dizer que tenho um santo filho, com as rotinas e hábitos bem interiorizados, bem disposto e sorridente 98% do tempo. Mas, chegados aos 10 meses de idade, muita coisa acontece na vida destes pequenos seres. Já tinha ouvido falar nas mudanças, para pior, de alguns dos comportamentos dos bebés por volta desta idade, mas achava que podia ser aquela mãe, em um milhão, com a sorte de nem dar por isso.

Quando entrei na consulta dos 6 meses, a pediatra disse-me: "mamã este é o bebé ideal, pois é simpático com toda a gente, ri, come, dorme..." Bom, é claro que depende de criança para criança. Contudo, no nosso caso, era mesmo assim, depois dos 3 primeiros meses mais conturbados, naquele momento, eu podia dizer que tinha esse tal bebé ideal!

A partir dos 9 meses começaram as alterações, mas as novidades eram muitas e novas a cada dia: levantar-sentar-levantar, rebolar, começar a gatinhar, as primeiras palavras, o acesso a tanta coisa proibida, uma personalidade que começa verdadeiramente a assumir contornos, as primeiras birras, aprender a desafiar o pai ou a mãe (não é à toa que uma das palavras que o Vicente aprendeu primeiro foi a dizer nenenenene, leia-se não). 
Começou-se a abrir-se todo um novo mundo para explorar e a resistência a adormecer era cada vez maior. Comecei a ficar preocupada, pois, há alturas em que é necessário voltar ao quarto 1, 2, 3 ou 4 vezes para acalmar um choro estridente, controlar um mini corpo aos saltos ou pendurado nas grades da cama.

De alguma coisa que leio sobre bebés/crianças, Brazelton é a minha referência, e foi lá que fui buscar tranquilidade para as minhas inquietações. Trata-se de uma fase, alguns reajustes são necessários, mas sem nos distanciarmos em demasia do que fazíamos até aqui. Porém, na prática, não é assim tão fácil! E, em bom rigor se diga, que quem na verdade nunca passou por estes problemas ligados ao sono, acaba por não estar tão bem preparado (psicologicamente) para todo isto! 

Mas, ser mãe é, entre tantas outras coisas, descobrir que, com o seu filho, tem uma paciência imensa. A minha única e verdadeira dificuldade é lidar com a privação do sono e olhem que não sou pessoa de dormir muito, mas também o não dormir nada não é para mim. Resta-me esperar que seja mesmo apenas mais uma etapa de crescimento e, sobretudo, que passe rápido.



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